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Ipê Amarelo, Tabebuia [chrysotricha or ochracea].
Ipê-amarelo em Brasília, Brasil.
This tree is in Brasília, Capital of Brazil.
Text, in english, from Wikipedia, the free encyclopedia
"Trumpet tree" redirects here. This term is occasionally used for the Shield-leaved Pumpwood (Cecropia peltata).
Tabebuia
Flowering Araguaney or ipê-amarelo (Tabebuia chrysantha) in central Brazil
Scientific classification
Kingdom: Plantae
(unranked): Angiosperms
(unranked): Eudicots
(unranked): Asterids
Order: Lamiales
Family: Bignoniaceae
Tribe: Tecomeae
Genus: Tabebuia
Gomez
Species
Nearly 100.
Tabebuia is a neotropical genus of about 100 species in the tribe Tecomeae of the family Bignoniaceae. The species range from northern Mexico and the Antilles south to northern Argentina and central Venezuela, including the Caribbean islands of Hispaniola (Dominican Republic and Haiti) and Cuba. Well-known common names include Ipê, Poui, trumpet trees and pau d'arco.
They are large shrubs and trees growing to 5 to 50 m (16 to 160 ft.) tall depending on the species; many species are dry-season deciduous but some are evergreen. The leaves are opposite pairs, complex or palmately compound with 3–7 leaflets.
Tabebuia is a notable flowering tree. The flowers are 3 to 11 cm (1 to 4 in.) wide and are produced in dense clusters. They present a cupular calyx campanulate to tubular, truncate, bilabiate or 5-lobed. Corolla colors vary between species ranging from white, light pink, yellow, lavender, magenta, or red. The outside texture of the flower tube is either glabrous or pubescentThe fruit is a dehiscent pod, 10 to 50 cm (4 to 20 in.) long, containing numerous—in some species winged—seeds. These pods often remain on the tree through dry season until the beginning of the rainy.
Species in this genus are important as timber trees. The wood is used for furniture, decking, and other outdoor uses. It is increasingly popular as a decking material due to its insect resistance and durability. By 2007, FSC-certified ipê wood had become readily available on the market, although certificates are occasionally forged.
Tabebuia is widely used as ornamental tree in the tropics in landscaping gardens, public squares, and boulevards due to its impressive and colorful flowering. Many flowers appear on still leafless stems at the end of the dry season, making the floral display more conspicuous. They are useful as honey plants for bees, and are popular with certain hummingbirds. Naturalist Madhaviah Krishnan on the other hand once famously took offense at ipé grown in India, where it is not native.
Lapacho teaThe bark of several species has medical properties. The bark is dried, shredded, and then boiled making a bitter or sour-tasting brownish-colored tea. Tea from the inner bark of Pink Ipê (T. impetiginosa) is known as Lapacho or Taheebo. Its main active principles are lapachol, quercetin, and other flavonoids. It is also available in pill form. The herbal remedy is typically used during flu and cold season and for easing smoker's cough. It apparently works as expectorant, by promoting the lungs to cough up and free deeply embedded mucus and contaminants. However, lapachol is rather toxic and therefore a more topical use e.g. as antibiotic or pesticide may be advisable. Other species with significant folk medical use are T. alba and Yellow Lapacho (T. serratifolia)
Tabebuia heteropoda, T. incana, and other species are occasionally used as an additive to the entheogenic drink Ayahuasca.
Mycosphaerella tabebuiae, a plant pathogenic sac fungus, was first discovered on an ipê tree.
Tabebuia alba
Tabebuia anafensis
Tabebuia arimaoensis
Tabebuia aurea – Caribbean Trumpet Tree
Tabebuia bilbergii
Tabebuia bibracteolata
Tabebuia cassinoides
Tabebuia chrysantha – Araguaney, Yellow Ipê, tajibo (Bolivia), ipê-amarelo (Brazil), cañaguate (N Colombia)
Tabebuia chrysotricha – Golden Trumpet Tree
Tabebuia donnell-smithii Rose – Gold Tree, "Prima Vera", Cortez blanco (El Salvador), San Juan (Honduras), palo blanco (Guatemala),duranga (Mexico)
A native of Mexico and Central Americas, considered one of the most colorful of all Central American trees. The leaves are deciduous. Masses of golden-yellow flowers cover the crown after the leaves are shed.
Tabebuia dubia
Tabebuia ecuadorensis
Tabebuia elongata
Tabebuia furfuracea
Tabebuia geminiflora Rizz. & Mattos
Tabebuia guayacan (Seem.) Hemsl.
Tabebuia haemantha
Tabebuia heptaphylla (Vell.) Toledo – tajy
Tabebuia heterophylla – roble prieto
Tabebuia heteropoda
Tabebuia hypoleuca
Tabebuia impetiginosa – Pink Ipê, Pink Lapacho, ipê-cavatã, ipê-comum, ipê-reto, ipê-rosa, ipê-roxo-damata, pau d'arco-roxo, peúva, piúva (Brazil), lapacho negro (Spanish); not "brazilwood"
Tabebuia incana
Tabebuia jackiana
Tabebuia lapacho – lapacho amarillo
Tabebuia orinocensis A.H. Gentry[verification needed]
Tabebuia ochracea
Tabebuia oligolepis
Tabebuia pallida – Cuban Pink Trumpet Tree
Tabebuia platyantha
Tabebuia polymorpha
Tabebuia rosea (Bertol.) DC.[verification needed] (= T. pentaphylla (L.) Hemsley) – Pink Poui, Pink Tecoma, apama, apamate, matilisguate
A popular street tree in tropical cities because of its multi-annular masses of light pink to purple flowers and modest size. The roots are not especially destructive for roads and sidewalks. It is the national tree of El Salvador and the state tree of Cojedes, Venezuela
Tabebuia roseo-alba – White Ipê, ipê-branco (Brazil), lapacho blanco
Tabebuia serratifolia – Yellow Lapacho, Yellow Poui, ipê-roxo (Brazil)
Tabebuia shaferi
Tabebuia striata
Tabebuia subtilis Sprague & Sandwith
Tabebuia umbellata
Tabebuia vellosoi Toledo
Ipê-do-cerrado
Texto, em português, da Wikipédia, a enciclopédia livre.
Ipê-do-cerrado
Classificação científica
Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Subclasse: Asteridae
Ordem: Lamiales
Família: Bignoniaceae
Género: Tabebuia
Espécie: T. ochracea
Nome binomial
Tabebuia ochracea
(Cham.) Standl. 1832
Sinónimos
Bignonia tomentosa Pav. ex DC.
Handroanthus ochraceus (Cham.) Mattos
Tabebuia chrysantha (Jacq.) G. Nicholson
Tabebuia hypodictyon A. DC.) Standl.
Tabebuia neochrysantha A.H. Gentry
Tabebuia ochracea subsp. heteropoda (A. DC.) A.H. Gentry
Tabebuia ochracea subsp. neochrysantha (A.H. Gentry) A.H. Gentry
Tecoma campinae Kraenzl.
ecoma grandiceps Kraenzl.
Tecoma hassleri Sprague
Tecoma hemmendorffiana Kraenzl.
Tecoma heteropoda A. DC.
Tecoma hypodictyon A. DC.
Tecoma ochracea Cham.
Ipê-do-cerrado é um dos nomes populares da Tabebuia ochracea (Cham.) Standl. 1832, nativa do cerrado brasileiro, no estados de Amazonas, Pará, Maranhão, Piauí, Ceará, Pernambuco, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e Paraná.
Está na lista de espécies ameaçadas do estado de São Paulo, onde é encontrda também no domínio da Mata Atlântica[1].
Ocorre também na Argentina, Paraguai, Bolívia, Equador, Peru, Venezuela, Guiana, El Salvador, Guatemala e Panamá[2].
Há uma espécie homônima descrita por A.H. Gentry em 1992.
Outros nomes populares: ipê-amarelo, ipê-cascudo, ipê-do-campo, ipê-pardo, pau-d'arco-do-campo, piúva, tarumã.
Características
Altura de 6 a 14 m. Tronco tortuso com até 50 cm de diâmetro. Folhas pilosas em ambas as faces, mais na inferior, que é mais clara.
Planta decídua, heliófita, xerófita, nativa do cerrado em solos bem drenados.
Floresce de julho a setembro. Os frutos amadurecem de setembro a outubro.
FloresProduz grande quantidade de sementes leves, aladas com pequenas reservas, e que perdem a viabilidade em menos de 90 dias após coleta. A sua conservação vem sendo estudada em termos de determinação da condição ideal de armazenamento, e tem demonstrado a importância de se conhecer o comportamento da espécie quando armazenada com diferentes teores de umidade inicial, e a umidade de equilíbrio crítica para a espécie (KANO; MÁRQUEZ & KAGEYAMA, 1978). As levíssimas sementes aladas da espécie não necessitam de quebra de dormência. Podem apenas ser expostas ao sol por cerca de 6 horas e semeadas diretamente nos saquinhos. A germinação ocorre após 30 dias e de 80%. As sementes são ortodoxas e há aproximadamente 72 000 sementes em cada quilo.
O desenvolvimento da planta é rápido.
Como outros ipês, a madeira é usada em tacos, assoalhos, e em dormentes e postes. Presta-se também para peças torneadas e instrumento musicais.
Tabebuia alba (Ipê-Amarelo)
Texto, em português, produzido pela Acadêmica Giovana Beatriz Theodoro Marto
Supervisão e orientação do Prof. Luiz Ernesto George Barrichelo e do Eng. Paulo Henrique Müller
Atualizado em 10/07/2006
O ipê amarelo é a árvore brasileira mais conhecida, a mais cultivada e, sem dúvida nenhuma, a mais bela. É na verdade um complexo de nove ou dez espécies com características mais ou menos semelhantes, com flores brancas, amarelas ou roxas. Não há região do país onde não exista pelo menos uma espécie dele, porém a existência do ipê em habitat natural nos dias atuais é rara entre a maioria das espécies (LORENZI,2000).
A espécie Tabebuia alba, nativa do Brasil, é uma das espécies do gênero Tabebuia que possui “Ipê Amarelo” como nome popular. O nome alba provém de albus (branco em latim) e é devido ao tomento branco dos ramos e folhas novas.
As árvores desta espécie proporcionam um belo espetáculo com sua bela floração na arborização de ruas em algumas cidades brasileiras. São lindas árvores que embelezam e promovem um colorido no final do inverno. Existe uma crença popular de que quando o ipê-amarelo floresce não vão ocorrer mais geadas. Infelizmente, a espécie é considerada vulnerável quanto à ameaça de extinção.
A Tabebuia alba, natural do semi-árido alagoano está adaptada a todas as regiões fisiográficas, levando o governo, por meio do Decreto nº 6239, a transformar a espécie como a árvore símbolo do estado, estando, pois sob a sua tutela, não mais podendo ser suprimida de seus habitats naturais.
Taxonomia
Família: Bignoniaceae
Espécie: Tabebuia Alba (Chamiso) Sandwith
Sinonímia botânica: Handroanthus albus (Chamiso) Mattos; Tecoma alba Chamisso
Outros nomes vulgares: ipê-amarelo, ipê, aipê, ipê-branco, ipê-mamono, ipê-mandioca, ipê-ouro, ipê-pardo, ipê-vacariano, ipê-tabaco, ipê-do-cerrado, ipê-dourado, ipê-da-serra, ipezeiro, pau-d’arco-amarelo, taipoca.
Aspectos Ecológicos
O ipê-amarelo é uma espécie heliófita (Planta adaptada ao crescimento em ambiente aberto ou exposto à luz direta) e decídua (que perde as folhas em determinada época do ano). Pertence ao grupo das espécies secundárias iniciais (DURIGAN & NOGUEIRA, 1990).
Abrange a Floresta Pluvial da Mata Atlântica e da Floresta Latifoliada Semidecídua, ocorrendo principalmente no interior da Floresta Primária Densa. É característica de sub-bosques dos pinhais, onde há regeneração regular.
Informações Botânicas
Morfologia
As árvores de Tabebuia alba possuem cerca de 30 metros de altura. O tronco é reto ou levemente tortuoso, com fuste de 5 a 8 m de altura. A casca externa é grisáceo-grossa, possuindo fissuras longitudinais esparas e profundas. A coloração desta é cinza-rosa intenso, com camadas fibrosas, muito resistentes e finas, porém bem distintas.
Com ramos grossos, tortuosos e compridos, o ipê-amarelo possui copa alongada e alargada na base. As raízes de sustentação e absorção são vigorosas e profundas.
As folhas, deciduais, são opostas, digitadas e compostas. A face superior destas folhas é verde-escura, e, a face inferior, acinzentada, sendo ambas as faces tomentosas. Os pecíolos das folhas medem de 2,5 a 10 cm de comprimento. Os folíolos, geralmente, apresentam-se em número de 5 a 7, possuindo de 7 a 18 cm de comprimento por 2 a 6 cm de largura. Quando jovem estes folíolos são densamente pilosos em ambas as faces. O ápice destes é pontiagudo, com base arredondada e margem serreada.
As flores, grandes e lanceoladas, são de coloração amarelo-ouro. Possuem em média 8X15 cm.
Quanto aos frutos, estes possuem forma de cápsula bivalvar e são secos e deiscentes. Do tipo síliqua, lembram uma vagem. Medem de 15 a 30 cm de comprimento por 1,5 a 2,5 cm de largura. As valvas são finamente tomentosas com pêlos ramificados. Possuem grande quantidade de sementes.
As sementes são membranáceas brilhantes e esbranquiçadas, de coloração marrom. Possuem de 2 a 3 cm de comprimento por 7 a 9 mm de largura e são aladas.
Reprodução
A espécie é caducifólia e a queda das folhas coincide com o período de floração. A floração inicia-se no final de agosto, podendo ocorrer alguma variação devido a fenômenos climáticos. Como a espécie floresce no final do inverno é influenciada pela intensidade do mesmo. Quanto mais frio e seco for o inverno, maior será a intensidade da florada do ipê amarelo.
As flores por sua exuberância, atraem abelhas e pássaros, principalmente beija-flores que são importantes agentes polinizadores. Segundo CARVALHO (2003), a espécie possui como vetor de polinização a abelha mamangava (Bombus morio).
As sementes são dispersas pelo vento.
A planta é hermafrodita, e frutifica nos meses de setembro, outubro, novembro, dezembro, janeiro e fevereiro, dependendo da sua localização. Em cultivo, a espécie inicia o processo reprodutivo após o terceiro ano.
Ocorrência Natural
Ocorre naturalmente na Floresta Estaciobal Semidecicual, Floresta de Araucária e no Cerrado.
Segundo o IBGE, a Tabebuia alba (Cham.) Sandw. é uma árvore do Cerrado, Cerradão e Mata Seca. Apresentando-se nos campos secos (savana gramíneo-lenhosa), próximo às escarpas.
Clima
Segundo a classificação de Köppen, o ipê-amarelo abrange locais de clima tropical (Aw), subtropical úmido (Cfa), sutropical de altitude (Cwa e Cwb) e temperado.
A T.alba pode tolerar até 81 geadas em um ano. Ocorre em locais onde a temperatura média anual varia de 14,4ºC como mínimo e 22,4ºC como máximo.
Solo
A espécie prefere solos úmidos, com drenagem lenta e geralmente não muito ondulados (LONGHI, 1995).
Aparece em terras de boa à média fertilidade, em solos profundos ou rasos, nas matas e raramente cerradões (NOGUEIRA, 1977).
Pragas e Doenças
De acordo com CARVALHO (2003), possui como praga a espécie de coleópteros Cydianerus bohemani da família Curculionoideae e um outro coleóptero da família Chrysomellidae. Apesar da constatação de elevados índices populacionais do primeiro, os danos ocasionados até o momento são leves. Nas praças e ruas de Curitiba - PR, 31% das árvores foram atacadas pela Cochonilha Ceroplastes grandis.
ZIDKO (2002), ao estudar no município de Piracicaba a associação de coleópteros em espécies arbóreas, verificou a presença de insetos adultos da espécie Sitophilus linearis da família de coleópteros, Curculionidae, em estruturas reprodutivas. Os insetos adultos da espécie emergiram das vagens do ipê, danificando as sementes desta espécie nativa.
ANDRADE (1928) assinalou diversas espécies de Cerambycidae atacando essências florestais vivas, como ingazeiro, cinamomo, cangerana, cedro, caixeta, jacarandá, araribá, jatobá, entre outras como o ipê amarelo.
A Madeira
A Tabebuia alba produz madeira de grande durabilidade e resistência ao apodrecimento (LONGHI,1995).
MANIERI (1970) caracteriza o cerne desta espécie como de cor pardo-havana-claro, pardo-havan-escuro, ou pardo-acastanhado, com reflexos esverdeados. A superfície da madeira é irregularmente lustrosa, lisa ao tato, possuindo textura media e grã-direita.
Com densidade entre 0,90 e 1,15 grama por centímetro cúbico, a madeira é muito dura (LORENZI, 1992), apresentando grande dificuldade ao serrar.
A madeira possui cheiro e gosto distintos. Segundo LORENZI (1992), o cheiro característico é devido à presença da substância lapachol, ou ipeína.
Usos da Madeira
Sendo pesada, com cerne escuro, adquire grande valor comercial na marcenaria e carpintaria. Também é utilizada para fabricação de dormentes, moirões, pontes, postes, eixos de roda, varais de carroça, moendas de cana, etc.
Produtos Não-Madeireiros
A entrecasca do ipê-amarelo possui propriedades terapêuticas como adstringente, usada no tratamento de garganta e estomatites. É também usada como diurético.
O ipê-amarelo possui flores melíferas e que maduras podem ser utilizadas na alimentação humana.
Outros Usos
É comumente utilizada em paisagismo de parques e jardins pela beleza e porte. Além disso, é muito utilizada na arborização urbana.
Segundo MOREIRA & SOUZA (1987), o ipê-amarelo costuma povoar as beiras dos rios sendo, portanto, indicado para recomposição de matas ciliares. MARTINS (1986), também cita a espécie para recomposição de matas ciliares da Floresta Estacional Semidecidual, abrangendo alguns municípios das regiões Norte, Noroeste e parte do Oeste do Estado do Paraná.
Aspectos Silviculturais
Possui a tendência a crescer reto e sem bifurcações quando plantado em reflorestamento misto, pois é espécie monopodial. A desrrama se faz muito bem e a cicatrização é boa. Sendo assim, dificilmente encopa quando nova, a não ser que seja plantado em parques e jardins.
Ao ser utilizada em arborização urbana, o ipê amarelo requer podas de condução com freqüência mediana.
Espécie heliófila apresenta a pleno sol ramificação cimosa, registrando-se assim dicotomia para gema apical. Deve ser preconizada, para seu melhor aproveitamento madeireiro, podas de formação usuais (INQUE et al., 1983).
Produção de Mudas
A propagação deve realizada através de enxertia.
Os frutos devem ser coletados antes da dispersão, para evitar a perda de sementes. Após a coleta as sementes são postas em ambiente ventilado e a extração é feita manualmente. As sementes do ipê amarelo são ortodoxas, mantendo a viabilidade natural por até 3 meses em sala e por até 9 meses em vidro fechado, em câmara fria.
A condução das mudas deve ser feita a pleno sol. A muda atinge cerca de 30 cm em 9 meses, apresentando tolerância ao sol 3 semanas após a germinação.
Sementes
Os ipês, espécies do gênero Tabebuia, produzem uma grande quantidade de sementes leves, aladas com pequenas reservas, e que perdem a viabilidade em poucos dias após a sua coleta. A sua conservação vem sendo estudada em termos de determinação da condição ideal de armazenamento, e tem demonstrado a importância de se conhecer o comportamento da espécie quando armazenada com diferentes teores de umidade inicial, e a umidade de equilíbrio crítica para a espécie (KANO; MÁRQUEZ & KAGEYAMA, 1978).
As levíssimas sementes aladas da espécie não necessitam de quebra de dormência. Podem apenas ser expostas ao sol por cerca de 6 horas e semeadas diretamente nos saquinhos. A quebra natural leva cerca de 3 meses e a quebra na câmara leva 9 meses. A germinação ocorre após 30 dias e de 80%.
As sementes são ortodoxas e há aproximadamente 87000 sementes em cada quilo.
Preço da Madeira no Mercado
O preço médio do metro cúbico de pranchas de ipê no Estado do Pará cotado em Julho e Agosto de 2005 foi de R$1.200,00 o preço mínimo, R$ 1509,35 o médio e R$ 2.000,00 o preço máximo (CEPEA,2005).
A text In English:
The Swallow-tailed Hummingbird, so called from its forked tail, is one of the largest hummingbirds in cities and gardens, but it also occurs in gallery forests, bushy pastures and edges of woods or coppices. It is green, except for the blue head and upper breast, turning to iridescent purple according to the direction of light; it has dark wings and a heavy black bill. The tail is dark blue with the external feathers longer than central ones. It is very aggressive and attacks other hummingbirds that dare to visit flowers in certain trees. Where the flowers are available for many months, the individual is fiercely territorial, but generally needs to search soon for other flowering plants. It flies to catch small insets on or under leaves in the gallery forests or woodlands. The female builds a small cup-shaped nest saddled on a branch, not far from the main trunk in the shade of leaves. Perched on favorite branches, the male can utter long but low chirps. Once in a while, it interrupts these singing sessions to feed, and flies back for more song or to clean the plumage. They occur from the Guianas and Amazon River to Paraguay and southeastern Peru. They can get along with partially deforested zones, but may disappear with intensive agriculture and with the development of treeless cities.
Um texto em Português:
Beija-flor Tesoura (Eupetomena macroura), fotografado em Brasília-DF, Brasil.
Eupetomena macroura (Gmelin, 1788): tesoura; swallow-tailed hummingbird c.
Destaca-se das espécies estudadas pelo maior porte e pela cauda comprida e bifurcada, o que lhe valeu o nome popular. Como é comum entre os beija-flores, é uma espécie agressiva que disputa com outras o seu território e fontes de alimento.
Nidificação: o ninho, em forma de tigela, é assentado numa forquilha de arbusto ou árvores, a cerca de 2 a 3 m do solo. O material utilizado na construção é composto por fibras vegetais incluindo painas, musgos e liquens, aderidos externamente com teias de aranhas.
Hábitat: capoeiras, cerrados, borda de matas e jardins.
Tamanho: 17,0 cm
A SEGUIR UM TEXTO ENCONTRADO E REPRODUZIDO DO ENDEREÇO nationalgeographic.abril.uol.com.br/ng/edicoes/83/reporta... DA NATIONAL GEOGRAFIC:
Prodígios da micro-engenharia, os beija-flores são os campeões dos pesos-leves entre as aves
Uma faísca safira, um frêmito de asas, e o minúsculo pássaro - ou seria um inseto? - some como miragem fugaz. Reaparece instantes depois, agora num ângulo melhor. É pássaro mesmo, um dervixe do tamanho do meu polegar com asas que batem 80 vertiginosas vezes por segundo, produzindo um zumbido quase inaudível. As penas da cauda, à guisa de leme, delicadamente direcionam o vôo em três direções. Ele fita a trombeta de uma vistosa flor alaranjada e do bico fino como agulha projeta uma língua delgada feito linha. Um raio de Sol ricocheteia de suas penas iridescentes. A cor refletida deslumbra como uma pedra preciosa contra uma janela ensolarada. Não admira que os beija-flores sejam tão queridos e que tanta gente já tenha tropeçado ao tentar descrevê-los. Nem mesmo circunspectos cientistas resistem a termos como "belo", "magnífico", "exótico".
Surpresa maior é o fato de o aparentemente frágil beija-flor ser uma das mais resistentes criaturas do reino animal. Cerca de 330 espécies prosperam em ambientes diversos, muitos deles brutais: do Alasca à Argentina, do deserto do Arizona à costa de Nova Scotia, da Amazônia à linha nevada acima dos 4,5 mil metros nos Andes (misteriosamente, essas aves só são encontradas no Novo Mundo).
"Eles vivem no limite do que é possível aos vertebrados, e com maestria", diz Karl Schuchmann, ornitólogo do Instituto Zoológico Alexander Koenig e do Fundo Brehm, na Alemanha. Schuchmann ouviu falar de um beija-flor que viveu 17 anos em cativeiro. "Imagine a resistência de um organismo de 5 ou 6 gramas para viver tanto tempo!", diz ele espantado. Em média, o minúsculo coração de um beija-flor bate cerca de 500 vezes por minuto (em repouso!). Assim, o desse pequeno cativo teria batido meio bilhão de vezes, quase o dobro do total de uma pessoa de 70 anos.
Mas esses passarinhos são duráveis apenas em vida. Quando morrem, seus ossos delicados e ocos quase nunca se fossilizam. Daí o assombro causado pela recente descoberta de um amontoado de fósseis de aves que talvez inclua um beija-flor ancestral de 30 milhões de anos. Como os beija-flores modernos, os espécimes fósseis tinham o bico longo e fino e os ossos superiores das asas mais curtos, terminando em uma saliência arredondada que talvez lhes permitisse fazer a rotação na articulação do ombro e parar no ar.
A outra surpresa foi o local do achado: no sul da Alemanha, longe do território dos beija-flores atuais. Para alguns cientistas, essa descoberta mostra que já existiram beija-flores fora das Américas, mas se extinguiram. Ou quem sabe os fósseis não fossem de beija-flor. Os céticos, entre eles Schuchmann, afirmam que muitas vezes, ao longo da evolução, outros grupos de aves adquiriram características semelhantes às do beija-flor. Os verdadeiros beija-flores, diz Schuchmann, evoluíram nas florestas do leste do Brasil, onde competiam com insetos pelo néctar das flores.
"O Brasil foi o laboratório do protótipo", diz o ornitólogo. "E o modelo funcionou." O beija-flor tornou-se a obra-prima da microengenharia da natureza. Aperfeiçoou sua habilidade de parar no ar há dezenas de milhões de anos para competir por parte das flores do Novo Mundo.
"Eles são uma ponte entre o mundo das aves e o dos insetos", diz Doug Altshuler, da Universidade da Califórnia em Riverside. Altshuler, que estuda o vôo dos beija-flores, examinou os movimentos das asas do pássaro. Observou que, nele, os impulsos elétricos propulsores dos músculos das asas lembram mais os dos insetos que os das aves. Talvez por isso o beija-flor produza tanta energia por batida de asas: mais, por unidade de massa, que qualquer outro vertebrado. Altshuler também analisou os trajetos neurais do beija-flor, que funcionam com a mesma vertiginosa velocidade encontrada nas aves mais ágeis, como seu primo mais próximo, o andorinhão. "São incríveis; uns pequenos Frankesteins", compara.
Certamente eles sabem intimidar: grama por grama, talvez sejam os maiores confrontadores da natureza. "O vocabulário do beija-flor deve ser 100% composto de palavrões", graceja Sheri Williamson, naturalista do Southeastern Arizona Bird Observatory. A agressão do beija-flor nasce de ferozes instintos territoriais moldados à necessidade de sugar néctar a cada poucos minutos. Os beija-flores competem desafiando e ameaçando uns aos outros. Postam-se face a face no ar, rodopiam, mergulham na direção da grama e voam de ré, em danças de dominância que terminam tão subitamente quanto começam.
O melhor lugar para vermos tais batalhas é nas montanhas, especialmente no Equador, em que ricos ecossistemas se apresentam em suas várias altitudes. Sheri supõe que o sentido norte-sul das cordilheiras americanas também crie rotas favoráveis à migração para onde haja constante suprimento de flores. O que contrasta, diz ela, com as barreiras naturais que se estendem de leste a oeste na África, como o Saara e o Mediterrâneo.
Algumas espécies de beija-flor, porém, adaptaram-se a atravessar vastidões planas, onde o alimento é escasso. Antes de sua intrépida migração da primavera para os Estados Unidos e o Canadá, os beija-flores-de-garganta-vermelha reúnem-se no México e empanturram-se de insetos e néctar. Armazenam gordura e duplicam de peso em uma semana. Em seguida, atravessam o golfo do México, voando 800 quilômetros sem escalas por 20 horas, até a costa distante.
A região próxima à linha do equador é um reino de beija-flores. Quem sai do aeroporto de Quito, no Equador, pode ser logo saudado por um cintilante beija-flor-violeta, com pintura de guerra de manchas púrpura iridescentes nos lados da face. A leste da cidade, nas cabeceiras da bacia Amazônica, o beija-flor-bico-de-espada esvoaça na mata portando o bico mais longo de todas as aves em proporção a seu tamanho: mais de metade do comprimento total do animal. Nas encostas do Cotopaxi, um vulcão ao sul de Quito, o beija-flor-do-chimborazo foi avistado acima dos 4,5 mil metros. Ali ele passa a noite entorpecido em cavernas, pois desacelera seu ritmo metabólico o suficiente para não morrer de fome antes de amanhecer. Mais tarde, aquecido pelo Sol, ele recomeça a se alimentar.
"Quem estuda beija-flores fica irremediavelmente enfeitiçado", diz Sheri Williamson. "São criaturinhas sedutoras. Tentei resistir, mas agora tenho sangue de beija-flor correndo nas veias."
Canon EOS 50D
www.flickr.com/map/?&fLat=-15.827534&fLon=-47.928...
Ipê Amarelo, Tabebuia [chrysotricha or ochracea].
Text, in english, from Wikipedia, the free encyclopedia
"Trumpet tree" redirects here. This term is occasionally used for the Shield-leaved Pumpwood (Cecropia peltata).
Tabebuia
Flowering Araguaney or ipê-amarelo (Tabebuia chrysantha) in central Brazil
Scientific classification
Kingdom: Plantae
(unranked): Angiosperms
(unranked): Eudicots
(unranked): Asterids
Order: Lamiales
Family: Bignoniaceae
Tribe: Tecomeae
Genus: Tabebuia
Gomez
Species
Nearly 100.
Tabebuia is a neotropical genus of about 100 species in the tribe Tecomeae of the family Bignoniaceae. The species range from northern Mexico and the Antilles south to northern Argentina and central Venezuela, including the Caribbean islands of Hispaniola (Dominican Republic and Haiti) and Cuba. Well-known common names include Ipê, Poui, trumpet trees and pau d'arco.
They are large shrubs and trees growing to 5 to 50 m (16 to 160 ft.) tall depending on the species; many species are dry-season deciduous but some are evergreen. The leaves are opposite pairs, complex or palmately compound with 3–7 leaflets.
Tabebuia is a notable flowering tree. The flowers are 3 to 11 cm (1 to 4 in.) wide and are produced in dense clusters. They present a cupular calyx campanulate to tubular, truncate, bilabiate or 5-lobed. Corolla colors vary between species ranging from white, light pink, yellow, lavender, magenta, or red. The outside texture of the flower tube is either glabrous or pubescentThe fruit is a dehiscent pod, 10 to 50 cm (4 to 20 in.) long, containing numerous—in some species winged—seeds. These pods often remain on the tree through dry season until the beginning of the rainy.
Species in this genus are important as timber trees. The wood is used for furniture, decking, and other outdoor uses. It is increasingly popular as a decking material due to its insect resistance and durability. By 2007, FSC-certified ipê wood had become readily available on the market, although certificates are occasionally forged.
Tabebuia is widely used as ornamental tree in the tropics in landscaping gardens, public squares, and boulevards due to its impressive and colorful flowering. Many flowers appear on still leafless stems at the end of the dry season, making the floral display more conspicuous. They are useful as honey plants for bees, and are popular with certain hummingbirds. Naturalist Madhaviah Krishnan on the other hand once famously took offense at ipé grown in India, where it is not native.
Lapacho teaThe bark of several species has medical properties. The bark is dried, shredded, and then boiled making a bitter or sour-tasting brownish-colored tea. Tea from the inner bark of Pink Ipê (T. impetiginosa) is known as Lapacho or Taheebo. Its main active principles are lapachol, quercetin, and other flavonoids. It is also available in pill form. The herbal remedy is typically used during flu and cold season and for easing smoker's cough. It apparently works as expectorant, by promoting the lungs to cough up and free deeply embedded mucus and contaminants. However, lapachol is rather toxic and therefore a more topical use e.g. as antibiotic or pesticide may be advisable. Other species with significant folk medical use are T. alba and Yellow Lapacho (T. serratifolia)
Tabebuia heteropoda, T. incana, and other species are occasionally used as an additive to the entheogenic drink Ayahuasca.
Mycosphaerella tabebuiae, a plant pathogenic sac fungus, was first discovered on an ipê tree.
Tabebuia alba
Tabebuia anafensis
Tabebuia arimaoensis
Tabebuia aurea – Caribbean Trumpet Tree
Tabebuia bilbergii
Tabebuia bibracteolata
Tabebuia cassinoides
Tabebuia chrysantha – Araguaney, Yellow Ipê, tajibo (Bolivia), ipê-amarelo (Brazil), cañaguate (N Colombia)
Tabebuia chrysotricha – Golden Trumpet Tree
Tabebuia donnell-smithii Rose – Gold Tree, "Prima Vera", Cortez blanco (El Salvador), San Juan (Honduras), palo blanco (Guatemala),duranga (Mexico)
A native of Mexico and Central Americas, considered one of the most colorful of all Central American trees. The leaves are deciduous. Masses of golden-yellow flowers cover the crown after the leaves are shed.
Tabebuia dubia
Tabebuia ecuadorensis
Tabebuia elongata
Tabebuia furfuracea
Tabebuia geminiflora Rizz. & Mattos
Tabebuia guayacan (Seem.) Hemsl.
Tabebuia haemantha
Tabebuia heptaphylla (Vell.) Toledo – tajy
Tabebuia heterophylla – roble prieto
Tabebuia heteropoda
Tabebuia hypoleuca
Tabebuia impetiginosa – Pink Ipê, Pink Lapacho, ipê-cavatã, ipê-comum, ipê-reto, ipê-rosa, ipê-roxo-damata, pau d'arco-roxo, peúva, piúva (Brazil), lapacho negro (Spanish); not "brazilwood"
Tabebuia incana
Tabebuia jackiana
Tabebuia lapacho – lapacho amarillo
Tabebuia orinocensis A.H. Gentry[verification needed]
Tabebuia ochracea
Tabebuia oligolepis
Tabebuia pallida – Cuban Pink Trumpet Tree
Tabebuia platyantha
Tabebuia polymorpha
Tabebuia rosea (Bertol.) DC.[verification needed] (= T. pentaphylla (L.) Hemsley) – Pink Poui, Pink Tecoma, apama, apamate, matilisguate
A popular street tree in tropical cities because of its multi-annular masses of light pink to purple flowers and modest size. The roots are not especially destructive for roads and sidewalks. It is the national tree of El Salvador and the state tree of Cojedes, Venezuela
Tabebuia roseo-alba – White Ipê, ipê-branco (Brazil), lapacho blanco
Tabebuia serratifolia – Yellow Lapacho, Yellow Poui, ipê-roxo (Brazil)
Tabebuia shaferi
Tabebuia striata
Tabebuia subtilis Sprague & Sandwith
Tabebuia umbellata
Tabebuia vellosoi Toledo
Ipê-do-cerrado
Texto, em português, da Wikipédia, a enciclopédia livre.
Ipê-do-cerrado
Classificação científica
Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Subclasse: Asteridae
Ordem: Lamiales
Família: Bignoniaceae
Género: Tabebuia
Espécie: T. ochracea
Nome binomial
Tabebuia ochracea
(Cham.) Standl. 1832
Sinónimos
Bignonia tomentosa Pav. ex DC.
Handroanthus ochraceus (Cham.) Mattos
Tabebuia chrysantha (Jacq.) G. Nicholson
Tabebuia hypodictyon A. DC.) Standl.
Tabebuia neochrysantha A.H. Gentry
Tabebuia ochracea subsp. heteropoda (A. DC.) A.H. Gentry
Tabebuia ochracea subsp. neochrysantha (A.H. Gentry) A.H. Gentry
Tecoma campinae Kraenzl.
ecoma grandiceps Kraenzl.
Tecoma hassleri Sprague
Tecoma hemmendorffiana Kraenzl.
Tecoma heteropoda A. DC.
Tecoma hypodictyon A. DC.
Tecoma ochracea Cham.
Ipê-do-cerrado é um dos nomes populares da Tabebuia ochracea (Cham.) Standl. 1832, nativa do cerrado brasileiro, no estados de Amazonas, Pará, Maranhão, Piauí, Ceará, Pernambuco, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e Paraná.
Está na lista de espécies ameaçadas do estado de São Paulo, onde é encontrda também no domínio da Mata Atlântica[1].
Ocorre também na Argentina, Paraguai, Bolívia, Equador, Peru, Venezuela, Guiana, El Salvador, Guatemala e Panamá[2].
Há uma espécie homônima descrita por A.H. Gentry em 1992.
Outros nomes populares: ipê-amarelo, ipê-cascudo, ipê-do-campo, ipê-pardo, pau-d'arco-do-campo, piúva, tarumã.
Características
Altura de 6 a 14 m. Tronco tortuso com até 50 cm de diâmetro. Folhas pilosas em ambas as faces, mais na inferior, que é mais clara.
Planta decídua, heliófita, xerófita, nativa do cerrado em solos bem drenados.
Floresce de julho a setembro. Os frutos amadurecem de setembro a outubro.
FloresProduz grande quantidade de sementes leves, aladas com pequenas reservas, e que perdem a viabilidade em menos de 90 dias após coleta. A sua conservação vem sendo estudada em termos de determinação da condição ideal de armazenamento, e tem demonstrado a importância de se conhecer o comportamento da espécie quando armazenada com diferentes teores de umidade inicial, e a umidade de equilíbrio crítica para a espécie (KANO; MÁRQUEZ & KAGEYAMA, 1978). As levíssimas sementes aladas da espécie não necessitam de quebra de dormência. Podem apenas ser expostas ao sol por cerca de 6 horas e semeadas diretamente nos saquinhos. A germinação ocorre após 30 dias e de 80%. As sementes são ortodoxas e há aproximadamente 72 000 sementes em cada quilo.
O desenvolvimento da planta é rápido.
Como outros ipês, a madeira é usada em tacos, assoalhos, e em dormentes e postes. Presta-se também para peças torneadas e instrumento musicais.
Tabebuia alba (Ipê-Amarelo)
Texto, em português, produzido pela Acadêmica Giovana Beatriz Theodoro Marto
Supervisão e orientação do Prof. Luiz Ernesto George Barrichelo e do Eng. Paulo Henrique Müller
Atualizado em 10/07/2006
O ipê amarelo é a árvore brasileira mais conhecida, a mais cultivada e, sem dúvida nenhuma, a mais bela. É na verdade um complexo de nove ou dez espécies com características mais ou menos semelhantes, com flores brancas, amarelas ou roxas. Não há região do país onde não exista pelo menos uma espécie dele, porém a existência do ipê em habitat natural nos dias atuais é rara entre a maioria das espécies (LORENZI,2000).
A espécie Tabebuia alba, nativa do Brasil, é uma das espécies do gênero Tabebuia que possui “Ipê Amarelo” como nome popular. O nome alba provém de albus (branco em latim) e é devido ao tomento branco dos ramos e folhas novas.
As árvores desta espécie proporcionam um belo espetáculo com sua bela floração na arborização de ruas em algumas cidades brasileiras. São lindas árvores que embelezam e promovem um colorido no final do inverno. Existe uma crença popular de que quando o ipê-amarelo floresce não vão ocorrer mais geadas. Infelizmente, a espécie é considerada vulnerável quanto à ameaça de extinção.
A Tabebuia alba, natural do semi-árido alagoano está adaptada a todas as regiões fisiográficas, levando o governo, por meio do Decreto nº 6239, a transformar a espécie como a árvore símbolo do estado, estando, pois sob a sua tutela, não mais podendo ser suprimida de seus habitats naturais.
Taxonomia
Família: Bignoniaceae
Espécie: Tabebuia Alba (Chamiso) Sandwith
Sinonímia botânica: Handroanthus albus (Chamiso) Mattos; Tecoma alba Chamisso
Outros nomes vulgares: ipê-amarelo, ipê, aipê, ipê-branco, ipê-mamono, ipê-mandioca, ipê-ouro, ipê-pardo, ipê-vacariano, ipê-tabaco, ipê-do-cerrado, ipê-dourado, ipê-da-serra, ipezeiro, pau-d’arco-amarelo, taipoca.
Aspectos Ecológicos
O ipê-amarelo é uma espécie heliófita (Planta adaptada ao crescimento em ambiente aberto ou exposto à luz direta) e decídua (que perde as folhas em determinada época do ano). Pertence ao grupo das espécies secundárias iniciais (DURIGAN & NOGUEIRA, 1990).
Abrange a Floresta Pluvial da Mata Atlântica e da Floresta Latifoliada Semidecídua, ocorrendo principalmente no interior da Floresta Primária Densa. É característica de sub-bosques dos pinhais, onde há regeneração regular.
Informações Botânicas
Morfologia
As árvores de Tabebuia alba possuem cerca de 30 metros de altura. O tronco é reto ou levemente tortuoso, com fuste de 5 a 8 m de altura. A casca externa é grisáceo-grossa, possuindo fissuras longitudinais esparas e profundas. A coloração desta é cinza-rosa intenso, com camadas fibrosas, muito resistentes e finas, porém bem distintas.
Com ramos grossos, tortuosos e compridos, o ipê-amarelo possui copa alongada e alargada na base. As raízes de sustentação e absorção são vigorosas e profundas.
As folhas, deciduais, são opostas, digitadas e compostas. A face superior destas folhas é verde-escura, e, a face inferior, acinzentada, sendo ambas as faces tomentosas. Os pecíolos das folhas medem de 2,5 a 10 cm de comprimento. Os folíolos, geralmente, apresentam-se em número de 5 a 7, possuindo de 7 a 18 cm de comprimento por 2 a 6 cm de largura. Quando jovem estes folíolos são densamente pilosos em ambas as faces. O ápice destes é pontiagudo, com base arredondada e margem serreada.
As flores, grandes e lanceoladas, são de coloração amarelo-ouro. Possuem em média 8X15 cm.
Quanto aos frutos, estes possuem forma de cápsula bivalvar e são secos e deiscentes. Do tipo síliqua, lembram uma vagem. Medem de 15 a 30 cm de comprimento por 1,5 a 2,5 cm de largura. As valvas são finamente tomentosas com pêlos ramificados. Possuem grande quantidade de sementes.
As sementes são membranáceas brilhantes e esbranquiçadas, de coloração marrom. Possuem de 2 a 3 cm de comprimento por 7 a 9 mm de largura e são aladas.
Reprodução
A espécie é caducifólia e a queda das folhas coincide com o período de floração. A floração inicia-se no final de agosto, podendo ocorrer alguma variação devido a fenômenos climáticos. Como a espécie floresce no final do inverno é influenciada pela intensidade do mesmo. Quanto mais frio e seco for o inverno, maior será a intensidade da florada do ipê amarelo.
As flores por sua exuberância, atraem abelhas e pássaros, principalmente beija-flores que são importantes agentes polinizadores. Segundo CARVALHO (2003), a espécie possui como vetor de polinização a abelha mamangava (Bombus morio).
As sementes são dispersas pelo vento.
A planta é hermafrodita, e frutifica nos meses de setembro, outubro, novembro, dezembro, janeiro e fevereiro, dependendo da sua localização. Em cultivo, a espécie inicia o processo reprodutivo após o terceiro ano.
Ocorrência Natural
Ocorre naturalmente na Floresta Estaciobal Semidecicual, Floresta de Araucária e no Cerrado.
Segundo o IBGE, a Tabebuia alba (Cham.) Sandw. é uma árvore do Cerrado, Cerradão e Mata Seca. Apresentando-se nos campos secos (savana gramíneo-lenhosa), próximo às escarpas.
Clima
Segundo a classificação de Köppen, o ipê-amarelo abrange locais de clima tropical (Aw), subtropical úmido (Cfa), sutropical de altitude (Cwa e Cwb) e temperado.
A T.alba pode tolerar até 81 geadas em um ano. Ocorre em locais onde a temperatura média anual varia de 14,4ºC como mínimo e 22,4ºC como máximo.
Solo
A espécie prefere solos úmidos, com drenagem lenta e geralmente não muito ondulados (LONGHI, 1995).
Aparece em terras de boa à média fertilidade, em solos profundos ou rasos, nas matas e raramente cerradões (NOGUEIRA, 1977).
Pragas e Doenças
De acordo com CARVALHO (2003), possui como praga a espécie de coleópteros Cydianerus bohemani da família Curculionoideae e um outro coleóptero da família Chrysomellidae. Apesar da constatação de elevados índices populacionais do primeiro, os danos ocasionados até o momento são leves. Nas praças e ruas de Curitiba - PR, 31% das árvores foram atacadas pela Cochonilha Ceroplastes grandis.
ZIDKO (2002), ao estudar no município de Piracicaba a associação de coleópteros em espécies arbóreas, verificou a presença de insetos adultos da espécie Sitophilus linearis da família de coleópteros, Curculionidae, em estruturas reprodutivas. Os insetos adultos da espécie emergiram das vagens do ipê, danificando as sementes desta espécie nativa.
ANDRADE (1928) assinalou diversas espécies de Cerambycidae atacando essências florestais vivas, como ingazeiro, cinamomo, cangerana, cedro, caixeta, jacarandá, araribá, jatobá, entre outras como o ipê amarelo.
A Madeira
A Tabebuia alba produz madeira de grande durabilidade e resistência ao apodrecimento (LONGHI,1995).
MANIERI (1970) caracteriza o cerne desta espécie como de cor pardo-havana-claro, pardo-havan-escuro, ou pardo-acastanhado, com reflexos esverdeados. A superfície da madeira é irregularmente lustrosa, lisa ao tato, possuindo textura media e grã-direita.
Com densidade entre 0,90 e 1,15 grama por centímetro cúbico, a madeira é muito dura (LORENZI, 1992), apresentando grande dificuldade ao serrar.
A madeira possui cheiro e gosto distintos. Segundo LORENZI (1992), o cheiro característico é devido à presença da substância lapachol, ou ipeína.
Usos da Madeira
Sendo pesada, com cerne escuro, adquire grande valor comercial na marcenaria e carpintaria. Também é utilizada para fabricação de dormentes, moirões, pontes, postes, eixos de roda, varais de carroça, moendas de cana, etc.
Produtos Não-Madeireiros
A entrecasca do ipê-amarelo possui propriedades terapêuticas como adstringente, usada no tratamento de garganta e estomatites. É também usada como diurético.
O ipê-amarelo possui flores melíferas e que maduras podem ser utilizadas na alimentação humana.
Outros Usos
É comumente utilizada em paisagismo de parques e jardins pela beleza e porte. Além disso, é muito utilizada na arborização urbana.
Segundo MOREIRA & SOUZA (1987), o ipê-amarelo costuma povoar as beiras dos rios sendo, portanto, indicado para recomposição de matas ciliares. MARTINS (1986), também cita a espécie para recomposição de matas ciliares da Floresta Estacional Semidecidual, abrangendo alguns municípios das regiões Norte, Noroeste e parte do Oeste do Estado do Paraná.
Aspectos Silviculturais
Possui a tendência a crescer reto e sem bifurcações quando plantado em reflorestamento misto, pois é espécie monopodial. A desrrama se faz muito bem e a cicatrização é boa. Sendo assim, dificilmente encopa quando nova, a não ser que seja plantado em parques e jardins.
Ao ser utilizada em arborização urbana, o ipê amarelo requer podas de condução com freqüência mediana.
Espécie heliófila apresenta a pleno sol ramificação cimosa, registrando-se assim dicotomia para gema apical. Deve ser preconizada, para seu melhor aproveitamento madeireiro, podas de formação usuais (INQUE et al., 1983).
Produção de Mudas
A propagação deve realizada através de enxertia.
Os frutos devem ser coletados antes da dispersão, para evitar a perda de sementes. Após a coleta as sementes são postas em ambiente ventilado e a extração é feita manualmente. As sementes do ipê amarelo são ortodoxas, mantendo a viabilidade natural por até 3 meses em sala e por até 9 meses em vidro fechado, em câmara fria.
A condução das mudas deve ser feita a pleno sol. A muda atinge cerca de 30 cm em 9 meses, apresentando tolerância ao sol 3 semanas após a germinação.
Sementes
Os ipês, espécies do gênero Tabebuia, produzem uma grande quantidade de sementes leves, aladas com pequenas reservas, e que perdem a viabilidade em poucos dias após a sua coleta. A sua conservação vem sendo estudada em termos de determinação da condição ideal de armazenamento, e tem demonstrado a importância de se conhecer o comportamento da espécie quando armazenada com diferentes teores de umidade inicial, e a umidade de equilíbrio crítica para a espécie (KANO; MÁRQUEZ & KAGEYAMA, 1978).
As levíssimas sementes aladas da espécie não necessitam de quebra de dormência. Podem apenas ser expostas ao sol por cerca de 6 horas e semeadas diretamente nos saquinhos. A quebra natural leva cerca de 3 meses e a quebra na câmara leva 9 meses. A germinação ocorre após 30 dias e de 80%.
As sementes são ortodoxas e há aproximadamente 87000 sementes em cada quilo.
Preço da Madeira no Mercado
O preço médio do metro cúbico de pranchas de ipê no Estado do Pará cotado em Julho e Agosto de 2005 foi de R$1.200,00 o preço mínimo, R$ 1509,35 o médio e R$ 2.000,00 o preço máximo (CEPEA,2005).
Problem: Your hackerspace is regularly flooded with TP-LINK 100-240v mains electricity to 5v USB chargers, but the AC power plug is of the North American NEMA type instead of the European Schuko/CEE-7 type. What to do?
Answer: Why not combine some into a huge array of chargers?
MacSimski's idea was to use a couple of filler metal welding rods and to solder the adapters onto that base. The rods can be used as a mains plug.
The result is the "Hack42 FestivalCharger": a 5v 10A powerbar which can simultaneously supply up to 33 devices with power (unless it trips the 16A breaker).
The welding rods are shielded with a PVC tube, which is capped with polymorph (protoplast).
The tube is further secured to the rods with a few sticks of hot glue, liberally applied in a few strategic locations.
Abbatiale romane Notre-Dame ; commune de Payerne, canton de Vaud, Suisse
L'abbatiale protestante Notre-Dame est un édifice religieux de la ville de Payerne. Elle est considérée comme la plus grande église romane de Suisse. Elle était, avant la Réforme, l'église de l'abbaye bénédictine de Payerne. Une partie adjacente à l'édifice - le musée - fut grandement endommagé par un incendie en 1987. L'architecture de l'abbatiale est considérée comme romane, et construite selon un schéma clunisien (XIe siècle). De nombreux éléments proviennent toutefois d'une inspiration gothique plus tardive (XVe siècle). De nombreux chapiteaux peints sont encore visibles. De nombreuses fresques des XIe et XIIe siècles habillent les murs du narthex : Christ en Croix soutenu par Dieu le père, Vierge de miséricorde, Christ du jugement dernier devant les vingt-quatre vieillards de l'Apocalypse.
(extrait de : fr.wikipedia.org/wiki/Abbatiale_de_Payerne)
LES EXTÉRIEURS :
Les masses imposantes de l'édifice roman sont surmontées par une tour de croisée sommée d'une flèche effilée. Le massif occidental accuse deux étages, un nar-thex à l'étage bas, une chapelle dédiée à Saint-Michel en haut. Autrefois cette façade devait se terminer par deux tours comme il en a existé à Romainmôtier et comme il en subsiste à Paray-le-Monial, à Tournus et en bien d'autres édifices bourguignons. Probablement incendiées au xve siècle, ces tours ont été remplacées par le couronnement en molasse et le grand toit actuel. Le jeu de la lumière sur le petit appareil de calcaire jaune est remarquable sur la façade nord, surtout en fin d'après-midi. Cette façade est divisée par des lésènes supportant de petites arcatures, éléments qui appartiennent encore au « premier art roman ». Avec le massif occidental cette façade est la partie la plus ancienne de l'édifice actuel. Ce mur nord a subi diverses transformations, déjà au cours de la construction de l'église. Poursuivant votre promenade, vous abordez le transept puis le chevet; placez-vous au nord-est, assez loin de l'édifice et de là admirez le subtil agencement des masses du transept et des cinq absides. Il y a encore quelques hésitations et des maladresses dans les toitures des chapelles extérieures mais quelle habileté dans l'échelonnement des volumes, tant en plan qu'en élévation. La grande abside centrale est rythmée à l'étage inférieur par des contreforts à deux ressauts se transformant en colonnette appuyée à un dosseret à l'étage haut. Ces colonnes aux chapiteaux primitifs, dont certains n'ont pas été achevés, supportent de petites arcatures soutenant elles-mêmes une corniche moulurée.
Au passage, remarquez, sous la corniche de la façade sud de la chapelle méridionale un fragment de corniche romaine remployé comme console. La majeure partie des matériaux ayant servi à élever l'église sont en effet d'origine romaine. ...
Passant sous la voûte, à l'angle sud-ouest de la place ..., on traverse le bâtiment qui abritait la salle capitulaire et le dortoir, et l'on parvient dans la cour du cloître. Là, trois cloîtres successifs ont tour à tour disparu. Ils ont laissé de nombreuses traces dans le mur sud de l'église et dans le mur du bâtiment oriental du couvent. Les deux autres côtés de la cour sont occupés par des bâtiments plus récents : ... La façade ouest du croisillon sud du transept est percée d'une grande porte qui donnait autrefois accès à l'église depuis le cloître; dans le haut de cette façade, la corniche est portée par des modilIons sculptés intéressants qui sont probablement des remplois. Les toitures actuelles des bas-côtés, trop inclinées, masquent partiellement les fenêtres hautes de la nef. De plus, la forte saillie de l'avant-toit assombrit les fenêtres des bas-côtés. ... Dans son état actuel, la toiture de la nef doit dater du XVIe ou XVIIe siècle. Contre la face occidentale de la tour de croisée, un renvoi d'eau haut placé semble indiquer une toiture très élevée sur la nef, toiture peut-être prévue mais qui n'a probablement jamais existé. Les toitures du chœur et du transept sont à peu près conformes aux dispositions originales. Quant aux toits des chapelles et des absidioles, ils ont été rétablis selon leurs dispositions primitives mais malheureusement couverts de tuiles trop régulières et trop foncées. La tour de croisée prévue au XIe siècle devait être soit une tour carrée terminée par un toit à quatre pans, soit une tour octogonale semblable aux tours de Saint-Pierre de Clages ou du transept de Cluny III. Non exécutée ou détruite, elle fut remplacée au XVe siècle par la tour gothique actuelle dont la flèche, détruite par un ouragan, fut reconstruite au début du xvne siècle. Cette flèche était couverte d'écaillés de fer blanc qui, en rouillant, prennent une belle teinte brun-rouge foncé. Lors de la récente restauration, le même effet a été obtenu avec des écailles de cuivre, matériel beaucoup plus durable. Les arcatures gothiques qui décorent la flèche ont été entièrement restaurées. ...
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L'INTÉRIEUR :
... Après avoir traversé le narthex décoré de peintures murales intéressantes remontant à la fin du XIIe ou au début de XIIIe siècle, on monte quelques marches pour passer la grande porte autrefois ornée de pentures en fer et de deux belles têtes de lion en bronze. ... La porte franchie, on s'arrêtera pour jouir de la splendeur de la nef, splendeur qui n'est due qu'à la qualité des proportions et à l'admirable jeu de matériaux. Dès l'abord, on sent que le chevet est plus récent que la nef, plus richement orné, plus clair, mais le monument n'en perd pas pour autant son admirable unité. Le raccord entre les deux étapes principales de la construction se situe entre la sixième et septième travée de la nef. ... Dix piles d'un type assez particulier (constitué d'un massif rectangulaire formant pilastres pour les doubleaux de la nef et des bas-côtés et contre lequel viennent s'accoler deux demi-colonnes correspondant aux grandes arcades) soutiennent les voûtes. Ce type de pilier se retrouve à Lomello (près de Pavie), dans la vaste église Santa Maria que Porter date de 1025 environ. La nef centrale est remarquablement élevée comparativement à sa largeur : 13 m 40 de haut pour 5 m. de largeur dans la première travée occidentale. On est bien là dans la tradition bourguignonne qui allait élever, peu après Payerne, la formidable Abbatiale de Cluny III. L'alternance des matériaux respectée strictement pour les deux premières piles occidentales (une assise de calcaire jaune succédant à une assise de grès coquille gris) devient plus libre aux piles suivantes, mais on sent là une volonté décorative. Pas de bases ; les piles sont fichées à même le dallage. Chapiteaux rudimentaires, si tant est que l'on puisse considérer comme des chapiteaux les raccords prismatiques entre les demi-colonnes et les arcs. On distingue pourtant ici et là des ébauches de décor : palmettes, animaux à deux corps. Ces chapiteaux rudimentaires rappellent les triangles qui jouent le même rôle à Lómelo, Romainmôtier et Chapaize, mais où les piles sont en petit appareil tandis qu'à Payerne elles sont exécutées en pierre de taille. Arcades et doubleaux sont à arêtes vives, à un seul rouleau. La nef est couverte d'un berceau sur doubleaux, les bas-côtés le sont par des voûtes d'arête. Les fenêtres des bas-côtés sont très haut placées; les trois premières du bas-côté nord ne sont ébrasées qu'à l'intérieur, les autres sont à double ébrasement. Les fenêtres hautes de la nef sont placées près des clefs des arcades, mais malgré cela les fenêtres viennent partiellement entailler la voûte en formant des lunettes d'un heureux effet. Dans le mur occidental de la nef un pilastre, maintenant sans utilité, atteste un premier projet de reconstruction de la nef, vite abandonné. Dans sa partie haute, le mur présente une saillie amortie en console à arêtes vives. C'est là le revers de l'abside de la chapelle Saint-Michel. Les piles recevant à l'est les arcades de la sixième travée étaient, dans le projet du premier maître d'œuvre, destinées à amorcer la croisée et probablement à porter une tour.
... Les travaux en étaient là lorsque, vers 1050, un nouveau maître d'œuvre entreprit le chevet en modifiant le plan primitif. Il ajoute aux six travées élevées par son prédécesseur une septième travée, puis développe un large transept et un chevet d'un style plus savant et plus hardi que celui de la nef. Il englobe dans les maçonneries du mur sud de sa septième travée le pilier déjà préparé pour amorcer le transept par son prédécesseur (pilier laissé apparent à l'extérieur lors de la restauration) et implante quatre nouveaux piliers plus écartés que les piles de la nef, pour supporter la tour de croisée. Dans toute la partie orientale de l'édifice, les piles sont accusées par des ressauts, et les colonnes qui apparaissent aux arcades mettant en communication le chœur avec les deux chapelles qui le flanquent ... Les arcs d'entrée des chapelles du transept sont fortement brisés, type dont l'emploi deviendra systématique dans la grande Abbatiale de saint Hugues à Cluny; les arcs de la croisée et du chœur ne le sont par contre que très faiblement.
La couverture des croisillons et de la travée droite du chœur est réalisée par de vastes voûtes d'arête de près de 60 m2 chacune. La voûte de la croisée, refaite sans doute postérieurement, est montée sur croisée d'ogives. Si la nef est pratiquement dépourvue de décorations, il n'en est pas de même du chevet. On distingue deux séries de chapiteaux très différentes l'une de l'autre : la première est formée de neufs chapiteaux assez archaïques, incorporés aux angles des croisillons et à l'entrée de la septième travée. A ce même groupe appartient en outre une base de colonne torse, engagée maintenant entre les deux fenêtres hautes de la façade sud du croisillon méridional. La seconde série comporte les douze beaux chapiteaux portés par les colonnes hautes de l'abside principale.
... Les chapiteaux de l'abside, d'un travail accompli, témoignent d'une connaissance approfondie du jeu des ombres et des lumières. La plupart d'entre eux sont simplement décoratifs. Mais le sculpteur y introduit volontiers, tout un monde. Les bêtes sont dressées à dessein pour souligner par leur verticalité l'angle du tailloir; une figure humaine comme pendue sous la volute, contraste, en son extrême douceur — presque XIIe siècle — avec la rudesse des autres figures, en particulier celle de l'homme moustachu qui transperce une chèvre, elle aussi dressée sous l'angle opposé. Au centre, deux doubles chapiteaux représentent d'une part saint Michel terrassant le dragon, qui ressemble curieusement à un poisson pris à l'hameçon, de l'autre le Christ et saint Pierre, tous deux inscrits dans une mandorle. Cette disposition, assez rare sur des chapiteaux, fait immédiatement penser aux grandes sculptures du chœur de Cluny. Le style même, quoique plus rude, est bien de la même veine que celui des figures de l'abbatiale de saint Hugues. Les chapiteaux du transept sont vraiment d'un autre esprit. A vrai dire, on y retrouve des éléments semblables (en particulier l'arc tendu qui s'épanouit en volute, et jusqu'à un trait gravé en dents de scie), ainsi que la même affection pour un décor polymorphe extrêmement touffu. Mais ici, le dessin est roi, et il multiplie les lignes parallèles comme simplement gravées : plis des vêtements, lignes sinusoïdales, arceaux entrelacés. Aussi n'y a-t-il rien d'étonnant que l'on ait souvent attribu. ces chapiteaux au Xe siècle. Ils correspondent bien à ce que nous savons par ailleurs de la sculpture à cette époque. Le traitement des visages, au surplus, dont la taille est d'une finesse incomparable, use d'un canon — gros yeux ronds accrochés en binocle sur un nez triangulaire — qui n'est pas sans rappeler le chapiteau archaïque remployé (lui aussi !) au transept de Saint-Benoît-sur-Loire, ou certaines sculptures de Tournus. ... Il n'est pas beaucoup plus facile d'en déchiffrer l'iconographie. Nous nous sentons perdus comme des illettrés devant ce livre grouillant d'images. Un cerf nous évoque bien celui du psaume 42, altéré d'eaux vives. Mais que signifient ces oiseaux, ce lièvre ? Le plus énigmatique. peut-être, est celui [qui montre une] femme tenant un enfant entre ses bras [une piéta ?] [et une] figure humaine encore à moitié engloutie par un poisson ? [un Jonas ?]. Le parallélisme des obliques tracées par les corps de ce Jonas et de ce Christ (englouti dans la mort et promis à la résurrection comme Jonas) aurait en ce cas une valeur de rapprochement que l'on pourra supposer volontaire. Ce thème du Nouveau Testament venant accomplir l'Ancien se retrouve en tous cas d'une façon tout à fait claire dans le plus fameux de ces chapiteaux. Les quatre figures juchées sur quatre autres têtes — ce qui permet un jeu savant des huit mains — représentent les quatre évangélistes portés par les quatre prophètes, ... Quant à la règle de saint Benoît, elle se trouve glorifiée, en ce prieuré clunisien, sur un chapiteau du croisillon sud. Au centre, un abbé, avec la crosse, ce qui n'a rien d'extraordinaire, mais marqué au front d'une croix, ce qui l'est davantage. Est-ce une allusion à la définition donnée par la Règle : « L'Abbé tient lieu du Christ dans le monastère » ? Ainsi l'entendent du moins les quatre moines qui l'entourent et suivent son enseignement, tenant, comme lui, un livre — la Règle — sur leur poitrine. Ainsi prémunis, ils foulent aux pieds (littéralement) deux espèces de bassets débonnaires qui pourraient bien être l'illustration de ce verset du psaume 90 : « Tu marcheras sur l'aspic et le basilic, et tu écraseras le lion et le dragon », toutes bêtes démoniaques. Que signifie alors la tête perchée au-dessus de l'abbé, qui évoque un ange, la ligne ondulée, figure classique de l'eau vive, et ces grappes (que l'on retrouve aussi sur le chapiteau mystérieux ? Ce n'est pas tellement différent de ce que l'on retrouvera de part et d'autre du Christ, en haut du tympan de Vézelay : symbole des fleuves vivifiants de la doctrine (prêchée par l'abbé), et des fruits qu'ils produisent. Tout cela, il est vrai, reste bien conjectural. Ce qui ne l'est point, c'est la plénitude plastique de ces visages, surtout dans le chapiteau des évangélistes. On peut bien leur opposer la truculence et la grossièreté voulue de la triple figure qui orne la base réemployée dans ce même croisillon sud. Il semble vraiment bien difficile d'y voir une trinité ! Prodigieuse variété d'un art, d'apparence, démuni de moyens.
La peinture murale reste représentée à Payerne, à côté d'œuvres mineures par deux ensembles, l'un de la fin du XIIe ou du début du XIIIe siècle, dans le narthex, l'autre de la seconde moitié du XVe, dans la deuxième chapelle du croisillon sud.
LES PEINTURES DU NARTHEX :
Autrefois les murs et les voûtes étaient sans doute entièrement couverts de peintures. Au début du XIXe siècle, l'aménagement d'une prison dans cette partie de l'édifice a fait disparaître les enduits de la partie inférieure des murs; au même moment la voûte de la travée centrale fut détruite, pour laisser place à un escalier ; enfin des fenêtres sont venues éventrer les voûtes des travées extrêmes. Les peintures qui nous sont parvenues sont donc seulement des restes mutilés, heureusement encore importants, mais qui ont, au surplus, subi une restauration excessive. Sur le mur nord, le Christ de majesté trône entre deux séraphins. On distingue encore à l'angle inférieur droit quelques fragments de la Jérusalem céleste. Sur le berceau de la travée nord du narthex, les vingt-quatre vieillards, assis deux par deux sur des trônes, louent le Seigneur. Le registre inférieur présentait un jugement dernier, il en subsiste un saint Michel pesant les âmes, quelques diables maltraitant des damnés et, sur le mur opposé, les trois patriaches Abraham, Isaac et Jacob, trônant sous des arbres, Abraham tenant les élus sur son sein suivant une représentation fréquente au Moyen-Age. Dans la travée sud, le Christ de majesté est encadré par la Vierge et Jean-Baptiste. Les douze Apôtres occupent la partie inférieure de la voûte; quelques visages sont encore bien conservés.
(extrait de : Suisse romane ; André Burmeister et al., Ed. du Zodiaque (1958), Coll. La Nuit des Temps, pp. 57-67)
Abbatiale romane Notre-Dame ; commune de Payerne, canton de Vaud, Suisse
L'abbatiale protestante Notre-Dame est un édifice religieux de la ville de Payerne. Elle est considérée comme la plus grande église romane de Suisse. Elle était, avant la Réforme, l'église de l'abbaye bénédictine de Payerne. Une partie adjacente à l'édifice - le musée - fut grandement endommagé par un incendie en 1987. L'architecture de l'abbatiale est considérée comme romane, et construite selon un schéma clunisien (XIe siècle). De nombreux éléments proviennent toutefois d'une inspiration gothique plus tardive (XVe siècle). De nombreux chapiteaux peints sont encore visibles. De nombreuses fresques des XIe et XIIe siècles habillent les murs du narthex : Christ en Croix soutenu par Dieu le père, Vierge de miséricorde, Christ du jugement dernier devant les vingt-quatre vieillards de l'Apocalypse.
(extrait de : fr.wikipedia.org/wiki/Abbatiale_de_Payerne)
LES EXTÉRIEURS :
Les masses imposantes de l'édifice roman sont surmontées par une tour de croisée sommée d'une flèche effilée. Le massif occidental accuse deux étages, un nar-thex à l'étage bas, une chapelle dédiée à Saint-Michel en haut. Autrefois cette façade devait se terminer par deux tours comme il en a existé à Romainmôtier et comme il en subsiste à Paray-le-Monial, à Tournus et en bien d'autres édifices bourguignons. Probablement incendiées au xve siècle, ces tours ont été remplacées par le couronnement en molasse et le grand toit actuel. Le jeu de la lumière sur le petit appareil de calcaire jaune est remarquable sur la façade nord, surtout en fin d'après-midi. Cette façade est divisée par des lésènes supportant de petites arcatures, éléments qui appartiennent encore au « premier art roman ». Avec le massif occidental cette façade est la partie la plus ancienne de l'édifice actuel. Ce mur nord a subi diverses transformations, déjà au cours de la construction de l'église. Poursuivant votre promenade, vous abordez le transept puis le chevet; placez-vous au nord-est, assez loin de l'édifice et de là admirez le subtil agencement des masses du transept et des cinq absides. Il y a encore quelques hésitations et des maladresses dans les toitures des chapelles extérieures mais quelle habileté dans l'échelonnement des volumes, tant en plan qu'en élévation. La grande abside centrale est rythmée à l'étage inférieur par des contreforts à deux ressauts se transformant en colonnette appuyée à un dosseret à l'étage haut. Ces colonnes aux chapiteaux primitifs, dont certains n'ont pas été achevés, supportent de petites arcatures soutenant elles-mêmes une corniche moulurée.
Au passage, remarquez, sous la corniche de la façade sud de la chapelle méridionale un fragment de corniche romaine remployé comme console. La majeure partie des matériaux ayant servi à élever l'église sont en effet d'origine romaine. ...
Passant sous la voûte, à l'angle sud-ouest de la place ..., on traverse le bâtiment qui abritait la salle capitulaire et le dortoir, et l'on parvient dans la cour du cloître. Là, trois cloîtres successifs ont tour à tour disparu. Ils ont laissé de nombreuses traces dans le mur sud de l'église et dans le mur du bâtiment oriental du couvent. Les deux autres côtés de la cour sont occupés par des bâtiments plus récents : ... La façade ouest du croisillon sud du transept est percée d'une grande porte qui donnait autrefois accès à l'église depuis le cloître; dans le haut de cette façade, la corniche est portée par des modilIons sculptés intéressants qui sont probablement des remplois. Les toitures actuelles des bas-côtés, trop inclinées, masquent partiellement les fenêtres hautes de la nef. De plus, la forte saillie de l'avant-toit assombrit les fenêtres des bas-côtés. ... Dans son état actuel, la toiture de la nef doit dater du XVIe ou XVIIe siècle. Contre la face occidentale de la tour de croisée, un renvoi d'eau haut placé semble indiquer une toiture très élevée sur la nef, toiture peut-être prévue mais qui n'a probablement jamais existé. Les toitures du chœur et du transept sont à peu près conformes aux dispositions originales. Quant aux toits des chapelles et des absidioles, ils ont été rétablis selon leurs dispositions primitives mais malheureusement couverts de tuiles trop régulières et trop foncées. La tour de croisée prévue au XIe siècle devait être soit une tour carrée terminée par un toit à quatre pans, soit une tour octogonale semblable aux tours de Saint-Pierre de Clages ou du transept de Cluny III. Non exécutée ou détruite, elle fut remplacée au XVe siècle par la tour gothique actuelle dont la flèche, détruite par un ouragan, fut reconstruite au début du xvne siècle. Cette flèche était couverte d'écaillés de fer blanc qui, en rouillant, prennent une belle teinte brun-rouge foncé. Lors de la récente restauration, le même effet a été obtenu avec des écailles de cuivre, matériel beaucoup plus durable. Les arcatures gothiques qui décorent la flèche ont été entièrement restaurées. ...
.
L'INTÉRIEUR :
... Après avoir traversé le narthex décoré de peintures murales intéressantes remontant à la fin du XIIe ou au début de XIIIe siècle, on monte quelques marches pour passer la grande porte autrefois ornée de pentures en fer et de deux belles têtes de lion en bronze. ... La porte franchie, on s'arrêtera pour jouir de la splendeur de la nef, splendeur qui n'est due qu'à la qualité des proportions et à l'admirable jeu de matériaux. Dès l'abord, on sent que le chevet est plus récent que la nef, plus richement orné, plus clair, mais le monument n'en perd pas pour autant son admirable unité. Le raccord entre les deux étapes principales de la construction se situe entre la sixième et septième travée de la nef. ... Dix piles d'un type assez particulier (constitué d'un massif rectangulaire formant pilastres pour les doubleaux de la nef et des bas-côtés et contre lequel viennent s'accoler deux demi-colonnes correspondant aux grandes arcades) soutiennent les voûtes. Ce type de pilier se retrouve à Lomello (près de Pavie), dans la vaste église Santa Maria que Porter date de 1025 environ. La nef centrale est remarquablement élevée comparativement à sa largeur : 13 m 40 de haut pour 5 m. de largeur dans la première travée occidentale. On est bien là dans la tradition bourguignonne qui allait élever, peu après Payerne, la formidable Abbatiale de Cluny III. L'alternance des matériaux respectée strictement pour les deux premières piles occidentales (une assise de calcaire jaune succédant à une assise de grès coquille gris) devient plus libre aux piles suivantes, mais on sent là une volonté décorative. Pas de bases ; les piles sont fichées à même le dallage. Chapiteaux rudimentaires, si tant est que l'on puisse considérer comme des chapiteaux les raccords prismatiques entre les demi-colonnes et les arcs. On distingue pourtant ici et là des ébauches de décor : palmettes, animaux à deux corps. Ces chapiteaux rudimentaires rappellent les triangles qui jouent le même rôle à Lómelo, Romainmôtier et Chapaize, mais où les piles sont en petit appareil tandis qu'à Payerne elles sont exécutées en pierre de taille. Arcades et doubleaux sont à arêtes vives, à un seul rouleau. La nef est couverte d'un berceau sur doubleaux, les bas-côtés le sont par des voûtes d'arête. Les fenêtres des bas-côtés sont très haut placées; les trois premières du bas-côté nord ne sont ébrasées qu'à l'intérieur, les autres sont à double ébrasement. Les fenêtres hautes de la nef sont placées près des clefs des arcades, mais malgré cela les fenêtres viennent partiellement entailler la voûte en formant des lunettes d'un heureux effet. Dans le mur occidental de la nef un pilastre, maintenant sans utilité, atteste un premier projet de reconstruction de la nef, vite abandonné. Dans sa partie haute, le mur présente une saillie amortie en console à arêtes vives. C'est là le revers de l'abside de la chapelle Saint-Michel. Les piles recevant à l'est les arcades de la sixième travée étaient, dans le projet du premier maître d'œuvre, destinées à amorcer la croisée et probablement à porter une tour.
... Les travaux en étaient là lorsque, vers 1050, un nouveau maître d'œuvre entreprit le chevet en modifiant le plan primitif. Il ajoute aux six travées élevées par son prédécesseur une septième travée, puis développe un large transept et un chevet d'un style plus savant et plus hardi que celui de la nef. Il englobe dans les maçonneries du mur sud de sa septième travée le pilier déjà préparé pour amorcer le transept par son prédécesseur (pilier laissé apparent à l'extérieur lors de la restauration) et implante quatre nouveaux piliers plus écartés que les piles de la nef, pour supporter la tour de croisée. Dans toute la partie orientale de l'édifice, les piles sont accusées par des ressauts, et les colonnes qui apparaissent aux arcades mettant en communication le chœur avec les deux chapelles qui le flanquent ... Les arcs d'entrée des chapelles du transept sont fortement brisés, type dont l'emploi deviendra systématique dans la grande Abbatiale de saint Hugues à Cluny; les arcs de la croisée et du chœur ne le sont par contre que très faiblement.
La couverture des croisillons et de la travée droite du chœur est réalisée par de vastes voûtes d'arête de près de 60 m2 chacune. La voûte de la croisée, refaite sans doute postérieurement, est montée sur croisée d'ogives. Si la nef est pratiquement dépourvue de décorations, il n'en est pas de même du chevet. On distingue deux séries de chapiteaux très différentes l'une de l'autre : la première est formée de neufs chapiteaux assez archaïques, incorporés aux angles des croisillons et à l'entrée de la septième travée. A ce même groupe appartient en outre une base de colonne torse, engagée maintenant entre les deux fenêtres hautes de la façade sud du croisillon méridional. La seconde série comporte les douze beaux chapiteaux portés par les colonnes hautes de l'abside principale.
... Les chapiteaux de l'abside, d'un travail accompli, témoignent d'une connaissance approfondie du jeu des ombres et des lumières. La plupart d'entre eux sont simplement décoratifs. Mais le sculpteur y introduit volontiers, tout un monde. Les bêtes sont dressées à dessein pour souligner par leur verticalité l'angle du tailloir; une figure humaine comme pendue sous la volute, contraste, en son extrême douceur — presque XIIe siècle — avec la rudesse des autres figures, en particulier celle de l'homme moustachu qui transperce une chèvre, elle aussi dressée sous l'angle opposé. Au centre, deux doubles chapiteaux représentent d'une part saint Michel terrassant le dragon, qui ressemble curieusement à un poisson pris à l'hameçon, de l'autre le Christ et saint Pierre, tous deux inscrits dans une mandorle. Cette disposition, assez rare sur des chapiteaux, fait immédiatement penser aux grandes sculptures du chœur de Cluny. Le style même, quoique plus rude, est bien de la même veine que celui des figures de l'abbatiale de saint Hugues. Les chapiteaux du transept sont vraiment d'un autre esprit. A vrai dire, on y retrouve des éléments semblables (en particulier l'arc tendu qui s'épanouit en volute, et jusqu'à un trait gravé en dents de scie), ainsi que la même affection pour un décor polymorphe extrêmement touffu. Mais ici, le dessin est roi, et il multiplie les lignes parallèles comme simplement gravées : plis des vêtements, lignes sinusoïdales, arceaux entrelacés. Aussi n'y a-t-il rien d'étonnant que l'on ait souvent attribu. ces chapiteaux au Xe siècle. Ils correspondent bien à ce que nous savons par ailleurs de la sculpture à cette époque. Le traitement des visages, au surplus, dont la taille est d'une finesse incomparable, use d'un canon — gros yeux ronds accrochés en binocle sur un nez triangulaire — qui n'est pas sans rappeler le chapiteau archaïque remployé (lui aussi !) au transept de Saint-Benoît-sur-Loire, ou certaines sculptures de Tournus. ... Il n'est pas beaucoup plus facile d'en déchiffrer l'iconographie. Nous nous sentons perdus comme des illettrés devant ce livre grouillant d'images. Un cerf nous évoque bien celui du psaume 42, altéré d'eaux vives. Mais que signifient ces oiseaux, ce lièvre ? Le plus énigmatique. peut-être, est celui [qui montre une] femme tenant un enfant entre ses bras [une piéta ?] [et une] figure humaine encore à moitié engloutie par un poisson ? [un Jonas ?]. Le parallélisme des obliques tracées par les corps de ce Jonas et de ce Christ (englouti dans la mort et promis à la résurrection comme Jonas) aurait en ce cas une valeur de rapprochement que l'on pourra supposer volontaire. Ce thème du Nouveau Testament venant accomplir l'Ancien se retrouve en tous cas d'une façon tout à fait claire dans le plus fameux de ces chapiteaux. Les quatre figures juchées sur quatre autres têtes — ce qui permet un jeu savant des huit mains — représentent les quatre évangélistes portés par les quatre prophètes, ... Quant à la règle de saint Benoît, elle se trouve glorifiée, en ce prieuré clunisien, sur un chapiteau du croisillon sud. Au centre, un abbé, avec la crosse, ce qui n'a rien d'extraordinaire, mais marqué au front d'une croix, ce qui l'est davantage. Est-ce une allusion à la définition donnée par la Règle : « L'Abbé tient lieu du Christ dans le monastère » ? Ainsi l'entendent du moins les quatre moines qui l'entourent et suivent son enseignement, tenant, comme lui, un livre — la Règle — sur leur poitrine. Ainsi prémunis, ils foulent aux pieds (littéralement) deux espèces de bassets débonnaires qui pourraient bien être l'illustration de ce verset du psaume 90 : « Tu marcheras sur l'aspic et le basilic, et tu écraseras le lion et le dragon », toutes bêtes démoniaques. Que signifie alors la tête perchée au-dessus de l'abbé, qui évoque un ange, la ligne ondulée, figure classique de l'eau vive, et ces grappes (que l'on retrouve aussi sur le chapiteau mystérieux ? Ce n'est pas tellement différent de ce que l'on retrouvera de part et d'autre du Christ, en haut du tympan de Vézelay : symbole des fleuves vivifiants de la doctrine (prêchée par l'abbé), et des fruits qu'ils produisent. Tout cela, il est vrai, reste bien conjectural. Ce qui ne l'est point, c'est la plénitude plastique de ces visages, surtout dans le chapiteau des évangélistes. On peut bien leur opposer la truculence et la grossièreté voulue de la triple figure qui orne la base réemployée dans ce même croisillon sud. Il semble vraiment bien difficile d'y voir une trinité ! Prodigieuse variété d'un art, d'apparence, démuni de moyens.
La peinture murale reste représentée à Payerne, à côté d'œuvres mineures par deux ensembles, l'un de la fin du XIIe ou du début du XIIIe siècle, dans le narthex, l'autre de la seconde moitié du XVe, dans la deuxième chapelle du croisillon sud.
LES PEINTURES DU NARTHEX :
Autrefois les murs et les voûtes étaient sans doute entièrement couverts de peintures. Au début du XIXe siècle, l'aménagement d'une prison dans cette partie de l'édifice a fait disparaître les enduits de la partie inférieure des murs; au même moment la voûte de la travée centrale fut détruite, pour laisser place à un escalier ; enfin des fenêtres sont venues éventrer les voûtes des travées extrêmes. Les peintures qui nous sont parvenues sont donc seulement des restes mutilés, heureusement encore importants, mais qui ont, au surplus, subi une restauration excessive. Sur le mur nord, le Christ de majesté trône entre deux séraphins. On distingue encore à l'angle inférieur droit quelques fragments de la Jérusalem céleste. Sur le berceau de la travée nord du narthex, les vingt-quatre vieillards, assis deux par deux sur des trônes, louent le Seigneur. Le registre inférieur présentait un jugement dernier, il en subsiste un saint Michel pesant les âmes, quelques diables maltraitant des damnés et, sur le mur opposé, les trois patriaches Abraham, Isaac et Jacob, trônant sous des arbres, Abraham tenant les élus sur son sein suivant une représentation fréquente au Moyen-Age. Dans la travée sud, le Christ de majesté est encadré par la Vierge et Jean-Baptiste. Les douze Apôtres occupent la partie inférieure de la voûte; quelques visages sont encore bien conservés.
(extrait de : Suisse romane ; André Burmeister et al., Ed. du Zodiaque (1958), Coll. La Nuit des Temps, pp. 57-67)
Metrosideros polymorpha (Ohia, lehua, ohia lehua)
Root in lava crack at Polipoli, Maui, Hawaii.
December 24, 2005
Abbatiale romane Notre-Dame ; commune de Payerne, canton de Vaud, Suisse
L'abbatiale protestante Notre-Dame est un édifice religieux de la ville de Payerne. Elle est considérée comme la plus grande église romane de Suisse. Elle était, avant la Réforme, l'église de l'abbaye bénédictine de Payerne. Une partie adjacente à l'édifice - le musée - fut grandement endommagé par un incendie en 1987. L'architecture de l'abbatiale est considérée comme romane, et construite selon un schéma clunisien (XIe siècle). De nombreux éléments proviennent toutefois d'une inspiration gothique plus tardive (XVe siècle). De nombreux chapiteaux peints sont encore visibles. De nombreuses fresques des XIe et XIIe siècles habillent les murs du narthex : Christ en Croix soutenu par Dieu le père, Vierge de miséricorde, Christ du jugement dernier devant les vingt-quatre vieillards de l'Apocalypse.
(extrait de : fr.wikipedia.org/wiki/Abbatiale_de_Payerne)
LES EXTÉRIEURS :
Les masses imposantes de l'édifice roman sont surmontées par une tour de croisée sommée d'une flèche effilée. Le massif occidental accuse deux étages, un nar-thex à l'étage bas, une chapelle dédiée à Saint-Michel en haut. Autrefois cette façade devait se terminer par deux tours comme il en a existé à Romainmôtier et comme il en subsiste à Paray-le-Monial, à Tournus et en bien d'autres édifices bourguignons. Probablement incendiées au xve siècle, ces tours ont été remplacées par le couronnement en molasse et le grand toit actuel. Le jeu de la lumière sur le petit appareil de calcaire jaune est remarquable sur la façade nord, surtout en fin d'après-midi. Cette façade est divisée par des lésènes supportant de petites arcatures, éléments qui appartiennent encore au « premier art roman ». Avec le massif occidental cette façade est la partie la plus ancienne de l'édifice actuel. Ce mur nord a subi diverses transformations, déjà au cours de la construction de l'église. Poursuivant votre promenade, vous abordez le transept puis le chevet; placez-vous au nord-est, assez loin de l'édifice et de là admirez le subtil agencement des masses du transept et des cinq absides. Il y a encore quelques hésitations et des maladresses dans les toitures des chapelles extérieures mais quelle habileté dans l'échelonnement des volumes, tant en plan qu'en élévation. La grande abside centrale est rythmée à l'étage inférieur par des contreforts à deux ressauts se transformant en colonnette appuyée à un dosseret à l'étage haut. Ces colonnes aux chapiteaux primitifs, dont certains n'ont pas été achevés, supportent de petites arcatures soutenant elles-mêmes une corniche moulurée.
Au passage, remarquez, sous la corniche de la façade sud de la chapelle méridionale un fragment de corniche romaine remployé comme console. La majeure partie des matériaux ayant servi à élever l'église sont en effet d'origine romaine. ...
Passant sous la voûte, à l'angle sud-ouest de la place ..., on traverse le bâtiment qui abritait la salle capitulaire et le dortoir, et l'on parvient dans la cour du cloître. Là, trois cloîtres successifs ont tour à tour disparu. Ils ont laissé de nombreuses traces dans le mur sud de l'église et dans le mur du bâtiment oriental du couvent. Les deux autres côtés de la cour sont occupés par des bâtiments plus récents : ... La façade ouest du croisillon sud du transept est percée d'une grande porte qui donnait autrefois accès à l'église depuis le cloître; dans le haut de cette façade, la corniche est portée par des modilIons sculptés intéressants qui sont probablement des remplois. Les toitures actuelles des bas-côtés, trop inclinées, masquent partiellement les fenêtres hautes de la nef. De plus, la forte saillie de l'avant-toit assombrit les fenêtres des bas-côtés. ... Dans son état actuel, la toiture de la nef doit dater du XVIe ou XVIIe siècle. Contre la face occidentale de la tour de croisée, un renvoi d'eau haut placé semble indiquer une toiture très élevée sur la nef, toiture peut-être prévue mais qui n'a probablement jamais existé. Les toitures du chœur et du transept sont à peu près conformes aux dispositions originales. Quant aux toits des chapelles et des absidioles, ils ont été rétablis selon leurs dispositions primitives mais malheureusement couverts de tuiles trop régulières et trop foncées. La tour de croisée prévue au XIe siècle devait être soit une tour carrée terminée par un toit à quatre pans, soit une tour octogonale semblable aux tours de Saint-Pierre de Clages ou du transept de Cluny III. Non exécutée ou détruite, elle fut remplacée au XVe siècle par la tour gothique actuelle dont la flèche, détruite par un ouragan, fut reconstruite au début du xvne siècle. Cette flèche était couverte d'écaillés de fer blanc qui, en rouillant, prennent une belle teinte brun-rouge foncé. Lors de la récente restauration, le même effet a été obtenu avec des écailles de cuivre, matériel beaucoup plus durable. Les arcatures gothiques qui décorent la flèche ont été entièrement restaurées. ...
.
L'INTÉRIEUR :
... Après avoir traversé le narthex décoré de peintures murales intéressantes remontant à la fin du XIIe ou au début de XIIIe siècle, on monte quelques marches pour passer la grande porte autrefois ornée de pentures en fer et de deux belles têtes de lion en bronze. ... La porte franchie, on s'arrêtera pour jouir de la splendeur de la nef, splendeur qui n'est due qu'à la qualité des proportions et à l'admirable jeu de matériaux. Dès l'abord, on sent que le chevet est plus récent que la nef, plus richement orné, plus clair, mais le monument n'en perd pas pour autant son admirable unité. Le raccord entre les deux étapes principales de la construction se situe entre la sixième et septième travée de la nef. ... Dix piles d'un type assez particulier (constitué d'un massif rectangulaire formant pilastres pour les doubleaux de la nef et des bas-côtés et contre lequel viennent s'accoler deux demi-colonnes correspondant aux grandes arcades) soutiennent les voûtes. Ce type de pilier se retrouve à Lomello (près de Pavie), dans la vaste église Santa Maria que Porter date de 1025 environ. La nef centrale est remarquablement élevée comparativement à sa largeur : 13 m 40 de haut pour 5 m. de largeur dans la première travée occidentale. On est bien là dans la tradition bourguignonne qui allait élever, peu après Payerne, la formidable Abbatiale de Cluny III. L'alternance des matériaux respectée strictement pour les deux premières piles occidentales (une assise de calcaire jaune succédant à une assise de grès coquille gris) devient plus libre aux piles suivantes, mais on sent là une volonté décorative. Pas de bases ; les piles sont fichées à même le dallage. Chapiteaux rudimentaires, si tant est que l'on puisse considérer comme des chapiteaux les raccords prismatiques entre les demi-colonnes et les arcs. On distingue pourtant ici et là des ébauches de décor : palmettes, animaux à deux corps. Ces chapiteaux rudimentaires rappellent les triangles qui jouent le même rôle à Lómelo, Romainmôtier et Chapaize, mais où les piles sont en petit appareil tandis qu'à Payerne elles sont exécutées en pierre de taille. Arcades et doubleaux sont à arêtes vives, à un seul rouleau. La nef est couverte d'un berceau sur doubleaux, les bas-côtés le sont par des voûtes d'arête. Les fenêtres des bas-côtés sont très haut placées; les trois premières du bas-côté nord ne sont ébrasées qu'à l'intérieur, les autres sont à double ébrasement. Les fenêtres hautes de la nef sont placées près des clefs des arcades, mais malgré cela les fenêtres viennent partiellement entailler la voûte en formant des lunettes d'un heureux effet. Dans le mur occidental de la nef un pilastre, maintenant sans utilité, atteste un premier projet de reconstruction de la nef, vite abandonné. Dans sa partie haute, le mur présente une saillie amortie en console à arêtes vives. C'est là le revers de l'abside de la chapelle Saint-Michel. Les piles recevant à l'est les arcades de la sixième travée étaient, dans le projet du premier maître d'œuvre, destinées à amorcer la croisée et probablement à porter une tour.
... Les travaux en étaient là lorsque, vers 1050, un nouveau maître d'œuvre entreprit le chevet en modifiant le plan primitif. Il ajoute aux six travées élevées par son prédécesseur une septième travée, puis développe un large transept et un chevet d'un style plus savant et plus hardi que celui de la nef. Il englobe dans les maçonneries du mur sud de sa septième travée le pilier déjà préparé pour amorcer le transept par son prédécesseur (pilier laissé apparent à l'extérieur lors de la restauration) et implante quatre nouveaux piliers plus écartés que les piles de la nef, pour supporter la tour de croisée. Dans toute la partie orientale de l'édifice, les piles sont accusées par des ressauts, et les colonnes qui apparaissent aux arcades mettant en communication le chœur avec les deux chapelles qui le flanquent ... Les arcs d'entrée des chapelles du transept sont fortement brisés, type dont l'emploi deviendra systématique dans la grande Abbatiale de saint Hugues à Cluny; les arcs de la croisée et du chœur ne le sont par contre que très faiblement.
La couverture des croisillons et de la travée droite du chœur est réalisée par de vastes voûtes d'arête de près de 60 m2 chacune. La voûte de la croisée, refaite sans doute postérieurement, est montée sur croisée d'ogives. Si la nef est pratiquement dépourvue de décorations, il n'en est pas de même du chevet. On distingue deux séries de chapiteaux très différentes l'une de l'autre : la première est formée de neufs chapiteaux assez archaïques, incorporés aux angles des croisillons et à l'entrée de la septième travée. A ce même groupe appartient en outre une base de colonne torse, engagée maintenant entre les deux fenêtres hautes de la façade sud du croisillon méridional. La seconde série comporte les douze beaux chapiteaux portés par les colonnes hautes de l'abside principale.
... Les chapiteaux de l'abside, d'un travail accompli, témoignent d'une connaissance approfondie du jeu des ombres et des lumières. La plupart d'entre eux sont simplement décoratifs. Mais le sculpteur y introduit volontiers, tout un monde. Les bêtes sont dressées à dessein pour souligner par leur verticalité l'angle du tailloir; une figure humaine comme pendue sous la volute, contraste, en son extrême douceur — presque XIIe siècle — avec la rudesse des autres figures, en particulier celle de l'homme moustachu qui transperce une chèvre, elle aussi dressée sous l'angle opposé. Au centre, deux doubles chapiteaux représentent d'une part saint Michel terrassant le dragon, qui ressemble curieusement à un poisson pris à l'hameçon, de l'autre le Christ et saint Pierre, tous deux inscrits dans une mandorle. Cette disposition, assez rare sur des chapiteaux, fait immédiatement penser aux grandes sculptures du chœur de Cluny. Le style même, quoique plus rude, est bien de la même veine que celui des figures de l'abbatiale de saint Hugues. Les chapiteaux du transept sont vraiment d'un autre esprit. A vrai dire, on y retrouve des éléments semblables (en particulier l'arc tendu qui s'épanouit en volute, et jusqu'à un trait gravé en dents de scie), ainsi que la même affection pour un décor polymorphe extrêmement touffu. Mais ici, le dessin est roi, et il multiplie les lignes parallèles comme simplement gravées : plis des vêtements, lignes sinusoïdales, arceaux entrelacés. Aussi n'y a-t-il rien d'étonnant que l'on ait souvent attribu. ces chapiteaux au Xe siècle. Ils correspondent bien à ce que nous savons par ailleurs de la sculpture à cette époque. Le traitement des visages, au surplus, dont la taille est d'une finesse incomparable, use d'un canon — gros yeux ronds accrochés en binocle sur un nez triangulaire — qui n'est pas sans rappeler le chapiteau archaïque remployé (lui aussi !) au transept de Saint-Benoît-sur-Loire, ou certaines sculptures de Tournus. ... Il n'est pas beaucoup plus facile d'en déchiffrer l'iconographie. Nous nous sentons perdus comme des illettrés devant ce livre grouillant d'images. Un cerf nous évoque bien celui du psaume 42, altéré d'eaux vives. Mais que signifient ces oiseaux, ce lièvre ? Le plus énigmatique. peut-être, est celui [qui montre une] femme tenant un enfant entre ses bras [une piéta ?] [et une] figure humaine encore à moitié engloutie par un poisson ? [un Jonas ?]. Le parallélisme des obliques tracées par les corps de ce Jonas et de ce Christ (englouti dans la mort et promis à la résurrection comme Jonas) aurait en ce cas une valeur de rapprochement que l'on pourra supposer volontaire. Ce thème du Nouveau Testament venant accomplir l'Ancien se retrouve en tous cas d'une façon tout à fait claire dans le plus fameux de ces chapiteaux. Les quatre figures juchées sur quatre autres têtes — ce qui permet un jeu savant des huit mains — représentent les quatre évangélistes portés par les quatre prophètes, ... Quant à la règle de saint Benoît, elle se trouve glorifiée, en ce prieuré clunisien, sur un chapiteau du croisillon sud. Au centre, un abbé, avec la crosse, ce qui n'a rien d'extraordinaire, mais marqué au front d'une croix, ce qui l'est davantage. Est-ce une allusion à la définition donnée par la Règle : « L'Abbé tient lieu du Christ dans le monastère » ? Ainsi l'entendent du moins les quatre moines qui l'entourent et suivent son enseignement, tenant, comme lui, un livre — la Règle — sur leur poitrine. Ainsi prémunis, ils foulent aux pieds (littéralement) deux espèces de bassets débonnaires qui pourraient bien être l'illustration de ce verset du psaume 90 : « Tu marcheras sur l'aspic et le basilic, et tu écraseras le lion et le dragon », toutes bêtes démoniaques. Que signifie alors la tête perchée au-dessus de l'abbé, qui évoque un ange, la ligne ondulée, figure classique de l'eau vive, et ces grappes (que l'on retrouve aussi sur le chapiteau mystérieux ? Ce n'est pas tellement différent de ce que l'on retrouvera de part et d'autre du Christ, en haut du tympan de Vézelay : symbole des fleuves vivifiants de la doctrine (prêchée par l'abbé), et des fruits qu'ils produisent. Tout cela, il est vrai, reste bien conjectural. Ce qui ne l'est point, c'est la plénitude plastique de ces visages, surtout dans le chapiteau des évangélistes. On peut bien leur opposer la truculence et la grossièreté voulue de la triple figure qui orne la base réemployée dans ce même croisillon sud. Il semble vraiment bien difficile d'y voir une trinité ! Prodigieuse variété d'un art, d'apparence, démuni de moyens.
La peinture murale reste représentée à Payerne, à côté d'œuvres mineures par deux ensembles, l'un de la fin du XIIe ou du début du XIIIe siècle, dans le narthex, l'autre de la seconde moitié du XVe, dans la deuxième chapelle du croisillon sud.
LES PEINTURES DU NARTHEX :
Autrefois les murs et les voûtes étaient sans doute entièrement couverts de peintures. Au début du XIXe siècle, l'aménagement d'une prison dans cette partie de l'édifice a fait disparaître les enduits de la partie inférieure des murs; au même moment la voûte de la travée centrale fut détruite, pour laisser place à un escalier ; enfin des fenêtres sont venues éventrer les voûtes des travées extrêmes. Les peintures qui nous sont parvenues sont donc seulement des restes mutilés, heureusement encore importants, mais qui ont, au surplus, subi une restauration excessive. Sur le mur nord, le Christ de majesté trône entre deux séraphins. On distingue encore à l'angle inférieur droit quelques fragments de la Jérusalem céleste. Sur le berceau de la travée nord du narthex, les vingt-quatre vieillards, assis deux par deux sur des trônes, louent le Seigneur. Le registre inférieur présentait un jugement dernier, il en subsiste un saint Michel pesant les âmes, quelques diables maltraitant des damnés et, sur le mur opposé, les trois patriaches Abraham, Isaac et Jacob, trônant sous des arbres, Abraham tenant les élus sur son sein suivant une représentation fréquente au Moyen-Age. Dans la travée sud, le Christ de majesté est encadré par la Vierge et Jean-Baptiste. Les douze Apôtres occupent la partie inférieure de la voûte; quelques visages sont encore bien conservés.
(extrait de : Suisse romane ; André Burmeister et al., Ed. du Zodiaque (1958), Coll. La Nuit des Temps, pp. 57-67)
The shell of the polymorphic snail Cepaea nemoralis, an example of logarithmic spiral. Edition (applied on the former snail image): shadows -> reduced; highlights -> enhanced; contrast -> slightly increased.
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Abbatiale romane Notre-Dame ; commune de Payerne, canton de Vaud, Suisse
L'abbatiale protestante Notre-Dame est un édifice religieux de la ville de Payerne. Elle est considérée comme la plus grande église romane de Suisse. Elle était, avant la Réforme, l'église de l'abbaye bénédictine de Payerne. Une partie adjacente à l'édifice - le musée - fut grandement endommagé par un incendie en 1987. L'architecture de l'abbatiale est considérée comme romane, et construite selon un schéma clunisien (XIe siècle). De nombreux éléments proviennent toutefois d'une inspiration gothique plus tardive (XVe siècle). De nombreux chapiteaux peints sont encore visibles. De nombreuses fresques des XIe et XIIe siècles habillent les murs du narthex : Christ en Croix soutenu par Dieu le père, Vierge de miséricorde, Christ du jugement dernier devant les vingt-quatre vieillards de l'Apocalypse.
(extrait de : fr.wikipedia.org/wiki/Abbatiale_de_Payerne)
LES EXTÉRIEURS :
Les masses imposantes de l'édifice roman sont surmontées par une tour de croisée sommée d'une flèche effilée. Le massif occidental accuse deux étages, un nar-thex à l'étage bas, une chapelle dédiée à Saint-Michel en haut. Autrefois cette façade devait se terminer par deux tours comme il en a existé à Romainmôtier et comme il en subsiste à Paray-le-Monial, à Tournus et en bien d'autres édifices bourguignons. Probablement incendiées au xve siècle, ces tours ont été remplacées par le couronnement en molasse et le grand toit actuel. Le jeu de la lumière sur le petit appareil de calcaire jaune est remarquable sur la façade nord, surtout en fin d'après-midi. Cette façade est divisée par des lésènes supportant de petites arcatures, éléments qui appartiennent encore au « premier art roman ». Avec le massif occidental cette façade est la partie la plus ancienne de l'édifice actuel. Ce mur nord a subi diverses transformations, déjà au cours de la construction de l'église. Poursuivant votre promenade, vous abordez le transept puis le chevet; placez-vous au nord-est, assez loin de l'édifice et de là admirez le subtil agencement des masses du transept et des cinq absides. Il y a encore quelques hésitations et des maladresses dans les toitures des chapelles extérieures mais quelle habileté dans l'échelonnement des volumes, tant en plan qu'en élévation. La grande abside centrale est rythmée à l'étage inférieur par des contreforts à deux ressauts se transformant en colonnette appuyée à un dosseret à l'étage haut. Ces colonnes aux chapiteaux primitifs, dont certains n'ont pas été achevés, supportent de petites arcatures soutenant elles-mêmes une corniche moulurée.
Au passage, remarquez, sous la corniche de la façade sud de la chapelle méridionale un fragment de corniche romaine remployé comme console. La majeure partie des matériaux ayant servi à élever l'église sont en effet d'origine romaine. ...
Passant sous la voûte, à l'angle sud-ouest de la place ..., on traverse le bâtiment qui abritait la salle capitulaire et le dortoir, et l'on parvient dans la cour du cloître. Là, trois cloîtres successifs ont tour à tour disparu. Ils ont laissé de nombreuses traces dans le mur sud de l'église et dans le mur du bâtiment oriental du couvent. Les deux autres côtés de la cour sont occupés par des bâtiments plus récents : ... La façade ouest du croisillon sud du transept est percée d'une grande porte qui donnait autrefois accès à l'église depuis le cloître; dans le haut de cette façade, la corniche est portée par des modilIons sculptés intéressants qui sont probablement des remplois. Les toitures actuelles des bas-côtés, trop inclinées, masquent partiellement les fenêtres hautes de la nef. De plus, la forte saillie de l'avant-toit assombrit les fenêtres des bas-côtés. ... Dans son état actuel, la toiture de la nef doit dater du XVIe ou XVIIe siècle. Contre la face occidentale de la tour de croisée, un renvoi d'eau haut placé semble indiquer une toiture très élevée sur la nef, toiture peut-être prévue mais qui n'a probablement jamais existé. Les toitures du chœur et du transept sont à peu près conformes aux dispositions originales. Quant aux toits des chapelles et des absidioles, ils ont été rétablis selon leurs dispositions primitives mais malheureusement couverts de tuiles trop régulières et trop foncées. La tour de croisée prévue au XIe siècle devait être soit une tour carrée terminée par un toit à quatre pans, soit une tour octogonale semblable aux tours de Saint-Pierre de Clages ou du transept de Cluny III. Non exécutée ou détruite, elle fut remplacée au XVe siècle par la tour gothique actuelle dont la flèche, détruite par un ouragan, fut reconstruite au début du xvne siècle. Cette flèche était couverte d'écaillés de fer blanc qui, en rouillant, prennent une belle teinte brun-rouge foncé. Lors de la récente restauration, le même effet a été obtenu avec des écailles de cuivre, matériel beaucoup plus durable. Les arcatures gothiques qui décorent la flèche ont été entièrement restaurées. ...
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L'INTÉRIEUR :
... Après avoir traversé le narthex décoré de peintures murales intéressantes remontant à la fin du XIIe ou au début de XIIIe siècle, on monte quelques marches pour passer la grande porte autrefois ornée de pentures en fer et de deux belles têtes de lion en bronze. ... La porte franchie, on s'arrêtera pour jouir de la splendeur de la nef, splendeur qui n'est due qu'à la qualité des proportions et à l'admirable jeu de matériaux. Dès l'abord, on sent que le chevet est plus récent que la nef, plus richement orné, plus clair, mais le monument n'en perd pas pour autant son admirable unité. Le raccord entre les deux étapes principales de la construction se situe entre la sixième et septième travée de la nef. ... Dix piles d'un type assez particulier (constitué d'un massif rectangulaire formant pilastres pour les doubleaux de la nef et des bas-côtés et contre lequel viennent s'accoler deux demi-colonnes correspondant aux grandes arcades) soutiennent les voûtes. Ce type de pilier se retrouve à Lomello (près de Pavie), dans la vaste église Santa Maria que Porter date de 1025 environ. La nef centrale est remarquablement élevée comparativement à sa largeur : 13 m 40 de haut pour 5 m. de largeur dans la première travée occidentale. On est bien là dans la tradition bourguignonne qui allait élever, peu après Payerne, la formidable Abbatiale de Cluny III. L'alternance des matériaux respectée strictement pour les deux premières piles occidentales (une assise de calcaire jaune succédant à une assise de grès coquille gris) devient plus libre aux piles suivantes, mais on sent là une volonté décorative. Pas de bases ; les piles sont fichées à même le dallage. Chapiteaux rudimentaires, si tant est que l'on puisse considérer comme des chapiteaux les raccords prismatiques entre les demi-colonnes et les arcs. On distingue pourtant ici et là des ébauches de décor : palmettes, animaux à deux corps. Ces chapiteaux rudimentaires rappellent les triangles qui jouent le même rôle à Lómelo, Romainmôtier et Chapaize, mais où les piles sont en petit appareil tandis qu'à Payerne elles sont exécutées en pierre de taille. Arcades et doubleaux sont à arêtes vives, à un seul rouleau. La nef est couverte d'un berceau sur doubleaux, les bas-côtés le sont par des voûtes d'arête. Les fenêtres des bas-côtés sont très haut placées; les trois premières du bas-côté nord ne sont ébrasées qu'à l'intérieur, les autres sont à double ébrasement. Les fenêtres hautes de la nef sont placées près des clefs des arcades, mais malgré cela les fenêtres viennent partiellement entailler la voûte en formant des lunettes d'un heureux effet. Dans le mur occidental de la nef un pilastre, maintenant sans utilité, atteste un premier projet de reconstruction de la nef, vite abandonné. Dans sa partie haute, le mur présente une saillie amortie en console à arêtes vives. C'est là le revers de l'abside de la chapelle Saint-Michel. Les piles recevant à l'est les arcades de la sixième travée étaient, dans le projet du premier maître d'œuvre, destinées à amorcer la croisée et probablement à porter une tour.
... Les travaux en étaient là lorsque, vers 1050, un nouveau maître d'œuvre entreprit le chevet en modifiant le plan primitif. Il ajoute aux six travées élevées par son prédécesseur une septième travée, puis développe un large transept et un chevet d'un style plus savant et plus hardi que celui de la nef. Il englobe dans les maçonneries du mur sud de sa septième travée le pilier déjà préparé pour amorcer le transept par son prédécesseur (pilier laissé apparent à l'extérieur lors de la restauration) et implante quatre nouveaux piliers plus écartés que les piles de la nef, pour supporter la tour de croisée. Dans toute la partie orientale de l'édifice, les piles sont accusées par des ressauts, et les colonnes qui apparaissent aux arcades mettant en communication le chœur avec les deux chapelles qui le flanquent ... Les arcs d'entrée des chapelles du transept sont fortement brisés, type dont l'emploi deviendra systématique dans la grande Abbatiale de saint Hugues à Cluny; les arcs de la croisée et du chœur ne le sont par contre que très faiblement.
La couverture des croisillons et de la travée droite du chœur est réalisée par de vastes voûtes d'arête de près de 60 m2 chacune. La voûte de la croisée, refaite sans doute postérieurement, est montée sur croisée d'ogives. Si la nef est pratiquement dépourvue de décorations, il n'en est pas de même du chevet. On distingue deux séries de chapiteaux très différentes l'une de l'autre : la première est formée de neufs chapiteaux assez archaïques, incorporés aux angles des croisillons et à l'entrée de la septième travée. A ce même groupe appartient en outre une base de colonne torse, engagée maintenant entre les deux fenêtres hautes de la façade sud du croisillon méridional. La seconde série comporte les douze beaux chapiteaux portés par les colonnes hautes de l'abside principale.
... Les chapiteaux de l'abside, d'un travail accompli, témoignent d'une connaissance approfondie du jeu des ombres et des lumières. La plupart d'entre eux sont simplement décoratifs. Mais le sculpteur y introduit volontiers, tout un monde. Les bêtes sont dressées à dessein pour souligner par leur verticalité l'angle du tailloir; une figure humaine comme pendue sous la volute, contraste, en son extrême douceur — presque XIIe siècle — avec la rudesse des autres figures, en particulier celle de l'homme moustachu qui transperce une chèvre, elle aussi dressée sous l'angle opposé. Au centre, deux doubles chapiteaux représentent d'une part saint Michel terrassant le dragon, qui ressemble curieusement à un poisson pris à l'hameçon, de l'autre le Christ et saint Pierre, tous deux inscrits dans une mandorle. Cette disposition, assez rare sur des chapiteaux, fait immédiatement penser aux grandes sculptures du chœur de Cluny. Le style même, quoique plus rude, est bien de la même veine que celui des figures de l'abbatiale de saint Hugues. Les chapiteaux du transept sont vraiment d'un autre esprit. A vrai dire, on y retrouve des éléments semblables (en particulier l'arc tendu qui s'épanouit en volute, et jusqu'à un trait gravé en dents de scie), ainsi que la même affection pour un décor polymorphe extrêmement touffu. Mais ici, le dessin est roi, et il multiplie les lignes parallèles comme simplement gravées : plis des vêtements, lignes sinusoïdales, arceaux entrelacés. Aussi n'y a-t-il rien d'étonnant que l'on ait souvent attribu. ces chapiteaux au Xe siècle. Ils correspondent bien à ce que nous savons par ailleurs de la sculpture à cette époque. Le traitement des visages, au surplus, dont la taille est d'une finesse incomparable, use d'un canon — gros yeux ronds accrochés en binocle sur un nez triangulaire — qui n'est pas sans rappeler le chapiteau archaïque remployé (lui aussi !) au transept de Saint-Benoît-sur-Loire, ou certaines sculptures de Tournus. ... Il n'est pas beaucoup plus facile d'en déchiffrer l'iconographie. Nous nous sentons perdus comme des illettrés devant ce livre grouillant d'images. Un cerf nous évoque bien celui du psaume 42, altéré d'eaux vives. Mais que signifient ces oiseaux, ce lièvre ? Le plus énigmatique. peut-être, est celui [qui montre une] femme tenant un enfant entre ses bras [une piéta ?] [et une] figure humaine encore à moitié engloutie par un poisson ? [un Jonas ?]. Le parallélisme des obliques tracées par les corps de ce Jonas et de ce Christ (englouti dans la mort et promis à la résurrection comme Jonas) aurait en ce cas une valeur de rapprochement que l'on pourra supposer volontaire. Ce thème du Nouveau Testament venant accomplir l'Ancien se retrouve en tous cas d'une façon tout à fait claire dans le plus fameux de ces chapiteaux. Les quatre figures juchées sur quatre autres têtes — ce qui permet un jeu savant des huit mains — représentent les quatre évangélistes portés par les quatre prophètes, ... Quant à la règle de saint Benoît, elle se trouve glorifiée, en ce prieuré clunisien, sur un chapiteau du croisillon sud. Au centre, un abbé, avec la crosse, ce qui n'a rien d'extraordinaire, mais marqué au front d'une croix, ce qui l'est davantage. Est-ce une allusion à la définition donnée par la Règle : « L'Abbé tient lieu du Christ dans le monastère » ? Ainsi l'entendent du moins les quatre moines qui l'entourent et suivent son enseignement, tenant, comme lui, un livre — la Règle — sur leur poitrine. Ainsi prémunis, ils foulent aux pieds (littéralement) deux espèces de bassets débonnaires qui pourraient bien être l'illustration de ce verset du psaume 90 : « Tu marcheras sur l'aspic et le basilic, et tu écraseras le lion et le dragon », toutes bêtes démoniaques. Que signifie alors la tête perchée au-dessus de l'abbé, qui évoque un ange, la ligne ondulée, figure classique de l'eau vive, et ces grappes (que l'on retrouve aussi sur le chapiteau mystérieux ? Ce n'est pas tellement différent de ce que l'on retrouvera de part et d'autre du Christ, en haut du tympan de Vézelay : symbole des fleuves vivifiants de la doctrine (prêchée par l'abbé), et des fruits qu'ils produisent. Tout cela, il est vrai, reste bien conjectural. Ce qui ne l'est point, c'est la plénitude plastique de ces visages, surtout dans le chapiteau des évangélistes. On peut bien leur opposer la truculence et la grossièreté voulue de la triple figure qui orne la base réemployée dans ce même croisillon sud. Il semble vraiment bien difficile d'y voir une trinité ! Prodigieuse variété d'un art, d'apparence, démuni de moyens.
La peinture murale reste représentée à Payerne, à côté d'œuvres mineures par deux ensembles, l'un de la fin du XIIe ou du début du XIIIe siècle, dans le narthex, l'autre de la seconde moitié du XVe, dans la deuxième chapelle du croisillon sud.
LES PEINTURES DU NARTHEX :
Autrefois les murs et les voûtes étaient sans doute entièrement couverts de peintures. Au début du XIXe siècle, l'aménagement d'une prison dans cette partie de l'édifice a fait disparaître les enduits de la partie inférieure des murs; au même moment la voûte de la travée centrale fut détruite, pour laisser place à un escalier ; enfin des fenêtres sont venues éventrer les voûtes des travées extrêmes. Les peintures qui nous sont parvenues sont donc seulement des restes mutilés, heureusement encore importants, mais qui ont, au surplus, subi une restauration excessive. Sur le mur nord, le Christ de majesté trône entre deux séraphins. On distingue encore à l'angle inférieur droit quelques fragments de la Jérusalem céleste. Sur le berceau de la travée nord du narthex, les vingt-quatre vieillards, assis deux par deux sur des trônes, louent le Seigneur. Le registre inférieur présentait un jugement dernier, il en subsiste un saint Michel pesant les âmes, quelques diables maltraitant des damnés et, sur le mur opposé, les trois patriaches Abraham, Isaac et Jacob, trônant sous des arbres, Abraham tenant les élus sur son sein suivant une représentation fréquente au Moyen-Age. Dans la travée sud, le Christ de majesté est encadré par la Vierge et Jean-Baptiste. Les douze Apôtres occupent la partie inférieure de la voûte; quelques visages sont encore bien conservés.
(extrait de : Suisse romane ; André Burmeister et al., Ed. du Zodiaque (1958), Coll. La Nuit des Temps, pp. 57-67)
Abbatiale romane Notre-Dame ; commune de Payerne, canton de Vaud, Suisse
L'abbatiale protestante Notre-Dame est un édifice religieux de la ville de Payerne. Elle est considérée comme la plus grande église romane de Suisse. Elle était, avant la Réforme, l'église de l'abbaye bénédictine de Payerne. Une partie adjacente à l'édifice - le musée - fut grandement endommagé par un incendie en 1987. L'architecture de l'abbatiale est considérée comme romane, et construite selon un schéma clunisien (XIe siècle). De nombreux éléments proviennent toutefois d'une inspiration gothique plus tardive (XVe siècle). De nombreux chapiteaux peints sont encore visibles. De nombreuses fresques des XIe et XIIe siècles habillent les murs du narthex : Christ en Croix soutenu par Dieu le père, Vierge de miséricorde, Christ du jugement dernier devant les vingt-quatre vieillards de l'Apocalypse.
(extrait de : fr.wikipedia.org/wiki/Abbatiale_de_Payerne)
LES EXTÉRIEURS :
Les masses imposantes de l'édifice roman sont surmontées par une tour de croisée sommée d'une flèche effilée. Le massif occidental accuse deux étages, un nar-thex à l'étage bas, une chapelle dédiée à Saint-Michel en haut. Autrefois cette façade devait se terminer par deux tours comme il en a existé à Romainmôtier et comme il en subsiste à Paray-le-Monial, à Tournus et en bien d'autres édifices bourguignons. Probablement incendiées au xve siècle, ces tours ont été remplacées par le couronnement en molasse et le grand toit actuel. Le jeu de la lumière sur le petit appareil de calcaire jaune est remarquable sur la façade nord, surtout en fin d'après-midi. Cette façade est divisée par des lésènes supportant de petites arcatures, éléments qui appartiennent encore au « premier art roman ». Avec le massif occidental cette façade est la partie la plus ancienne de l'édifice actuel. Ce mur nord a subi diverses transformations, déjà au cours de la construction de l'église. Poursuivant votre promenade, vous abordez le transept puis le chevet; placez-vous au nord-est, assez loin de l'édifice et de là admirez le subtil agencement des masses du transept et des cinq absides. Il y a encore quelques hésitations et des maladresses dans les toitures des chapelles extérieures mais quelle habileté dans l'échelonnement des volumes, tant en plan qu'en élévation. La grande abside centrale est rythmée à l'étage inférieur par des contreforts à deux ressauts se transformant en colonnette appuyée à un dosseret à l'étage haut. Ces colonnes aux chapiteaux primitifs, dont certains n'ont pas été achevés, supportent de petites arcatures soutenant elles-mêmes une corniche moulurée.
Au passage, remarquez, sous la corniche de la façade sud de la chapelle méridionale un fragment de corniche romaine remployé comme console. La majeure partie des matériaux ayant servi à élever l'église sont en effet d'origine romaine. ...
Passant sous la voûte, à l'angle sud-ouest de la place ..., on traverse le bâtiment qui abritait la salle capitulaire et le dortoir, et l'on parvient dans la cour du cloître. Là, trois cloîtres successifs ont tour à tour disparu. Ils ont laissé de nombreuses traces dans le mur sud de l'église et dans le mur du bâtiment oriental du couvent. Les deux autres côtés de la cour sont occupés par des bâtiments plus récents : ... La façade ouest du croisillon sud du transept est percée d'une grande porte qui donnait autrefois accès à l'église depuis le cloître; dans le haut de cette façade, la corniche est portée par des modilIons sculptés intéressants qui sont probablement des remplois. Les toitures actuelles des bas-côtés, trop inclinées, masquent partiellement les fenêtres hautes de la nef. De plus, la forte saillie de l'avant-toit assombrit les fenêtres des bas-côtés. ... Dans son état actuel, la toiture de la nef doit dater du XVIe ou XVIIe siècle. Contre la face occidentale de la tour de croisée, un renvoi d'eau haut placé semble indiquer une toiture très élevée sur la nef, toiture peut-être prévue mais qui n'a probablement jamais existé. Les toitures du chœur et du transept sont à peu près conformes aux dispositions originales. Quant aux toits des chapelles et des absidioles, ils ont été rétablis selon leurs dispositions primitives mais malheureusement couverts de tuiles trop régulières et trop foncées. La tour de croisée prévue au XIe siècle devait être soit une tour carrée terminée par un toit à quatre pans, soit une tour octogonale semblable aux tours de Saint-Pierre de Clages ou du transept de Cluny III. Non exécutée ou détruite, elle fut remplacée au XVe siècle par la tour gothique actuelle dont la flèche, détruite par un ouragan, fut reconstruite au début du xvne siècle. Cette flèche était couverte d'écaillés de fer blanc qui, en rouillant, prennent une belle teinte brun-rouge foncé. Lors de la récente restauration, le même effet a été obtenu avec des écailles de cuivre, matériel beaucoup plus durable. Les arcatures gothiques qui décorent la flèche ont été entièrement restaurées. ...
.
L'INTÉRIEUR :
... Après avoir traversé le narthex décoré de peintures murales intéressantes remontant à la fin du XIIe ou au début de XIIIe siècle, on monte quelques marches pour passer la grande porte autrefois ornée de pentures en fer et de deux belles têtes de lion en bronze. ... La porte franchie, on s'arrêtera pour jouir de la splendeur de la nef, splendeur qui n'est due qu'à la qualité des proportions et à l'admirable jeu de matériaux. Dès l'abord, on sent que le chevet est plus récent que la nef, plus richement orné, plus clair, mais le monument n'en perd pas pour autant son admirable unité. Le raccord entre les deux étapes principales de la construction se situe entre la sixième et septième travée de la nef. ... Dix piles d'un type assez particulier (constitué d'un massif rectangulaire formant pilastres pour les doubleaux de la nef et des bas-côtés et contre lequel viennent s'accoler deux demi-colonnes correspondant aux grandes arcades) soutiennent les voûtes. Ce type de pilier se retrouve à Lomello (près de Pavie), dans la vaste église Santa Maria que Porter date de 1025 environ. La nef centrale est remarquablement élevée comparativement à sa largeur : 13 m 40 de haut pour 5 m. de largeur dans la première travée occidentale. On est bien là dans la tradition bourguignonne qui allait élever, peu après Payerne, la formidable Abbatiale de Cluny III. L'alternance des matériaux respectée strictement pour les deux premières piles occidentales (une assise de calcaire jaune succédant à une assise de grès coquille gris) devient plus libre aux piles suivantes, mais on sent là une volonté décorative. Pas de bases ; les piles sont fichées à même le dallage. Chapiteaux rudimentaires, si tant est que l'on puisse considérer comme des chapiteaux les raccords prismatiques entre les demi-colonnes et les arcs. On distingue pourtant ici et là des ébauches de décor : palmettes, animaux à deux corps. Ces chapiteaux rudimentaires rappellent les triangles qui jouent le même rôle à Lómelo, Romainmôtier et Chapaize, mais où les piles sont en petit appareil tandis qu'à Payerne elles sont exécutées en pierre de taille. Arcades et doubleaux sont à arêtes vives, à un seul rouleau. La nef est couverte d'un berceau sur doubleaux, les bas-côtés le sont par des voûtes d'arête. Les fenêtres des bas-côtés sont très haut placées; les trois premières du bas-côté nord ne sont ébrasées qu'à l'intérieur, les autres sont à double ébrasement. Les fenêtres hautes de la nef sont placées près des clefs des arcades, mais malgré cela les fenêtres viennent partiellement entailler la voûte en formant des lunettes d'un heureux effet. Dans le mur occidental de la nef un pilastre, maintenant sans utilité, atteste un premier projet de reconstruction de la nef, vite abandonné. Dans sa partie haute, le mur présente une saillie amortie en console à arêtes vives. C'est là le revers de l'abside de la chapelle Saint-Michel. Les piles recevant à l'est les arcades de la sixième travée étaient, dans le projet du premier maître d'œuvre, destinées à amorcer la croisée et probablement à porter une tour.
... Les travaux en étaient là lorsque, vers 1050, un nouveau maître d'œuvre entreprit le chevet en modifiant le plan primitif. Il ajoute aux six travées élevées par son prédécesseur une septième travée, puis développe un large transept et un chevet d'un style plus savant et plus hardi que celui de la nef. Il englobe dans les maçonneries du mur sud de sa septième travée le pilier déjà préparé pour amorcer le transept par son prédécesseur (pilier laissé apparent à l'extérieur lors de la restauration) et implante quatre nouveaux piliers plus écartés que les piles de la nef, pour supporter la tour de croisée. Dans toute la partie orientale de l'édifice, les piles sont accusées par des ressauts, et les colonnes qui apparaissent aux arcades mettant en communication le chœur avec les deux chapelles qui le flanquent ... Les arcs d'entrée des chapelles du transept sont fortement brisés, type dont l'emploi deviendra systématique dans la grande Abbatiale de saint Hugues à Cluny; les arcs de la croisée et du chœur ne le sont par contre que très faiblement.
La couverture des croisillons et de la travée droite du chœur est réalisée par de vastes voûtes d'arête de près de 60 m2 chacune. La voûte de la croisée, refaite sans doute postérieurement, est montée sur croisée d'ogives. Si la nef est pratiquement dépourvue de décorations, il n'en est pas de même du chevet. On distingue deux séries de chapiteaux très différentes l'une de l'autre : la première est formée de neufs chapiteaux assez archaïques, incorporés aux angles des croisillons et à l'entrée de la septième travée. A ce même groupe appartient en outre une base de colonne torse, engagée maintenant entre les deux fenêtres hautes de la façade sud du croisillon méridional. La seconde série comporte les douze beaux chapiteaux portés par les colonnes hautes de l'abside principale.
... Les chapiteaux de l'abside, d'un travail accompli, témoignent d'une connaissance approfondie du jeu des ombres et des lumières. La plupart d'entre eux sont simplement décoratifs. Mais le sculpteur y introduit volontiers, tout un monde. Les bêtes sont dressées à dessein pour souligner par leur verticalité l'angle du tailloir; une figure humaine comme pendue sous la volute, contraste, en son extrême douceur — presque XIIe siècle — avec la rudesse des autres figures, en particulier celle de l'homme moustachu qui transperce une chèvre, elle aussi dressée sous l'angle opposé. Au centre, deux doubles chapiteaux représentent d'une part saint Michel terrassant le dragon, qui ressemble curieusement à un poisson pris à l'hameçon, de l'autre le Christ et saint Pierre, tous deux inscrits dans une mandorle. Cette disposition, assez rare sur des chapiteaux, fait immédiatement penser aux grandes sculptures du chœur de Cluny. Le style même, quoique plus rude, est bien de la même veine que celui des figures de l'abbatiale de saint Hugues. Les chapiteaux du transept sont vraiment d'un autre esprit. A vrai dire, on y retrouve des éléments semblables (en particulier l'arc tendu qui s'épanouit en volute, et jusqu'à un trait gravé en dents de scie), ainsi que la même affection pour un décor polymorphe extrêmement touffu. Mais ici, le dessin est roi, et il multiplie les lignes parallèles comme simplement gravées : plis des vêtements, lignes sinusoïdales, arceaux entrelacés. Aussi n'y a-t-il rien d'étonnant que l'on ait souvent attribu. ces chapiteaux au Xe siècle. Ils correspondent bien à ce que nous savons par ailleurs de la sculpture à cette époque. Le traitement des visages, au surplus, dont la taille est d'une finesse incomparable, use d'un canon — gros yeux ronds accrochés en binocle sur un nez triangulaire — qui n'est pas sans rappeler le chapiteau archaïque remployé (lui aussi !) au transept de Saint-Benoît-sur-Loire, ou certaines sculptures de Tournus. ... Il n'est pas beaucoup plus facile d'en déchiffrer l'iconographie. Nous nous sentons perdus comme des illettrés devant ce livre grouillant d'images. Un cerf nous évoque bien celui du psaume 42, altéré d'eaux vives. Mais que signifient ces oiseaux, ce lièvre ? Le plus énigmatique. peut-être, est celui [qui montre une] femme tenant un enfant entre ses bras [une piéta ?] [et une] figure humaine encore à moitié engloutie par un poisson ? [un Jonas ?]. Le parallélisme des obliques tracées par les corps de ce Jonas et de ce Christ (englouti dans la mort et promis à la résurrection comme Jonas) aurait en ce cas une valeur de rapprochement que l'on pourra supposer volontaire. Ce thème du Nouveau Testament venant accomplir l'Ancien se retrouve en tous cas d'une façon tout à fait claire dans le plus fameux de ces chapiteaux. Les quatre figures juchées sur quatre autres têtes — ce qui permet un jeu savant des huit mains — représentent les quatre évangélistes portés par les quatre prophètes, ... Quant à la règle de saint Benoît, elle se trouve glorifiée, en ce prieuré clunisien, sur un chapiteau du croisillon sud. Au centre, un abbé, avec la crosse, ce qui n'a rien d'extraordinaire, mais marqué au front d'une croix, ce qui l'est davantage. Est-ce une allusion à la définition donnée par la Règle : « L'Abbé tient lieu du Christ dans le monastère » ? Ainsi l'entendent du moins les quatre moines qui l'entourent et suivent son enseignement, tenant, comme lui, un livre — la Règle — sur leur poitrine. Ainsi prémunis, ils foulent aux pieds (littéralement) deux espèces de bassets débonnaires qui pourraient bien être l'illustration de ce verset du psaume 90 : « Tu marcheras sur l'aspic et le basilic, et tu écraseras le lion et le dragon », toutes bêtes démoniaques. Que signifie alors la tête perchée au-dessus de l'abbé, qui évoque un ange, la ligne ondulée, figure classique de l'eau vive, et ces grappes (que l'on retrouve aussi sur le chapiteau mystérieux ? Ce n'est pas tellement différent de ce que l'on retrouvera de part et d'autre du Christ, en haut du tympan de Vézelay : symbole des fleuves vivifiants de la doctrine (prêchée par l'abbé), et des fruits qu'ils produisent. Tout cela, il est vrai, reste bien conjectural. Ce qui ne l'est point, c'est la plénitude plastique de ces visages, surtout dans le chapiteau des évangélistes. On peut bien leur opposer la truculence et la grossièreté voulue de la triple figure qui orne la base réemployée dans ce même croisillon sud. Il semble vraiment bien difficile d'y voir une trinité ! Prodigieuse variété d'un art, d'apparence, démuni de moyens.
La peinture murale reste représentée à Payerne, à côté d'œuvres mineures par deux ensembles, l'un de la fin du XIIe ou du début du XIIIe siècle, dans le narthex, l'autre de la seconde moitié du XVe, dans la deuxième chapelle du croisillon sud.
LES PEINTURES DU NARTHEX :
Autrefois les murs et les voûtes étaient sans doute entièrement couverts de peintures. Au début du XIXe siècle, l'aménagement d'une prison dans cette partie de l'édifice a fait disparaître les enduits de la partie inférieure des murs; au même moment la voûte de la travée centrale fut détruite, pour laisser place à un escalier ; enfin des fenêtres sont venues éventrer les voûtes des travées extrêmes. Les peintures qui nous sont parvenues sont donc seulement des restes mutilés, heureusement encore importants, mais qui ont, au surplus, subi une restauration excessive. Sur le mur nord, le Christ de majesté trône entre deux séraphins. On distingue encore à l'angle inférieur droit quelques fragments de la Jérusalem céleste. Sur le berceau de la travée nord du narthex, les vingt-quatre vieillards, assis deux par deux sur des trônes, louent le Seigneur. Le registre inférieur présentait un jugement dernier, il en subsiste un saint Michel pesant les âmes, quelques diables maltraitant des damnés et, sur le mur opposé, les trois patriaches Abraham, Isaac et Jacob, trônant sous des arbres, Abraham tenant les élus sur son sein suivant une représentation fréquente au Moyen-Age. Dans la travée sud, le Christ de majesté est encadré par la Vierge et Jean-Baptiste. Les douze Apôtres occupent la partie inférieure de la voûte; quelques visages sont encore bien conservés.
(extrait de : Suisse romane ; André Burmeister et al., Ed. du Zodiaque (1958), Coll. La Nuit des Temps, pp. 57-67)
Abbatiale romane Notre-Dame ; commune de Payerne, canton de Vaud, Suisse
L'abbatiale protestante Notre-Dame est un édifice religieux de la ville de Payerne. Elle est considérée comme la plus grande église romane de Suisse. Elle était, avant la Réforme, l'église de l'abbaye bénédictine de Payerne. Une partie adjacente à l'édifice - le musée - fut grandement endommagé par un incendie en 1987. L'architecture de l'abbatiale est considérée comme romane, et construite selon un schéma clunisien (XIe siècle). De nombreux éléments proviennent toutefois d'une inspiration gothique plus tardive (XVe siècle). De nombreux chapiteaux peints sont encore visibles. De nombreuses fresques des XIe et XIIe siècles habillent les murs du narthex : Christ en Croix soutenu par Dieu le père, Vierge de miséricorde, Christ du jugement dernier devant les vingt-quatre vieillards de l'Apocalypse.
(extrait de : fr.wikipedia.org/wiki/Abbatiale_de_Payerne)
LES EXTÉRIEURS :
Les masses imposantes de l'édifice roman sont surmontées par une tour de croisée sommée d'une flèche effilée. Le massif occidental accuse deux étages, un nar-thex à l'étage bas, une chapelle dédiée à Saint-Michel en haut. Autrefois cette façade devait se terminer par deux tours comme il en a existé à Romainmôtier et comme il en subsiste à Paray-le-Monial, à Tournus et en bien d'autres édifices bourguignons. Probablement incendiées au xve siècle, ces tours ont été remplacées par le couronnement en molasse et le grand toit actuel. Le jeu de la lumière sur le petit appareil de calcaire jaune est remarquable sur la façade nord, surtout en fin d'après-midi. Cette façade est divisée par des lésènes supportant de petites arcatures, éléments qui appartiennent encore au « premier art roman ». Avec le massif occidental cette façade est la partie la plus ancienne de l'édifice actuel. Ce mur nord a subi diverses transformations, déjà au cours de la construction de l'église. Poursuivant votre promenade, vous abordez le transept puis le chevet; placez-vous au nord-est, assez loin de l'édifice et de là admirez le subtil agencement des masses du transept et des cinq absides. Il y a encore quelques hésitations et des maladresses dans les toitures des chapelles extérieures mais quelle habileté dans l'échelonnement des volumes, tant en plan qu'en élévation. La grande abside centrale est rythmée à l'étage inférieur par des contreforts à deux ressauts se transformant en colonnette appuyée à un dosseret à l'étage haut. Ces colonnes aux chapiteaux primitifs, dont certains n'ont pas été achevés, supportent de petites arcatures soutenant elles-mêmes une corniche moulurée.
Au passage, remarquez, sous la corniche de la façade sud de la chapelle méridionale un fragment de corniche romaine remployé comme console. La majeure partie des matériaux ayant servi à élever l'église sont en effet d'origine romaine. ...
Passant sous la voûte, à l'angle sud-ouest de la place ..., on traverse le bâtiment qui abritait la salle capitulaire et le dortoir, et l'on parvient dans la cour du cloître. Là, trois cloîtres successifs ont tour à tour disparu. Ils ont laissé de nombreuses traces dans le mur sud de l'église et dans le mur du bâtiment oriental du couvent. Les deux autres côtés de la cour sont occupés par des bâtiments plus récents : ... La façade ouest du croisillon sud du transept est percée d'une grande porte qui donnait autrefois accès à l'église depuis le cloître; dans le haut de cette façade, la corniche est portée par des modilIons sculptés intéressants qui sont probablement des remplois. Les toitures actuelles des bas-côtés, trop inclinées, masquent partiellement les fenêtres hautes de la nef. De plus, la forte saillie de l'avant-toit assombrit les fenêtres des bas-côtés. ... Dans son état actuel, la toiture de la nef doit dater du XVIe ou XVIIe siècle. Contre la face occidentale de la tour de croisée, un renvoi d'eau haut placé semble indiquer une toiture très élevée sur la nef, toiture peut-être prévue mais qui n'a probablement jamais existé. Les toitures du chœur et du transept sont à peu près conformes aux dispositions originales. Quant aux toits des chapelles et des absidioles, ils ont été rétablis selon leurs dispositions primitives mais malheureusement couverts de tuiles trop régulières et trop foncées. La tour de croisée prévue au XIe siècle devait être soit une tour carrée terminée par un toit à quatre pans, soit une tour octogonale semblable aux tours de Saint-Pierre de Clages ou du transept de Cluny III. Non exécutée ou détruite, elle fut remplacée au XVe siècle par la tour gothique actuelle dont la flèche, détruite par un ouragan, fut reconstruite au début du xvne siècle. Cette flèche était couverte d'écaillés de fer blanc qui, en rouillant, prennent une belle teinte brun-rouge foncé. Lors de la récente restauration, le même effet a été obtenu avec des écailles de cuivre, matériel beaucoup plus durable. Les arcatures gothiques qui décorent la flèche ont été entièrement restaurées. ...
.
L'INTÉRIEUR :
... Après avoir traversé le narthex décoré de peintures murales intéressantes remontant à la fin du XIIe ou au début de XIIIe siècle, on monte quelques marches pour passer la grande porte autrefois ornée de pentures en fer et de deux belles têtes de lion en bronze. ... La porte franchie, on s'arrêtera pour jouir de la splendeur de la nef, splendeur qui n'est due qu'à la qualité des proportions et à l'admirable jeu de matériaux. Dès l'abord, on sent que le chevet est plus récent que la nef, plus richement orné, plus clair, mais le monument n'en perd pas pour autant son admirable unité. Le raccord entre les deux étapes principales de la construction se situe entre la sixième et septième travée de la nef. ... Dix piles d'un type assez particulier (constitué d'un massif rectangulaire formant pilastres pour les doubleaux de la nef et des bas-côtés et contre lequel viennent s'accoler deux demi-colonnes correspondant aux grandes arcades) soutiennent les voûtes. Ce type de pilier se retrouve à Lomello (près de Pavie), dans la vaste église Santa Maria que Porter date de 1025 environ. La nef centrale est remarquablement élevée comparativement à sa largeur : 13 m 40 de haut pour 5 m. de largeur dans la première travée occidentale. On est bien là dans la tradition bourguignonne qui allait élever, peu après Payerne, la formidable Abbatiale de Cluny III. L'alternance des matériaux respectée strictement pour les deux premières piles occidentales (une assise de calcaire jaune succédant à une assise de grès coquille gris) devient plus libre aux piles suivantes, mais on sent là une volonté décorative. Pas de bases ; les piles sont fichées à même le dallage. Chapiteaux rudimentaires, si tant est que l'on puisse considérer comme des chapiteaux les raccords prismatiques entre les demi-colonnes et les arcs. On distingue pourtant ici et là des ébauches de décor : palmettes, animaux à deux corps. Ces chapiteaux rudimentaires rappellent les triangles qui jouent le même rôle à Lómelo, Romainmôtier et Chapaize, mais où les piles sont en petit appareil tandis qu'à Payerne elles sont exécutées en pierre de taille. Arcades et doubleaux sont à arêtes vives, à un seul rouleau. La nef est couverte d'un berceau sur doubleaux, les bas-côtés le sont par des voûtes d'arête. Les fenêtres des bas-côtés sont très haut placées; les trois premières du bas-côté nord ne sont ébrasées qu'à l'intérieur, les autres sont à double ébrasement. Les fenêtres hautes de la nef sont placées près des clefs des arcades, mais malgré cela les fenêtres viennent partiellement entailler la voûte en formant des lunettes d'un heureux effet. Dans le mur occidental de la nef un pilastre, maintenant sans utilité, atteste un premier projet de reconstruction de la nef, vite abandonné. Dans sa partie haute, le mur présente une saillie amortie en console à arêtes vives. C'est là le revers de l'abside de la chapelle Saint-Michel. Les piles recevant à l'est les arcades de la sixième travée étaient, dans le projet du premier maître d'œuvre, destinées à amorcer la croisée et probablement à porter une tour.
... Les travaux en étaient là lorsque, vers 1050, un nouveau maître d'œuvre entreprit le chevet en modifiant le plan primitif. Il ajoute aux six travées élevées par son prédécesseur une septième travée, puis développe un large transept et un chevet d'un style plus savant et plus hardi que celui de la nef. Il englobe dans les maçonneries du mur sud de sa septième travée le pilier déjà préparé pour amorcer le transept par son prédécesseur (pilier laissé apparent à l'extérieur lors de la restauration) et implante quatre nouveaux piliers plus écartés que les piles de la nef, pour supporter la tour de croisée. Dans toute la partie orientale de l'édifice, les piles sont accusées par des ressauts, et les colonnes qui apparaissent aux arcades mettant en communication le chœur avec les deux chapelles qui le flanquent ... Les arcs d'entrée des chapelles du transept sont fortement brisés, type dont l'emploi deviendra systématique dans la grande Abbatiale de saint Hugues à Cluny; les arcs de la croisée et du chœur ne le sont par contre que très faiblement.
La couverture des croisillons et de la travée droite du chœur est réalisée par de vastes voûtes d'arête de près de 60 m2 chacune. La voûte de la croisée, refaite sans doute postérieurement, est montée sur croisée d'ogives. Si la nef est pratiquement dépourvue de décorations, il n'en est pas de même du chevet. On distingue deux séries de chapiteaux très différentes l'une de l'autre : la première est formée de neufs chapiteaux assez archaïques, incorporés aux angles des croisillons et à l'entrée de la septième travée. A ce même groupe appartient en outre une base de colonne torse, engagée maintenant entre les deux fenêtres hautes de la façade sud du croisillon méridional. La seconde série comporte les douze beaux chapiteaux portés par les colonnes hautes de l'abside principale.
... Les chapiteaux de l'abside, d'un travail accompli, témoignent d'une connaissance approfondie du jeu des ombres et des lumières. La plupart d'entre eux sont simplement décoratifs. Mais le sculpteur y introduit volontiers, tout un monde. Les bêtes sont dressées à dessein pour souligner par leur verticalité l'angle du tailloir; une figure humaine comme pendue sous la volute, contraste, en son extrême douceur — presque XIIe siècle — avec la rudesse des autres figures, en particulier celle de l'homme moustachu qui transperce une chèvre, elle aussi dressée sous l'angle opposé. Au centre, deux doubles chapiteaux représentent d'une part saint Michel terrassant le dragon, qui ressemble curieusement à un poisson pris à l'hameçon, de l'autre le Christ et saint Pierre, tous deux inscrits dans une mandorle. Cette disposition, assez rare sur des chapiteaux, fait immédiatement penser aux grandes sculptures du chœur de Cluny. Le style même, quoique plus rude, est bien de la même veine que celui des figures de l'abbatiale de saint Hugues. Les chapiteaux du transept sont vraiment d'un autre esprit. A vrai dire, on y retrouve des éléments semblables (en particulier l'arc tendu qui s'épanouit en volute, et jusqu'à un trait gravé en dents de scie), ainsi que la même affection pour un décor polymorphe extrêmement touffu. Mais ici, le dessin est roi, et il multiplie les lignes parallèles comme simplement gravées : plis des vêtements, lignes sinusoïdales, arceaux entrelacés. Aussi n'y a-t-il rien d'étonnant que l'on ait souvent attribu. ces chapiteaux au Xe siècle. Ils correspondent bien à ce que nous savons par ailleurs de la sculpture à cette époque. Le traitement des visages, au surplus, dont la taille est d'une finesse incomparable, use d'un canon — gros yeux ronds accrochés en binocle sur un nez triangulaire — qui n'est pas sans rappeler le chapiteau archaïque remployé (lui aussi !) au transept de Saint-Benoît-sur-Loire, ou certaines sculptures de Tournus. ... Il n'est pas beaucoup plus facile d'en déchiffrer l'iconographie. Nous nous sentons perdus comme des illettrés devant ce livre grouillant d'images. Un cerf nous évoque bien celui du psaume 42, altéré d'eaux vives. Mais que signifient ces oiseaux, ce lièvre ? Le plus énigmatique. peut-être, est celui [qui montre une] femme tenant un enfant entre ses bras [une piéta ?] [et une] figure humaine encore à moitié engloutie par un poisson ? [un Jonas ?]. Le parallélisme des obliques tracées par les corps de ce Jonas et de ce Christ (englouti dans la mort et promis à la résurrection comme Jonas) aurait en ce cas une valeur de rapprochement que l'on pourra supposer volontaire. Ce thème du Nouveau Testament venant accomplir l'Ancien se retrouve en tous cas d'une façon tout à fait claire dans le plus fameux de ces chapiteaux. Les quatre figures juchées sur quatre autres têtes — ce qui permet un jeu savant des huit mains — représentent les quatre évangélistes portés par les quatre prophètes, ... Quant à la règle de saint Benoît, elle se trouve glorifiée, en ce prieuré clunisien, sur un chapiteau du croisillon sud. Au centre, un abbé, avec la crosse, ce qui n'a rien d'extraordinaire, mais marqué au front d'une croix, ce qui l'est davantage. Est-ce une allusion à la définition donnée par la Règle : « L'Abbé tient lieu du Christ dans le monastère » ? Ainsi l'entendent du moins les quatre moines qui l'entourent et suivent son enseignement, tenant, comme lui, un livre — la Règle — sur leur poitrine. Ainsi prémunis, ils foulent aux pieds (littéralement) deux espèces de bassets débonnaires qui pourraient bien être l'illustration de ce verset du psaume 90 : « Tu marcheras sur l'aspic et le basilic, et tu écraseras le lion et le dragon », toutes bêtes démoniaques. Que signifie alors la tête perchée au-dessus de l'abbé, qui évoque un ange, la ligne ondulée, figure classique de l'eau vive, et ces grappes (que l'on retrouve aussi sur le chapiteau mystérieux ? Ce n'est pas tellement différent de ce que l'on retrouvera de part et d'autre du Christ, en haut du tympan de Vézelay : symbole des fleuves vivifiants de la doctrine (prêchée par l'abbé), et des fruits qu'ils produisent. Tout cela, il est vrai, reste bien conjectural. Ce qui ne l'est point, c'est la plénitude plastique de ces visages, surtout dans le chapiteau des évangélistes. On peut bien leur opposer la truculence et la grossièreté voulue de la triple figure qui orne la base réemployée dans ce même croisillon sud. Il semble vraiment bien difficile d'y voir une trinité ! Prodigieuse variété d'un art, d'apparence, démuni de moyens.
La peinture murale reste représentée à Payerne, à côté d'œuvres mineures par deux ensembles, l'un de la fin du XIIe ou du début du XIIIe siècle, dans le narthex, l'autre de la seconde moitié du XVe, dans la deuxième chapelle du croisillon sud.
LES PEINTURES DU NARTHEX :
Autrefois les murs et les voûtes étaient sans doute entièrement couverts de peintures. Au début du XIXe siècle, l'aménagement d'une prison dans cette partie de l'édifice a fait disparaître les enduits de la partie inférieure des murs; au même moment la voûte de la travée centrale fut détruite, pour laisser place à un escalier ; enfin des fenêtres sont venues éventrer les voûtes des travées extrêmes. Les peintures qui nous sont parvenues sont donc seulement des restes mutilés, heureusement encore importants, mais qui ont, au surplus, subi une restauration excessive. Sur le mur nord, le Christ de majesté trône entre deux séraphins. On distingue encore à l'angle inférieur droit quelques fragments de la Jérusalem céleste. Sur le berceau de la travée nord du narthex, les vingt-quatre vieillards, assis deux par deux sur des trônes, louent le Seigneur. Le registre inférieur présentait un jugement dernier, il en subsiste un saint Michel pesant les âmes, quelques diables maltraitant des damnés et, sur le mur opposé, les trois patriaches Abraham, Isaac et Jacob, trônant sous des arbres, Abraham tenant les élus sur son sein suivant une représentation fréquente au Moyen-Age. Dans la travée sud, le Christ de majesté est encadré par la Vierge et Jean-Baptiste. Les douze Apôtres occupent la partie inférieure de la voûte; quelques visages sont encore bien conservés.
(extrait de : Suisse romane ; André Burmeister et al., Ed. du Zodiaque (1958), Coll. La Nuit des Temps, pp. 57-67)
Abbatiale romane Notre-Dame ; commune de Payerne, canton de Vaud, Suisse
L'abbatiale protestante Notre-Dame est un édifice religieux de la ville de Payerne. Elle est considérée comme la plus grande église romane de Suisse. Elle était, avant la Réforme, l'église de l'abbaye bénédictine de Payerne. Une partie adjacente à l'édifice - le musée - fut grandement endommagé par un incendie en 1987. L'architecture de l'abbatiale est considérée comme romane, et construite selon un schéma clunisien (XIe siècle). De nombreux éléments proviennent toutefois d'une inspiration gothique plus tardive (XVe siècle). De nombreux chapiteaux peints sont encore visibles. De nombreuses fresques des XIe et XIIe siècles habillent les murs du narthex : Christ en Croix soutenu par Dieu le père, Vierge de miséricorde, Christ du jugement dernier devant les vingt-quatre vieillards de l'Apocalypse.
(extrait de : fr.wikipedia.org/wiki/Abbatiale_de_Payerne)
LES EXTÉRIEURS :
Les masses imposantes de l'édifice roman sont surmontées par une tour de croisée sommée d'une flèche effilée. Le massif occidental accuse deux étages, un nar-thex à l'étage bas, une chapelle dédiée à Saint-Michel en haut. Autrefois cette façade devait se terminer par deux tours comme il en a existé à Romainmôtier et comme il en subsiste à Paray-le-Monial, à Tournus et en bien d'autres édifices bourguignons. Probablement incendiées au xve siècle, ces tours ont été remplacées par le couronnement en molasse et le grand toit actuel. Le jeu de la lumière sur le petit appareil de calcaire jaune est remarquable sur la façade nord, surtout en fin d'après-midi. Cette façade est divisée par des lésènes supportant de petites arcatures, éléments qui appartiennent encore au « premier art roman ». Avec le massif occidental cette façade est la partie la plus ancienne de l'édifice actuel. Ce mur nord a subi diverses transformations, déjà au cours de la construction de l'église. Poursuivant votre promenade, vous abordez le transept puis le chevet; placez-vous au nord-est, assez loin de l'édifice et de là admirez le subtil agencement des masses du transept et des cinq absides. Il y a encore quelques hésitations et des maladresses dans les toitures des chapelles extérieures mais quelle habileté dans l'échelonnement des volumes, tant en plan qu'en élévation. La grande abside centrale est rythmée à l'étage inférieur par des contreforts à deux ressauts se transformant en colonnette appuyée à un dosseret à l'étage haut. Ces colonnes aux chapiteaux primitifs, dont certains n'ont pas été achevés, supportent de petites arcatures soutenant elles-mêmes une corniche moulurée.
Au passage, remarquez, sous la corniche de la façade sud de la chapelle méridionale un fragment de corniche romaine remployé comme console. La majeure partie des matériaux ayant servi à élever l'église sont en effet d'origine romaine. ...
Passant sous la voûte, à l'angle sud-ouest de la place ..., on traverse le bâtiment qui abritait la salle capitulaire et le dortoir, et l'on parvient dans la cour du cloître. Là, trois cloîtres successifs ont tour à tour disparu. Ils ont laissé de nombreuses traces dans le mur sud de l'église et dans le mur du bâtiment oriental du couvent. Les deux autres côtés de la cour sont occupés par des bâtiments plus récents : ... La façade ouest du croisillon sud du transept est percée d'une grande porte qui donnait autrefois accès à l'église depuis le cloître; dans le haut de cette façade, la corniche est portée par des modilIons sculptés intéressants qui sont probablement des remplois. Les toitures actuelles des bas-côtés, trop inclinées, masquent partiellement les fenêtres hautes de la nef. De plus, la forte saillie de l'avant-toit assombrit les fenêtres des bas-côtés. ... Dans son état actuel, la toiture de la nef doit dater du XVIe ou XVIIe siècle. Contre la face occidentale de la tour de croisée, un renvoi d'eau haut placé semble indiquer une toiture très élevée sur la nef, toiture peut-être prévue mais qui n'a probablement jamais existé. Les toitures du chœur et du transept sont à peu près conformes aux dispositions originales. Quant aux toits des chapelles et des absidioles, ils ont été rétablis selon leurs dispositions primitives mais malheureusement couverts de tuiles trop régulières et trop foncées. La tour de croisée prévue au XIe siècle devait être soit une tour carrée terminée par un toit à quatre pans, soit une tour octogonale semblable aux tours de Saint-Pierre de Clages ou du transept de Cluny III. Non exécutée ou détruite, elle fut remplacée au XVe siècle par la tour gothique actuelle dont la flèche, détruite par un ouragan, fut reconstruite au début du xvne siècle. Cette flèche était couverte d'écaillés de fer blanc qui, en rouillant, prennent une belle teinte brun-rouge foncé. Lors de la récente restauration, le même effet a été obtenu avec des écailles de cuivre, matériel beaucoup plus durable. Les arcatures gothiques qui décorent la flèche ont été entièrement restaurées. ...
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L'INTÉRIEUR :
... Après avoir traversé le narthex décoré de peintures murales intéressantes remontant à la fin du XIIe ou au début de XIIIe siècle, on monte quelques marches pour passer la grande porte autrefois ornée de pentures en fer et de deux belles têtes de lion en bronze. ... La porte franchie, on s'arrêtera pour jouir de la splendeur de la nef, splendeur qui n'est due qu'à la qualité des proportions et à l'admirable jeu de matériaux. Dès l'abord, on sent que le chevet est plus récent que la nef, plus richement orné, plus clair, mais le monument n'en perd pas pour autant son admirable unité. Le raccord entre les deux étapes principales de la construction se situe entre la sixième et septième travée de la nef. ... Dix piles d'un type assez particulier (constitué d'un massif rectangulaire formant pilastres pour les doubleaux de la nef et des bas-côtés et contre lequel viennent s'accoler deux demi-colonnes correspondant aux grandes arcades) soutiennent les voûtes. Ce type de pilier se retrouve à Lomello (près de Pavie), dans la vaste église Santa Maria que Porter date de 1025 environ. La nef centrale est remarquablement élevée comparativement à sa largeur : 13 m 40 de haut pour 5 m. de largeur dans la première travée occidentale. On est bien là dans la tradition bourguignonne qui allait élever, peu après Payerne, la formidable Abbatiale de Cluny III. L'alternance des matériaux respectée strictement pour les deux premières piles occidentales (une assise de calcaire jaune succédant à une assise de grès coquille gris) devient plus libre aux piles suivantes, mais on sent là une volonté décorative. Pas de bases ; les piles sont fichées à même le dallage. Chapiteaux rudimentaires, si tant est que l'on puisse considérer comme des chapiteaux les raccords prismatiques entre les demi-colonnes et les arcs. On distingue pourtant ici et là des ébauches de décor : palmettes, animaux à deux corps. Ces chapiteaux rudimentaires rappellent les triangles qui jouent le même rôle à Lómelo, Romainmôtier et Chapaize, mais où les piles sont en petit appareil tandis qu'à Payerne elles sont exécutées en pierre de taille. Arcades et doubleaux sont à arêtes vives, à un seul rouleau. La nef est couverte d'un berceau sur doubleaux, les bas-côtés le sont par des voûtes d'arête. Les fenêtres des bas-côtés sont très haut placées; les trois premières du bas-côté nord ne sont ébrasées qu'à l'intérieur, les autres sont à double ébrasement. Les fenêtres hautes de la nef sont placées près des clefs des arcades, mais malgré cela les fenêtres viennent partiellement entailler la voûte en formant des lunettes d'un heureux effet. Dans le mur occidental de la nef un pilastre, maintenant sans utilité, atteste un premier projet de reconstruction de la nef, vite abandonné. Dans sa partie haute, le mur présente une saillie amortie en console à arêtes vives. C'est là le revers de l'abside de la chapelle Saint-Michel. Les piles recevant à l'est les arcades de la sixième travée étaient, dans le projet du premier maître d'œuvre, destinées à amorcer la croisée et probablement à porter une tour.
... Les travaux en étaient là lorsque, vers 1050, un nouveau maître d'œuvre entreprit le chevet en modifiant le plan primitif. Il ajoute aux six travées élevées par son prédécesseur une septième travée, puis développe un large transept et un chevet d'un style plus savant et plus hardi que celui de la nef. Il englobe dans les maçonneries du mur sud de sa septième travée le pilier déjà préparé pour amorcer le transept par son prédécesseur (pilier laissé apparent à l'extérieur lors de la restauration) et implante quatre nouveaux piliers plus écartés que les piles de la nef, pour supporter la tour de croisée. Dans toute la partie orientale de l'édifice, les piles sont accusées par des ressauts, et les colonnes qui apparaissent aux arcades mettant en communication le chœur avec les deux chapelles qui le flanquent ... Les arcs d'entrée des chapelles du transept sont fortement brisés, type dont l'emploi deviendra systématique dans la grande Abbatiale de saint Hugues à Cluny; les arcs de la croisée et du chœur ne le sont par contre que très faiblement.
La couverture des croisillons et de la travée droite du chœur est réalisée par de vastes voûtes d'arête de près de 60 m2 chacune. La voûte de la croisée, refaite sans doute postérieurement, est montée sur croisée d'ogives. Si la nef est pratiquement dépourvue de décorations, il n'en est pas de même du chevet. On distingue deux séries de chapiteaux très différentes l'une de l'autre : la première est formée de neufs chapiteaux assez archaïques, incorporés aux angles des croisillons et à l'entrée de la septième travée. A ce même groupe appartient en outre une base de colonne torse, engagée maintenant entre les deux fenêtres hautes de la façade sud du croisillon méridional. La seconde série comporte les douze beaux chapiteaux portés par les colonnes hautes de l'abside principale.
... Les chapiteaux de l'abside, d'un travail accompli, témoignent d'une connaissance approfondie du jeu des ombres et des lumières. La plupart d'entre eux sont simplement décoratifs. Mais le sculpteur y introduit volontiers, tout un monde. Les bêtes sont dressées à dessein pour souligner par leur verticalité l'angle du tailloir; une figure humaine comme pendue sous la volute, contraste, en son extrême douceur — presque XIIe siècle — avec la rudesse des autres figures, en particulier celle de l'homme moustachu qui transperce une chèvre, elle aussi dressée sous l'angle opposé. Au centre, deux doubles chapiteaux représentent d'une part saint Michel terrassant le dragon, qui ressemble curieusement à un poisson pris à l'hameçon, de l'autre le Christ et saint Pierre, tous deux inscrits dans une mandorle. Cette disposition, assez rare sur des chapiteaux, fait immédiatement penser aux grandes sculptures du chœur de Cluny. Le style même, quoique plus rude, est bien de la même veine que celui des figures de l'abbatiale de saint Hugues. Les chapiteaux du transept sont vraiment d'un autre esprit. A vrai dire, on y retrouve des éléments semblables (en particulier l'arc tendu qui s'épanouit en volute, et jusqu'à un trait gravé en dents de scie), ainsi que la même affection pour un décor polymorphe extrêmement touffu. Mais ici, le dessin est roi, et il multiplie les lignes parallèles comme simplement gravées : plis des vêtements, lignes sinusoïdales, arceaux entrelacés. Aussi n'y a-t-il rien d'étonnant que l'on ait souvent attribu. ces chapiteaux au Xe siècle. Ils correspondent bien à ce que nous savons par ailleurs de la sculpture à cette époque. Le traitement des visages, au surplus, dont la taille est d'une finesse incomparable, use d'un canon — gros yeux ronds accrochés en binocle sur un nez triangulaire — qui n'est pas sans rappeler le chapiteau archaïque remployé (lui aussi !) au transept de Saint-Benoît-sur-Loire, ou certaines sculptures de Tournus. ... Il n'est pas beaucoup plus facile d'en déchiffrer l'iconographie. Nous nous sentons perdus comme des illettrés devant ce livre grouillant d'images. Un cerf nous évoque bien celui du psaume 42, altéré d'eaux vives. Mais que signifient ces oiseaux, ce lièvre ? Le plus énigmatique. peut-être, est celui [qui montre une] femme tenant un enfant entre ses bras [une piéta ?] [et une] figure humaine encore à moitié engloutie par un poisson ? [un Jonas ?]. Le parallélisme des obliques tracées par les corps de ce Jonas et de ce Christ (englouti dans la mort et promis à la résurrection comme Jonas) aurait en ce cas une valeur de rapprochement que l'on pourra supposer volontaire. Ce thème du Nouveau Testament venant accomplir l'Ancien se retrouve en tous cas d'une façon tout à fait claire dans le plus fameux de ces chapiteaux. Les quatre figures juchées sur quatre autres têtes — ce qui permet un jeu savant des huit mains — représentent les quatre évangélistes portés par les quatre prophètes, ... Quant à la règle de saint Benoît, elle se trouve glorifiée, en ce prieuré clunisien, sur un chapiteau du croisillon sud. Au centre, un abbé, avec la crosse, ce qui n'a rien d'extraordinaire, mais marqué au front d'une croix, ce qui l'est davantage. Est-ce une allusion à la définition donnée par la Règle : « L'Abbé tient lieu du Christ dans le monastère » ? Ainsi l'entendent du moins les quatre moines qui l'entourent et suivent son enseignement, tenant, comme lui, un livre — la Règle — sur leur poitrine. Ainsi prémunis, ils foulent aux pieds (littéralement) deux espèces de bassets débonnaires qui pourraient bien être l'illustration de ce verset du psaume 90 : « Tu marcheras sur l'aspic et le basilic, et tu écraseras le lion et le dragon », toutes bêtes démoniaques. Que signifie alors la tête perchée au-dessus de l'abbé, qui évoque un ange, la ligne ondulée, figure classique de l'eau vive, et ces grappes (que l'on retrouve aussi sur le chapiteau mystérieux ? Ce n'est pas tellement différent de ce que l'on retrouvera de part et d'autre du Christ, en haut du tympan de Vézelay : symbole des fleuves vivifiants de la doctrine (prêchée par l'abbé), et des fruits qu'ils produisent. Tout cela, il est vrai, reste bien conjectural. Ce qui ne l'est point, c'est la plénitude plastique de ces visages, surtout dans le chapiteau des évangélistes. On peut bien leur opposer la truculence et la grossièreté voulue de la triple figure qui orne la base réemployée dans ce même croisillon sud. Il semble vraiment bien difficile d'y voir une trinité ! Prodigieuse variété d'un art, d'apparence, démuni de moyens.
La peinture murale reste représentée à Payerne, à côté d'œuvres mineures par deux ensembles, l'un de la fin du XIIe ou du début du XIIIe siècle, dans le narthex, l'autre de la seconde moitié du XVe, dans la deuxième chapelle du croisillon sud.
LES PEINTURES DU NARTHEX :
Autrefois les murs et les voûtes étaient sans doute entièrement couverts de peintures. Au début du XIXe siècle, l'aménagement d'une prison dans cette partie de l'édifice a fait disparaître les enduits de la partie inférieure des murs; au même moment la voûte de la travée centrale fut détruite, pour laisser place à un escalier ; enfin des fenêtres sont venues éventrer les voûtes des travées extrêmes. Les peintures qui nous sont parvenues sont donc seulement des restes mutilés, heureusement encore importants, mais qui ont, au surplus, subi une restauration excessive. Sur le mur nord, le Christ de majesté trône entre deux séraphins. On distingue encore à l'angle inférieur droit quelques fragments de la Jérusalem céleste. Sur le berceau de la travée nord du narthex, les vingt-quatre vieillards, assis deux par deux sur des trônes, louent le Seigneur. Le registre inférieur présentait un jugement dernier, il en subsiste un saint Michel pesant les âmes, quelques diables maltraitant des damnés et, sur le mur opposé, les trois patriaches Abraham, Isaac et Jacob, trônant sous des arbres, Abraham tenant les élus sur son sein suivant une représentation fréquente au Moyen-Age. Dans la travée sud, le Christ de majesté est encadré par la Vierge et Jean-Baptiste. Les douze Apôtres occupent la partie inférieure de la voûte; quelques visages sont encore bien conservés.
(extrait de : Suisse romane ; André Burmeister et al., Ed. du Zodiaque (1958), Coll. La Nuit des Temps, pp. 57-67)
Abbatiale romane Notre-Dame ; commune de Payerne, canton de Vaud, Suisse
L'abbatiale protestante Notre-Dame est un édifice religieux de la ville de Payerne. Elle est considérée comme la plus grande église romane de Suisse. Elle était, avant la Réforme, l'église de l'abbaye bénédictine de Payerne. Une partie adjacente à l'édifice - le musée - fut grandement endommagé par un incendie en 1987. L'architecture de l'abbatiale est considérée comme romane, et construite selon un schéma clunisien (XIe siècle). De nombreux éléments proviennent toutefois d'une inspiration gothique plus tardive (XVe siècle). De nombreux chapiteaux peints sont encore visibles. De nombreuses fresques des XIe et XIIe siècles habillent les murs du narthex : Christ en Croix soutenu par Dieu le père, Vierge de miséricorde, Christ du jugement dernier devant les vingt-quatre vieillards de l'Apocalypse.
(extrait de : fr.wikipedia.org/wiki/Abbatiale_de_Payerne)
LES EXTÉRIEURS :
Les masses imposantes de l'édifice roman sont surmontées par une tour de croisée sommée d'une flèche effilée. Le massif occidental accuse deux étages, un nar-thex à l'étage bas, une chapelle dédiée à Saint-Michel en haut. Autrefois cette façade devait se terminer par deux tours comme il en a existé à Romainmôtier et comme il en subsiste à Paray-le-Monial, à Tournus et en bien d'autres édifices bourguignons. Probablement incendiées au xve siècle, ces tours ont été remplacées par le couronnement en molasse et le grand toit actuel. Le jeu de la lumière sur le petit appareil de calcaire jaune est remarquable sur la façade nord, surtout en fin d'après-midi. Cette façade est divisée par des lésènes supportant de petites arcatures, éléments qui appartiennent encore au « premier art roman ». Avec le massif occidental cette façade est la partie la plus ancienne de l'édifice actuel. Ce mur nord a subi diverses transformations, déjà au cours de la construction de l'église. Poursuivant votre promenade, vous abordez le transept puis le chevet; placez-vous au nord-est, assez loin de l'édifice et de là admirez le subtil agencement des masses du transept et des cinq absides. Il y a encore quelques hésitations et des maladresses dans les toitures des chapelles extérieures mais quelle habileté dans l'échelonnement des volumes, tant en plan qu'en élévation. La grande abside centrale est rythmée à l'étage inférieur par des contreforts à deux ressauts se transformant en colonnette appuyée à un dosseret à l'étage haut. Ces colonnes aux chapiteaux primitifs, dont certains n'ont pas été achevés, supportent de petites arcatures soutenant elles-mêmes une corniche moulurée.
Au passage, remarquez, sous la corniche de la façade sud de la chapelle méridionale un fragment de corniche romaine remployé comme console. La majeure partie des matériaux ayant servi à élever l'église sont en effet d'origine romaine. ...
Passant sous la voûte, à l'angle sud-ouest de la place ..., on traverse le bâtiment qui abritait la salle capitulaire et le dortoir, et l'on parvient dans la cour du cloître. Là, trois cloîtres successifs ont tour à tour disparu. Ils ont laissé de nombreuses traces dans le mur sud de l'église et dans le mur du bâtiment oriental du couvent. Les deux autres côtés de la cour sont occupés par des bâtiments plus récents : ... La façade ouest du croisillon sud du transept est percée d'une grande porte qui donnait autrefois accès à l'église depuis le cloître; dans le haut de cette façade, la corniche est portée par des modilIons sculptés intéressants qui sont probablement des remplois. Les toitures actuelles des bas-côtés, trop inclinées, masquent partiellement les fenêtres hautes de la nef. De plus, la forte saillie de l'avant-toit assombrit les fenêtres des bas-côtés. ... Dans son état actuel, la toiture de la nef doit dater du XVIe ou XVIIe siècle. Contre la face occidentale de la tour de croisée, un renvoi d'eau haut placé semble indiquer une toiture très élevée sur la nef, toiture peut-être prévue mais qui n'a probablement jamais existé. Les toitures du chœur et du transept sont à peu près conformes aux dispositions originales. Quant aux toits des chapelles et des absidioles, ils ont été rétablis selon leurs dispositions primitives mais malheureusement couverts de tuiles trop régulières et trop foncées. La tour de croisée prévue au XIe siècle devait être soit une tour carrée terminée par un toit à quatre pans, soit une tour octogonale semblable aux tours de Saint-Pierre de Clages ou du transept de Cluny III. Non exécutée ou détruite, elle fut remplacée au XVe siècle par la tour gothique actuelle dont la flèche, détruite par un ouragan, fut reconstruite au début du xvne siècle. Cette flèche était couverte d'écaillés de fer blanc qui, en rouillant, prennent une belle teinte brun-rouge foncé. Lors de la récente restauration, le même effet a été obtenu avec des écailles de cuivre, matériel beaucoup plus durable. Les arcatures gothiques qui décorent la flèche ont été entièrement restaurées. ...
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L'INTÉRIEUR :
... Après avoir traversé le narthex décoré de peintures murales intéressantes remontant à la fin du XIIe ou au début de XIIIe siècle, on monte quelques marches pour passer la grande porte autrefois ornée de pentures en fer et de deux belles têtes de lion en bronze. ... La porte franchie, on s'arrêtera pour jouir de la splendeur de la nef, splendeur qui n'est due qu'à la qualité des proportions et à l'admirable jeu de matériaux. Dès l'abord, on sent que le chevet est plus récent que la nef, plus richement orné, plus clair, mais le monument n'en perd pas pour autant son admirable unité. Le raccord entre les deux étapes principales de la construction se situe entre la sixième et septième travée de la nef. ... Dix piles d'un type assez particulier (constitué d'un massif rectangulaire formant pilastres pour les doubleaux de la nef et des bas-côtés et contre lequel viennent s'accoler deux demi-colonnes correspondant aux grandes arcades) soutiennent les voûtes. Ce type de pilier se retrouve à Lomello (près de Pavie), dans la vaste église Santa Maria que Porter date de 1025 environ. La nef centrale est remarquablement élevée comparativement à sa largeur : 13 m 40 de haut pour 5 m. de largeur dans la première travée occidentale. On est bien là dans la tradition bourguignonne qui allait élever, peu après Payerne, la formidable Abbatiale de Cluny III. L'alternance des matériaux respectée strictement pour les deux premières piles occidentales (une assise de calcaire jaune succédant à une assise de grès coquille gris) devient plus libre aux piles suivantes, mais on sent là une volonté décorative. Pas de bases ; les piles sont fichées à même le dallage. Chapiteaux rudimentaires, si tant est que l'on puisse considérer comme des chapiteaux les raccords prismatiques entre les demi-colonnes et les arcs. On distingue pourtant ici et là des ébauches de décor : palmettes, animaux à deux corps. Ces chapiteaux rudimentaires rappellent les triangles qui jouent le même rôle à Lómelo, Romainmôtier et Chapaize, mais où les piles sont en petit appareil tandis qu'à Payerne elles sont exécutées en pierre de taille. Arcades et doubleaux sont à arêtes vives, à un seul rouleau. La nef est couverte d'un berceau sur doubleaux, les bas-côtés le sont par des voûtes d'arête. Les fenêtres des bas-côtés sont très haut placées; les trois premières du bas-côté nord ne sont ébrasées qu'à l'intérieur, les autres sont à double ébrasement. Les fenêtres hautes de la nef sont placées près des clefs des arcades, mais malgré cela les fenêtres viennent partiellement entailler la voûte en formant des lunettes d'un heureux effet. Dans le mur occidental de la nef un pilastre, maintenant sans utilité, atteste un premier projet de reconstruction de la nef, vite abandonné. Dans sa partie haute, le mur présente une saillie amortie en console à arêtes vives. C'est là le revers de l'abside de la chapelle Saint-Michel. Les piles recevant à l'est les arcades de la sixième travée étaient, dans le projet du premier maître d'œuvre, destinées à amorcer la croisée et probablement à porter une tour.
... Les travaux en étaient là lorsque, vers 1050, un nouveau maître d'œuvre entreprit le chevet en modifiant le plan primitif. Il ajoute aux six travées élevées par son prédécesseur une septième travée, puis développe un large transept et un chevet d'un style plus savant et plus hardi que celui de la nef. Il englobe dans les maçonneries du mur sud de sa septième travée le pilier déjà préparé pour amorcer le transept par son prédécesseur (pilier laissé apparent à l'extérieur lors de la restauration) et implante quatre nouveaux piliers plus écartés que les piles de la nef, pour supporter la tour de croisée. Dans toute la partie orientale de l'édifice, les piles sont accusées par des ressauts, et les colonnes qui apparaissent aux arcades mettant en communication le chœur avec les deux chapelles qui le flanquent ... Les arcs d'entrée des chapelles du transept sont fortement brisés, type dont l'emploi deviendra systématique dans la grande Abbatiale de saint Hugues à Cluny; les arcs de la croisée et du chœur ne le sont par contre que très faiblement.
La couverture des croisillons et de la travée droite du chœur est réalisée par de vastes voûtes d'arête de près de 60 m2 chacune. La voûte de la croisée, refaite sans doute postérieurement, est montée sur croisée d'ogives. Si la nef est pratiquement dépourvue de décorations, il n'en est pas de même du chevet. On distingue deux séries de chapiteaux très différentes l'une de l'autre : la première est formée de neufs chapiteaux assez archaïques, incorporés aux angles des croisillons et à l'entrée de la septième travée. A ce même groupe appartient en outre une base de colonne torse, engagée maintenant entre les deux fenêtres hautes de la façade sud du croisillon méridional. La seconde série comporte les douze beaux chapiteaux portés par les colonnes hautes de l'abside principale.
... Les chapiteaux de l'abside, d'un travail accompli, témoignent d'une connaissance approfondie du jeu des ombres et des lumières. La plupart d'entre eux sont simplement décoratifs. Mais le sculpteur y introduit volontiers, tout un monde. Les bêtes sont dressées à dessein pour souligner par leur verticalité l'angle du tailloir; une figure humaine comme pendue sous la volute, contraste, en son extrême douceur — presque XIIe siècle — avec la rudesse des autres figures, en particulier celle de l'homme moustachu qui transperce une chèvre, elle aussi dressée sous l'angle opposé. Au centre, deux doubles chapiteaux représentent d'une part saint Michel terrassant le dragon, qui ressemble curieusement à un poisson pris à l'hameçon, de l'autre le Christ et saint Pierre, tous deux inscrits dans une mandorle. Cette disposition, assez rare sur des chapiteaux, fait immédiatement penser aux grandes sculptures du chœur de Cluny. Le style même, quoique plus rude, est bien de la même veine que celui des figures de l'abbatiale de saint Hugues. Les chapiteaux du transept sont vraiment d'un autre esprit. A vrai dire, on y retrouve des éléments semblables (en particulier l'arc tendu qui s'épanouit en volute, et jusqu'à un trait gravé en dents de scie), ainsi que la même affection pour un décor polymorphe extrêmement touffu. Mais ici, le dessin est roi, et il multiplie les lignes parallèles comme simplement gravées : plis des vêtements, lignes sinusoïdales, arceaux entrelacés. Aussi n'y a-t-il rien d'étonnant que l'on ait souvent attribu. ces chapiteaux au Xe siècle. Ils correspondent bien à ce que nous savons par ailleurs de la sculpture à cette époque. Le traitement des visages, au surplus, dont la taille est d'une finesse incomparable, use d'un canon — gros yeux ronds accrochés en binocle sur un nez triangulaire — qui n'est pas sans rappeler le chapiteau archaïque remployé (lui aussi !) au transept de Saint-Benoît-sur-Loire, ou certaines sculptures de Tournus. ... Il n'est pas beaucoup plus facile d'en déchiffrer l'iconographie. Nous nous sentons perdus comme des illettrés devant ce livre grouillant d'images. Un cerf nous évoque bien celui du psaume 42, altéré d'eaux vives. Mais que signifient ces oiseaux, ce lièvre ? Le plus énigmatique. peut-être, est celui [qui montre une] femme tenant un enfant entre ses bras [une piéta ?] [et une] figure humaine encore à moitié engloutie par un poisson ? [un Jonas ?]. Le parallélisme des obliques tracées par les corps de ce Jonas et de ce Christ (englouti dans la mort et promis à la résurrection comme Jonas) aurait en ce cas une valeur de rapprochement que l'on pourra supposer volontaire. Ce thème du Nouveau Testament venant accomplir l'Ancien se retrouve en tous cas d'une façon tout à fait claire dans le plus fameux de ces chapiteaux. Les quatre figures juchées sur quatre autres têtes — ce qui permet un jeu savant des huit mains — représentent les quatre évangélistes portés par les quatre prophètes, ... Quant à la règle de saint Benoît, elle se trouve glorifiée, en ce prieuré clunisien, sur un chapiteau du croisillon sud. Au centre, un abbé, avec la crosse, ce qui n'a rien d'extraordinaire, mais marqué au front d'une croix, ce qui l'est davantage. Est-ce une allusion à la définition donnée par la Règle : « L'Abbé tient lieu du Christ dans le monastère » ? Ainsi l'entendent du moins les quatre moines qui l'entourent et suivent son enseignement, tenant, comme lui, un livre — la Règle — sur leur poitrine. Ainsi prémunis, ils foulent aux pieds (littéralement) deux espèces de bassets débonnaires qui pourraient bien être l'illustration de ce verset du psaume 90 : « Tu marcheras sur l'aspic et le basilic, et tu écraseras le lion et le dragon », toutes bêtes démoniaques. Que signifie alors la tête perchée au-dessus de l'abbé, qui évoque un ange, la ligne ondulée, figure classique de l'eau vive, et ces grappes (que l'on retrouve aussi sur le chapiteau mystérieux ? Ce n'est pas tellement différent de ce que l'on retrouvera de part et d'autre du Christ, en haut du tympan de Vézelay : symbole des fleuves vivifiants de la doctrine (prêchée par l'abbé), et des fruits qu'ils produisent. Tout cela, il est vrai, reste bien conjectural. Ce qui ne l'est point, c'est la plénitude plastique de ces visages, surtout dans le chapiteau des évangélistes. On peut bien leur opposer la truculence et la grossièreté voulue de la triple figure qui orne la base réemployée dans ce même croisillon sud. Il semble vraiment bien difficile d'y voir une trinité ! Prodigieuse variété d'un art, d'apparence, démuni de moyens.
La peinture murale reste représentée à Payerne, à côté d'œuvres mineures par deux ensembles, l'un de la fin du XIIe ou du début du XIIIe siècle, dans le narthex, l'autre de la seconde moitié du XVe, dans la deuxième chapelle du croisillon sud.
LES PEINTURES DU NARTHEX :
Autrefois les murs et les voûtes étaient sans doute entièrement couverts de peintures. Au début du XIXe siècle, l'aménagement d'une prison dans cette partie de l'édifice a fait disparaître les enduits de la partie inférieure des murs; au même moment la voûte de la travée centrale fut détruite, pour laisser place à un escalier ; enfin des fenêtres sont venues éventrer les voûtes des travées extrêmes. Les peintures qui nous sont parvenues sont donc seulement des restes mutilés, heureusement encore importants, mais qui ont, au surplus, subi une restauration excessive. Sur le mur nord, le Christ de majesté trône entre deux séraphins. On distingue encore à l'angle inférieur droit quelques fragments de la Jérusalem céleste. Sur le berceau de la travée nord du narthex, les vingt-quatre vieillards, assis deux par deux sur des trônes, louent le Seigneur. Le registre inférieur présentait un jugement dernier, il en subsiste un saint Michel pesant les âmes, quelques diables maltraitant des damnés et, sur le mur opposé, les trois patriaches Abraham, Isaac et Jacob, trônant sous des arbres, Abraham tenant les élus sur son sein suivant une représentation fréquente au Moyen-Age. Dans la travée sud, le Christ de majesté est encadré par la Vierge et Jean-Baptiste. Les douze Apôtres occupent la partie inférieure de la voûte; quelques visages sont encore bien conservés.
(extrait de : Suisse romane ; André Burmeister et al., Ed. du Zodiaque (1958), Coll. La Nuit des Temps, pp. 57-67)
Rice is the seed of the grass species Oryza sativa (Asian rice) or Oryza glaberrima (African rice). As a cereal grain, it is the most widely consumed staple food for a large part of the world's human population, especially in Asia. It is the agricultural commodity with the third-highest worldwide production (rice, 741.5 million tonnes in 2014), after sugarcane (1.9 billion tonnes) and maize (1.0 billion tonnes).
Since sizable portions of sugarcane and maize crops are used for purposes other than human consumption, rice is the most important grain with regard to human nutrition and caloric intake, providing more than one-fifth of the calories consumed worldwide by humans. There are many varieties of rice and culinary preferences tend to vary regionally.
Rice, a monocot, is normally grown as an annual plant, although in tropical areas it can survive as a perennial and can produce a ratoon crop for up to 30 years. Rice cultivation is well-suited to countries and regions with low labor costs and high rainfall, as it is labor-intensive to cultivate and requires ample water. However, rice can be grown practically anywhere, even on a steep hill or mountain area with the use of water-controlling terrace systems. Although its parent species are native to Asia and certain parts of Africa, centuries of trade and exportation have made it commonplace in many cultures worldwide.
The traditional method for cultivating rice is flooding the fields while, or after, setting the young seedlings. This simple method requires sound planning and servicing of the water damming and channeling, but reduces the growth of less robust weed and pest plants that have no submerged growth state, and deters vermin. While flooding is not mandatory for the cultivation of rice, all other methods of irrigation require higher effort in weed and pest control during growth periods and a different approach for fertilizing the soil.
The name wild rice is usually used for species of the genera Zizania and Porteresia, both wild and domesticated, although the term may also be used for primitive or uncultivated varieties of Oryza.
ETYMOLOGY
First used in English in the middle of the 13th century, the word "rice" derives from the Old French ris, which comes from the Italian riso, in turn from the Latin oriza, which derives from the Greek ὄρυζα (oruza). The Greek word is the source of all European words (cf. Welsh reis, German Reis, Lithuanian ryžiai, Serbo-Croatian riža, Polish ryż, Dutch rijst, Hungarian rizs, Romanian orez, Spanish arroz).
The origin of the Greek word is unclear. It is sometimes held to be from the Tamil word (arisi), or rather Old Tamil arici. However, Krishnamurti disagrees with the notion that Old Tamil arici is the source of the Greek term, and proposes that it was borrowed from descendants of Proto-Dravidian *wariñci instead. Mayrhofer suggests that the immediate source of the Greek word is to be sought in Old Iranian words of the types *vrīz- or *vrinj- (Source of the modern Persian word Berenj), but these are ultimately traced back to Indo-Aryan (as in Sanskrit vrīhí-). P. T. Srinivasa Iyengar assumed that the Sanskrit vrīhí- is derived from the Tamil arici, while Ferdinand Kittel derived it from the Dravidian root variki.
CHARACTERISTICS
The rice plant can grow to 1–1.8 m tall, occasionally more depending on the variety and soil fertility. It has long, slender leaves 50–100 cm long and 2–2.5 cm broad. The small wind-pollinated flowers are produced in a branched arching to pendulous inflorescence 30–50 cm long. The edible seed is a grain (caryopsis) 5–12 mm long and 2–3 mm thick.
COOKING
The varieties of rice are typically classified as long-, medium-, and short-grained. The grains of long-grain rice (high in amylose) tend to remain intact after cooking; medium-grain rice (high in amylopectin) becomes more sticky. Medium-grain rice is used for sweet dishes, for risotto in Italy, and many rice dishes, such as arròs negre, in Spain. Some varieties of long-grain rice that are high in amylopectin, known as Thai Sticky rice, are usually steamed. A stickier medium-grain rice is used for sushi; the stickiness allows rice to hold its shape when molded. Medium-grain rice is used extensively in Japan, including to accompany savoury dishes, where it is usually served plain in a separate dish. Short-grain rice is often used for rice pudding.
Instant rice differs from parboiled rice in that it is fully cooked and then dried, though there is a significant degradation in taste and texture. Rice flour and starch often are used in batters and breadings to increase crispiness.
PREPARATION
Rice is typically rinsed before cooking to remove excess starch. Rice produced in the US is usually fortified with vitamins and minerals, and rinsing will result in a loss of nutrients. Rice may be rinsed repeatedly until the rinse water is clear to improve the texture and taste.
Rice may be soaked to decrease cooking time, conserve fuel, minimize exposure to high temperature, and reduce stickiness. For some varieties, soaking improves the texture of the cooked rice by increasing expansion of the grains. Rice may be soaked for 30 minutes up to several hours.
Brown rice may be soaked in warm water for 20 hours to stimulate germination. This process, called germinated brown rice (GBR), activates enzymes and enhances amino acids including gamma-aminobutyric acid to improve the nutritional value of brown rice. This method is a result of research carried out for the United Nations International Year of Rice.
Rice is cooked by boiling or steaming, and absorbs water during cooking. With the absorption method, rice may be cooked in a volume of water equal to the volume of dry rice- plus any evaporation losses. With the rapid-boil method, rice may be cooked in a large quantity of water which is drained before serving. Rapid-boil preparation is not desirable with enriched rice, as much of the enrichment additives are lost when the water is discarded. Electric rice cookers, popular in Asia and Latin America, simplify the process of cooking rice. Rice (or any other grain) is sometimes quickly fried in oil or fat before boiling (for example saffron rice or risotto); this makes the cooked rice less sticky, and is a cooking style commonly called pilaf in Iran and Afghanistan or biryani in India and Pakistan .
DISHES
In Arab cuisine, rice is an ingredient of many soups and dishes with fish, poultry, and other types of meat. It is also used to stuff vegetables or is wrapped in grape leaves (dolma). When combined with milk, sugar, and honey, it is used to make desserts. In some regions, such as Tabaristan, bread is made using rice flour. Medieval Islamic texts spoke of medical uses for the plant. Rice may also be made into congee (also called rice porridge or rice gruel) by adding more water than usual, so that the cooked rice is saturated with water, usually to the point that it disintegrates. Rice porridge is commonly eaten as a breakfast food, and is also a traditional food for the sick.
FOOD
NUTRITION
Rice is the staple food of over half the world's population. It is the predominant dietary energy source for 17 countries in Asia and the Pacific, 9 countries in North and South America and 8 countries in Africa. Rice provides 20% of the world's dietary energy supply, while wheat supplies 19% and maize (corn) 5%.
Cooked, unenriched, white, long-grained rice is composed of 68% water, 28% carbohydrates, 3% protein, and negligible fat (table). In a 100 gram serving, it provides 130 calories and contains no micronutrients in significant amounts, with all less than 10% of the Daily Value (DV) (table). Cooked, white, short-grained rice also provides 130 calories and contains moderate amounts of B vitamins, iron, and manganese (10–17% DV) per 100 gram amount (table).
A detailed analysis of nutrient content of rice suggests that the nutrition value of rice varies based on a number of factors. It depends on the strain of rice, such as white, brown, red, and black (or purple) varieties having different prevalence across world regions. It also depends on nutrient quality of the soil rice is grown in, whether and how the rice is polished or processed, the manner it is enriched, and how it is prepared before consumption.
A 2018 World Health Organization (WHO) guideline showed that fortification of rice to reduce malnutrition may involve different micronutrient strategies, including iron only, iron with zinc, vitamin A, and folic acid, or iron with other B-complex vitamins, such as thiamin, niacin, vitamin B6, and pantothenic acid. A systematic review of clinical research on the efficacy of rice fortification showed the strategy had the main effect of reducing the risk of iron deficiency by 35% and increasing blood levels of hemoglobin. The guideline established a major recommendation: "Fortification of rice with iron is recommended as a public health strategy to improve the iron status of populations, in settings where rice is a staple food."
Rice grown experimentally under elevated carbon dioxide levels, similar to those predicted for the year 2100 as a result of human activity, had less iron, zinc, and protein, as well as lower levels of thiamin, riboflavin, folic acid, and pantothenic acid.
ARSENIC CONCERNS
As arsenic is a natural element in soil, water, and air, the United States Food and Drug Administration (FDA) monitors the levels of arsenic in foods, particularly in rice products used commonly for infant food. While growing, rice plants tend to absorb arsenic more readily than other food crops, requiring expanded testing by the FDA for possible arsenic-related risks associated with rice consumption in the United States. In April 2016, the FDA proposed a limit of 100 parts per billion (ppb) for inorganic arsenic in infant rice cereal and other foods to minimize exposure of infants to arsenic. For water contamination by arsenic, the United States Environmental Protection Agency has set a lower standard of 10 ppb.
Arsenic is a Group 1 carcinogen. The amount of arsenic in rice varies widely with the greatest concentration in brown rice and rice grown on land formerly used to grow cotton, such as in Arkansas, Louisiana, Missouri, and Texas. White rice grown in Arkansas, Louisiana, Missouri, and Texas, which account collectively for 76 percent of American-produced rice, had higher levels of arsenic than other regions of the world studied, possibly because of past use of arsenic-based pesticides to control cotton weevils. Jasmine rice from Thailand and Basmati rice from Pakistan and India contain the least arsenic among rice varieties in one study. China has set a limit of 150 ppb for arsenic in rice.
BACILLUS CEREUS
Cooked rice can contain Bacillus cereus spores, which produce an emetic toxin when left at 4–60 °C. When storing cooked rice for use the next day, rapid cooling is advised to reduce the risk of toxin production. One of the enterotoxins produced by Bacillus cereus is heat-resistant; reheating contaminated rice kills the bacteria, but does not destroy the toxin already present.
RICE-GROWING ENVIRONMENTS
Rice can be grown in different environments, depending upon water availability. Generally, rice does not thrive in a waterlogged area, yet it can survive and grow herein and it can also survive flooding.
Lowland, rainfed, which is drought prone, favors medium depth; waterlogged, submergence, and flood prone
Lowland, irrigated, grown in both the wet season and the dry season
Deep water or floating rice
Coastal wetland
Upland rice is also known as Ghaiya rice, well known for its drought tolerance
HISTORY OF DOMESTICATION AND CULTIVATION
ORIGINS
The current scientific consensus, based on archaeological and linguistic evidence, is that rice was first domesticated in the Yangtze River basin in China. Because the functional allele for nonshattering, the critical indicator of domestication in grains, as well as five other single-nucleotide polymorphisms, is identical in both indica and japonica, Vaughan et al. (2008) determined a single domestication event for O. sativa. This was supported by a genetic study in 2011 that showed that all forms of Asian rice, both indica and japonica, sprang from a single domestication event that occurred 13,500 to 8,200 years ago in China from the wild rice Oryza rufipogon. A more recent population genomic study indicates that japonica was domesticated first, and that indica rice arose when japonica arrived in India about ~4,500 years ago and hybridized with an undomesticated proto-indica or wild O. nivara.
There are two most likely centers of domestication for rice as well as the development of the wetland agriculture technology. The first, and most likely, is in the lower Yangtze River, believed to be the homelands of early Austronesian speakers and associated with the Kauhuqiao, Hemudu, Majiabang, and Songze cultures. It is characterized by typical Austronesian innovations, including stilt houses, jade carving, and boat technologies. Their diet were also supplemented by acorns, water chestnuts, foxnuts, and pig domestication.
The second is in the middle Yangtze River, believed to be the homelands of the early Hmong-Mien-speakers and associated with the Pengtoushan and Daxi cultures. Both of these regions were heavily populated and had regular trade contacts with each other, as well as with early Austroasiatic speakers to the west, and early Kra-Dai speakers to the south, facilitating the spread of rice cultivation throughout southern China.
Rice was gradually introduced north into early Sino-Tibetan Yangshao and Dawenkou culture millet farmers, either via contact with the early Hmong-Mien Daxi culture or the early Austronesian Majiabang-Hemudu culture. By around 4000 to 3800 BC, they were a regular secondary crop among southernmost Sino-Tibetan cultures. It didn't replace millet, largely because of different environment conditions in northern China, but it was cultivated alongside millet in the southern boundaries of the millet-farming regions. Conversely, millet was also introduced into rice-farming regions.
By the late Neolithic (3500 to 2500 BC), population in the rice cultivating centers had increased rapidly, centered around the early Hmong-Mien Qujialing-Shijiahe culture and the early Austronesian Liangzhu culture. There was also evidence of intensive rice cultivation in paddy fields as well as increasingly sophisticated material cultures in these two regions. The number of settlements among the Yangtze cultures and their sizes increased, leading some archeologists to characterize them as true states, with clearly advanced socio-political structures. However, it is unknown if they had centralized control.
Liangzhu and Shijiahe declined abruptly in the terminal Neolithic (2500 to 2000 BC). With Shijiahe shrinking in size, and Liangzhu disappearing altogether. This is largely believed to be the result of the southward expansion of the early Sino-Tibetan Longshan culture. Fortifications like walls (as well as extensive moats in Liangzhu cities) are common features in settlements during this period, indicating widespread conflict. This period also coincides with the southward movement of rice-farming cultures to the Lingnan and Fujian regions, as well as the southward migrations of the Austronesian, Kra-Dai, and Austroasiatic-speaking peoples to Mainland Southeast Asia and Island Southeast Asia.
SOUTHEAST ASIA
The spread of japonica rice cultivation to Southeast Asia started with the migrations of the Austronesian Dapenkeng culture into Taiwan between 3500 to 2000 BC (5,500 BP to 4,000 BP). The Nanguanli site in Taiwan, dated to ca. 2800 BC, has yielded numerous carbonized remains of both rice and millet in waterlogged conditions, indicating intensive wetland rice cultivation and dryland millet cultivation.
From about 2000 to 1500 BC, the Austronesian expansion began, with settlers from Taiwan moving south to colonize Luzon in the Philippines, bringing rice cultivation technologies with them. From Luzon, Austronesians rapidly colonized the rest of Island Southeast Asia, moving westwards to Borneo, the Malay Peninsula and Sumatra; and southwards to Sulawesi and Java. By 500 BC, there is evidence of intensive wetland rice agriculture already established in Java and Bali, especially near very fertile volcanic islands.
However, rice (as well as dogs and pigs) did not survive the first Austronesian voyages into Micronesia due to the sheer distance of ocean they were crossing. These voyagers became the ancestors of the Lapita culture. By the time they migrated southwards to the Bismarck Archipelago, they had already lost the technology of rice farming, as well as pigs and dogs. However, knowledge of rice cultivation is still evident in the way they adapted the wetland agriculture techniques to taro cultivation. The Lapita culture in Bismarck reestablished trade connections with other Austronesian branches in Island Southeast Asia. They also came into contact with the non-Austronesian (Papuan) early agriculturists of New Guinea and introduced wetland farming techniques to them. In turn, they assimilated their range of indigenous cultivated fruits and tubers, as well as reacquiring domesticated dogs and pigs, before spreading further eastward to Island Melanesia and Polynesia.
Rice, along with other Southeast Asian food plants, were also later introduced to Madagascar, the Comoros, and the coast of East Africa by around the 1st millennium AD by Austronesian settlers from the Greater Sunda Islands.
It should also be noted that much later Austronesian voyages from Island Southeast Asia succeeded in bringing rice to Guam during the Latte Period (AD 900 to AD 1700). Guam is the only island in Oceania where rice was grown in pre-colonial times.
Within Mainland Southeast Asia, rice was presumably spread through river trade between the early Hmong-Mien-speakers of the Middle Yangtze basin and the early Kra-Dai-speakers of the Pearl River and Red River basins, as well as the early Austroasiatic-speakers of the Mekong River basin. Evidence for rice cultivation in these regions, dates to slightly later than the Dapenkeng settlement of Taiwan, at around 3000 BC. Southward migrations of the Austroasiatic and Kra-Dai-speakers introduced it into Mainland Southeast Asia. The earliest evidence of rice cultivation in Mainland Southeast Asia come from the Ban Chiang site in northern Thailand (ca. 2000 to 1500 BC); and the An Sơn site in southern Vietnam (ca. 2000 to 1200 BC).
KOREAN PENINSULA AND JAPANESE ARCHIPELAGO
Mainstream archaeological evidence derived from palaeoethnobotanical investigations indicate dry-land rice was introduced to Korea and Japan sometime between 3500 and 1200 BC. The cultivation of rice then occurred on a small scale, fields were impermanent plots, and evidence shows that in some cases domesticated and wild grains were planted together. The technological, subsistence, and social impact of rice and grain cultivation is not evident in archaeological data until after 1500 BC. For example, intensive wet-paddy rice agriculture was introduced into Korea shortly before or during the Middle Mumun pottery period (circa 850–550 BC) and reached Japan by the final Jōmon or initial Yayoi periods circa 300 BC.
INDIAN SUBCONTINENT
Rice was cultivated in the Indian subcontinent from as early as 5,000 BC. "Several wild cereals, including rice, grew in the Vindhyan Hills, and rice cultivation, at sites such as Chopani-Mando and Mahagara, may have been underway as early as 7,000 BP. Rice appeared in the Belan and Ganges valley regions of northern India as early as 4530 BC and 5440 BC, respectively, The early domestication process of rice in ancient India was based around the wild species Oryza nivara. This led to the local development of a mix of 'wetland' and 'dryland' agriculture of local Oryza sativa var. indica rice agriculture, before the truly 'wetland' rice Oryza sativa var. japonica, arrived around 2000 BC.
Rice was cultivated in the Indus Valley civilization (3rd millennium BC). Agricultural activity during the second millennium BC included rice cultivation in the Kashmir and Harrappan regions. Mixed farming was the basis of Indus valley economy.
O. sativa was recovered from a grave at Susa in Iran (dated to the first century AD) at one end of the ancient world, while at the same time rice was grown in the Po valley in Italy. In northern Iran, in Gilan province, many indica rice cultivars including 'Gerdeh', 'Hashemi', 'Hasani', and 'Gharib' have been bred by farmers.
OTHER HYPOTHESES
A 2012 study, through a map of genome variation in modern wild rice populations, indicated that the domestication of rice probably occurred around the central Pearl River valley region of southern China, in contradiction to archaeological evidence. However, the study is based on modern distribution maps of wild rice populations which are potentially misleading due to drastic climatic changes that happened during the end of the last glacial period, ca. 12,000 years ago. Human activity over thousands of years have also removed populations of wild rice from their previous ranges. Based on Chinese texts, there were populations of wild rice along the Yangtze basin in c. AD 1,000 that are now recently extinct.
An older theory, based on one chloroplast and two nuclear gene regions, Londo et al. (2006) had proposed that O. sativa rice was domesticated at least twice - indica in eastern India, Myanmar, and Thailand; and japonica in southern China and Vietnam—though they concede that archaeological and genetic evidence exist for a single domestication of rice in the lowlands of southern China.
In 2003, Korean archaeologists alleged they discovered burnt grains of domesticated rice in Soro-ri, Korea, which dated to 13,000 BC. These antedate the oldest grains in China, which were dated to 10,000 BC, and potentially challenge the mainstream explanation that domesticated rice originated in China. The findings were received by academia with strong skepticism.
WIKIPEDIA
Substrat : feuille de hêtre, au sol
Apothécie : jusqu’à 0,36 mm de hauteur x 0,77 mm de diam., sessile
Asques cylindriques, à 8 spores bisériées, avec crochet basal et appareil apical inamyloïde, 41-47 x 4,7-6,4 µm
Paraphyses rares, filiformes, s’élargissant au tiers inférieur, septées à la base, 30,6-38,3 x 1,32-1,4 µm, plus courtes que les asques de 5-10 µm
Spores ellipsoïdes-cylindriques, avec septum médian difficile à préciser, lisses, avec 2-3 petites guttules, hyalines, réfringentes, 7,1-10,2 x 1,7-2,1 µm, Q = 4,3
Medulla formée de petites cellules polymorphes difficiles à préciser, hyalines
Excipulum en textura ± globulosa-angularis, formé de cellules à paroi modérément épaissie, 5,2-6,7 x 4,3-5,9 µm
Poils marginaux et externes longuement et progressivement effilés vers l’apex, septés au tiers inférieur, hyalins, réfringents, jusqu’à 180-200 x 3,2-4,8 µm vers la base et 0,9-2 µm vers l’apex
Abbatiale romane Notre-Dame ; commune de Payerne, canton de Vaud, Suisse
L'abbatiale protestante Notre-Dame est un édifice religieux de la ville de Payerne. Elle est considérée comme la plus grande église romane de Suisse. Elle était, avant la Réforme, l'église de l'abbaye bénédictine de Payerne. Une partie adjacente à l'édifice - le musée - fut grandement endommagé par un incendie en 1987. L'architecture de l'abbatiale est considérée comme romane, et construite selon un schéma clunisien (XIe siècle). De nombreux éléments proviennent toutefois d'une inspiration gothique plus tardive (XVe siècle). De nombreux chapiteaux peints sont encore visibles. De nombreuses fresques des XIe et XIIe siècles habillent les murs du narthex : Christ en Croix soutenu par Dieu le père, Vierge de miséricorde, Christ du jugement dernier devant les vingt-quatre vieillards de l'Apocalypse.
(extrait de : fr.wikipedia.org/wiki/Abbatiale_de_Payerne)
LES EXTÉRIEURS :
Les masses imposantes de l'édifice roman sont surmontées par une tour de croisée sommée d'une flèche effilée. Le massif occidental accuse deux étages, un nar-thex à l'étage bas, une chapelle dédiée à Saint-Michel en haut. Autrefois cette façade devait se terminer par deux tours comme il en a existé à Romainmôtier et comme il en subsiste à Paray-le-Monial, à Tournus et en bien d'autres édifices bourguignons. Probablement incendiées au xve siècle, ces tours ont été remplacées par le couronnement en molasse et le grand toit actuel. Le jeu de la lumière sur le petit appareil de calcaire jaune est remarquable sur la façade nord, surtout en fin d'après-midi. Cette façade est divisée par des lésènes supportant de petites arcatures, éléments qui appartiennent encore au « premier art roman ». Avec le massif occidental cette façade est la partie la plus ancienne de l'édifice actuel. Ce mur nord a subi diverses transformations, déjà au cours de la construction de l'église. Poursuivant votre promenade, vous abordez le transept puis le chevet; placez-vous au nord-est, assez loin de l'édifice et de là admirez le subtil agencement des masses du transept et des cinq absides. Il y a encore quelques hésitations et des maladresses dans les toitures des chapelles extérieures mais quelle habileté dans l'échelonnement des volumes, tant en plan qu'en élévation. La grande abside centrale est rythmée à l'étage inférieur par des contreforts à deux ressauts se transformant en colonnette appuyée à un dosseret à l'étage haut. Ces colonnes aux chapiteaux primitifs, dont certains n'ont pas été achevés, supportent de petites arcatures soutenant elles-mêmes une corniche moulurée.
Au passage, remarquez, sous la corniche de la façade sud de la chapelle méridionale un fragment de corniche romaine remployé comme console. La majeure partie des matériaux ayant servi à élever l'église sont en effet d'origine romaine. ...
Passant sous la voûte, à l'angle sud-ouest de la place ..., on traverse le bâtiment qui abritait la salle capitulaire et le dortoir, et l'on parvient dans la cour du cloître. Là, trois cloîtres successifs ont tour à tour disparu. Ils ont laissé de nombreuses traces dans le mur sud de l'église et dans le mur du bâtiment oriental du couvent. Les deux autres côtés de la cour sont occupés par des bâtiments plus récents : ... La façade ouest du croisillon sud du transept est percée d'une grande porte qui donnait autrefois accès à l'église depuis le cloître; dans le haut de cette façade, la corniche est portée par des modilIons sculptés intéressants qui sont probablement des remplois. Les toitures actuelles des bas-côtés, trop inclinées, masquent partiellement les fenêtres hautes de la nef. De plus, la forte saillie de l'avant-toit assombrit les fenêtres des bas-côtés. ... Dans son état actuel, la toiture de la nef doit dater du XVIe ou XVIIe siècle. Contre la face occidentale de la tour de croisée, un renvoi d'eau haut placé semble indiquer une toiture très élevée sur la nef, toiture peut-être prévue mais qui n'a probablement jamais existé. Les toitures du chœur et du transept sont à peu près conformes aux dispositions originales. Quant aux toits des chapelles et des absidioles, ils ont été rétablis selon leurs dispositions primitives mais malheureusement couverts de tuiles trop régulières et trop foncées. La tour de croisée prévue au XIe siècle devait être soit une tour carrée terminée par un toit à quatre pans, soit une tour octogonale semblable aux tours de Saint-Pierre de Clages ou du transept de Cluny III. Non exécutée ou détruite, elle fut remplacée au XVe siècle par la tour gothique actuelle dont la flèche, détruite par un ouragan, fut reconstruite au début du xvne siècle. Cette flèche était couverte d'écaillés de fer blanc qui, en rouillant, prennent une belle teinte brun-rouge foncé. Lors de la récente restauration, le même effet a été obtenu avec des écailles de cuivre, matériel beaucoup plus durable. Les arcatures gothiques qui décorent la flèche ont été entièrement restaurées. ...
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L'INTÉRIEUR :
... Après avoir traversé le narthex décoré de peintures murales intéressantes remontant à la fin du XIIe ou au début de XIIIe siècle, on monte quelques marches pour passer la grande porte autrefois ornée de pentures en fer et de deux belles têtes de lion en bronze. ... La porte franchie, on s'arrêtera pour jouir de la splendeur de la nef, splendeur qui n'est due qu'à la qualité des proportions et à l'admirable jeu de matériaux. Dès l'abord, on sent que le chevet est plus récent que la nef, plus richement orné, plus clair, mais le monument n'en perd pas pour autant son admirable unité. Le raccord entre les deux étapes principales de la construction se situe entre la sixième et septième travée de la nef. ... Dix piles d'un type assez particulier (constitué d'un massif rectangulaire formant pilastres pour les doubleaux de la nef et des bas-côtés et contre lequel viennent s'accoler deux demi-colonnes correspondant aux grandes arcades) soutiennent les voûtes. Ce type de pilier se retrouve à Lomello (près de Pavie), dans la vaste église Santa Maria que Porter date de 1025 environ. La nef centrale est remarquablement élevée comparativement à sa largeur : 13 m 40 de haut pour 5 m. de largeur dans la première travée occidentale. On est bien là dans la tradition bourguignonne qui allait élever, peu après Payerne, la formidable Abbatiale de Cluny III. L'alternance des matériaux respectée strictement pour les deux premières piles occidentales (une assise de calcaire jaune succédant à une assise de grès coquille gris) devient plus libre aux piles suivantes, mais on sent là une volonté décorative. Pas de bases ; les piles sont fichées à même le dallage. Chapiteaux rudimentaires, si tant est que l'on puisse considérer comme des chapiteaux les raccords prismatiques entre les demi-colonnes et les arcs. On distingue pourtant ici et là des ébauches de décor : palmettes, animaux à deux corps. Ces chapiteaux rudimentaires rappellent les triangles qui jouent le même rôle à Lómelo, Romainmôtier et Chapaize, mais où les piles sont en petit appareil tandis qu'à Payerne elles sont exécutées en pierre de taille. Arcades et doubleaux sont à arêtes vives, à un seul rouleau. La nef est couverte d'un berceau sur doubleaux, les bas-côtés le sont par des voûtes d'arête. Les fenêtres des bas-côtés sont très haut placées; les trois premières du bas-côté nord ne sont ébrasées qu'à l'intérieur, les autres sont à double ébrasement. Les fenêtres hautes de la nef sont placées près des clefs des arcades, mais malgré cela les fenêtres viennent partiellement entailler la voûte en formant des lunettes d'un heureux effet. Dans le mur occidental de la nef un pilastre, maintenant sans utilité, atteste un premier projet de reconstruction de la nef, vite abandonné. Dans sa partie haute, le mur présente une saillie amortie en console à arêtes vives. C'est là le revers de l'abside de la chapelle Saint-Michel. Les piles recevant à l'est les arcades de la sixième travée étaient, dans le projet du premier maître d'œuvre, destinées à amorcer la croisée et probablement à porter une tour.
... Les travaux en étaient là lorsque, vers 1050, un nouveau maître d'œuvre entreprit le chevet en modifiant le plan primitif. Il ajoute aux six travées élevées par son prédécesseur une septième travée, puis développe un large transept et un chevet d'un style plus savant et plus hardi que celui de la nef. Il englobe dans les maçonneries du mur sud de sa septième travée le pilier déjà préparé pour amorcer le transept par son prédécesseur (pilier laissé apparent à l'extérieur lors de la restauration) et implante quatre nouveaux piliers plus écartés que les piles de la nef, pour supporter la tour de croisée. Dans toute la partie orientale de l'édifice, les piles sont accusées par des ressauts, et les colonnes qui apparaissent aux arcades mettant en communication le chœur avec les deux chapelles qui le flanquent ... Les arcs d'entrée des chapelles du transept sont fortement brisés, type dont l'emploi deviendra systématique dans la grande Abbatiale de saint Hugues à Cluny; les arcs de la croisée et du chœur ne le sont par contre que très faiblement.
La couverture des croisillons et de la travée droite du chœur est réalisée par de vastes voûtes d'arête de près de 60 m2 chacune. La voûte de la croisée, refaite sans doute postérieurement, est montée sur croisée d'ogives. Si la nef est pratiquement dépourvue de décorations, il n'en est pas de même du chevet. On distingue deux séries de chapiteaux très différentes l'une de l'autre : la première est formée de neufs chapiteaux assez archaïques, incorporés aux angles des croisillons et à l'entrée de la septième travée. A ce même groupe appartient en outre une base de colonne torse, engagée maintenant entre les deux fenêtres hautes de la façade sud du croisillon méridional. La seconde série comporte les douze beaux chapiteaux portés par les colonnes hautes de l'abside principale.
... Les chapiteaux de l'abside, d'un travail accompli, témoignent d'une connaissance approfondie du jeu des ombres et des lumières. La plupart d'entre eux sont simplement décoratifs. Mais le sculpteur y introduit volontiers, tout un monde. Les bêtes sont dressées à dessein pour souligner par leur verticalité l'angle du tailloir; une figure humaine comme pendue sous la volute, contraste, en son extrême douceur — presque XIIe siècle — avec la rudesse des autres figures, en particulier celle de l'homme moustachu qui transperce une chèvre, elle aussi dressée sous l'angle opposé. Au centre, deux doubles chapiteaux représentent d'une part saint Michel terrassant le dragon, qui ressemble curieusement à un poisson pris à l'hameçon, de l'autre le Christ et saint Pierre, tous deux inscrits dans une mandorle. Cette disposition, assez rare sur des chapiteaux, fait immédiatement penser aux grandes sculptures du chœur de Cluny. Le style même, quoique plus rude, est bien de la même veine que celui des figures de l'abbatiale de saint Hugues. Les chapiteaux du transept sont vraiment d'un autre esprit. A vrai dire, on y retrouve des éléments semblables (en particulier l'arc tendu qui s'épanouit en volute, et jusqu'à un trait gravé en dents de scie), ainsi que la même affection pour un décor polymorphe extrêmement touffu. Mais ici, le dessin est roi, et il multiplie les lignes parallèles comme simplement gravées : plis des vêtements, lignes sinusoïdales, arceaux entrelacés. Aussi n'y a-t-il rien d'étonnant que l'on ait souvent attribu. ces chapiteaux au Xe siècle. Ils correspondent bien à ce que nous savons par ailleurs de la sculpture à cette époque. Le traitement des visages, au surplus, dont la taille est d'une finesse incomparable, use d'un canon — gros yeux ronds accrochés en binocle sur un nez triangulaire — qui n'est pas sans rappeler le chapiteau archaïque remployé (lui aussi !) au transept de Saint-Benoît-sur-Loire, ou certaines sculptures de Tournus. ... Il n'est pas beaucoup plus facile d'en déchiffrer l'iconographie. Nous nous sentons perdus comme des illettrés devant ce livre grouillant d'images. Un cerf nous évoque bien celui du psaume 42, altéré d'eaux vives. Mais que signifient ces oiseaux, ce lièvre ? Le plus énigmatique. peut-être, est celui [qui montre une] femme tenant un enfant entre ses bras [une piéta ?] [et une] figure humaine encore à moitié engloutie par un poisson ? [un Jonas ?]. Le parallélisme des obliques tracées par les corps de ce Jonas et de ce Christ (englouti dans la mort et promis à la résurrection comme Jonas) aurait en ce cas une valeur de rapprochement que l'on pourra supposer volontaire. Ce thème du Nouveau Testament venant accomplir l'Ancien se retrouve en tous cas d'une façon tout à fait claire dans le plus fameux de ces chapiteaux. Les quatre figures juchées sur quatre autres têtes — ce qui permet un jeu savant des huit mains — représentent les quatre évangélistes portés par les quatre prophètes, ... Quant à la règle de saint Benoît, elle se trouve glorifiée, en ce prieuré clunisien, sur un chapiteau du croisillon sud. Au centre, un abbé, avec la crosse, ce qui n'a rien d'extraordinaire, mais marqué au front d'une croix, ce qui l'est davantage. Est-ce une allusion à la définition donnée par la Règle : « L'Abbé tient lieu du Christ dans le monastère » ? Ainsi l'entendent du moins les quatre moines qui l'entourent et suivent son enseignement, tenant, comme lui, un livre — la Règle — sur leur poitrine. Ainsi prémunis, ils foulent aux pieds (littéralement) deux espèces de bassets débonnaires qui pourraient bien être l'illustration de ce verset du psaume 90 : « Tu marcheras sur l'aspic et le basilic, et tu écraseras le lion et le dragon », toutes bêtes démoniaques. Que signifie alors la tête perchée au-dessus de l'abbé, qui évoque un ange, la ligne ondulée, figure classique de l'eau vive, et ces grappes (que l'on retrouve aussi sur le chapiteau mystérieux ? Ce n'est pas tellement différent de ce que l'on retrouvera de part et d'autre du Christ, en haut du tympan de Vézelay : symbole des fleuves vivifiants de la doctrine (prêchée par l'abbé), et des fruits qu'ils produisent. Tout cela, il est vrai, reste bien conjectural. Ce qui ne l'est point, c'est la plénitude plastique de ces visages, surtout dans le chapiteau des évangélistes. On peut bien leur opposer la truculence et la grossièreté voulue de la triple figure qui orne la base réemployée dans ce même croisillon sud. Il semble vraiment bien difficile d'y voir une trinité ! Prodigieuse variété d'un art, d'apparence, démuni de moyens.
La peinture murale reste représentée à Payerne, à côté d'œuvres mineures par deux ensembles, l'un de la fin du XIIe ou du début du XIIIe siècle, dans le narthex, l'autre de la seconde moitié du XVe, dans la deuxième chapelle du croisillon sud.
LES PEINTURES DU NARTHEX :
Autrefois les murs et les voûtes étaient sans doute entièrement couverts de peintures. Au début du XIXe siècle, l'aménagement d'une prison dans cette partie de l'édifice a fait disparaître les enduits de la partie inférieure des murs; au même moment la voûte de la travée centrale fut détruite, pour laisser place à un escalier ; enfin des fenêtres sont venues éventrer les voûtes des travées extrêmes. Les peintures qui nous sont parvenues sont donc seulement des restes mutilés, heureusement encore importants, mais qui ont, au surplus, subi une restauration excessive. Sur le mur nord, le Christ de majesté trône entre deux séraphins. On distingue encore à l'angle inférieur droit quelques fragments de la Jérusalem céleste. Sur le berceau de la travée nord du narthex, les vingt-quatre vieillards, assis deux par deux sur des trônes, louent le Seigneur. Le registre inférieur présentait un jugement dernier, il en subsiste un saint Michel pesant les âmes, quelques diables maltraitant des damnés et, sur le mur opposé, les trois patriaches Abraham, Isaac et Jacob, trônant sous des arbres, Abraham tenant les élus sur son sein suivant une représentation fréquente au Moyen-Age. Dans la travée sud, le Christ de majesté est encadré par la Vierge et Jean-Baptiste. Les douze Apôtres occupent la partie inférieure de la voûte; quelques visages sont encore bien conservés.
(extrait de : Suisse romane ; André Burmeister et al., Ed. du Zodiaque (1958), Coll. La Nuit des Temps, pp. 57-67)
Abbatiale romane Notre-Dame ; commune de Payerne, canton de Vaud, Suisse
L'abbatiale protestante Notre-Dame est un édifice religieux de la ville de Payerne. Elle est considérée comme la plus grande église romane de Suisse. Elle était, avant la Réforme, l'église de l'abbaye bénédictine de Payerne. Une partie adjacente à l'édifice - le musée - fut grandement endommagé par un incendie en 1987. L'architecture de l'abbatiale est considérée comme romane, et construite selon un schéma clunisien (XIe siècle). De nombreux éléments proviennent toutefois d'une inspiration gothique plus tardive (XVe siècle). De nombreux chapiteaux peints sont encore visibles. De nombreuses fresques des XIe et XIIe siècles habillent les murs du narthex : Christ en Croix soutenu par Dieu le père, Vierge de miséricorde, Christ du jugement dernier devant les vingt-quatre vieillards de l'Apocalypse.
(extrait de : fr.wikipedia.org/wiki/Abbatiale_de_Payerne)
LES EXTÉRIEURS :
Les masses imposantes de l'édifice roman sont surmontées par une tour de croisée sommée d'une flèche effilée. Le massif occidental accuse deux étages, un nar-thex à l'étage bas, une chapelle dédiée à Saint-Michel en haut. Autrefois cette façade devait se terminer par deux tours comme il en a existé à Romainmôtier et comme il en subsiste à Paray-le-Monial, à Tournus et en bien d'autres édifices bourguignons. Probablement incendiées au xve siècle, ces tours ont été remplacées par le couronnement en molasse et le grand toit actuel. Le jeu de la lumière sur le petit appareil de calcaire jaune est remarquable sur la façade nord, surtout en fin d'après-midi. Cette façade est divisée par des lésènes supportant de petites arcatures, éléments qui appartiennent encore au « premier art roman ». Avec le massif occidental cette façade est la partie la plus ancienne de l'édifice actuel. Ce mur nord a subi diverses transformations, déjà au cours de la construction de l'église. Poursuivant votre promenade, vous abordez le transept puis le chevet; placez-vous au nord-est, assez loin de l'édifice et de là admirez le subtil agencement des masses du transept et des cinq absides. Il y a encore quelques hésitations et des maladresses dans les toitures des chapelles extérieures mais quelle habileté dans l'échelonnement des volumes, tant en plan qu'en élévation. La grande abside centrale est rythmée à l'étage inférieur par des contreforts à deux ressauts se transformant en colonnette appuyée à un dosseret à l'étage haut. Ces colonnes aux chapiteaux primitifs, dont certains n'ont pas été achevés, supportent de petites arcatures soutenant elles-mêmes une corniche moulurée.
Au passage, remarquez, sous la corniche de la façade sud de la chapelle méridionale un fragment de corniche romaine remployé comme console. La majeure partie des matériaux ayant servi à élever l'église sont en effet d'origine romaine. ...
Passant sous la voûte, à l'angle sud-ouest de la place ..., on traverse le bâtiment qui abritait la salle capitulaire et le dortoir, et l'on parvient dans la cour du cloître. Là, trois cloîtres successifs ont tour à tour disparu. Ils ont laissé de nombreuses traces dans le mur sud de l'église et dans le mur du bâtiment oriental du couvent. Les deux autres côtés de la cour sont occupés par des bâtiments plus récents : ... La façade ouest du croisillon sud du transept est percée d'une grande porte qui donnait autrefois accès à l'église depuis le cloître; dans le haut de cette façade, la corniche est portée par des modilIons sculptés intéressants qui sont probablement des remplois. Les toitures actuelles des bas-côtés, trop inclinées, masquent partiellement les fenêtres hautes de la nef. De plus, la forte saillie de l'avant-toit assombrit les fenêtres des bas-côtés. ... Dans son état actuel, la toiture de la nef doit dater du XVIe ou XVIIe siècle. Contre la face occidentale de la tour de croisée, un renvoi d'eau haut placé semble indiquer une toiture très élevée sur la nef, toiture peut-être prévue mais qui n'a probablement jamais existé. Les toitures du chœur et du transept sont à peu près conformes aux dispositions originales. Quant aux toits des chapelles et des absidioles, ils ont été rétablis selon leurs dispositions primitives mais malheureusement couverts de tuiles trop régulières et trop foncées. La tour de croisée prévue au XIe siècle devait être soit une tour carrée terminée par un toit à quatre pans, soit une tour octogonale semblable aux tours de Saint-Pierre de Clages ou du transept de Cluny III. Non exécutée ou détruite, elle fut remplacée au XVe siècle par la tour gothique actuelle dont la flèche, détruite par un ouragan, fut reconstruite au début du xvne siècle. Cette flèche était couverte d'écaillés de fer blanc qui, en rouillant, prennent une belle teinte brun-rouge foncé. Lors de la récente restauration, le même effet a été obtenu avec des écailles de cuivre, matériel beaucoup plus durable. Les arcatures gothiques qui décorent la flèche ont été entièrement restaurées. ...
.
L'INTÉRIEUR :
... Après avoir traversé le narthex décoré de peintures murales intéressantes remontant à la fin du XIIe ou au début de XIIIe siècle, on monte quelques marches pour passer la grande porte autrefois ornée de pentures en fer et de deux belles têtes de lion en bronze. ... La porte franchie, on s'arrêtera pour jouir de la splendeur de la nef, splendeur qui n'est due qu'à la qualité des proportions et à l'admirable jeu de matériaux. Dès l'abord, on sent que le chevet est plus récent que la nef, plus richement orné, plus clair, mais le monument n'en perd pas pour autant son admirable unité. Le raccord entre les deux étapes principales de la construction se situe entre la sixième et septième travée de la nef. ... Dix piles d'un type assez particulier (constitué d'un massif rectangulaire formant pilastres pour les doubleaux de la nef et des bas-côtés et contre lequel viennent s'accoler deux demi-colonnes correspondant aux grandes arcades) soutiennent les voûtes. Ce type de pilier se retrouve à Lomello (près de Pavie), dans la vaste église Santa Maria que Porter date de 1025 environ. La nef centrale est remarquablement élevée comparativement à sa largeur : 13 m 40 de haut pour 5 m. de largeur dans la première travée occidentale. On est bien là dans la tradition bourguignonne qui allait élever, peu après Payerne, la formidable Abbatiale de Cluny III. L'alternance des matériaux respectée strictement pour les deux premières piles occidentales (une assise de calcaire jaune succédant à une assise de grès coquille gris) devient plus libre aux piles suivantes, mais on sent là une volonté décorative. Pas de bases ; les piles sont fichées à même le dallage. Chapiteaux rudimentaires, si tant est que l'on puisse considérer comme des chapiteaux les raccords prismatiques entre les demi-colonnes et les arcs. On distingue pourtant ici et là des ébauches de décor : palmettes, animaux à deux corps. Ces chapiteaux rudimentaires rappellent les triangles qui jouent le même rôle à Lómelo, Romainmôtier et Chapaize, mais où les piles sont en petit appareil tandis qu'à Payerne elles sont exécutées en pierre de taille. Arcades et doubleaux sont à arêtes vives, à un seul rouleau. La nef est couverte d'un berceau sur doubleaux, les bas-côtés le sont par des voûtes d'arête. Les fenêtres des bas-côtés sont très haut placées; les trois premières du bas-côté nord ne sont ébrasées qu'à l'intérieur, les autres sont à double ébrasement. Les fenêtres hautes de la nef sont placées près des clefs des arcades, mais malgré cela les fenêtres viennent partiellement entailler la voûte en formant des lunettes d'un heureux effet. Dans le mur occidental de la nef un pilastre, maintenant sans utilité, atteste un premier projet de reconstruction de la nef, vite abandonné. Dans sa partie haute, le mur présente une saillie amortie en console à arêtes vives. C'est là le revers de l'abside de la chapelle Saint-Michel. Les piles recevant à l'est les arcades de la sixième travée étaient, dans le projet du premier maître d'œuvre, destinées à amorcer la croisée et probablement à porter une tour.
... Les travaux en étaient là lorsque, vers 1050, un nouveau maître d'œuvre entreprit le chevet en modifiant le plan primitif. Il ajoute aux six travées élevées par son prédécesseur une septième travée, puis développe un large transept et un chevet d'un style plus savant et plus hardi que celui de la nef. Il englobe dans les maçonneries du mur sud de sa septième travée le pilier déjà préparé pour amorcer le transept par son prédécesseur (pilier laissé apparent à l'extérieur lors de la restauration) et implante quatre nouveaux piliers plus écartés que les piles de la nef, pour supporter la tour de croisée. Dans toute la partie orientale de l'édifice, les piles sont accusées par des ressauts, et les colonnes qui apparaissent aux arcades mettant en communication le chœur avec les deux chapelles qui le flanquent ... Les arcs d'entrée des chapelles du transept sont fortement brisés, type dont l'emploi deviendra systématique dans la grande Abbatiale de saint Hugues à Cluny; les arcs de la croisée et du chœur ne le sont par contre que très faiblement.
La couverture des croisillons et de la travée droite du chœur est réalisée par de vastes voûtes d'arête de près de 60 m2 chacune. La voûte de la croisée, refaite sans doute postérieurement, est montée sur croisée d'ogives. Si la nef est pratiquement dépourvue de décorations, il n'en est pas de même du chevet. On distingue deux séries de chapiteaux très différentes l'une de l'autre : la première est formée de neufs chapiteaux assez archaïques, incorporés aux angles des croisillons et à l'entrée de la septième travée. A ce même groupe appartient en outre une base de colonne torse, engagée maintenant entre les deux fenêtres hautes de la façade sud du croisillon méridional. La seconde série comporte les douze beaux chapiteaux portés par les colonnes hautes de l'abside principale.
... Les chapiteaux de l'abside, d'un travail accompli, témoignent d'une connaissance approfondie du jeu des ombres et des lumières. La plupart d'entre eux sont simplement décoratifs. Mais le sculpteur y introduit volontiers, tout un monde. Les bêtes sont dressées à dessein pour souligner par leur verticalité l'angle du tailloir; une figure humaine comme pendue sous la volute, contraste, en son extrême douceur — presque XIIe siècle — avec la rudesse des autres figures, en particulier celle de l'homme moustachu qui transperce une chèvre, elle aussi dressée sous l'angle opposé. Au centre, deux doubles chapiteaux représentent d'une part saint Michel terrassant le dragon, qui ressemble curieusement à un poisson pris à l'hameçon, de l'autre le Christ et saint Pierre, tous deux inscrits dans une mandorle. Cette disposition, assez rare sur des chapiteaux, fait immédiatement penser aux grandes sculptures du chœur de Cluny. Le style même, quoique plus rude, est bien de la même veine que celui des figures de l'abbatiale de saint Hugues. Les chapiteaux du transept sont vraiment d'un autre esprit. A vrai dire, on y retrouve des éléments semblables (en particulier l'arc tendu qui s'épanouit en volute, et jusqu'à un trait gravé en dents de scie), ainsi que la même affection pour un décor polymorphe extrêmement touffu. Mais ici, le dessin est roi, et il multiplie les lignes parallèles comme simplement gravées : plis des vêtements, lignes sinusoïdales, arceaux entrelacés. Aussi n'y a-t-il rien d'étonnant que l'on ait souvent attribu. ces chapiteaux au Xe siècle. Ils correspondent bien à ce que nous savons par ailleurs de la sculpture à cette époque. Le traitement des visages, au surplus, dont la taille est d'une finesse incomparable, use d'un canon — gros yeux ronds accrochés en binocle sur un nez triangulaire — qui n'est pas sans rappeler le chapiteau archaïque remployé (lui aussi !) au transept de Saint-Benoît-sur-Loire, ou certaines sculptures de Tournus. ... Il n'est pas beaucoup plus facile d'en déchiffrer l'iconographie. Nous nous sentons perdus comme des illettrés devant ce livre grouillant d'images. Un cerf nous évoque bien celui du psaume 42, altéré d'eaux vives. Mais que signifient ces oiseaux, ce lièvre ? Le plus énigmatique. peut-être, est celui [qui montre une] femme tenant un enfant entre ses bras [une piéta ?] [et une] figure humaine encore à moitié engloutie par un poisson ? [un Jonas ?]. Le parallélisme des obliques tracées par les corps de ce Jonas et de ce Christ (englouti dans la mort et promis à la résurrection comme Jonas) aurait en ce cas une valeur de rapprochement que l'on pourra supposer volontaire. Ce thème du Nouveau Testament venant accomplir l'Ancien se retrouve en tous cas d'une façon tout à fait claire dans le plus fameux de ces chapiteaux. Les quatre figures juchées sur quatre autres têtes — ce qui permet un jeu savant des huit mains — représentent les quatre évangélistes portés par les quatre prophètes, ... Quant à la règle de saint Benoît, elle se trouve glorifiée, en ce prieuré clunisien, sur un chapiteau du croisillon sud. Au centre, un abbé, avec la crosse, ce qui n'a rien d'extraordinaire, mais marqué au front d'une croix, ce qui l'est davantage. Est-ce une allusion à la définition donnée par la Règle : « L'Abbé tient lieu du Christ dans le monastère » ? Ainsi l'entendent du moins les quatre moines qui l'entourent et suivent son enseignement, tenant, comme lui, un livre — la Règle — sur leur poitrine. Ainsi prémunis, ils foulent aux pieds (littéralement) deux espèces de bassets débonnaires qui pourraient bien être l'illustration de ce verset du psaume 90 : « Tu marcheras sur l'aspic et le basilic, et tu écraseras le lion et le dragon », toutes bêtes démoniaques. Que signifie alors la tête perchée au-dessus de l'abbé, qui évoque un ange, la ligne ondulée, figure classique de l'eau vive, et ces grappes (que l'on retrouve aussi sur le chapiteau mystérieux ? Ce n'est pas tellement différent de ce que l'on retrouvera de part et d'autre du Christ, en haut du tympan de Vézelay : symbole des fleuves vivifiants de la doctrine (prêchée par l'abbé), et des fruits qu'ils produisent. Tout cela, il est vrai, reste bien conjectural. Ce qui ne l'est point, c'est la plénitude plastique de ces visages, surtout dans le chapiteau des évangélistes. On peut bien leur opposer la truculence et la grossièreté voulue de la triple figure qui orne la base réemployée dans ce même croisillon sud. Il semble vraiment bien difficile d'y voir une trinité ! Prodigieuse variété d'un art, d'apparence, démuni de moyens.
La peinture murale reste représentée à Payerne, à côté d'œuvres mineures par deux ensembles, l'un de la fin du XIIe ou du début du XIIIe siècle, dans le narthex, l'autre de la seconde moitié du XVe, dans la deuxième chapelle du croisillon sud.
LES PEINTURES DU NARTHEX :
Autrefois les murs et les voûtes étaient sans doute entièrement couverts de peintures. Au début du XIXe siècle, l'aménagement d'une prison dans cette partie de l'édifice a fait disparaître les enduits de la partie inférieure des murs; au même moment la voûte de la travée centrale fut détruite, pour laisser place à un escalier ; enfin des fenêtres sont venues éventrer les voûtes des travées extrêmes. Les peintures qui nous sont parvenues sont donc seulement des restes mutilés, heureusement encore importants, mais qui ont, au surplus, subi une restauration excessive. Sur le mur nord, le Christ de majesté trône entre deux séraphins. On distingue encore à l'angle inférieur droit quelques fragments de la Jérusalem céleste. Sur le berceau de la travée nord du narthex, les vingt-quatre vieillards, assis deux par deux sur des trônes, louent le Seigneur. Le registre inférieur présentait un jugement dernier, il en subsiste un saint Michel pesant les âmes, quelques diables maltraitant des damnés et, sur le mur opposé, les trois patriaches Abraham, Isaac et Jacob, trônant sous des arbres, Abraham tenant les élus sur son sein suivant une représentation fréquente au Moyen-Age. Dans la travée sud, le Christ de majesté est encadré par la Vierge et Jean-Baptiste. Les douze Apôtres occupent la partie inférieure de la voûte; quelques visages sont encore bien conservés.
(extrait de : Suisse romane ; André Burmeister et al., Ed. du Zodiaque (1958), Coll. La Nuit des Temps, pp. 57-67)
Ipê Amarelo, Tabebuia [chrysotricha or ochracea].
Ipê-amarelo em Brasília, Brasil.
This tree is in Brasília, Capital of Brazil.
Text, in english, from Wikipedia, the free encyclopedia
"Trumpet tree" redirects here. This term is occasionally used for the Shield-leaved Pumpwood (Cecropia peltata).
Tabebuia
Flowering Araguaney or ipê-amarelo (Tabebuia chrysantha) in central Brazil
Scientific classification
Kingdom: Plantae
(unranked): Angiosperms
(unranked): Eudicots
(unranked): Asterids
Order: Lamiales
Family: Bignoniaceae
Tribe: Tecomeae
Genus: Tabebuia
Gomez
Species
Nearly 100.
Tabebuia is a neotropical genus of about 100 species in the tribe Tecomeae of the family Bignoniaceae. The species range from northern Mexico and the Antilles south to northern Argentina and central Venezuela, including the Caribbean islands of Hispaniola (Dominican Republic and Haiti) and Cuba. Well-known common names include Ipê, Poui, trumpet trees and pau d'arco.
They are large shrubs and trees growing to 5 to 50 m (16 to 160 ft.) tall depending on the species; many species are dry-season deciduous but some are evergreen. The leaves are opposite pairs, complex or palmately compound with 3–7 leaflets.
Tabebuia is a notable flowering tree. The flowers are 3 to 11 cm (1 to 4 in.) wide and are produced in dense clusters. They present a cupular calyx campanulate to tubular, truncate, bilabiate or 5-lobed. Corolla colors vary between species ranging from white, light pink, yellow, lavender, magenta, or red. The outside texture of the flower tube is either glabrous or pubescentThe fruit is a dehiscent pod, 10 to 50 cm (4 to 20 in.) long, containing numerous—in some species winged—seeds. These pods often remain on the tree through dry season until the beginning of the rainy.
Species in this genus are important as timber trees. The wood is used for furniture, decking, and other outdoor uses. It is increasingly popular as a decking material due to its insect resistance and durability. By 2007, FSC-certified ipê wood had become readily available on the market, although certificates are occasionally forged.
Tabebuia is widely used as ornamental tree in the tropics in landscaping gardens, public squares, and boulevards due to its impressive and colorful flowering. Many flowers appear on still leafless stems at the end of the dry season, making the floral display more conspicuous. They are useful as honey plants for bees, and are popular with certain hummingbirds. Naturalist Madhaviah Krishnan on the other hand once famously took offense at ipé grown in India, where it is not native.
Lapacho teaThe bark of several species has medical properties. The bark is dried, shredded, and then boiled making a bitter or sour-tasting brownish-colored tea. Tea from the inner bark of Pink Ipê (T. impetiginosa) is known as Lapacho or Taheebo. Its main active principles are lapachol, quercetin, and other flavonoids. It is also available in pill form. The herbal remedy is typically used during flu and cold season and for easing smoker's cough. It apparently works as expectorant, by promoting the lungs to cough up and free deeply embedded mucus and contaminants. However, lapachol is rather toxic and therefore a more topical use e.g. as antibiotic or pesticide may be advisable. Other species with significant folk medical use are T. alba and Yellow Lapacho (T. serratifolia)
Tabebuia heteropoda, T. incana, and other species are occasionally used as an additive to the entheogenic drink Ayahuasca.
Mycosphaerella tabebuiae, a plant pathogenic sac fungus, was first discovered on an ipê tree.
Tabebuia alba
Tabebuia anafensis
Tabebuia arimaoensis
Tabebuia aurea – Caribbean Trumpet Tree
Tabebuia bilbergii
Tabebuia bibracteolata
Tabebuia cassinoides
Tabebuia chrysantha – Araguaney, Yellow Ipê, tajibo (Bolivia), ipê-amarelo (Brazil), cañaguate (N Colombia)
Tabebuia chrysotricha – Golden Trumpet Tree
Tabebuia donnell-smithii Rose – Gold Tree, "Prima Vera", Cortez blanco (El Salvador), San Juan (Honduras), palo blanco (Guatemala),duranga (Mexico)
A native of Mexico and Central Americas, considered one of the most colorful of all Central American trees. The leaves are deciduous. Masses of golden-yellow flowers cover the crown after the leaves are shed.
Tabebuia dubia
Tabebuia ecuadorensis
Tabebuia elongata
Tabebuia furfuracea
Tabebuia geminiflora Rizz. & Mattos
Tabebuia guayacan (Seem.) Hemsl.
Tabebuia haemantha
Tabebuia heptaphylla (Vell.) Toledo – tajy
Tabebuia heterophylla – roble prieto
Tabebuia heteropoda
Tabebuia hypoleuca
Tabebuia impetiginosa – Pink Ipê, Pink Lapacho, ipê-cavatã, ipê-comum, ipê-reto, ipê-rosa, ipê-roxo-damata, pau d'arco-roxo, peúva, piúva (Brazil), lapacho negro (Spanish); not "brazilwood"
Tabebuia incana
Tabebuia jackiana
Tabebuia lapacho – lapacho amarillo
Tabebuia orinocensis A.H. Gentry[verification needed]
Tabebuia ochracea
Tabebuia oligolepis
Tabebuia pallida – Cuban Pink Trumpet Tree
Tabebuia platyantha
Tabebuia polymorpha
Tabebuia rosea (Bertol.) DC.[verification needed] (= T. pentaphylla (L.) Hemsley) – Pink Poui, Pink Tecoma, apama, apamate, matilisguate
A popular street tree in tropical cities because of its multi-annular masses of light pink to purple flowers and modest size. The roots are not especially destructive for roads and sidewalks. It is the national tree of El Salvador and the state tree of Cojedes, Venezuela
Tabebuia roseo-alba – White Ipê, ipê-branco (Brazil), lapacho blanco
Tabebuia serratifolia – Yellow Lapacho, Yellow Poui, ipê-roxo (Brazil)
Tabebuia shaferi
Tabebuia striata
Tabebuia subtilis Sprague & Sandwith
Tabebuia umbellata
Tabebuia vellosoi Toledo
Ipê-do-cerrado
Texto, em português, da Wikipédia, a enciclopédia livre.
Ipê-do-cerrado
Classificação científica
Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Subclasse: Asteridae
Ordem: Lamiales
Família: Bignoniaceae
Género: Tabebuia
Espécie: T. ochracea
Nome binomial
Tabebuia ochracea
(Cham.) Standl. 1832
Sinónimos
Bignonia tomentosa Pav. ex DC.
Handroanthus ochraceus (Cham.) Mattos
Tabebuia chrysantha (Jacq.) G. Nicholson
Tabebuia hypodictyon A. DC.) Standl.
Tabebuia neochrysantha A.H. Gentry
Tabebuia ochracea subsp. heteropoda (A. DC.) A.H. Gentry
Tabebuia ochracea subsp. neochrysantha (A.H. Gentry) A.H. Gentry
Tecoma campinae Kraenzl.
ecoma grandiceps Kraenzl.
Tecoma hassleri Sprague
Tecoma hemmendorffiana Kraenzl.
Tecoma heteropoda A. DC.
Tecoma hypodictyon A. DC.
Tecoma ochracea Cham.
Ipê-do-cerrado é um dos nomes populares da Tabebuia ochracea (Cham.) Standl. 1832, nativa do cerrado brasileiro, no estados de Amazonas, Pará, Maranhão, Piauí, Ceará, Pernambuco, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e Paraná.
Está na lista de espécies ameaçadas do estado de São Paulo, onde é encontrda também no domínio da Mata Atlântica[1].
Ocorre também na Argentina, Paraguai, Bolívia, Equador, Peru, Venezuela, Guiana, El Salvador, Guatemala e Panamá[2].
Há uma espécie homônima descrita por A.H. Gentry em 1992.
Outros nomes populares: ipê-amarelo, ipê-cascudo, ipê-do-campo, ipê-pardo, pau-d'arco-do-campo, piúva, tarumã.
Características
Altura de 6 a 14 m. Tronco tortuso com até 50 cm de diâmetro. Folhas pilosas em ambas as faces, mais na inferior, que é mais clara.
Planta decídua, heliófita, xerófita, nativa do cerrado em solos bem drenados.
Floresce de julho a setembro. Os frutos amadurecem de setembro a outubro.
FloresProduz grande quantidade de sementes leves, aladas com pequenas reservas, e que perdem a viabilidade em menos de 90 dias após coleta. A sua conservação vem sendo estudada em termos de determinação da condição ideal de armazenamento, e tem demonstrado a importância de se conhecer o comportamento da espécie quando armazenada com diferentes teores de umidade inicial, e a umidade de equilíbrio crítica para a espécie (KANO; MÁRQUEZ & KAGEYAMA, 1978). As levíssimas sementes aladas da espécie não necessitam de quebra de dormência. Podem apenas ser expostas ao sol por cerca de 6 horas e semeadas diretamente nos saquinhos. A germinação ocorre após 30 dias e de 80%. As sementes são ortodoxas e há aproximadamente 72 000 sementes em cada quilo.
O desenvolvimento da planta é rápido.
Como outros ipês, a madeira é usada em tacos, assoalhos, e em dormentes e postes. Presta-se também para peças torneadas e instrumento musicais.
Tabebuia alba (Ipê-Amarelo)
Texto, em português, produzido pela Acadêmica Giovana Beatriz Theodoro Marto
Supervisão e orientação do Prof. Luiz Ernesto George Barrichelo e do Eng. Paulo Henrique Müller
Atualizado em 10/07/2006
O ipê amarelo é a árvore brasileira mais conhecida, a mais cultivada e, sem dúvida nenhuma, a mais bela. É na verdade um complexo de nove ou dez espécies com características mais ou menos semelhantes, com flores brancas, amarelas ou roxas. Não há região do país onde não exista pelo menos uma espécie dele, porém a existência do ipê em habitat natural nos dias atuais é rara entre a maioria das espécies (LORENZI,2000).
A espécie Tabebuia alba, nativa do Brasil, é uma das espécies do gênero Tabebuia que possui “Ipê Amarelo” como nome popular. O nome alba provém de albus (branco em latim) e é devido ao tomento branco dos ramos e folhas novas.
As árvores desta espécie proporcionam um belo espetáculo com sua bela floração na arborização de ruas em algumas cidades brasileiras. São lindas árvores que embelezam e promovem um colorido no final do inverno. Existe uma crença popular de que quando o ipê-amarelo floresce não vão ocorrer mais geadas. Infelizmente, a espécie é considerada vulnerável quanto à ameaça de extinção.
A Tabebuia alba, natural do semi-árido alagoano está adaptada a todas as regiões fisiográficas, levando o governo, por meio do Decreto nº 6239, a transformar a espécie como a árvore símbolo do estado, estando, pois sob a sua tutela, não mais podendo ser suprimida de seus habitats naturais.
Taxonomia
Família: Bignoniaceae
Espécie: Tabebuia Alba (Chamiso) Sandwith
Sinonímia botânica: Handroanthus albus (Chamiso) Mattos; Tecoma alba Chamisso
Outros nomes vulgares: ipê-amarelo, ipê, aipê, ipê-branco, ipê-mamono, ipê-mandioca, ipê-ouro, ipê-pardo, ipê-vacariano, ipê-tabaco, ipê-do-cerrado, ipê-dourado, ipê-da-serra, ipezeiro, pau-d’arco-amarelo, taipoca.
Aspectos Ecológicos
O ipê-amarelo é uma espécie heliófita (Planta adaptada ao crescimento em ambiente aberto ou exposto à luz direta) e decídua (que perde as folhas em determinada época do ano). Pertence ao grupo das espécies secundárias iniciais (DURIGAN & NOGUEIRA, 1990).
Abrange a Floresta Pluvial da Mata Atlântica e da Floresta Latifoliada Semidecídua, ocorrendo principalmente no interior da Floresta Primária Densa. É característica de sub-bosques dos pinhais, onde há regeneração regular.
Informações Botânicas
Morfologia
As árvores de Tabebuia alba possuem cerca de 30 metros de altura. O tronco é reto ou levemente tortuoso, com fuste de 5 a 8 m de altura. A casca externa é grisáceo-grossa, possuindo fissuras longitudinais esparas e profundas. A coloração desta é cinza-rosa intenso, com camadas fibrosas, muito resistentes e finas, porém bem distintas.
Com ramos grossos, tortuosos e compridos, o ipê-amarelo possui copa alongada e alargada na base. As raízes de sustentação e absorção são vigorosas e profundas.
As folhas, deciduais, são opostas, digitadas e compostas. A face superior destas folhas é verde-escura, e, a face inferior, acinzentada, sendo ambas as faces tomentosas. Os pecíolos das folhas medem de 2,5 a 10 cm de comprimento. Os folíolos, geralmente, apresentam-se em número de 5 a 7, possuindo de 7 a 18 cm de comprimento por 2 a 6 cm de largura. Quando jovem estes folíolos são densamente pilosos em ambas as faces. O ápice destes é pontiagudo, com base arredondada e margem serreada.
As flores, grandes e lanceoladas, são de coloração amarelo-ouro. Possuem em média 8X15 cm.
Quanto aos frutos, estes possuem forma de cápsula bivalvar e são secos e deiscentes. Do tipo síliqua, lembram uma vagem. Medem de 15 a 30 cm de comprimento por 1,5 a 2,5 cm de largura. As valvas são finamente tomentosas com pêlos ramificados. Possuem grande quantidade de sementes.
As sementes são membranáceas brilhantes e esbranquiçadas, de coloração marrom. Possuem de 2 a 3 cm de comprimento por 7 a 9 mm de largura e são aladas.
Reprodução
A espécie é caducifólia e a queda das folhas coincide com o período de floração. A floração inicia-se no final de agosto, podendo ocorrer alguma variação devido a fenômenos climáticos. Como a espécie floresce no final do inverno é influenciada pela intensidade do mesmo. Quanto mais frio e seco for o inverno, maior será a intensidade da florada do ipê amarelo.
As flores por sua exuberância, atraem abelhas e pássaros, principalmente beija-flores que são importantes agentes polinizadores. Segundo CARVALHO (2003), a espécie possui como vetor de polinização a abelha mamangava (Bombus morio).
As sementes são dispersas pelo vento.
A planta é hermafrodita, e frutifica nos meses de setembro, outubro, novembro, dezembro, janeiro e fevereiro, dependendo da sua localização. Em cultivo, a espécie inicia o processo reprodutivo após o terceiro ano.
Ocorrência Natural
Ocorre naturalmente na Floresta Estaciobal Semidecicual, Floresta de Araucária e no Cerrado.
Segundo o IBGE, a Tabebuia alba (Cham.) Sandw. é uma árvore do Cerrado, Cerradão e Mata Seca. Apresentando-se nos campos secos (savana gramíneo-lenhosa), próximo às escarpas.
Clima
Segundo a classificação de Köppen, o ipê-amarelo abrange locais de clima tropical (Aw), subtropical úmido (Cfa), sutropical de altitude (Cwa e Cwb) e temperado.
A T.alba pode tolerar até 81 geadas em um ano. Ocorre em locais onde a temperatura média anual varia de 14,4ºC como mínimo e 22,4ºC como máximo.
Solo
A espécie prefere solos úmidos, com drenagem lenta e geralmente não muito ondulados (LONGHI, 1995).
Aparece em terras de boa à média fertilidade, em solos profundos ou rasos, nas matas e raramente cerradões (NOGUEIRA, 1977).
Pragas e Doenças
De acordo com CARVALHO (2003), possui como praga a espécie de coleópteros Cydianerus bohemani da família Curculionoideae e um outro coleóptero da família Chrysomellidae. Apesar da constatação de elevados índices populacionais do primeiro, os danos ocasionados até o momento são leves. Nas praças e ruas de Curitiba - PR, 31% das árvores foram atacadas pela Cochonilha Ceroplastes grandis.
ZIDKO (2002), ao estudar no município de Piracicaba a associação de coleópteros em espécies arbóreas, verificou a presença de insetos adultos da espécie Sitophilus linearis da família de coleópteros, Curculionidae, em estruturas reprodutivas. Os insetos adultos da espécie emergiram das vagens do ipê, danificando as sementes desta espécie nativa.
ANDRADE (1928) assinalou diversas espécies de Cerambycidae atacando essências florestais vivas, como ingazeiro, cinamomo, cangerana, cedro, caixeta, jacarandá, araribá, jatobá, entre outras como o ipê amarelo.
A Madeira
A Tabebuia alba produz madeira de grande durabilidade e resistência ao apodrecimento (LONGHI,1995).
MANIERI (1970) caracteriza o cerne desta espécie como de cor pardo-havana-claro, pardo-havan-escuro, ou pardo-acastanhado, com reflexos esverdeados. A superfície da madeira é irregularmente lustrosa, lisa ao tato, possuindo textura media e grã-direita.
Com densidade entre 0,90 e 1,15 grama por centímetro cúbico, a madeira é muito dura (LORENZI, 1992), apresentando grande dificuldade ao serrar.
A madeira possui cheiro e gosto distintos. Segundo LORENZI (1992), o cheiro característico é devido à presença da substância lapachol, ou ipeína.
Usos da Madeira
Sendo pesada, com cerne escuro, adquire grande valor comercial na marcenaria e carpintaria. Também é utilizada para fabricação de dormentes, moirões, pontes, postes, eixos de roda, varais de carroça, moendas de cana, etc.
Produtos Não-Madeireiros
A entrecasca do ipê-amarelo possui propriedades terapêuticas como adstringente, usada no tratamento de garganta e estomatites. É também usada como diurético.
O ipê-amarelo possui flores melíferas e que maduras podem ser utilizadas na alimentação humana.
Outros Usos
É comumente utilizada em paisagismo de parques e jardins pela beleza e porte. Além disso, é muito utilizada na arborização urbana.
Segundo MOREIRA & SOUZA (1987), o ipê-amarelo costuma povoar as beiras dos rios sendo, portanto, indicado para recomposição de matas ciliares. MARTINS (1986), também cita a espécie para recomposição de matas ciliares da Floresta Estacional Semidecidual, abrangendo alguns municípios das regiões Norte, Noroeste e parte do Oeste do Estado do Paraná.
Aspectos Silviculturais
Possui a tendência a crescer reto e sem bifurcações quando plantado em reflorestamento misto, pois é espécie monopodial. A desrrama se faz muito bem e a cicatrização é boa. Sendo assim, dificilmente encopa quando nova, a não ser que seja plantado em parques e jardins.
Ao ser utilizada em arborização urbana, o ipê amarelo requer podas de condução com freqüência mediana.
Espécie heliófila apresenta a pleno sol ramificação cimosa, registrando-se assim dicotomia para gema apical. Deve ser preconizada, para seu melhor aproveitamento madeireiro, podas de formação usuais (INQUE et al., 1983).
Produção de Mudas
A propagação deve realizada através de enxertia.
Os frutos devem ser coletados antes da dispersão, para evitar a perda de sementes. Após a coleta as sementes são postas em ambiente ventilado e a extração é feita manualmente. As sementes do ipê amarelo são ortodoxas, mantendo a viabilidade natural por até 3 meses em sala e por até 9 meses em vidro fechado, em câmara fria.
A condução das mudas deve ser feita a pleno sol. A muda atinge cerca de 30 cm em 9 meses, apresentando tolerância ao sol 3 semanas após a germinação.
Sementes
Os ipês, espécies do gênero Tabebuia, produzem uma grande quantidade de sementes leves, aladas com pequenas reservas, e que perdem a viabilidade em poucos dias após a sua coleta. A sua conservação vem sendo estudada em termos de determinação da condição ideal de armazenamento, e tem demonstrado a importância de se conhecer o comportamento da espécie quando armazenada com diferentes teores de umidade inicial, e a umidade de equilíbrio crítica para a espécie (KANO; MÁRQUEZ & KAGEYAMA, 1978).
As levíssimas sementes aladas da espécie não necessitam de quebra de dormência. Podem apenas ser expostas ao sol por cerca de 6 horas e semeadas diretamente nos saquinhos. A quebra natural leva cerca de 3 meses e a quebra na câmara leva 9 meses. A germinação ocorre após 30 dias e de 80%.
As sementes são ortodoxas e há aproximadamente 87000 sementes em cada quilo.
Preço da Madeira no Mercado
O preço médio do metro cúbico de pranchas de ipê no Estado do Pará cotado em Julho e Agosto de 2005 foi de R$1.200,00 o preço mínimo, R$ 1509,35 o médio e R$ 2.000,00 o preço máximo (CEPEA,2005).
Ipê Amarelo, Tabebuia [chrysotricha or ochracea].
Ipê-amarelo em Brasília, Brasil.
This tree is in Brasília, Capital of Brazil.
Text, in english, from Wikipedia, the free encyclopedia
"Trumpet tree" redirects here. This term is occasionally used for the Shield-leaved Pumpwood (Cecropia peltata).
Tabebuia
Flowering Araguaney or ipê-amarelo (Tabebuia chrysantha) in central Brazil
Scientific classification
Kingdom: Plantae
(unranked): Angiosperms
(unranked): Eudicots
(unranked): Asterids
Order: Lamiales
Family: Bignoniaceae
Tribe: Tecomeae
Genus: Tabebuia
Gomez
Species
Nearly 100.
Tabebuia is a neotropical genus of about 100 species in the tribe Tecomeae of the family Bignoniaceae. The species range from northern Mexico and the Antilles south to northern Argentina and central Venezuela, including the Caribbean islands of Hispaniola (Dominican Republic and Haiti) and Cuba. Well-known common names include Ipê, Poui, trumpet trees and pau d'arco.
They are large shrubs and trees growing to 5 to 50 m (16 to 160 ft.) tall depending on the species; many species are dry-season deciduous but some are evergreen. The leaves are opposite pairs, complex or palmately compound with 3–7 leaflets.
Tabebuia is a notable flowering tree. The flowers are 3 to 11 cm (1 to 4 in.) wide and are produced in dense clusters. They present a cupular calyx campanulate to tubular, truncate, bilabiate or 5-lobed. Corolla colors vary between species ranging from white, light pink, yellow, lavender, magenta, or red. The outside texture of the flower tube is either glabrous or pubescentThe fruit is a dehiscent pod, 10 to 50 cm (4 to 20 in.) long, containing numerous—in some species winged—seeds. These pods often remain on the tree through dry season until the beginning of the rainy.
Species in this genus are important as timber trees. The wood is used for furniture, decking, and other outdoor uses. It is increasingly popular as a decking material due to its insect resistance and durability. By 2007, FSC-certified ipê wood had become readily available on the market, although certificates are occasionally forged.
Tabebuia is widely used as ornamental tree in the tropics in landscaping gardens, public squares, and boulevards due to its impressive and colorful flowering. Many flowers appear on still leafless stems at the end of the dry season, making the floral display more conspicuous. They are useful as honey plants for bees, and are popular with certain hummingbirds. Naturalist Madhaviah Krishnan on the other hand once famously took offense at ipé grown in India, where it is not native.
Lapacho teaThe bark of several species has medical properties. The bark is dried, shredded, and then boiled making a bitter or sour-tasting brownish-colored tea. Tea from the inner bark of Pink Ipê (T. impetiginosa) is known as Lapacho or Taheebo. Its main active principles are lapachol, quercetin, and other flavonoids. It is also available in pill form. The herbal remedy is typically used during flu and cold season and for easing smoker's cough. It apparently works as expectorant, by promoting the lungs to cough up and free deeply embedded mucus and contaminants. However, lapachol is rather toxic and therefore a more topical use e.g. as antibiotic or pesticide may be advisable. Other species with significant folk medical use are T. alba and Yellow Lapacho (T. serratifolia)
Tabebuia heteropoda, T. incana, and other species are occasionally used as an additive to the entheogenic drink Ayahuasca.
Mycosphaerella tabebuiae, a plant pathogenic sac fungus, was first discovered on an ipê tree.
Tabebuia alba
Tabebuia anafensis
Tabebuia arimaoensis
Tabebuia aurea – Caribbean Trumpet Tree
Tabebuia bilbergii
Tabebuia bibracteolata
Tabebuia cassinoides
Tabebuia chrysantha – Araguaney, Yellow Ipê, tajibo (Bolivia), ipê-amarelo (Brazil), cañaguate (N Colombia)
Tabebuia chrysotricha – Golden Trumpet Tree
Tabebuia donnell-smithii Rose – Gold Tree, "Prima Vera", Cortez blanco (El Salvador), San Juan (Honduras), palo blanco (Guatemala),duranga (Mexico)
A native of Mexico and Central Americas, considered one of the most colorful of all Central American trees. The leaves are deciduous. Masses of golden-yellow flowers cover the crown after the leaves are shed.
Tabebuia dubia
Tabebuia ecuadorensis
Tabebuia elongata
Tabebuia furfuracea
Tabebuia geminiflora Rizz. & Mattos
Tabebuia guayacan (Seem.) Hemsl.
Tabebuia haemantha
Tabebuia heptaphylla (Vell.) Toledo – tajy
Tabebuia heterophylla – roble prieto
Tabebuia heteropoda
Tabebuia hypoleuca
Tabebuia impetiginosa – Pink Ipê, Pink Lapacho, ipê-cavatã, ipê-comum, ipê-reto, ipê-rosa, ipê-roxo-damata, pau d'arco-roxo, peúva, piúva (Brazil), lapacho negro (Spanish); not "brazilwood"
Tabebuia incana
Tabebuia jackiana
Tabebuia lapacho – lapacho amarillo
Tabebuia orinocensis A.H. Gentry[verification needed]
Tabebuia ochracea
Tabebuia oligolepis
Tabebuia pallida – Cuban Pink Trumpet Tree
Tabebuia platyantha
Tabebuia polymorpha
Tabebuia rosea (Bertol.) DC.[verification needed] (= T. pentaphylla (L.) Hemsley) – Pink Poui, Pink Tecoma, apama, apamate, matilisguate
A popular street tree in tropical cities because of its multi-annular masses of light pink to purple flowers and modest size. The roots are not especially destructive for roads and sidewalks. It is the national tree of El Salvador and the state tree of Cojedes, Venezuela
Tabebuia roseo-alba – White Ipê, ipê-branco (Brazil), lapacho blanco
Tabebuia serratifolia – Yellow Lapacho, Yellow Poui, ipê-roxo (Brazil)
Tabebuia shaferi
Tabebuia striata
Tabebuia subtilis Sprague & Sandwith
Tabebuia umbellata
Tabebuia vellosoi Toledo
Ipê-do-cerrado
Texto, em português, da Wikipédia, a enciclopédia livre.
Ipê-do-cerrado
Classificação científica
Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Subclasse: Asteridae
Ordem: Lamiales
Família: Bignoniaceae
Género: Tabebuia
Espécie: T. ochracea
Nome binomial
Tabebuia ochracea
(Cham.) Standl. 1832
Sinónimos
Bignonia tomentosa Pav. ex DC.
Handroanthus ochraceus (Cham.) Mattos
Tabebuia chrysantha (Jacq.) G. Nicholson
Tabebuia hypodictyon A. DC.) Standl.
Tabebuia neochrysantha A.H. Gentry
Tabebuia ochracea subsp. heteropoda (A. DC.) A.H. Gentry
Tabebuia ochracea subsp. neochrysantha (A.H. Gentry) A.H. Gentry
Tecoma campinae Kraenzl.
ecoma grandiceps Kraenzl.
Tecoma hassleri Sprague
Tecoma hemmendorffiana Kraenzl.
Tecoma heteropoda A. DC.
Tecoma hypodictyon A. DC.
Tecoma ochracea Cham.
Ipê-do-cerrado é um dos nomes populares da Tabebuia ochracea (Cham.) Standl. 1832, nativa do cerrado brasileiro, no estados de Amazonas, Pará, Maranhão, Piauí, Ceará, Pernambuco, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e Paraná.
Está na lista de espécies ameaçadas do estado de São Paulo, onde é encontrda também no domínio da Mata Atlântica[1].
Ocorre também na Argentina, Paraguai, Bolívia, Equador, Peru, Venezuela, Guiana, El Salvador, Guatemala e Panamá[2].
Há uma espécie homônima descrita por A.H. Gentry em 1992.
Outros nomes populares: ipê-amarelo, ipê-cascudo, ipê-do-campo, ipê-pardo, pau-d'arco-do-campo, piúva, tarumã.
Características
Altura de 6 a 14 m. Tronco tortuso com até 50 cm de diâmetro. Folhas pilosas em ambas as faces, mais na inferior, que é mais clara.
Planta decídua, heliófita, xerófita, nativa do cerrado em solos bem drenados.
Floresce de julho a setembro. Os frutos amadurecem de setembro a outubro.
FloresProduz grande quantidade de sementes leves, aladas com pequenas reservas, e que perdem a viabilidade em menos de 90 dias após coleta. A sua conservação vem sendo estudada em termos de determinação da condição ideal de armazenamento, e tem demonstrado a importância de se conhecer o comportamento da espécie quando armazenada com diferentes teores de umidade inicial, e a umidade de equilíbrio crítica para a espécie (KANO; MÁRQUEZ & KAGEYAMA, 1978). As levíssimas sementes aladas da espécie não necessitam de quebra de dormência. Podem apenas ser expostas ao sol por cerca de 6 horas e semeadas diretamente nos saquinhos. A germinação ocorre após 30 dias e de 80%. As sementes são ortodoxas e há aproximadamente 72 000 sementes em cada quilo.
O desenvolvimento da planta é rápido.
Como outros ipês, a madeira é usada em tacos, assoalhos, e em dormentes e postes. Presta-se também para peças torneadas e instrumento musicais.
Tabebuia alba (Ipê-Amarelo)
Texto, em português, produzido pela Acadêmica Giovana Beatriz Theodoro Marto
Supervisão e orientação do Prof. Luiz Ernesto George Barrichelo e do Eng. Paulo Henrique Müller
Atualizado em 10/07/2006
O ipê amarelo é a árvore brasileira mais conhecida, a mais cultivada e, sem dúvida nenhuma, a mais bela. É na verdade um complexo de nove ou dez espécies com características mais ou menos semelhantes, com flores brancas, amarelas ou roxas. Não há região do país onde não exista pelo menos uma espécie dele, porém a existência do ipê em habitat natural nos dias atuais é rara entre a maioria das espécies (LORENZI,2000).
A espécie Tabebuia alba, nativa do Brasil, é uma das espécies do gênero Tabebuia que possui “Ipê Amarelo” como nome popular. O nome alba provém de albus (branco em latim) e é devido ao tomento branco dos ramos e folhas novas.
As árvores desta espécie proporcionam um belo espetáculo com sua bela floração na arborização de ruas em algumas cidades brasileiras. São lindas árvores que embelezam e promovem um colorido no final do inverno. Existe uma crença popular de que quando o ipê-amarelo floresce não vão ocorrer mais geadas. Infelizmente, a espécie é considerada vulnerável quanto à ameaça de extinção.
A Tabebuia alba, natural do semi-árido alagoano está adaptada a todas as regiões fisiográficas, levando o governo, por meio do Decreto nº 6239, a transformar a espécie como a árvore símbolo do estado, estando, pois sob a sua tutela, não mais podendo ser suprimida de seus habitats naturais.
Taxonomia
Família: Bignoniaceae
Espécie: Tabebuia Alba (Chamiso) Sandwith
Sinonímia botânica: Handroanthus albus (Chamiso) Mattos; Tecoma alba Chamisso
Outros nomes vulgares: ipê-amarelo, ipê, aipê, ipê-branco, ipê-mamono, ipê-mandioca, ipê-ouro, ipê-pardo, ipê-vacariano, ipê-tabaco, ipê-do-cerrado, ipê-dourado, ipê-da-serra, ipezeiro, pau-d’arco-amarelo, taipoca.
Aspectos Ecológicos
O ipê-amarelo é uma espécie heliófita (Planta adaptada ao crescimento em ambiente aberto ou exposto à luz direta) e decídua (que perde as folhas em determinada época do ano). Pertence ao grupo das espécies secundárias iniciais (DURIGAN & NOGUEIRA, 1990).
Abrange a Floresta Pluvial da Mata Atlântica e da Floresta Latifoliada Semidecídua, ocorrendo principalmente no interior da Floresta Primária Densa. É característica de sub-bosques dos pinhais, onde há regeneração regular.
Informações Botânicas
Morfologia
As árvores de Tabebuia alba possuem cerca de 30 metros de altura. O tronco é reto ou levemente tortuoso, com fuste de 5 a 8 m de altura. A casca externa é grisáceo-grossa, possuindo fissuras longitudinais esparas e profundas. A coloração desta é cinza-rosa intenso, com camadas fibrosas, muito resistentes e finas, porém bem distintas.
Com ramos grossos, tortuosos e compridos, o ipê-amarelo possui copa alongada e alargada na base. As raízes de sustentação e absorção são vigorosas e profundas.
As folhas, deciduais, são opostas, digitadas e compostas. A face superior destas folhas é verde-escura, e, a face inferior, acinzentada, sendo ambas as faces tomentosas. Os pecíolos das folhas medem de 2,5 a 10 cm de comprimento. Os folíolos, geralmente, apresentam-se em número de 5 a 7, possuindo de 7 a 18 cm de comprimento por 2 a 6 cm de largura. Quando jovem estes folíolos são densamente pilosos em ambas as faces. O ápice destes é pontiagudo, com base arredondada e margem serreada.
As flores, grandes e lanceoladas, são de coloração amarelo-ouro. Possuem em média 8X15 cm.
Quanto aos frutos, estes possuem forma de cápsula bivalvar e são secos e deiscentes. Do tipo síliqua, lembram uma vagem. Medem de 15 a 30 cm de comprimento por 1,5 a 2,5 cm de largura. As valvas são finamente tomentosas com pêlos ramificados. Possuem grande quantidade de sementes.
As sementes são membranáceas brilhantes e esbranquiçadas, de coloração marrom. Possuem de 2 a 3 cm de comprimento por 7 a 9 mm de largura e são aladas.
Reprodução
A espécie é caducifólia e a queda das folhas coincide com o período de floração. A floração inicia-se no final de agosto, podendo ocorrer alguma variação devido a fenômenos climáticos. Como a espécie floresce no final do inverno é influenciada pela intensidade do mesmo. Quanto mais frio e seco for o inverno, maior será a intensidade da florada do ipê amarelo.
As flores por sua exuberância, atraem abelhas e pássaros, principalmente beija-flores que são importantes agentes polinizadores. Segundo CARVALHO (2003), a espécie possui como vetor de polinização a abelha mamangava (Bombus morio).
As sementes são dispersas pelo vento.
A planta é hermafrodita, e frutifica nos meses de setembro, outubro, novembro, dezembro, janeiro e fevereiro, dependendo da sua localização. Em cultivo, a espécie inicia o processo reprodutivo após o terceiro ano.
Ocorrência Natural
Ocorre naturalmente na Floresta Estaciobal Semidecicual, Floresta de Araucária e no Cerrado.
Segundo o IBGE, a Tabebuia alba (Cham.) Sandw. é uma árvore do Cerrado, Cerradão e Mata Seca. Apresentando-se nos campos secos (savana gramíneo-lenhosa), próximo às escarpas.
Clima
Segundo a classificação de Köppen, o ipê-amarelo abrange locais de clima tropical (Aw), subtropical úmido (Cfa), sutropical de altitude (Cwa e Cwb) e temperado.
A T.alba pode tolerar até 81 geadas em um ano. Ocorre em locais onde a temperatura média anual varia de 14,4ºC como mínimo e 22,4ºC como máximo.
Solo
A espécie prefere solos úmidos, com drenagem lenta e geralmente não muito ondulados (LONGHI, 1995).
Aparece em terras de boa à média fertilidade, em solos profundos ou rasos, nas matas e raramente cerradões (NOGUEIRA, 1977).
Pragas e Doenças
De acordo com CARVALHO (2003), possui como praga a espécie de coleópteros Cydianerus bohemani da família Curculionoideae e um outro coleóptero da família Chrysomellidae. Apesar da constatação de elevados índices populacionais do primeiro, os danos ocasionados até o momento são leves. Nas praças e ruas de Curitiba - PR, 31% das árvores foram atacadas pela Cochonilha Ceroplastes grandis.
ZIDKO (2002), ao estudar no município de Piracicaba a associação de coleópteros em espécies arbóreas, verificou a presença de insetos adultos da espécie Sitophilus linearis da família de coleópteros, Curculionidae, em estruturas reprodutivas. Os insetos adultos da espécie emergiram das vagens do ipê, danificando as sementes desta espécie nativa.
ANDRADE (1928) assinalou diversas espécies de Cerambycidae atacando essências florestais vivas, como ingazeiro, cinamomo, cangerana, cedro, caixeta, jacarandá, araribá, jatobá, entre outras como o ipê amarelo.
A Madeira
A Tabebuia alba produz madeira de grande durabilidade e resistência ao apodrecimento (LONGHI,1995).
MANIERI (1970) caracteriza o cerne desta espécie como de cor pardo-havana-claro, pardo-havan-escuro, ou pardo-acastanhado, com reflexos esverdeados. A superfície da madeira é irregularmente lustrosa, lisa ao tato, possuindo textura media e grã-direita.
Com densidade entre 0,90 e 1,15 grama por centímetro cúbico, a madeira é muito dura (LORENZI, 1992), apresentando grande dificuldade ao serrar.
A madeira possui cheiro e gosto distintos. Segundo LORENZI (1992), o cheiro característico é devido à presença da substância lapachol, ou ipeína.
Usos da Madeira
Sendo pesada, com cerne escuro, adquire grande valor comercial na marcenaria e carpintaria. Também é utilizada para fabricação de dormentes, moirões, pontes, postes, eixos de roda, varais de carroça, moendas de cana, etc.
Produtos Não-Madeireiros
A entrecasca do ipê-amarelo possui propriedades terapêuticas como adstringente, usada no tratamento de garganta e estomatites. É também usada como diurético.
O ipê-amarelo possui flores melíferas e que maduras podem ser utilizadas na alimentação humana.
Outros Usos
É comumente utilizada em paisagismo de parques e jardins pela beleza e porte. Além disso, é muito utilizada na arborização urbana.
Segundo MOREIRA & SOUZA (1987), o ipê-amarelo costuma povoar as beiras dos rios sendo, portanto, indicado para recomposição de matas ciliares. MARTINS (1986), também cita a espécie para recomposição de matas ciliares da Floresta Estacional Semidecidual, abrangendo alguns municípios das regiões Norte, Noroeste e parte do Oeste do Estado do Paraná.
Aspectos Silviculturais
Possui a tendência a crescer reto e sem bifurcações quando plantado em reflorestamento misto, pois é espécie monopodial. A desrrama se faz muito bem e a cicatrização é boa. Sendo assim, dificilmente encopa quando nova, a não ser que seja plantado em parques e jardins.
Ao ser utilizada em arborização urbana, o ipê amarelo requer podas de condução com freqüência mediana.
Espécie heliófila apresenta a pleno sol ramificação cimosa, registrando-se assim dicotomia para gema apical. Deve ser preconizada, para seu melhor aproveitamento madeireiro, podas de formação usuais (INQUE et al., 1983).
Produção de Mudas
A propagação deve realizada através de enxertia.
Os frutos devem ser coletados antes da dispersão, para evitar a perda de sementes. Após a coleta as sementes são postas em ambiente ventilado e a extração é feita manualmente. As sementes do ipê amarelo são ortodoxas, mantendo a viabilidade natural por até 3 meses em sala e por até 9 meses em vidro fechado, em câmara fria.
A condução das mudas deve ser feita a pleno sol. A muda atinge cerca de 30 cm em 9 meses, apresentando tolerância ao sol 3 semanas após a germinação.
Sementes
Os ipês, espécies do gênero Tabebuia, produzem uma grande quantidade de sementes leves, aladas com pequenas reservas, e que perdem a viabilidade em poucos dias após a sua coleta. A sua conservação vem sendo estudada em termos de determinação da condição ideal de armazenamento, e tem demonstrado a importância de se conhecer o comportamento da espécie quando armazenada com diferentes teores de umidade inicial, e a umidade de equilíbrio crítica para a espécie (KANO; MÁRQUEZ & KAGEYAMA, 1978).
As levíssimas sementes aladas da espécie não necessitam de quebra de dormência. Podem apenas ser expostas ao sol por cerca de 6 horas e semeadas diretamente nos saquinhos. A quebra natural leva cerca de 3 meses e a quebra na câmara leva 9 meses. A germinação ocorre após 30 dias e de 80%.
As sementes são ortodoxas e há aproximadamente 87000 sementes em cada quilo.
Preço da Madeira no Mercado
O preço médio do metro cúbico de pranchas de ipê no Estado do Pará cotado em Julho e Agosto de 2005 foi de R$1.200,00 o preço mínimo, R$ 1509,35 o médio e R$ 2.000,00 o preço máximo (CEPEA,2005).
Ipê Amarelo, Tabebuia [chrysotricha or ochracea].
Ipê-amarelo em Brasília, Brasil.
This tree is in Brasília, Capital of Brazil.
Text, in english, from Wikipedia, the free encyclopedia
"Trumpet tree" redirects here. This term is occasionally used for the Shield-leaved Pumpwood (Cecropia peltata).
Tabebuia
Flowering Araguaney or ipê-amarelo (Tabebuia chrysantha) in central Brazil
Scientific classification
Kingdom: Plantae
(unranked): Angiosperms
(unranked): Eudicots
(unranked): Asterids
Order: Lamiales
Family: Bignoniaceae
Tribe: Tecomeae
Genus: Tabebuia
Gomez
Species
Nearly 100.
Tabebuia is a neotropical genus of about 100 species in the tribe Tecomeae of the family Bignoniaceae. The species range from northern Mexico and the Antilles south to northern Argentina and central Venezuela, including the Caribbean islands of Hispaniola (Dominican Republic and Haiti) and Cuba. Well-known common names include Ipê, Poui, trumpet trees and pau d'arco.
They are large shrubs and trees growing to 5 to 50 m (16 to 160 ft.) tall depending on the species; many species are dry-season deciduous but some are evergreen. The leaves are opposite pairs, complex or palmately compound with 3–7 leaflets.
Tabebuia is a notable flowering tree. The flowers are 3 to 11 cm (1 to 4 in.) wide and are produced in dense clusters. They present a cupular calyx campanulate to tubular, truncate, bilabiate or 5-lobed. Corolla colors vary between species ranging from white, light pink, yellow, lavender, magenta, or red. The outside texture of the flower tube is either glabrous or pubescentThe fruit is a dehiscent pod, 10 to 50 cm (4 to 20 in.) long, containing numerous—in some species winged—seeds. These pods often remain on the tree through dry season until the beginning of the rainy.
Species in this genus are important as timber trees. The wood is used for furniture, decking, and other outdoor uses. It is increasingly popular as a decking material due to its insect resistance and durability. By 2007, FSC-certified ipê wood had become readily available on the market, although certificates are occasionally forged.
Tabebuia is widely used as ornamental tree in the tropics in landscaping gardens, public squares, and boulevards due to its impressive and colorful flowering. Many flowers appear on still leafless stems at the end of the dry season, making the floral display more conspicuous. They are useful as honey plants for bees, and are popular with certain hummingbirds. Naturalist Madhaviah Krishnan on the other hand once famously took offense at ipé grown in India, where it is not native.
Lapacho teaThe bark of several species has medical properties. The bark is dried, shredded, and then boiled making a bitter or sour-tasting brownish-colored tea. Tea from the inner bark of Pink Ipê (T. impetiginosa) is known as Lapacho or Taheebo. Its main active principles are lapachol, quercetin, and other flavonoids. It is also available in pill form. The herbal remedy is typically used during flu and cold season and for easing smoker's cough. It apparently works as expectorant, by promoting the lungs to cough up and free deeply embedded mucus and contaminants. However, lapachol is rather toxic and therefore a more topical use e.g. as antibiotic or pesticide may be advisable. Other species with significant folk medical use are T. alba and Yellow Lapacho (T. serratifolia)
Tabebuia heteropoda, T. incana, and other species are occasionally used as an additive to the entheogenic drink Ayahuasca.
Mycosphaerella tabebuiae, a plant pathogenic sac fungus, was first discovered on an ipê tree.
Tabebuia alba
Tabebuia anafensis
Tabebuia arimaoensis
Tabebuia aurea – Caribbean Trumpet Tree
Tabebuia bilbergii
Tabebuia bibracteolata
Tabebuia cassinoides
Tabebuia chrysantha – Araguaney, Yellow Ipê, tajibo (Bolivia), ipê-amarelo (Brazil), cañaguate (N Colombia)
Tabebuia chrysotricha – Golden Trumpet Tree
Tabebuia donnell-smithii Rose – Gold Tree, "Prima Vera", Cortez blanco (El Salvador), San Juan (Honduras), palo blanco (Guatemala),duranga (Mexico)
A native of Mexico and Central Americas, considered one of the most colorful of all Central American trees. The leaves are deciduous. Masses of golden-yellow flowers cover the crown after the leaves are shed.
Tabebuia dubia
Tabebuia ecuadorensis
Tabebuia elongata
Tabebuia furfuracea
Tabebuia geminiflora Rizz. & Mattos
Tabebuia guayacan (Seem.) Hemsl.
Tabebuia haemantha
Tabebuia heptaphylla (Vell.) Toledo – tajy
Tabebuia heterophylla – roble prieto
Tabebuia heteropoda
Tabebuia hypoleuca
Tabebuia impetiginosa – Pink Ipê, Pink Lapacho, ipê-cavatã, ipê-comum, ipê-reto, ipê-rosa, ipê-roxo-damata, pau d'arco-roxo, peúva, piúva (Brazil), lapacho negro (Spanish); not "brazilwood"
Tabebuia incana
Tabebuia jackiana
Tabebuia lapacho – lapacho amarillo
Tabebuia orinocensis A.H. Gentry[verification needed]
Tabebuia ochracea
Tabebuia oligolepis
Tabebuia pallida – Cuban Pink Trumpet Tree
Tabebuia platyantha
Tabebuia polymorpha
Tabebuia rosea (Bertol.) DC.[verification needed] (= T. pentaphylla (L.) Hemsley) – Pink Poui, Pink Tecoma, apama, apamate, matilisguate
A popular street tree in tropical cities because of its multi-annular masses of light pink to purple flowers and modest size. The roots are not especially destructive for roads and sidewalks. It is the national tree of El Salvador and the state tree of Cojedes, Venezuela
Tabebuia roseo-alba – White Ipê, ipê-branco (Brazil), lapacho blanco
Tabebuia serratifolia – Yellow Lapacho, Yellow Poui, ipê-roxo (Brazil)
Tabebuia shaferi
Tabebuia striata
Tabebuia subtilis Sprague & Sandwith
Tabebuia umbellata
Tabebuia vellosoi Toledo
Ipê-do-cerrado
Texto, em português, da Wikipédia, a enciclopédia livre.
Ipê-do-cerrado
Classificação científica
Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Subclasse: Asteridae
Ordem: Lamiales
Família: Bignoniaceae
Género: Tabebuia
Espécie: T. ochracea
Nome binomial
Tabebuia ochracea
(Cham.) Standl. 1832
Sinónimos
Bignonia tomentosa Pav. ex DC.
Handroanthus ochraceus (Cham.) Mattos
Tabebuia chrysantha (Jacq.) G. Nicholson
Tabebuia hypodictyon A. DC.) Standl.
Tabebuia neochrysantha A.H. Gentry
Tabebuia ochracea subsp. heteropoda (A. DC.) A.H. Gentry
Tabebuia ochracea subsp. neochrysantha (A.H. Gentry) A.H. Gentry
Tecoma campinae Kraenzl.
ecoma grandiceps Kraenzl.
Tecoma hassleri Sprague
Tecoma hemmendorffiana Kraenzl.
Tecoma heteropoda A. DC.
Tecoma hypodictyon A. DC.
Tecoma ochracea Cham.
Ipê-do-cerrado é um dos nomes populares da Tabebuia ochracea (Cham.) Standl. 1832, nativa do cerrado brasileiro, no estados de Amazonas, Pará, Maranhão, Piauí, Ceará, Pernambuco, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e Paraná.
Está na lista de espécies ameaçadas do estado de São Paulo, onde é encontrda também no domínio da Mata Atlântica[1].
Ocorre também na Argentina, Paraguai, Bolívia, Equador, Peru, Venezuela, Guiana, El Salvador, Guatemala e Panamá[2].
Há uma espécie homônima descrita por A.H. Gentry em 1992.
Outros nomes populares: ipê-amarelo, ipê-cascudo, ipê-do-campo, ipê-pardo, pau-d'arco-do-campo, piúva, tarumã.
Características
Altura de 6 a 14 m. Tronco tortuso com até 50 cm de diâmetro. Folhas pilosas em ambas as faces, mais na inferior, que é mais clara.
Planta decídua, heliófita, xerófita, nativa do cerrado em solos bem drenados.
Floresce de julho a setembro. Os frutos amadurecem de setembro a outubro.
FloresProduz grande quantidade de sementes leves, aladas com pequenas reservas, e que perdem a viabilidade em menos de 90 dias após coleta. A sua conservação vem sendo estudada em termos de determinação da condição ideal de armazenamento, e tem demonstrado a importância de se conhecer o comportamento da espécie quando armazenada com diferentes teores de umidade inicial, e a umidade de equilíbrio crítica para a espécie (KANO; MÁRQUEZ & KAGEYAMA, 1978). As levíssimas sementes aladas da espécie não necessitam de quebra de dormência. Podem apenas ser expostas ao sol por cerca de 6 horas e semeadas diretamente nos saquinhos. A germinação ocorre após 30 dias e de 80%. As sementes são ortodoxas e há aproximadamente 72 000 sementes em cada quilo.
O desenvolvimento da planta é rápido.
Como outros ipês, a madeira é usada em tacos, assoalhos, e em dormentes e postes. Presta-se também para peças torneadas e instrumento musicais.
Tabebuia alba (Ipê-Amarelo)
Texto, em português, produzido pela Acadêmica Giovana Beatriz Theodoro Marto
Supervisão e orientação do Prof. Luiz Ernesto George Barrichelo e do Eng. Paulo Henrique Müller
Atualizado em 10/07/2006
O ipê amarelo é a árvore brasileira mais conhecida, a mais cultivada e, sem dúvida nenhuma, a mais bela. É na verdade um complexo de nove ou dez espécies com características mais ou menos semelhantes, com flores brancas, amarelas ou roxas. Não há região do país onde não exista pelo menos uma espécie dele, porém a existência do ipê em habitat natural nos dias atuais é rara entre a maioria das espécies (LORENZI,2000).
A espécie Tabebuia alba, nativa do Brasil, é uma das espécies do gênero Tabebuia que possui “Ipê Amarelo” como nome popular. O nome alba provém de albus (branco em latim) e é devido ao tomento branco dos ramos e folhas novas.
As árvores desta espécie proporcionam um belo espetáculo com sua bela floração na arborização de ruas em algumas cidades brasileiras. São lindas árvores que embelezam e promovem um colorido no final do inverno. Existe uma crença popular de que quando o ipê-amarelo floresce não vão ocorrer mais geadas. Infelizmente, a espécie é considerada vulnerável quanto à ameaça de extinção.
A Tabebuia alba, natural do semi-árido alagoano está adaptada a todas as regiões fisiográficas, levando o governo, por meio do Decreto nº 6239, a transformar a espécie como a árvore símbolo do estado, estando, pois sob a sua tutela, não mais podendo ser suprimida de seus habitats naturais.
Taxonomia
Família: Bignoniaceae
Espécie: Tabebuia Alba (Chamiso) Sandwith
Sinonímia botânica: Handroanthus albus (Chamiso) Mattos; Tecoma alba Chamisso
Outros nomes vulgares: ipê-amarelo, ipê, aipê, ipê-branco, ipê-mamono, ipê-mandioca, ipê-ouro, ipê-pardo, ipê-vacariano, ipê-tabaco, ipê-do-cerrado, ipê-dourado, ipê-da-serra, ipezeiro, pau-d’arco-amarelo, taipoca.
Aspectos Ecológicos
O ipê-amarelo é uma espécie heliófita (Planta adaptada ao crescimento em ambiente aberto ou exposto à luz direta) e decídua (que perde as folhas em determinada época do ano). Pertence ao grupo das espécies secundárias iniciais (DURIGAN & NOGUEIRA, 1990).
Abrange a Floresta Pluvial da Mata Atlântica e da Floresta Latifoliada Semidecídua, ocorrendo principalmente no interior da Floresta Primária Densa. É característica de sub-bosques dos pinhais, onde há regeneração regular.
Informações Botânicas
Morfologia
As árvores de Tabebuia alba possuem cerca de 30 metros de altura. O tronco é reto ou levemente tortuoso, com fuste de 5 a 8 m de altura. A casca externa é grisáceo-grossa, possuindo fissuras longitudinais esparas e profundas. A coloração desta é cinza-rosa intenso, com camadas fibrosas, muito resistentes e finas, porém bem distintas.
Com ramos grossos, tortuosos e compridos, o ipê-amarelo possui copa alongada e alargada na base. As raízes de sustentação e absorção são vigorosas e profundas.
As folhas, deciduais, são opostas, digitadas e compostas. A face superior destas folhas é verde-escura, e, a face inferior, acinzentada, sendo ambas as faces tomentosas. Os pecíolos das folhas medem de 2,5 a 10 cm de comprimento. Os folíolos, geralmente, apresentam-se em número de 5 a 7, possuindo de 7 a 18 cm de comprimento por 2 a 6 cm de largura. Quando jovem estes folíolos são densamente pilosos em ambas as faces. O ápice destes é pontiagudo, com base arredondada e margem serreada.
As flores, grandes e lanceoladas, são de coloração amarelo-ouro. Possuem em média 8X15 cm.
Quanto aos frutos, estes possuem forma de cápsula bivalvar e são secos e deiscentes. Do tipo síliqua, lembram uma vagem. Medem de 15 a 30 cm de comprimento por 1,5 a 2,5 cm de largura. As valvas são finamente tomentosas com pêlos ramificados. Possuem grande quantidade de sementes.
As sementes são membranáceas brilhantes e esbranquiçadas, de coloração marrom. Possuem de 2 a 3 cm de comprimento por 7 a 9 mm de largura e são aladas.
Reprodução
A espécie é caducifólia e a queda das folhas coincide com o período de floração. A floração inicia-se no final de agosto, podendo ocorrer alguma variação devido a fenômenos climáticos. Como a espécie floresce no final do inverno é influenciada pela intensidade do mesmo. Quanto mais frio e seco for o inverno, maior será a intensidade da florada do ipê amarelo.
As flores por sua exuberância, atraem abelhas e pássaros, principalmente beija-flores que são importantes agentes polinizadores. Segundo CARVALHO (2003), a espécie possui como vetor de polinização a abelha mamangava (Bombus morio).
As sementes são dispersas pelo vento.
A planta é hermafrodita, e frutifica nos meses de setembro, outubro, novembro, dezembro, janeiro e fevereiro, dependendo da sua localização. Em cultivo, a espécie inicia o processo reprodutivo após o terceiro ano.
Ocorrência Natural
Ocorre naturalmente na Floresta Estaciobal Semidecicual, Floresta de Araucária e no Cerrado.
Segundo o IBGE, a Tabebuia alba (Cham.) Sandw. é uma árvore do Cerrado, Cerradão e Mata Seca. Apresentando-se nos campos secos (savana gramíneo-lenhosa), próximo às escarpas.
Clima
Segundo a classificação de Köppen, o ipê-amarelo abrange locais de clima tropical (Aw), subtropical úmido (Cfa), sutropical de altitude (Cwa e Cwb) e temperado.
A T.alba pode tolerar até 81 geadas em um ano. Ocorre em locais onde a temperatura média anual varia de 14,4ºC como mínimo e 22,4ºC como máximo.
Solo
A espécie prefere solos úmidos, com drenagem lenta e geralmente não muito ondulados (LONGHI, 1995).
Aparece em terras de boa à média fertilidade, em solos profundos ou rasos, nas matas e raramente cerradões (NOGUEIRA, 1977).
Pragas e Doenças
De acordo com CARVALHO (2003), possui como praga a espécie de coleópteros Cydianerus bohemani da família Curculionoideae e um outro coleóptero da família Chrysomellidae. Apesar da constatação de elevados índices populacionais do primeiro, os danos ocasionados até o momento são leves. Nas praças e ruas de Curitiba - PR, 31% das árvores foram atacadas pela Cochonilha Ceroplastes grandis.
ZIDKO (2002), ao estudar no município de Piracicaba a associação de coleópteros em espécies arbóreas, verificou a presença de insetos adultos da espécie Sitophilus linearis da família de coleópteros, Curculionidae, em estruturas reprodutivas. Os insetos adultos da espécie emergiram das vagens do ipê, danificando as sementes desta espécie nativa.
ANDRADE (1928) assinalou diversas espécies de Cerambycidae atacando essências florestais vivas, como ingazeiro, cinamomo, cangerana, cedro, caixeta, jacarandá, araribá, jatobá, entre outras como o ipê amarelo.
A Madeira
A Tabebuia alba produz madeira de grande durabilidade e resistência ao apodrecimento (LONGHI,1995).
MANIERI (1970) caracteriza o cerne desta espécie como de cor pardo-havana-claro, pardo-havan-escuro, ou pardo-acastanhado, com reflexos esverdeados. A superfície da madeira é irregularmente lustrosa, lisa ao tato, possuindo textura media e grã-direita.
Com densidade entre 0,90 e 1,15 grama por centímetro cúbico, a madeira é muito dura (LORENZI, 1992), apresentando grande dificuldade ao serrar.
A madeira possui cheiro e gosto distintos. Segundo LORENZI (1992), o cheiro característico é devido à presença da substância lapachol, ou ipeína.
Usos da Madeira
Sendo pesada, com cerne escuro, adquire grande valor comercial na marcenaria e carpintaria. Também é utilizada para fabricação de dormentes, moirões, pontes, postes, eixos de roda, varais de carroça, moendas de cana, etc.
Produtos Não-Madeireiros
A entrecasca do ipê-amarelo possui propriedades terapêuticas como adstringente, usada no tratamento de garganta e estomatites. É também usada como diurético.
O ipê-amarelo possui flores melíferas e que maduras podem ser utilizadas na alimentação humana.
Outros Usos
É comumente utilizada em paisagismo de parques e jardins pela beleza e porte. Além disso, é muito utilizada na arborização urbana.
Segundo MOREIRA & SOUZA (1987), o ipê-amarelo costuma povoar as beiras dos rios sendo, portanto, indicado para recomposição de matas ciliares. MARTINS (1986), também cita a espécie para recomposição de matas ciliares da Floresta Estacional Semidecidual, abrangendo alguns municípios das regiões Norte, Noroeste e parte do Oeste do Estado do Paraná.
Aspectos Silviculturais
Possui a tendência a crescer reto e sem bifurcações quando plantado em reflorestamento misto, pois é espécie monopodial. A desrrama se faz muito bem e a cicatrização é boa. Sendo assim, dificilmente encopa quando nova, a não ser que seja plantado em parques e jardins.
Ao ser utilizada em arborização urbana, o ipê amarelo requer podas de condução com freqüência mediana.
Espécie heliófila apresenta a pleno sol ramificação cimosa, registrando-se assim dicotomia para gema apical. Deve ser preconizada, para seu melhor aproveitamento madeireiro, podas de formação usuais (INQUE et al., 1983).
Produção de Mudas
A propagação deve realizada através de enxertia.
Os frutos devem ser coletados antes da dispersão, para evitar a perda de sementes. Após a coleta as sementes são postas em ambiente ventilado e a extração é feita manualmente. As sementes do ipê amarelo são ortodoxas, mantendo a viabilidade natural por até 3 meses em sala e por até 9 meses em vidro fechado, em câmara fria.
A condução das mudas deve ser feita a pleno sol. A muda atinge cerca de 30 cm em 9 meses, apresentando tolerância ao sol 3 semanas após a germinação.
Sementes
Os ipês, espécies do gênero Tabebuia, produzem uma grande quantidade de sementes leves, aladas com pequenas reservas, e que perdem a viabilidade em poucos dias após a sua coleta. A sua conservação vem sendo estudada em termos de determinação da condição ideal de armazenamento, e tem demonstrado a importância de se conhecer o comportamento da espécie quando armazenada com diferentes teores de umidade inicial, e a umidade de equilíbrio crítica para a espécie (KANO; MÁRQUEZ & KAGEYAMA, 1978).
As levíssimas sementes aladas da espécie não necessitam de quebra de dormência. Podem apenas ser expostas ao sol por cerca de 6 horas e semeadas diretamente nos saquinhos. A quebra natural leva cerca de 3 meses e a quebra na câmara leva 9 meses. A germinação ocorre após 30 dias e de 80%.
As sementes são ortodoxas e há aproximadamente 87000 sementes em cada quilo.
Preço da Madeira no Mercado
O preço médio do metro cúbico de pranchas de ipê no Estado do Pará cotado em Julho e Agosto de 2005 foi de R$1.200,00 o preço mínimo, R$ 1509,35 o médio e R$ 2.000,00 o preço máximo (CEPEA,2005).
Problem: Your hackerspace is regularly flooded with TP-LINK 100-240v mains electricity to 5v USB chargers, but the AC power plug is of the North American NEMA type instead of the European Schuko/CEE-7 type. What to do?
Answer: Why not combine some into a huge array of chargers?
MacSimski's idea was to use a couple of filler metal welding rods and to solder the adapters onto that base. The rods can be used as a mains plug.
The result is the "Hack42 FestivalCharger": a 5v 10A powerbar which can simultaneously supply up to 33 devices with power (unless it trips the 16A breaker).
The welding rods are shielded with a PVC tube, which is capped with polymorph (protoplast).
The tube is further secured to the rods with a few sticks of hot glue, liberally applied in a few strategic locations.
Aragonite from Morocco.
A mineral is a naturally-occurring, solid, inorganic, crystalline substance having a fairly definite chemical composition and having fairly definite physical properties. At its simplest, a mineral is a naturally-occurring solid chemical. Currently, there are over 6100 named and described minerals - about 200 of them are common and about 20 of them are very common. Mineral classification is based on anion chemistry. Major categories of minerals are: elements, sulfides, oxides, halides, carbonates, sulfates, phosphates, and silicates.
The carbonate minerals all contain one or more carbonate (CO3-2) anions.
Aragonite has the same chemistry as calcite - it is calcium carbonate (CaCO3). However, aragonite has a different molecular structure - the atoms are packed differently. Different minerals having the same chemical formula are called "polymorphs" (another good example is graphite and diamond - both are carbon, C).
Unlike calcite, aragonite forms crystals in the orthorhombic class. Many aragonite crystals are acicular (needle-like) or pseudohexagonal. The latter is the result of six orthorhombic prisms growing parallel to each other. The sample seen here is a radiating cluster of pseudohexagonal, cyclic-twinned aragonite masses.
Aragonite is slightly harder than calcite, at H=3.5 to 4, occurs in many colors, and easily bubbles in acid. Aragonite is a little bit heavier than calcite, due to closer packing of atoms.
Most modern seashells and coral skeletons are composed of the aragonite. Whitish-colored lime sand beaches in the world are aragonitic. Occasionally, "whitings" are seen in shallow, warm ocean environments. Whitings (cloudy, milky seawater) turn out to have numerous tiny, hair-like needles of aragonite.
In the rock record, aragonitic or aragonite-rich sediments convert to calcite over time. Cenozoic-aged carbonate sedimentary rocks are often aragonitic. Mesozoic- and Paleozoic-aged carbonates are almost always calcitic. Many ancient fossils have had their aragonitic shells dissolved away. Ancient shells that were originally calcitic are often still well preserved.
Locality: Tazouta, southeast of Sefrou & southeast of Fez, Middle Atlas Mountains, northern Morocco
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Photo gallery of aragonite:
Cuculus canorus
[order] Cuculiformes | [family] Cuculidae | [latin] Cuculus canorus | [UK] Cuckoo | [FR] Coucou gris | [DE] Kuckuck | [ES] Cuco Europeo | [IT] Cuculo eurasiatico | [NL] Koekoek | [IRL] Cuach
Status: Widespread summer visitor to Ireland from April to August.
Conservation Concern: Green-listed in Ireland. The European population is currently evaluated as secure.
Identification: Despite its obvious song, relatively infrequently seen. In flight, can be mistaken for a bird of prey such as Sparrowhawk, but has rapid wingbeats below the horizontal plane - ie. the wings are not raised above the body. Adult male Cuckoos are a uniform grey on the head, neck, back, wings and tail. The underparts are white with black barring. Adult females can appear in one of two forms. The so-called grey-morph resembles the adult male plumage, but has throat and breast barred black and white with yellowish wash. The rufous-morph has the grey replaced by rufous, with strong black barring on the wings, back and tail. Juvenile Cuckoos resemble the female rufous-morph, but are darker brown above.
Similar Species: Sparrowhawk
Call: The song is probably one of the most recognisable and well-known of all Irish bird species. The male gives a distinctive “wuck-oo”, which is occasionally doubled “wuck-uck-ooo”. The female has a distinctive bubbling “pupupupu”. The song period is late April to late June.
Diet: Mainly caterpillars and other insects.
Breeding: Widespread in Ireland, favouring open areas which hold their main Irish host species – Meadow Pipit. Has a remarkable breeding biology unlike any other Irish breeding species.
Wintering: Cuckoos winter in central and southern Africa.
To minimise the chance of being recognised and thus attacked by the birds they are trying to parasitize, female cuckoos have evolved different guises.
The common cuckoo (Cuculus canorus) lays its eggs in the nests of other birds. On hatching, the young cuckoo ejects the host's eggs and chicks from the nest, so the hosts end up raising a cuckoo chick rather than a brood of their own. To fight back, reed warblers (a common host across Europe) have a first line of defence: they attack, or ‘mob’, the female cuckoo, which reduces the chance that their nest is parasitized.
To deter the warbler from attacking, the colouring of the grey cuckoo mimics sparrow hawks, a common predator of reed warblers. However, other females are bright rufous (brownish-red). The presence of alternate colour morphs in the same species is rare in birds, but frequent among the females of parasitic cuckoo species. The new research shows that this is another cuckoo trick: cuckoos combat reed warbler mobbing by coming in different guises.
In the study, the researchers manipulated local frequencies of the more common grey colour cuckoo and the less common (in the United Kingdom) rufous colour cuckoo by placing models of the birds at neighbouring nests. They then recorded how the experience of watching their neighbours mob changed reed warbler responses to both cuckoos and a sparrow hawk at their own nest.
They found that reed warblers increased their mobbing, but only to the cuckoo morph that their neighbours had mobbed. Therefore, as one cuckoo morph increases in frequency, local host populations will become alerted specifically to that morph. This means the alternate morph will be more likely to slip past host defences and lay undetected. This is the first time that ‘social learning’ has been documented in the evolution of mimicry as well as the evolution of different observable characteristics - such as colour - in the same species (called polymorphism).
From the University of Cambridge “When mimicry becomes less effective, evolving to look completely different can be a successful trick. Our research shows that individuals assess disguises not only from personal experience, but also by observing others. However, because their learning is so specific, this social learning then selects for alternative cuckoo disguises and the arms race continues.”.
“It’s well known that cuckoos have evolved various egg types which mimic those of their hosts in order to combat rejection. This research shows that cuckoos have also evolved alternate female morphs to sneak through the hosts' defences. This explains why many species which use mimicry, such as the cuckoo, evolve different guises.”
Abbatiale romane Notre-Dame ; commune de Payerne, canton de Vaud, Suisse
L'abbatiale protestante Notre-Dame est un édifice religieux de la ville de Payerne. Elle est considérée comme la plus grande église romane de Suisse. Elle était, avant la Réforme, l'église de l'abbaye bénédictine de Payerne. Une partie adjacente à l'édifice - le musée - fut grandement endommagé par un incendie en 1987. L'architecture de l'abbatiale est considérée comme romane, et construite selon un schéma clunisien (XIe siècle). De nombreux éléments proviennent toutefois d'une inspiration gothique plus tardive (XVe siècle). De nombreux chapiteaux peints sont encore visibles. De nombreuses fresques des XIe et XIIe siècles habillent les murs du narthex : Christ en Croix soutenu par Dieu le père, Vierge de miséricorde, Christ du jugement dernier devant les vingt-quatre vieillards de l'Apocalypse.
(extrait de : fr.wikipedia.org/wiki/Abbatiale_de_Payerne)
LES EXTÉRIEURS :
Les masses imposantes de l'édifice roman sont surmontées par une tour de croisée sommée d'une flèche effilée. Le massif occidental accuse deux étages, un nar-thex à l'étage bas, une chapelle dédiée à Saint-Michel en haut. Autrefois cette façade devait se terminer par deux tours comme il en a existé à Romainmôtier et comme il en subsiste à Paray-le-Monial, à Tournus et en bien d'autres édifices bourguignons. Probablement incendiées au xve siècle, ces tours ont été remplacées par le couronnement en molasse et le grand toit actuel. Le jeu de la lumière sur le petit appareil de calcaire jaune est remarquable sur la façade nord, surtout en fin d'après-midi. Cette façade est divisée par des lésènes supportant de petites arcatures, éléments qui appartiennent encore au « premier art roman ». Avec le massif occidental cette façade est la partie la plus ancienne de l'édifice actuel. Ce mur nord a subi diverses transformations, déjà au cours de la construction de l'église. Poursuivant votre promenade, vous abordez le transept puis le chevet; placez-vous au nord-est, assez loin de l'édifice et de là admirez le subtil agencement des masses du transept et des cinq absides. Il y a encore quelques hésitations et des maladresses dans les toitures des chapelles extérieures mais quelle habileté dans l'échelonnement des volumes, tant en plan qu'en élévation. La grande abside centrale est rythmée à l'étage inférieur par des contreforts à deux ressauts se transformant en colonnette appuyée à un dosseret à l'étage haut. Ces colonnes aux chapiteaux primitifs, dont certains n'ont pas été achevés, supportent de petites arcatures soutenant elles-mêmes une corniche moulurée.
Au passage, remarquez, sous la corniche de la façade sud de la chapelle méridionale un fragment de corniche romaine remployé comme console. La majeure partie des matériaux ayant servi à élever l'église sont en effet d'origine romaine. ...
Passant sous la voûte, à l'angle sud-ouest de la place ..., on traverse le bâtiment qui abritait la salle capitulaire et le dortoir, et l'on parvient dans la cour du cloître. Là, trois cloîtres successifs ont tour à tour disparu. Ils ont laissé de nombreuses traces dans le mur sud de l'église et dans le mur du bâtiment oriental du couvent. Les deux autres côtés de la cour sont occupés par des bâtiments plus récents : ... La façade ouest du croisillon sud du transept est percée d'une grande porte qui donnait autrefois accès à l'église depuis le cloître; dans le haut de cette façade, la corniche est portée par des modilIons sculptés intéressants qui sont probablement des remplois. Les toitures actuelles des bas-côtés, trop inclinées, masquent partiellement les fenêtres hautes de la nef. De plus, la forte saillie de l'avant-toit assombrit les fenêtres des bas-côtés. ... Dans son état actuel, la toiture de la nef doit dater du XVIe ou XVIIe siècle. Contre la face occidentale de la tour de croisée, un renvoi d'eau haut placé semble indiquer une toiture très élevée sur la nef, toiture peut-être prévue mais qui n'a probablement jamais existé. Les toitures du chœur et du transept sont à peu près conformes aux dispositions originales. Quant aux toits des chapelles et des absidioles, ils ont été rétablis selon leurs dispositions primitives mais malheureusement couverts de tuiles trop régulières et trop foncées. La tour de croisée prévue au XIe siècle devait être soit une tour carrée terminée par un toit à quatre pans, soit une tour octogonale semblable aux tours de Saint-Pierre de Clages ou du transept de Cluny III. Non exécutée ou détruite, elle fut remplacée au XVe siècle par la tour gothique actuelle dont la flèche, détruite par un ouragan, fut reconstruite au début du xvne siècle. Cette flèche était couverte d'écaillés de fer blanc qui, en rouillant, prennent une belle teinte brun-rouge foncé. Lors de la récente restauration, le même effet a été obtenu avec des écailles de cuivre, matériel beaucoup plus durable. Les arcatures gothiques qui décorent la flèche ont été entièrement restaurées. ...
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L'INTÉRIEUR :
... Après avoir traversé le narthex décoré de peintures murales intéressantes remontant à la fin du XIIe ou au début de XIIIe siècle, on monte quelques marches pour passer la grande porte autrefois ornée de pentures en fer et de deux belles têtes de lion en bronze. ... La porte franchie, on s'arrêtera pour jouir de la splendeur de la nef, splendeur qui n'est due qu'à la qualité des proportions et à l'admirable jeu de matériaux. Dès l'abord, on sent que le chevet est plus récent que la nef, plus richement orné, plus clair, mais le monument n'en perd pas pour autant son admirable unité. Le raccord entre les deux étapes principales de la construction se situe entre la sixième et septième travée de la nef. ... Dix piles d'un type assez particulier (constitué d'un massif rectangulaire formant pilastres pour les doubleaux de la nef et des bas-côtés et contre lequel viennent s'accoler deux demi-colonnes correspondant aux grandes arcades) soutiennent les voûtes. Ce type de pilier se retrouve à Lomello (près de Pavie), dans la vaste église Santa Maria que Porter date de 1025 environ. La nef centrale est remarquablement élevée comparativement à sa largeur : 13 m 40 de haut pour 5 m. de largeur dans la première travée occidentale. On est bien là dans la tradition bourguignonne qui allait élever, peu après Payerne, la formidable Abbatiale de Cluny III. L'alternance des matériaux respectée strictement pour les deux premières piles occidentales (une assise de calcaire jaune succédant à une assise de grès coquille gris) devient plus libre aux piles suivantes, mais on sent là une volonté décorative. Pas de bases ; les piles sont fichées à même le dallage. Chapiteaux rudimentaires, si tant est que l'on puisse considérer comme des chapiteaux les raccords prismatiques entre les demi-colonnes et les arcs. On distingue pourtant ici et là des ébauches de décor : palmettes, animaux à deux corps. Ces chapiteaux rudimentaires rappellent les triangles qui jouent le même rôle à Lómelo, Romainmôtier et Chapaize, mais où les piles sont en petit appareil tandis qu'à Payerne elles sont exécutées en pierre de taille. Arcades et doubleaux sont à arêtes vives, à un seul rouleau. La nef est couverte d'un berceau sur doubleaux, les bas-côtés le sont par des voûtes d'arête. Les fenêtres des bas-côtés sont très haut placées; les trois premières du bas-côté nord ne sont ébrasées qu'à l'intérieur, les autres sont à double ébrasement. Les fenêtres hautes de la nef sont placées près des clefs des arcades, mais malgré cela les fenêtres viennent partiellement entailler la voûte en formant des lunettes d'un heureux effet. Dans le mur occidental de la nef un pilastre, maintenant sans utilité, atteste un premier projet de reconstruction de la nef, vite abandonné. Dans sa partie haute, le mur présente une saillie amortie en console à arêtes vives. C'est là le revers de l'abside de la chapelle Saint-Michel. Les piles recevant à l'est les arcades de la sixième travée étaient, dans le projet du premier maître d'œuvre, destinées à amorcer la croisée et probablement à porter une tour.
... Les travaux en étaient là lorsque, vers 1050, un nouveau maître d'œuvre entreprit le chevet en modifiant le plan primitif. Il ajoute aux six travées élevées par son prédécesseur une septième travée, puis développe un large transept et un chevet d'un style plus savant et plus hardi que celui de la nef. Il englobe dans les maçonneries du mur sud de sa septième travée le pilier déjà préparé pour amorcer le transept par son prédécesseur (pilier laissé apparent à l'extérieur lors de la restauration) et implante quatre nouveaux piliers plus écartés que les piles de la nef, pour supporter la tour de croisée. Dans toute la partie orientale de l'édifice, les piles sont accusées par des ressauts, et les colonnes qui apparaissent aux arcades mettant en communication le chœur avec les deux chapelles qui le flanquent ... Les arcs d'entrée des chapelles du transept sont fortement brisés, type dont l'emploi deviendra systématique dans la grande Abbatiale de saint Hugues à Cluny; les arcs de la croisée et du chœur ne le sont par contre que très faiblement.
La couverture des croisillons et de la travée droite du chœur est réalisée par de vastes voûtes d'arête de près de 60 m2 chacune. La voûte de la croisée, refaite sans doute postérieurement, est montée sur croisée d'ogives. Si la nef est pratiquement dépourvue de décorations, il n'en est pas de même du chevet. On distingue deux séries de chapiteaux très différentes l'une de l'autre : la première est formée de neufs chapiteaux assez archaïques, incorporés aux angles des croisillons et à l'entrée de la septième travée. A ce même groupe appartient en outre une base de colonne torse, engagée maintenant entre les deux fenêtres hautes de la façade sud du croisillon méridional. La seconde série comporte les douze beaux chapiteaux portés par les colonnes hautes de l'abside principale.
... Les chapiteaux de l'abside, d'un travail accompli, témoignent d'une connaissance approfondie du jeu des ombres et des lumières. La plupart d'entre eux sont simplement décoratifs. Mais le sculpteur y introduit volontiers, tout un monde. Les bêtes sont dressées à dessein pour souligner par leur verticalité l'angle du tailloir; une figure humaine comme pendue sous la volute, contraste, en son extrême douceur — presque XIIe siècle — avec la rudesse des autres figures, en particulier celle de l'homme moustachu qui transperce une chèvre, elle aussi dressée sous l'angle opposé. Au centre, deux doubles chapiteaux représentent d'une part saint Michel terrassant le dragon, qui ressemble curieusement à un poisson pris à l'hameçon, de l'autre le Christ et saint Pierre, tous deux inscrits dans une mandorle. Cette disposition, assez rare sur des chapiteaux, fait immédiatement penser aux grandes sculptures du chœur de Cluny. Le style même, quoique plus rude, est bien de la même veine que celui des figures de l'abbatiale de saint Hugues. Les chapiteaux du transept sont vraiment d'un autre esprit. A vrai dire, on y retrouve des éléments semblables (en particulier l'arc tendu qui s'épanouit en volute, et jusqu'à un trait gravé en dents de scie), ainsi que la même affection pour un décor polymorphe extrêmement touffu. Mais ici, le dessin est roi, et il multiplie les lignes parallèles comme simplement gravées : plis des vêtements, lignes sinusoïdales, arceaux entrelacés. Aussi n'y a-t-il rien d'étonnant que l'on ait souvent attribu. ces chapiteaux au Xe siècle. Ils correspondent bien à ce que nous savons par ailleurs de la sculpture à cette époque. Le traitement des visages, au surplus, dont la taille est d'une finesse incomparable, use d'un canon — gros yeux ronds accrochés en binocle sur un nez triangulaire — qui n'est pas sans rappeler le chapiteau archaïque remployé (lui aussi !) au transept de Saint-Benoît-sur-Loire, ou certaines sculptures de Tournus. ... Il n'est pas beaucoup plus facile d'en déchiffrer l'iconographie. Nous nous sentons perdus comme des illettrés devant ce livre grouillant d'images. Un cerf nous évoque bien celui du psaume 42, altéré d'eaux vives. Mais que signifient ces oiseaux, ce lièvre ? Le plus énigmatique. peut-être, est celui [qui montre une] femme tenant un enfant entre ses bras [une piéta ?] [et une] figure humaine encore à moitié engloutie par un poisson ? [un Jonas ?]. Le parallélisme des obliques tracées par les corps de ce Jonas et de ce Christ (englouti dans la mort et promis à la résurrection comme Jonas) aurait en ce cas une valeur de rapprochement que l'on pourra supposer volontaire. Ce thème du Nouveau Testament venant accomplir l'Ancien se retrouve en tous cas d'une façon tout à fait claire dans le plus fameux de ces chapiteaux. Les quatre figures juchées sur quatre autres têtes — ce qui permet un jeu savant des huit mains — représentent les quatre évangélistes portés par les quatre prophètes, ... Quant à la règle de saint Benoît, elle se trouve glorifiée, en ce prieuré clunisien, sur un chapiteau du croisillon sud. Au centre, un abbé, avec la crosse, ce qui n'a rien d'extraordinaire, mais marqué au front d'une croix, ce qui l'est davantage. Est-ce une allusion à la définition donnée par la Règle : « L'Abbé tient lieu du Christ dans le monastère » ? Ainsi l'entendent du moins les quatre moines qui l'entourent et suivent son enseignement, tenant, comme lui, un livre — la Règle — sur leur poitrine. Ainsi prémunis, ils foulent aux pieds (littéralement) deux espèces de bassets débonnaires qui pourraient bien être l'illustration de ce verset du psaume 90 : « Tu marcheras sur l'aspic et le basilic, et tu écraseras le lion et le dragon », toutes bêtes démoniaques. Que signifie alors la tête perchée au-dessus de l'abbé, qui évoque un ange, la ligne ondulée, figure classique de l'eau vive, et ces grappes (que l'on retrouve aussi sur le chapiteau mystérieux ? Ce n'est pas tellement différent de ce que l'on retrouvera de part et d'autre du Christ, en haut du tympan de Vézelay : symbole des fleuves vivifiants de la doctrine (prêchée par l'abbé), et des fruits qu'ils produisent. Tout cela, il est vrai, reste bien conjectural. Ce qui ne l'est point, c'est la plénitude plastique de ces visages, surtout dans le chapiteau des évangélistes. On peut bien leur opposer la truculence et la grossièreté voulue de la triple figure qui orne la base réemployée dans ce même croisillon sud. Il semble vraiment bien difficile d'y voir une trinité ! Prodigieuse variété d'un art, d'apparence, démuni de moyens.
La peinture murale reste représentée à Payerne, à côté d'œuvres mineures par deux ensembles, l'un de la fin du XIIe ou du début du XIIIe siècle, dans le narthex, l'autre de la seconde moitié du XVe, dans la deuxième chapelle du croisillon sud.
LES PEINTURES DU NARTHEX :
Autrefois les murs et les voûtes étaient sans doute entièrement couverts de peintures. Au début du XIXe siècle, l'aménagement d'une prison dans cette partie de l'édifice a fait disparaître les enduits de la partie inférieure des murs; au même moment la voûte de la travée centrale fut détruite, pour laisser place à un escalier ; enfin des fenêtres sont venues éventrer les voûtes des travées extrêmes. Les peintures qui nous sont parvenues sont donc seulement des restes mutilés, heureusement encore importants, mais qui ont, au surplus, subi une restauration excessive. Sur le mur nord, le Christ de majesté trône entre deux séraphins. On distingue encore à l'angle inférieur droit quelques fragments de la Jérusalem céleste. Sur le berceau de la travée nord du narthex, les vingt-quatre vieillards, assis deux par deux sur des trônes, louent le Seigneur. Le registre inférieur présentait un jugement dernier, il en subsiste un saint Michel pesant les âmes, quelques diables maltraitant des damnés et, sur le mur opposé, les trois patriaches Abraham, Isaac et Jacob, trônant sous des arbres, Abraham tenant les élus sur son sein suivant une représentation fréquente au Moyen-Age. Dans la travée sud, le Christ de majesté est encadré par la Vierge et Jean-Baptiste. Les douze Apôtres occupent la partie inférieure de la voûte; quelques visages sont encore bien conservés.
(extrait de : Suisse romane ; André Burmeister et al., Ed. du Zodiaque (1958), Coll. La Nuit des Temps, pp. 57-67)
Abbatiale romane Notre-Dame ; commune de Payerne, canton de Vaud, Suisse
L'abbatiale protestante Notre-Dame est un édifice religieux de la ville de Payerne. Elle est considérée comme la plus grande église romane de Suisse. Elle était, avant la Réforme, l'église de l'abbaye bénédictine de Payerne. Une partie adjacente à l'édifice - le musée - fut grandement endommagé par un incendie en 1987. L'architecture de l'abbatiale est considérée comme romane, et construite selon un schéma clunisien (XIe siècle). De nombreux éléments proviennent toutefois d'une inspiration gothique plus tardive (XVe siècle). De nombreux chapiteaux peints sont encore visibles. De nombreuses fresques des XIe et XIIe siècles habillent les murs du narthex : Christ en Croix soutenu par Dieu le père, Vierge de miséricorde, Christ du jugement dernier devant les vingt-quatre vieillards de l'Apocalypse.
(extrait de : fr.wikipedia.org/wiki/Abbatiale_de_Payerne)
LES EXTÉRIEURS :
Les masses imposantes de l'édifice roman sont surmontées par une tour de croisée sommée d'une flèche effilée. Le massif occidental accuse deux étages, un nar-thex à l'étage bas, une chapelle dédiée à Saint-Michel en haut. Autrefois cette façade devait se terminer par deux tours comme il en a existé à Romainmôtier et comme il en subsiste à Paray-le-Monial, à Tournus et en bien d'autres édifices bourguignons. Probablement incendiées au xve siècle, ces tours ont été remplacées par le couronnement en molasse et le grand toit actuel. Le jeu de la lumière sur le petit appareil de calcaire jaune est remarquable sur la façade nord, surtout en fin d'après-midi. Cette façade est divisée par des lésènes supportant de petites arcatures, éléments qui appartiennent encore au « premier art roman ». Avec le massif occidental cette façade est la partie la plus ancienne de l'édifice actuel. Ce mur nord a subi diverses transformations, déjà au cours de la construction de l'église. Poursuivant votre promenade, vous abordez le transept puis le chevet; placez-vous au nord-est, assez loin de l'édifice et de là admirez le subtil agencement des masses du transept et des cinq absides. Il y a encore quelques hésitations et des maladresses dans les toitures des chapelles extérieures mais quelle habileté dans l'échelonnement des volumes, tant en plan qu'en élévation. La grande abside centrale est rythmée à l'étage inférieur par des contreforts à deux ressauts se transformant en colonnette appuyée à un dosseret à l'étage haut. Ces colonnes aux chapiteaux primitifs, dont certains n'ont pas été achevés, supportent de petites arcatures soutenant elles-mêmes une corniche moulurée.
Au passage, remarquez, sous la corniche de la façade sud de la chapelle méridionale un fragment de corniche romaine remployé comme console. La majeure partie des matériaux ayant servi à élever l'église sont en effet d'origine romaine. ...
Passant sous la voûte, à l'angle sud-ouest de la place ..., on traverse le bâtiment qui abritait la salle capitulaire et le dortoir, et l'on parvient dans la cour du cloître. Là, trois cloîtres successifs ont tour à tour disparu. Ils ont laissé de nombreuses traces dans le mur sud de l'église et dans le mur du bâtiment oriental du couvent. Les deux autres côtés de la cour sont occupés par des bâtiments plus récents : ... La façade ouest du croisillon sud du transept est percée d'une grande porte qui donnait autrefois accès à l'église depuis le cloître; dans le haut de cette façade, la corniche est portée par des modilIons sculptés intéressants qui sont probablement des remplois. Les toitures actuelles des bas-côtés, trop inclinées, masquent partiellement les fenêtres hautes de la nef. De plus, la forte saillie de l'avant-toit assombrit les fenêtres des bas-côtés. ... Dans son état actuel, la toiture de la nef doit dater du XVIe ou XVIIe siècle. Contre la face occidentale de la tour de croisée, un renvoi d'eau haut placé semble indiquer une toiture très élevée sur la nef, toiture peut-être prévue mais qui n'a probablement jamais existé. Les toitures du chœur et du transept sont à peu près conformes aux dispositions originales. Quant aux toits des chapelles et des absidioles, ils ont été rétablis selon leurs dispositions primitives mais malheureusement couverts de tuiles trop régulières et trop foncées. La tour de croisée prévue au XIe siècle devait être soit une tour carrée terminée par un toit à quatre pans, soit une tour octogonale semblable aux tours de Saint-Pierre de Clages ou du transept de Cluny III. Non exécutée ou détruite, elle fut remplacée au XVe siècle par la tour gothique actuelle dont la flèche, détruite par un ouragan, fut reconstruite au début du xvne siècle. Cette flèche était couverte d'écaillés de fer blanc qui, en rouillant, prennent une belle teinte brun-rouge foncé. Lors de la récente restauration, le même effet a été obtenu avec des écailles de cuivre, matériel beaucoup plus durable. Les arcatures gothiques qui décorent la flèche ont été entièrement restaurées. ...
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L'INTÉRIEUR :
... Après avoir traversé le narthex décoré de peintures murales intéressantes remontant à la fin du XIIe ou au début de XIIIe siècle, on monte quelques marches pour passer la grande porte autrefois ornée de pentures en fer et de deux belles têtes de lion en bronze. ... La porte franchie, on s'arrêtera pour jouir de la splendeur de la nef, splendeur qui n'est due qu'à la qualité des proportions et à l'admirable jeu de matériaux. Dès l'abord, on sent que le chevet est plus récent que la nef, plus richement orné, plus clair, mais le monument n'en perd pas pour autant son admirable unité. Le raccord entre les deux étapes principales de la construction se situe entre la sixième et septième travée de la nef. ... Dix piles d'un type assez particulier (constitué d'un massif rectangulaire formant pilastres pour les doubleaux de la nef et des bas-côtés et contre lequel viennent s'accoler deux demi-colonnes correspondant aux grandes arcades) soutiennent les voûtes. Ce type de pilier se retrouve à Lomello (près de Pavie), dans la vaste église Santa Maria que Porter date de 1025 environ. La nef centrale est remarquablement élevée comparativement à sa largeur : 13 m 40 de haut pour 5 m. de largeur dans la première travée occidentale. On est bien là dans la tradition bourguignonne qui allait élever, peu après Payerne, la formidable Abbatiale de Cluny III. L'alternance des matériaux respectée strictement pour les deux premières piles occidentales (une assise de calcaire jaune succédant à une assise de grès coquille gris) devient plus libre aux piles suivantes, mais on sent là une volonté décorative. Pas de bases ; les piles sont fichées à même le dallage. Chapiteaux rudimentaires, si tant est que l'on puisse considérer comme des chapiteaux les raccords prismatiques entre les demi-colonnes et les arcs. On distingue pourtant ici et là des ébauches de décor : palmettes, animaux à deux corps. Ces chapiteaux rudimentaires rappellent les triangles qui jouent le même rôle à Lómelo, Romainmôtier et Chapaize, mais où les piles sont en petit appareil tandis qu'à Payerne elles sont exécutées en pierre de taille. Arcades et doubleaux sont à arêtes vives, à un seul rouleau. La nef est couverte d'un berceau sur doubleaux, les bas-côtés le sont par des voûtes d'arête. Les fenêtres des bas-côtés sont très haut placées; les trois premières du bas-côté nord ne sont ébrasées qu'à l'intérieur, les autres sont à double ébrasement. Les fenêtres hautes de la nef sont placées près des clefs des arcades, mais malgré cela les fenêtres viennent partiellement entailler la voûte en formant des lunettes d'un heureux effet. Dans le mur occidental de la nef un pilastre, maintenant sans utilité, atteste un premier projet de reconstruction de la nef, vite abandonné. Dans sa partie haute, le mur présente une saillie amortie en console à arêtes vives. C'est là le revers de l'abside de la chapelle Saint-Michel. Les piles recevant à l'est les arcades de la sixième travée étaient, dans le projet du premier maître d'œuvre, destinées à amorcer la croisée et probablement à porter une tour.
... Les travaux en étaient là lorsque, vers 1050, un nouveau maître d'œuvre entreprit le chevet en modifiant le plan primitif. Il ajoute aux six travées élevées par son prédécesseur une septième travée, puis développe un large transept et un chevet d'un style plus savant et plus hardi que celui de la nef. Il englobe dans les maçonneries du mur sud de sa septième travée le pilier déjà préparé pour amorcer le transept par son prédécesseur (pilier laissé apparent à l'extérieur lors de la restauration) et implante quatre nouveaux piliers plus écartés que les piles de la nef, pour supporter la tour de croisée. Dans toute la partie orientale de l'édifice, les piles sont accusées par des ressauts, et les colonnes qui apparaissent aux arcades mettant en communication le chœur avec les deux chapelles qui le flanquent ... Les arcs d'entrée des chapelles du transept sont fortement brisés, type dont l'emploi deviendra systématique dans la grande Abbatiale de saint Hugues à Cluny; les arcs de la croisée et du chœur ne le sont par contre que très faiblement.
La couverture des croisillons et de la travée droite du chœur est réalisée par de vastes voûtes d'arête de près de 60 m2 chacune. La voûte de la croisée, refaite sans doute postérieurement, est montée sur croisée d'ogives. Si la nef est pratiquement dépourvue de décorations, il n'en est pas de même du chevet. On distingue deux séries de chapiteaux très différentes l'une de l'autre : la première est formée de neufs chapiteaux assez archaïques, incorporés aux angles des croisillons et à l'entrée de la septième travée. A ce même groupe appartient en outre une base de colonne torse, engagée maintenant entre les deux fenêtres hautes de la façade sud du croisillon méridional. La seconde série comporte les douze beaux chapiteaux portés par les colonnes hautes de l'abside principale.
... Les chapiteaux de l'abside, d'un travail accompli, témoignent d'une connaissance approfondie du jeu des ombres et des lumières. La plupart d'entre eux sont simplement décoratifs. Mais le sculpteur y introduit volontiers, tout un monde. Les bêtes sont dressées à dessein pour souligner par leur verticalité l'angle du tailloir; une figure humaine comme pendue sous la volute, contraste, en son extrême douceur — presque XIIe siècle — avec la rudesse des autres figures, en particulier celle de l'homme moustachu qui transperce une chèvre, elle aussi dressée sous l'angle opposé. Au centre, deux doubles chapiteaux représentent d'une part saint Michel terrassant le dragon, qui ressemble curieusement à un poisson pris à l'hameçon, de l'autre le Christ et saint Pierre, tous deux inscrits dans une mandorle. Cette disposition, assez rare sur des chapiteaux, fait immédiatement penser aux grandes sculptures du chœur de Cluny. Le style même, quoique plus rude, est bien de la même veine que celui des figures de l'abbatiale de saint Hugues. Les chapiteaux du transept sont vraiment d'un autre esprit. A vrai dire, on y retrouve des éléments semblables (en particulier l'arc tendu qui s'épanouit en volute, et jusqu'à un trait gravé en dents de scie), ainsi que la même affection pour un décor polymorphe extrêmement touffu. Mais ici, le dessin est roi, et il multiplie les lignes parallèles comme simplement gravées : plis des vêtements, lignes sinusoïdales, arceaux entrelacés. Aussi n'y a-t-il rien d'étonnant que l'on ait souvent attribu. ces chapiteaux au Xe siècle. Ils correspondent bien à ce que nous savons par ailleurs de la sculpture à cette époque. Le traitement des visages, au surplus, dont la taille est d'une finesse incomparable, use d'un canon — gros yeux ronds accrochés en binocle sur un nez triangulaire — qui n'est pas sans rappeler le chapiteau archaïque remployé (lui aussi !) au transept de Saint-Benoît-sur-Loire, ou certaines sculptures de Tournus. ... Il n'est pas beaucoup plus facile d'en déchiffrer l'iconographie. Nous nous sentons perdus comme des illettrés devant ce livre grouillant d'images. Un cerf nous évoque bien celui du psaume 42, altéré d'eaux vives. Mais que signifient ces oiseaux, ce lièvre ? Le plus énigmatique. peut-être, est celui [qui montre une] femme tenant un enfant entre ses bras [une piéta ?] [et une] figure humaine encore à moitié engloutie par un poisson ? [un Jonas ?]. Le parallélisme des obliques tracées par les corps de ce Jonas et de ce Christ (englouti dans la mort et promis à la résurrection comme Jonas) aurait en ce cas une valeur de rapprochement que l'on pourra supposer volontaire. Ce thème du Nouveau Testament venant accomplir l'Ancien se retrouve en tous cas d'une façon tout à fait claire dans le plus fameux de ces chapiteaux. Les quatre figures juchées sur quatre autres têtes — ce qui permet un jeu savant des huit mains — représentent les quatre évangélistes portés par les quatre prophètes, ... Quant à la règle de saint Benoît, elle se trouve glorifiée, en ce prieuré clunisien, sur un chapiteau du croisillon sud. Au centre, un abbé, avec la crosse, ce qui n'a rien d'extraordinaire, mais marqué au front d'une croix, ce qui l'est davantage. Est-ce une allusion à la définition donnée par la Règle : « L'Abbé tient lieu du Christ dans le monastère » ? Ainsi l'entendent du moins les quatre moines qui l'entourent et suivent son enseignement, tenant, comme lui, un livre — la Règle — sur leur poitrine. Ainsi prémunis, ils foulent aux pieds (littéralement) deux espèces de bassets débonnaires qui pourraient bien être l'illustration de ce verset du psaume 90 : « Tu marcheras sur l'aspic et le basilic, et tu écraseras le lion et le dragon », toutes bêtes démoniaques. Que signifie alors la tête perchée au-dessus de l'abbé, qui évoque un ange, la ligne ondulée, figure classique de l'eau vive, et ces grappes (que l'on retrouve aussi sur le chapiteau mystérieux ? Ce n'est pas tellement différent de ce que l'on retrouvera de part et d'autre du Christ, en haut du tympan de Vézelay : symbole des fleuves vivifiants de la doctrine (prêchée par l'abbé), et des fruits qu'ils produisent. Tout cela, il est vrai, reste bien conjectural. Ce qui ne l'est point, c'est la plénitude plastique de ces visages, surtout dans le chapiteau des évangélistes. On peut bien leur opposer la truculence et la grossièreté voulue de la triple figure qui orne la base réemployée dans ce même croisillon sud. Il semble vraiment bien difficile d'y voir une trinité ! Prodigieuse variété d'un art, d'apparence, démuni de moyens.
La peinture murale reste représentée à Payerne, à côté d'œuvres mineures par deux ensembles, l'un de la fin du XIIe ou du début du XIIIe siècle, dans le narthex, l'autre de la seconde moitié du XVe, dans la deuxième chapelle du croisillon sud.
LES PEINTURES DU NARTHEX :
Autrefois les murs et les voûtes étaient sans doute entièrement couverts de peintures. Au début du XIXe siècle, l'aménagement d'une prison dans cette partie de l'édifice a fait disparaître les enduits de la partie inférieure des murs; au même moment la voûte de la travée centrale fut détruite, pour laisser place à un escalier ; enfin des fenêtres sont venues éventrer les voûtes des travées extrêmes. Les peintures qui nous sont parvenues sont donc seulement des restes mutilés, heureusement encore importants, mais qui ont, au surplus, subi une restauration excessive. Sur le mur nord, le Christ de majesté trône entre deux séraphins. On distingue encore à l'angle inférieur droit quelques fragments de la Jérusalem céleste. Sur le berceau de la travée nord du narthex, les vingt-quatre vieillards, assis deux par deux sur des trônes, louent le Seigneur. Le registre inférieur présentait un jugement dernier, il en subsiste un saint Michel pesant les âmes, quelques diables maltraitant des damnés et, sur le mur opposé, les trois patriaches Abraham, Isaac et Jacob, trônant sous des arbres, Abraham tenant les élus sur son sein suivant une représentation fréquente au Moyen-Age. Dans la travée sud, le Christ de majesté est encadré par la Vierge et Jean-Baptiste. Les douze Apôtres occupent la partie inférieure de la voûte; quelques visages sont encore bien conservés.
(extrait de : Suisse romane ; André Burmeister et al., Ed. du Zodiaque (1958), Coll. La Nuit des Temps, pp. 57-67)
Ipê Amarelo, Tabebuia [chrysotricha or ochracea].
Ipê-amarelo em Brasília, Brasil.
This tree is in Brasília, Capital of Brazil.
Text, in english, from Wikipedia, the free encyclopedia
"Trumpet tree" redirects here. This term is occasionally used for the Shield-leaved Pumpwood (Cecropia peltata).
Tabebuia
Flowering Araguaney or ipê-amarelo (Tabebuia chrysantha) in central Brazil
Scientific classification
Kingdom: Plantae
(unranked): Angiosperms
(unranked): Eudicots
(unranked): Asterids
Order: Lamiales
Family: Bignoniaceae
Tribe: Tecomeae
Genus: Tabebuia
Gomez
Species
Nearly 100.
Tabebuia is a neotropical genus of about 100 species in the tribe Tecomeae of the family Bignoniaceae. The species range from northern Mexico and the Antilles south to northern Argentina and central Venezuela, including the Caribbean islands of Hispaniola (Dominican Republic and Haiti) and Cuba. Well-known common names include Ipê, Poui, trumpet trees and pau d'arco.
They are large shrubs and trees growing to 5 to 50 m (16 to 160 ft.) tall depending on the species; many species are dry-season deciduous but some are evergreen. The leaves are opposite pairs, complex or palmately compound with 3–7 leaflets.
Tabebuia is a notable flowering tree. The flowers are 3 to 11 cm (1 to 4 in.) wide and are produced in dense clusters. They present a cupular calyx campanulate to tubular, truncate, bilabiate or 5-lobed. Corolla colors vary between species ranging from white, light pink, yellow, lavender, magenta, or red. The outside texture of the flower tube is either glabrous or pubescentThe fruit is a dehiscent pod, 10 to 50 cm (4 to 20 in.) long, containing numerous—in some species winged—seeds. These pods often remain on the tree through dry season until the beginning of the rainy.
Species in this genus are important as timber trees. The wood is used for furniture, decking, and other outdoor uses. It is increasingly popular as a decking material due to its insect resistance and durability. By 2007, FSC-certified ipê wood had become readily available on the market, although certificates are occasionally forged.
Tabebuia is widely used as ornamental tree in the tropics in landscaping gardens, public squares, and boulevards due to its impressive and colorful flowering. Many flowers appear on still leafless stems at the end of the dry season, making the floral display more conspicuous. They are useful as honey plants for bees, and are popular with certain hummingbirds. Naturalist Madhaviah Krishnan on the other hand once famously took offense at ipé grown in India, where it is not native.
Lapacho teaThe bark of several species has medical properties. The bark is dried, shredded, and then boiled making a bitter or sour-tasting brownish-colored tea. Tea from the inner bark of Pink Ipê (T. impetiginosa) is known as Lapacho or Taheebo. Its main active principles are lapachol, quercetin, and other flavonoids. It is also available in pill form. The herbal remedy is typically used during flu and cold season and for easing smoker's cough. It apparently works as expectorant, by promoting the lungs to cough up and free deeply embedded mucus and contaminants. However, lapachol is rather toxic and therefore a more topical use e.g. as antibiotic or pesticide may be advisable. Other species with significant folk medical use are T. alba and Yellow Lapacho (T. serratifolia)
Tabebuia heteropoda, T. incana, and other species are occasionally used as an additive to the entheogenic drink Ayahuasca.
Mycosphaerella tabebuiae, a plant pathogenic sac fungus, was first discovered on an ipê tree.
Tabebuia alba
Tabebuia anafensis
Tabebuia arimaoensis
Tabebuia aurea – Caribbean Trumpet Tree
Tabebuia bilbergii
Tabebuia bibracteolata
Tabebuia cassinoides
Tabebuia chrysantha – Araguaney, Yellow Ipê, tajibo (Bolivia), ipê-amarelo (Brazil), cañaguate (N Colombia)
Tabebuia chrysotricha – Golden Trumpet Tree
Tabebuia donnell-smithii Rose – Gold Tree, "Prima Vera", Cortez blanco (El Salvador), San Juan (Honduras), palo blanco (Guatemala),duranga (Mexico)
A native of Mexico and Central Americas, considered one of the most colorful of all Central American trees. The leaves are deciduous. Masses of golden-yellow flowers cover the crown after the leaves are shed.
Tabebuia dubia
Tabebuia ecuadorensis
Tabebuia elongata
Tabebuia furfuracea
Tabebuia geminiflora Rizz. & Mattos
Tabebuia guayacan (Seem.) Hemsl.
Tabebuia haemantha
Tabebuia heptaphylla (Vell.) Toledo – tajy
Tabebuia heterophylla – roble prieto
Tabebuia heteropoda
Tabebuia hypoleuca
Tabebuia impetiginosa – Pink Ipê, Pink Lapacho, ipê-cavatã, ipê-comum, ipê-reto, ipê-rosa, ipê-roxo-damata, pau d'arco-roxo, peúva, piúva (Brazil), lapacho negro (Spanish); not "brazilwood"
Tabebuia incana
Tabebuia jackiana
Tabebuia lapacho – lapacho amarillo
Tabebuia orinocensis A.H. Gentry[verification needed]
Tabebuia ochracea
Tabebuia oligolepis
Tabebuia pallida – Cuban Pink Trumpet Tree
Tabebuia platyantha
Tabebuia polymorpha
Tabebuia rosea (Bertol.) DC.[verification needed] (= T. pentaphylla (L.) Hemsley) – Pink Poui, Pink Tecoma, apama, apamate, matilisguate
A popular street tree in tropical cities because of its multi-annular masses of light pink to purple flowers and modest size. The roots are not especially destructive for roads and sidewalks. It is the national tree of El Salvador and the state tree of Cojedes, Venezuela
Tabebuia roseo-alba – White Ipê, ipê-branco (Brazil), lapacho blanco
Tabebuia serratifolia – Yellow Lapacho, Yellow Poui, ipê-roxo (Brazil)
Tabebuia shaferi
Tabebuia striata
Tabebuia subtilis Sprague & Sandwith
Tabebuia umbellata
Tabebuia vellosoi Toledo
Ipê-do-cerrado
Texto, em português, da Wikipédia, a enciclopédia livre.
Ipê-do-cerrado
Classificação científica
Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Subclasse: Asteridae
Ordem: Lamiales
Família: Bignoniaceae
Género: Tabebuia
Espécie: T. ochracea
Nome binomial
Tabebuia ochracea
(Cham.) Standl. 1832
Sinónimos
Bignonia tomentosa Pav. ex DC.
Handroanthus ochraceus (Cham.) Mattos
Tabebuia chrysantha (Jacq.) G. Nicholson
Tabebuia hypodictyon A. DC.) Standl.
Tabebuia neochrysantha A.H. Gentry
Tabebuia ochracea subsp. heteropoda (A. DC.) A.H. Gentry
Tabebuia ochracea subsp. neochrysantha (A.H. Gentry) A.H. Gentry
Tecoma campinae Kraenzl.
ecoma grandiceps Kraenzl.
Tecoma hassleri Sprague
Tecoma hemmendorffiana Kraenzl.
Tecoma heteropoda A. DC.
Tecoma hypodictyon A. DC.
Tecoma ochracea Cham.
Ipê-do-cerrado é um dos nomes populares da Tabebuia ochracea (Cham.) Standl. 1832, nativa do cerrado brasileiro, no estados de Amazonas, Pará, Maranhão, Piauí, Ceará, Pernambuco, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e Paraná.
Está na lista de espécies ameaçadas do estado de São Paulo, onde é encontrda também no domínio da Mata Atlântica[1].
Ocorre também na Argentina, Paraguai, Bolívia, Equador, Peru, Venezuela, Guiana, El Salvador, Guatemala e Panamá[2].
Há uma espécie homônima descrita por A.H. Gentry em 1992.
Outros nomes populares: ipê-amarelo, ipê-cascudo, ipê-do-campo, ipê-pardo, pau-d'arco-do-campo, piúva, tarumã.
Características
Altura de 6 a 14 m. Tronco tortuso com até 50 cm de diâmetro. Folhas pilosas em ambas as faces, mais na inferior, que é mais clara.
Planta decídua, heliófita, xerófita, nativa do cerrado em solos bem drenados.
Floresce de julho a setembro. Os frutos amadurecem de setembro a outubro.
FloresProduz grande quantidade de sementes leves, aladas com pequenas reservas, e que perdem a viabilidade em menos de 90 dias após coleta. A sua conservação vem sendo estudada em termos de determinação da condição ideal de armazenamento, e tem demonstrado a importância de se conhecer o comportamento da espécie quando armazenada com diferentes teores de umidade inicial, e a umidade de equilíbrio crítica para a espécie (KANO; MÁRQUEZ & KAGEYAMA, 1978). As levíssimas sementes aladas da espécie não necessitam de quebra de dormência. Podem apenas ser expostas ao sol por cerca de 6 horas e semeadas diretamente nos saquinhos. A germinação ocorre após 30 dias e de 80%. As sementes são ortodoxas e há aproximadamente 72 000 sementes em cada quilo.
O desenvolvimento da planta é rápido.
Como outros ipês, a madeira é usada em tacos, assoalhos, e em dormentes e postes. Presta-se também para peças torneadas e instrumento musicais.
Tabebuia alba (Ipê-Amarelo)
Texto, em português, produzido pela Acadêmica Giovana Beatriz Theodoro Marto
Supervisão e orientação do Prof. Luiz Ernesto George Barrichelo e do Eng. Paulo Henrique Müller
Atualizado em 10/07/2006
O ipê amarelo é a árvore brasileira mais conhecida, a mais cultivada e, sem dúvida nenhuma, a mais bela. É na verdade um complexo de nove ou dez espécies com características mais ou menos semelhantes, com flores brancas, amarelas ou roxas. Não há região do país onde não exista pelo menos uma espécie dele, porém a existência do ipê em habitat natural nos dias atuais é rara entre a maioria das espécies (LORENZI,2000).
A espécie Tabebuia alba, nativa do Brasil, é uma das espécies do gênero Tabebuia que possui “Ipê Amarelo” como nome popular. O nome alba provém de albus (branco em latim) e é devido ao tomento branco dos ramos e folhas novas.
As árvores desta espécie proporcionam um belo espetáculo com sua bela floração na arborização de ruas em algumas cidades brasileiras. São lindas árvores que embelezam e promovem um colorido no final do inverno. Existe uma crença popular de que quando o ipê-amarelo floresce não vão ocorrer mais geadas. Infelizmente, a espécie é considerada vulnerável quanto à ameaça de extinção.
A Tabebuia alba, natural do semi-árido alagoano está adaptada a todas as regiões fisiográficas, levando o governo, por meio do Decreto nº 6239, a transformar a espécie como a árvore símbolo do estado, estando, pois sob a sua tutela, não mais podendo ser suprimida de seus habitats naturais.
Taxonomia
Família: Bignoniaceae
Espécie: Tabebuia Alba (Chamiso) Sandwith
Sinonímia botânica: Handroanthus albus (Chamiso) Mattos; Tecoma alba Chamisso
Outros nomes vulgares: ipê-amarelo, ipê, aipê, ipê-branco, ipê-mamono, ipê-mandioca, ipê-ouro, ipê-pardo, ipê-vacariano, ipê-tabaco, ipê-do-cerrado, ipê-dourado, ipê-da-serra, ipezeiro, pau-d’arco-amarelo, taipoca.
Aspectos Ecológicos
O ipê-amarelo é uma espécie heliófita (Planta adaptada ao crescimento em ambiente aberto ou exposto à luz direta) e decídua (que perde as folhas em determinada época do ano). Pertence ao grupo das espécies secundárias iniciais (DURIGAN & NOGUEIRA, 1990).
Abrange a Floresta Pluvial da Mata Atlântica e da Floresta Latifoliada Semidecídua, ocorrendo principalmente no interior da Floresta Primária Densa. É característica de sub-bosques dos pinhais, onde há regeneração regular.
Informações Botânicas
Morfologia
As árvores de Tabebuia alba possuem cerca de 30 metros de altura. O tronco é reto ou levemente tortuoso, com fuste de 5 a 8 m de altura. A casca externa é grisáceo-grossa, possuindo fissuras longitudinais esparas e profundas. A coloração desta é cinza-rosa intenso, com camadas fibrosas, muito resistentes e finas, porém bem distintas.
Com ramos grossos, tortuosos e compridos, o ipê-amarelo possui copa alongada e alargada na base. As raízes de sustentação e absorção são vigorosas e profundas.
As folhas, deciduais, são opostas, digitadas e compostas. A face superior destas folhas é verde-escura, e, a face inferior, acinzentada, sendo ambas as faces tomentosas. Os pecíolos das folhas medem de 2,5 a 10 cm de comprimento. Os folíolos, geralmente, apresentam-se em número de 5 a 7, possuindo de 7 a 18 cm de comprimento por 2 a 6 cm de largura. Quando jovem estes folíolos são densamente pilosos em ambas as faces. O ápice destes é pontiagudo, com base arredondada e margem serreada.
As flores, grandes e lanceoladas, são de coloração amarelo-ouro. Possuem em média 8X15 cm.
Quanto aos frutos, estes possuem forma de cápsula bivalvar e são secos e deiscentes. Do tipo síliqua, lembram uma vagem. Medem de 15 a 30 cm de comprimento por 1,5 a 2,5 cm de largura. As valvas são finamente tomentosas com pêlos ramificados. Possuem grande quantidade de sementes.
As sementes são membranáceas brilhantes e esbranquiçadas, de coloração marrom. Possuem de 2 a 3 cm de comprimento por 7 a 9 mm de largura e são aladas.
Reprodução
A espécie é caducifólia e a queda das folhas coincide com o período de floração. A floração inicia-se no final de agosto, podendo ocorrer alguma variação devido a fenômenos climáticos. Como a espécie floresce no final do inverno é influenciada pela intensidade do mesmo. Quanto mais frio e seco for o inverno, maior será a intensidade da florada do ipê amarelo.
As flores por sua exuberância, atraem abelhas e pássaros, principalmente beija-flores que são importantes agentes polinizadores. Segundo CARVALHO (2003), a espécie possui como vetor de polinização a abelha mamangava (Bombus morio).
As sementes são dispersas pelo vento.
A planta é hermafrodita, e frutifica nos meses de setembro, outubro, novembro, dezembro, janeiro e fevereiro, dependendo da sua localização. Em cultivo, a espécie inicia o processo reprodutivo após o terceiro ano.
Ocorrência Natural
Ocorre naturalmente na Floresta Estaciobal Semidecicual, Floresta de Araucária e no Cerrado.
Segundo o IBGE, a Tabebuia alba (Cham.) Sandw. é uma árvore do Cerrado, Cerradão e Mata Seca. Apresentando-se nos campos secos (savana gramíneo-lenhosa), próximo às escarpas.
Clima
Segundo a classificação de Köppen, o ipê-amarelo abrange locais de clima tropical (Aw), subtropical úmido (Cfa), sutropical de altitude (Cwa e Cwb) e temperado.
A T.alba pode tolerar até 81 geadas em um ano. Ocorre em locais onde a temperatura média anual varia de 14,4ºC como mínimo e 22,4ºC como máximo.
Solo
A espécie prefere solos úmidos, com drenagem lenta e geralmente não muito ondulados (LONGHI, 1995).
Aparece em terras de boa à média fertilidade, em solos profundos ou rasos, nas matas e raramente cerradões (NOGUEIRA, 1977).
Pragas e Doenças
De acordo com CARVALHO (2003), possui como praga a espécie de coleópteros Cydianerus bohemani da família Curculionoideae e um outro coleóptero da família Chrysomellidae. Apesar da constatação de elevados índices populacionais do primeiro, os danos ocasionados até o momento são leves. Nas praças e ruas de Curitiba - PR, 31% das árvores foram atacadas pela Cochonilha Ceroplastes grandis.
ZIDKO (2002), ao estudar no município de Piracicaba a associação de coleópteros em espécies arbóreas, verificou a presença de insetos adultos da espécie Sitophilus linearis da família de coleópteros, Curculionidae, em estruturas reprodutivas. Os insetos adultos da espécie emergiram das vagens do ipê, danificando as sementes desta espécie nativa.
ANDRADE (1928) assinalou diversas espécies de Cerambycidae atacando essências florestais vivas, como ingazeiro, cinamomo, cangerana, cedro, caixeta, jacarandá, araribá, jatobá, entre outras como o ipê amarelo.
A Madeira
A Tabebuia alba produz madeira de grande durabilidade e resistência ao apodrecimento (LONGHI,1995).
MANIERI (1970) caracteriza o cerne desta espécie como de cor pardo-havana-claro, pardo-havan-escuro, ou pardo-acastanhado, com reflexos esverdeados. A superfície da madeira é irregularmente lustrosa, lisa ao tato, possuindo textura media e grã-direita.
Com densidade entre 0,90 e 1,15 grama por centímetro cúbico, a madeira é muito dura (LORENZI, 1992), apresentando grande dificuldade ao serrar.
A madeira possui cheiro e gosto distintos. Segundo LORENZI (1992), o cheiro característico é devido à presença da substância lapachol, ou ipeína.
Usos da Madeira
Sendo pesada, com cerne escuro, adquire grande valor comercial na marcenaria e carpintaria. Também é utilizada para fabricação de dormentes, moirões, pontes, postes, eixos de roda, varais de carroça, moendas de cana, etc.
Produtos Não-Madeireiros
A entrecasca do ipê-amarelo possui propriedades terapêuticas como adstringente, usada no tratamento de garganta e estomatites. É também usada como diurético.
O ipê-amarelo possui flores melíferas e que maduras podem ser utilizadas na alimentação humana.
Outros Usos
É comumente utilizada em paisagismo de parques e jardins pela beleza e porte. Além disso, é muito utilizada na arborização urbana.
Segundo MOREIRA & SOUZA (1987), o ipê-amarelo costuma povoar as beiras dos rios sendo, portanto, indicado para recomposição de matas ciliares. MARTINS (1986), também cita a espécie para recomposição de matas ciliares da Floresta Estacional Semidecidual, abrangendo alguns municípios das regiões Norte, Noroeste e parte do Oeste do Estado do Paraná.
Aspectos Silviculturais
Possui a tendência a crescer reto e sem bifurcações quando plantado em reflorestamento misto, pois é espécie monopodial. A desrrama se faz muito bem e a cicatrização é boa. Sendo assim, dificilmente encopa quando nova, a não ser que seja plantado em parques e jardins.
Ao ser utilizada em arborização urbana, o ipê amarelo requer podas de condução com freqüência mediana.
Espécie heliófila apresenta a pleno sol ramificação cimosa, registrando-se assim dicotomia para gema apical. Deve ser preconizada, para seu melhor aproveitamento madeireiro, podas de formação usuais (INQUE et al., 1983).
Produção de Mudas
A propagação deve realizada através de enxertia.
Os frutos devem ser coletados antes da dispersão, para evitar a perda de sementes. Após a coleta as sementes são postas em ambiente ventilado e a extração é feita manualmente. As sementes do ipê amarelo são ortodoxas, mantendo a viabilidade natural por até 3 meses em sala e por até 9 meses em vidro fechado, em câmara fria.
A condução das mudas deve ser feita a pleno sol. A muda atinge cerca de 30 cm em 9 meses, apresentando tolerância ao sol 3 semanas após a germinação.
Sementes
Os ipês, espécies do gênero Tabebuia, produzem uma grande quantidade de sementes leves, aladas com pequenas reservas, e que perdem a viabilidade em poucos dias após a sua coleta. A sua conservação vem sendo estudada em termos de determinação da condição ideal de armazenamento, e tem demonstrado a importância de se conhecer o comportamento da espécie quando armazenada com diferentes teores de umidade inicial, e a umidade de equilíbrio crítica para a espécie (KANO; MÁRQUEZ & KAGEYAMA, 1978).
As levíssimas sementes aladas da espécie não necessitam de quebra de dormência. Podem apenas ser expostas ao sol por cerca de 6 horas e semeadas diretamente nos saquinhos. A quebra natural leva cerca de 3 meses e a quebra na câmara leva 9 meses. A germinação ocorre após 30 dias e de 80%.
As sementes são ortodoxas e há aproximadamente 87000 sementes em cada quilo.
Preço da Madeira no Mercado
O preço médio do metro cúbico de pranchas de ipê no Estado do Pará cotado em Julho e Agosto de 2005 foi de R$1.200,00 o preço mínimo, R$ 1509,35 o médio e R$ 2.000,00 o preço máximo (CEPEA,2005).
Ipê Amarelo, Tabebuia [chrysotricha or ochracea].
Ipê-amarelo em Brasília, Brasil.
This tree is in Brasília, Capital of Brazil.
Text, in english, from Wikipedia, the free encyclopedia
"Trumpet tree" redirects here. This term is occasionally used for the Shield-leaved Pumpwood (Cecropia peltata).
Tabebuia
Flowering Araguaney or ipê-amarelo (Tabebuia chrysantha) in central Brazil
Scientific classification
Kingdom: Plantae
(unranked): Angiosperms
(unranked): Eudicots
(unranked): Asterids
Order: Lamiales
Family: Bignoniaceae
Tribe: Tecomeae
Genus: Tabebuia
Gomez
Species
Nearly 100.
Tabebuia is a neotropical genus of about 100 species in the tribe Tecomeae of the family Bignoniaceae. The species range from northern Mexico and the Antilles south to northern Argentina and central Venezuela, including the Caribbean islands of Hispaniola (Dominican Republic and Haiti) and Cuba. Well-known common names include Ipê, Poui, trumpet trees and pau d'arco.
They are large shrubs and trees growing to 5 to 50 m (16 to 160 ft.) tall depending on the species; many species are dry-season deciduous but some are evergreen. The leaves are opposite pairs, complex or palmately compound with 3–7 leaflets.
Tabebuia is a notable flowering tree. The flowers are 3 to 11 cm (1 to 4 in.) wide and are produced in dense clusters. They present a cupular calyx campanulate to tubular, truncate, bilabiate or 5-lobed. Corolla colors vary between species ranging from white, light pink, yellow, lavender, magenta, or red. The outside texture of the flower tube is either glabrous or pubescentThe fruit is a dehiscent pod, 10 to 50 cm (4 to 20 in.) long, containing numerous—in some species winged—seeds. These pods often remain on the tree through dry season until the beginning of the rainy.
Species in this genus are important as timber trees. The wood is used for furniture, decking, and other outdoor uses. It is increasingly popular as a decking material due to its insect resistance and durability. By 2007, FSC-certified ipê wood had become readily available on the market, although certificates are occasionally forged.
Tabebuia is widely used as ornamental tree in the tropics in landscaping gardens, public squares, and boulevards due to its impressive and colorful flowering. Many flowers appear on still leafless stems at the end of the dry season, making the floral display more conspicuous. They are useful as honey plants for bees, and are popular with certain hummingbirds. Naturalist Madhaviah Krishnan on the other hand once famously took offense at ipé grown in India, where it is not native.
Lapacho teaThe bark of several species has medical properties. The bark is dried, shredded, and then boiled making a bitter or sour-tasting brownish-colored tea. Tea from the inner bark of Pink Ipê (T. impetiginosa) is known as Lapacho or Taheebo. Its main active principles are lapachol, quercetin, and other flavonoids. It is also available in pill form. The herbal remedy is typically used during flu and cold season and for easing smoker's cough. It apparently works as expectorant, by promoting the lungs to cough up and free deeply embedded mucus and contaminants. However, lapachol is rather toxic and therefore a more topical use e.g. as antibiotic or pesticide may be advisable. Other species with significant folk medical use are T. alba and Yellow Lapacho (T. serratifolia)
Tabebuia heteropoda, T. incana, and other species are occasionally used as an additive to the entheogenic drink Ayahuasca.
Mycosphaerella tabebuiae, a plant pathogenic sac fungus, was first discovered on an ipê tree.
Tabebuia alba
Tabebuia anafensis
Tabebuia arimaoensis
Tabebuia aurea – Caribbean Trumpet Tree
Tabebuia bilbergii
Tabebuia bibracteolata
Tabebuia cassinoides
Tabebuia chrysantha – Araguaney, Yellow Ipê, tajibo (Bolivia), ipê-amarelo (Brazil), cañaguate (N Colombia)
Tabebuia chrysotricha – Golden Trumpet Tree
Tabebuia donnell-smithii Rose – Gold Tree, "Prima Vera", Cortez blanco (El Salvador), San Juan (Honduras), palo blanco (Guatemala),duranga (Mexico)
A native of Mexico and Central Americas, considered one of the most colorful of all Central American trees. The leaves are deciduous. Masses of golden-yellow flowers cover the crown after the leaves are shed.
Tabebuia dubia
Tabebuia ecuadorensis
Tabebuia elongata
Tabebuia furfuracea
Tabebuia geminiflora Rizz. & Mattos
Tabebuia guayacan (Seem.) Hemsl.
Tabebuia haemantha
Tabebuia heptaphylla (Vell.) Toledo – tajy
Tabebuia heterophylla – roble prieto
Tabebuia heteropoda
Tabebuia hypoleuca
Tabebuia impetiginosa – Pink Ipê, Pink Lapacho, ipê-cavatã, ipê-comum, ipê-reto, ipê-rosa, ipê-roxo-damata, pau d'arco-roxo, peúva, piúva (Brazil), lapacho negro (Spanish); not "brazilwood"
Tabebuia incana
Tabebuia jackiana
Tabebuia lapacho – lapacho amarillo
Tabebuia orinocensis A.H. Gentry[verification needed]
Tabebuia ochracea
Tabebuia oligolepis
Tabebuia pallida – Cuban Pink Trumpet Tree
Tabebuia platyantha
Tabebuia polymorpha
Tabebuia rosea (Bertol.) DC.[verification needed] (= T. pentaphylla (L.) Hemsley) – Pink Poui, Pink Tecoma, apama, apamate, matilisguate
A popular street tree in tropical cities because of its multi-annular masses of light pink to purple flowers and modest size. The roots are not especially destructive for roads and sidewalks. It is the national tree of El Salvador and the state tree of Cojedes, Venezuela
Tabebuia roseo-alba – White Ipê, ipê-branco (Brazil), lapacho blanco
Tabebuia serratifolia – Yellow Lapacho, Yellow Poui, ipê-roxo (Brazil)
Tabebuia shaferi
Tabebuia striata
Tabebuia subtilis Sprague & Sandwith
Tabebuia umbellata
Tabebuia vellosoi Toledo
Ipê-do-cerrado
Texto, em português, da Wikipédia, a enciclopédia livre.
Ipê-do-cerrado
Classificação científica
Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Subclasse: Asteridae
Ordem: Lamiales
Família: Bignoniaceae
Género: Tabebuia
Espécie: T. ochracea
Nome binomial
Tabebuia ochracea
(Cham.) Standl. 1832
Sinónimos
Bignonia tomentosa Pav. ex DC.
Handroanthus ochraceus (Cham.) Mattos
Tabebuia chrysantha (Jacq.) G. Nicholson
Tabebuia hypodictyon A. DC.) Standl.
Tabebuia neochrysantha A.H. Gentry
Tabebuia ochracea subsp. heteropoda (A. DC.) A.H. Gentry
Tabebuia ochracea subsp. neochrysantha (A.H. Gentry) A.H. Gentry
Tecoma campinae Kraenzl.
ecoma grandiceps Kraenzl.
Tecoma hassleri Sprague
Tecoma hemmendorffiana Kraenzl.
Tecoma heteropoda A. DC.
Tecoma hypodictyon A. DC.
Tecoma ochracea Cham.
Ipê-do-cerrado é um dos nomes populares da Tabebuia ochracea (Cham.) Standl. 1832, nativa do cerrado brasileiro, no estados de Amazonas, Pará, Maranhão, Piauí, Ceará, Pernambuco, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e Paraná.
Está na lista de espécies ameaçadas do estado de São Paulo, onde é encontrda também no domínio da Mata Atlântica[1].
Ocorre também na Argentina, Paraguai, Bolívia, Equador, Peru, Venezuela, Guiana, El Salvador, Guatemala e Panamá[2].
Há uma espécie homônima descrita por A.H. Gentry em 1992.
Outros nomes populares: ipê-amarelo, ipê-cascudo, ipê-do-campo, ipê-pardo, pau-d'arco-do-campo, piúva, tarumã.
Características
Altura de 6 a 14 m. Tronco tortuso com até 50 cm de diâmetro. Folhas pilosas em ambas as faces, mais na inferior, que é mais clara.
Planta decídua, heliófita, xerófita, nativa do cerrado em solos bem drenados.
Floresce de julho a setembro. Os frutos amadurecem de setembro a outubro.
FloresProduz grande quantidade de sementes leves, aladas com pequenas reservas, e que perdem a viabilidade em menos de 90 dias após coleta. A sua conservação vem sendo estudada em termos de determinação da condição ideal de armazenamento, e tem demonstrado a importância de se conhecer o comportamento da espécie quando armazenada com diferentes teores de umidade inicial, e a umidade de equilíbrio crítica para a espécie (KANO; MÁRQUEZ & KAGEYAMA, 1978). As levíssimas sementes aladas da espécie não necessitam de quebra de dormência. Podem apenas ser expostas ao sol por cerca de 6 horas e semeadas diretamente nos saquinhos. A germinação ocorre após 30 dias e de 80%. As sementes são ortodoxas e há aproximadamente 72 000 sementes em cada quilo.
O desenvolvimento da planta é rápido.
Como outros ipês, a madeira é usada em tacos, assoalhos, e em dormentes e postes. Presta-se também para peças torneadas e instrumento musicais.
Tabebuia alba (Ipê-Amarelo)
Texto, em português, produzido pela Acadêmica Giovana Beatriz Theodoro Marto
Supervisão e orientação do Prof. Luiz Ernesto George Barrichelo e do Eng. Paulo Henrique Müller
Atualizado em 10/07/2006
O ipê amarelo é a árvore brasileira mais conhecida, a mais cultivada e, sem dúvida nenhuma, a mais bela. É na verdade um complexo de nove ou dez espécies com características mais ou menos semelhantes, com flores brancas, amarelas ou roxas. Não há região do país onde não exista pelo menos uma espécie dele, porém a existência do ipê em habitat natural nos dias atuais é rara entre a maioria das espécies (LORENZI,2000).
A espécie Tabebuia alba, nativa do Brasil, é uma das espécies do gênero Tabebuia que possui “Ipê Amarelo” como nome popular. O nome alba provém de albus (branco em latim) e é devido ao tomento branco dos ramos e folhas novas.
As árvores desta espécie proporcionam um belo espetáculo com sua bela floração na arborização de ruas em algumas cidades brasileiras. São lindas árvores que embelezam e promovem um colorido no final do inverno. Existe uma crença popular de que quando o ipê-amarelo floresce não vão ocorrer mais geadas. Infelizmente, a espécie é considerada vulnerável quanto à ameaça de extinção.
A Tabebuia alba, natural do semi-árido alagoano está adaptada a todas as regiões fisiográficas, levando o governo, por meio do Decreto nº 6239, a transformar a espécie como a árvore símbolo do estado, estando, pois sob a sua tutela, não mais podendo ser suprimida de seus habitats naturais.
Taxonomia
Família: Bignoniaceae
Espécie: Tabebuia Alba (Chamiso) Sandwith
Sinonímia botânica: Handroanthus albus (Chamiso) Mattos; Tecoma alba Chamisso
Outros nomes vulgares: ipê-amarelo, ipê, aipê, ipê-branco, ipê-mamono, ipê-mandioca, ipê-ouro, ipê-pardo, ipê-vacariano, ipê-tabaco, ipê-do-cerrado, ipê-dourado, ipê-da-serra, ipezeiro, pau-d’arco-amarelo, taipoca.
Aspectos Ecológicos
O ipê-amarelo é uma espécie heliófita (Planta adaptada ao crescimento em ambiente aberto ou exposto à luz direta) e decídua (que perde as folhas em determinada época do ano). Pertence ao grupo das espécies secundárias iniciais (DURIGAN & NOGUEIRA, 1990).
Abrange a Floresta Pluvial da Mata Atlântica e da Floresta Latifoliada Semidecídua, ocorrendo principalmente no interior da Floresta Primária Densa. É característica de sub-bosques dos pinhais, onde há regeneração regular.
Informações Botânicas
Morfologia
As árvores de Tabebuia alba possuem cerca de 30 metros de altura. O tronco é reto ou levemente tortuoso, com fuste de 5 a 8 m de altura. A casca externa é grisáceo-grossa, possuindo fissuras longitudinais esparas e profundas. A coloração desta é cinza-rosa intenso, com camadas fibrosas, muito resistentes e finas, porém bem distintas.
Com ramos grossos, tortuosos e compridos, o ipê-amarelo possui copa alongada e alargada na base. As raízes de sustentação e absorção são vigorosas e profundas.
As folhas, deciduais, são opostas, digitadas e compostas. A face superior destas folhas é verde-escura, e, a face inferior, acinzentada, sendo ambas as faces tomentosas. Os pecíolos das folhas medem de 2,5 a 10 cm de comprimento. Os folíolos, geralmente, apresentam-se em número de 5 a 7, possuindo de 7 a 18 cm de comprimento por 2 a 6 cm de largura. Quando jovem estes folíolos são densamente pilosos em ambas as faces. O ápice destes é pontiagudo, com base arredondada e margem serreada.
As flores, grandes e lanceoladas, são de coloração amarelo-ouro. Possuem em média 8X15 cm.
Quanto aos frutos, estes possuem forma de cápsula bivalvar e são secos e deiscentes. Do tipo síliqua, lembram uma vagem. Medem de 15 a 30 cm de comprimento por 1,5 a 2,5 cm de largura. As valvas são finamente tomentosas com pêlos ramificados. Possuem grande quantidade de sementes.
As sementes são membranáceas brilhantes e esbranquiçadas, de coloração marrom. Possuem de 2 a 3 cm de comprimento por 7 a 9 mm de largura e são aladas.
Reprodução
A espécie é caducifólia e a queda das folhas coincide com o período de floração. A floração inicia-se no final de agosto, podendo ocorrer alguma variação devido a fenômenos climáticos. Como a espécie floresce no final do inverno é influenciada pela intensidade do mesmo. Quanto mais frio e seco for o inverno, maior será a intensidade da florada do ipê amarelo.
As flores por sua exuberância, atraem abelhas e pássaros, principalmente beija-flores que são importantes agentes polinizadores. Segundo CARVALHO (2003), a espécie possui como vetor de polinização a abelha mamangava (Bombus morio).
As sementes são dispersas pelo vento.
A planta é hermafrodita, e frutifica nos meses de setembro, outubro, novembro, dezembro, janeiro e fevereiro, dependendo da sua localização. Em cultivo, a espécie inicia o processo reprodutivo após o terceiro ano.
Ocorrência Natural
Ocorre naturalmente na Floresta Estaciobal Semidecicual, Floresta de Araucária e no Cerrado.
Segundo o IBGE, a Tabebuia alba (Cham.) Sandw. é uma árvore do Cerrado, Cerradão e Mata Seca. Apresentando-se nos campos secos (savana gramíneo-lenhosa), próximo às escarpas.
Clima
Segundo a classificação de Köppen, o ipê-amarelo abrange locais de clima tropical (Aw), subtropical úmido (Cfa), sutropical de altitude (Cwa e Cwb) e temperado.
A T.alba pode tolerar até 81 geadas em um ano. Ocorre em locais onde a temperatura média anual varia de 14,4ºC como mínimo e 22,4ºC como máximo.
Solo
A espécie prefere solos úmidos, com drenagem lenta e geralmente não muito ondulados (LONGHI, 1995).
Aparece em terras de boa à média fertilidade, em solos profundos ou rasos, nas matas e raramente cerradões (NOGUEIRA, 1977).
Pragas e Doenças
De acordo com CARVALHO (2003), possui como praga a espécie de coleópteros Cydianerus bohemani da família Curculionoideae e um outro coleóptero da família Chrysomellidae. Apesar da constatação de elevados índices populacionais do primeiro, os danos ocasionados até o momento são leves. Nas praças e ruas de Curitiba - PR, 31% das árvores foram atacadas pela Cochonilha Ceroplastes grandis.
ZIDKO (2002), ao estudar no município de Piracicaba a associação de coleópteros em espécies arbóreas, verificou a presença de insetos adultos da espécie Sitophilus linearis da família de coleópteros, Curculionidae, em estruturas reprodutivas. Os insetos adultos da espécie emergiram das vagens do ipê, danificando as sementes desta espécie nativa.
ANDRADE (1928) assinalou diversas espécies de Cerambycidae atacando essências florestais vivas, como ingazeiro, cinamomo, cangerana, cedro, caixeta, jacarandá, araribá, jatobá, entre outras como o ipê amarelo.
A Madeira
A Tabebuia alba produz madeira de grande durabilidade e resistência ao apodrecimento (LONGHI,1995).
MANIERI (1970) caracteriza o cerne desta espécie como de cor pardo-havana-claro, pardo-havan-escuro, ou pardo-acastanhado, com reflexos esverdeados. A superfície da madeira é irregularmente lustrosa, lisa ao tato, possuindo textura media e grã-direita.
Com densidade entre 0,90 e 1,15 grama por centímetro cúbico, a madeira é muito dura (LORENZI, 1992), apresentando grande dificuldade ao serrar.
A madeira possui cheiro e gosto distintos. Segundo LORENZI (1992), o cheiro característico é devido à presença da substância lapachol, ou ipeína.
Usos da Madeira
Sendo pesada, com cerne escuro, adquire grande valor comercial na marcenaria e carpintaria. Também é utilizada para fabricação de dormentes, moirões, pontes, postes, eixos de roda, varais de carroça, moendas de cana, etc.
Produtos Não-Madeireiros
A entrecasca do ipê-amarelo possui propriedades terapêuticas como adstringente, usada no tratamento de garganta e estomatites. É também usada como diurético.
O ipê-amarelo possui flores melíferas e que maduras podem ser utilizadas na alimentação humana.
Outros Usos
É comumente utilizada em paisagismo de parques e jardins pela beleza e porte. Além disso, é muito utilizada na arborização urbana.
Segundo MOREIRA & SOUZA (1987), o ipê-amarelo costuma povoar as beiras dos rios sendo, portanto, indicado para recomposição de matas ciliares. MARTINS (1986), também cita a espécie para recomposição de matas ciliares da Floresta Estacional Semidecidual, abrangendo alguns municípios das regiões Norte, Noroeste e parte do Oeste do Estado do Paraná.
Aspectos Silviculturais
Possui a tendência a crescer reto e sem bifurcações quando plantado em reflorestamento misto, pois é espécie monopodial. A desrrama se faz muito bem e a cicatrização é boa. Sendo assim, dificilmente encopa quando nova, a não ser que seja plantado em parques e jardins.
Ao ser utilizada em arborização urbana, o ipê amarelo requer podas de condução com freqüência mediana.
Espécie heliófila apresenta a pleno sol ramificação cimosa, registrando-se assim dicotomia para gema apical. Deve ser preconizada, para seu melhor aproveitamento madeireiro, podas de formação usuais (INQUE et al., 1983).
Produção de Mudas
A propagação deve realizada através de enxertia.
Os frutos devem ser coletados antes da dispersão, para evitar a perda de sementes. Após a coleta as sementes são postas em ambiente ventilado e a extração é feita manualmente. As sementes do ipê amarelo são ortodoxas, mantendo a viabilidade natural por até 3 meses em sala e por até 9 meses em vidro fechado, em câmara fria.
A condução das mudas deve ser feita a pleno sol. A muda atinge cerca de 30 cm em 9 meses, apresentando tolerância ao sol 3 semanas após a germinação.
Sementes
Os ipês, espécies do gênero Tabebuia, produzem uma grande quantidade de sementes leves, aladas com pequenas reservas, e que perdem a viabilidade em poucos dias após a sua coleta. A sua conservação vem sendo estudada em termos de determinação da condição ideal de armazenamento, e tem demonstrado a importância de se conhecer o comportamento da espécie quando armazenada com diferentes teores de umidade inicial, e a umidade de equilíbrio crítica para a espécie (KANO; MÁRQUEZ & KAGEYAMA, 1978).
As levíssimas sementes aladas da espécie não necessitam de quebra de dormência. Podem apenas ser expostas ao sol por cerca de 6 horas e semeadas diretamente nos saquinhos. A quebra natural leva cerca de 3 meses e a quebra na câmara leva 9 meses. A germinação ocorre após 30 dias e de 80%.
As sementes são ortodoxas e há aproximadamente 87000 sementes em cada quilo.
Preço da Madeira no Mercado
O preço médio do metro cúbico de pranchas de ipê no Estado do Pará cotado em Julho e Agosto de 2005 foi de R$1.200,00 o preço mínimo, R$ 1509,35 o médio e R$ 2.000,00 o preço máximo (CEPEA,2005).
Ipê Amarelo, Tabebuia [chrysotricha or ochracea].
Ipê-amarelo em Brasília, Brasil.
This tree is in Brasília, Capital of Brazil.
Text, in english, from Wikipedia, the free encyclopedia
"Trumpet tree" redirects here. This term is occasionally used for the Shield-leaved Pumpwood (Cecropia peltata).
Tabebuia
Flowering Araguaney or ipê-amarelo (Tabebuia chrysantha) in central Brazil
Scientific classification
Kingdom: Plantae
(unranked): Angiosperms
(unranked): Eudicots
(unranked): Asterids
Order: Lamiales
Family: Bignoniaceae
Tribe: Tecomeae
Genus: Tabebuia
Gomez
Species
Nearly 100.
Tabebuia is a neotropical genus of about 100 species in the tribe Tecomeae of the family Bignoniaceae. The species range from northern Mexico and the Antilles south to northern Argentina and central Venezuela, including the Caribbean islands of Hispaniola (Dominican Republic and Haiti) and Cuba. Well-known common names include Ipê, Poui, trumpet trees and pau d'arco.
They are large shrubs and trees growing to 5 to 50 m (16 to 160 ft.) tall depending on the species; many species are dry-season deciduous but some are evergreen. The leaves are opposite pairs, complex or palmately compound with 3–7 leaflets.
Tabebuia is a notable flowering tree. The flowers are 3 to 11 cm (1 to 4 in.) wide and are produced in dense clusters. They present a cupular calyx campanulate to tubular, truncate, bilabiate or 5-lobed. Corolla colors vary between species ranging from white, light pink, yellow, lavender, magenta, or red. The outside texture of the flower tube is either glabrous or pubescentThe fruit is a dehiscent pod, 10 to 50 cm (4 to 20 in.) long, containing numerous—in some species winged—seeds. These pods often remain on the tree through dry season until the beginning of the rainy.
Species in this genus are important as timber trees. The wood is used for furniture, decking, and other outdoor uses. It is increasingly popular as a decking material due to its insect resistance and durability. By 2007, FSC-certified ipê wood had become readily available on the market, although certificates are occasionally forged.
Tabebuia is widely used as ornamental tree in the tropics in landscaping gardens, public squares, and boulevards due to its impressive and colorful flowering. Many flowers appear on still leafless stems at the end of the dry season, making the floral display more conspicuous. They are useful as honey plants for bees, and are popular with certain hummingbirds. Naturalist Madhaviah Krishnan on the other hand once famously took offense at ipé grown in India, where it is not native.
Lapacho teaThe bark of several species has medical properties. The bark is dried, shredded, and then boiled making a bitter or sour-tasting brownish-colored tea. Tea from the inner bark of Pink Ipê (T. impetiginosa) is known as Lapacho or Taheebo. Its main active principles are lapachol, quercetin, and other flavonoids. It is also available in pill form. The herbal remedy is typically used during flu and cold season and for easing smoker's cough. It apparently works as expectorant, by promoting the lungs to cough up and free deeply embedded mucus and contaminants. However, lapachol is rather toxic and therefore a more topical use e.g. as antibiotic or pesticide may be advisable. Other species with significant folk medical use are T. alba and Yellow Lapacho (T. serratifolia)
Tabebuia heteropoda, T. incana, and other species are occasionally used as an additive to the entheogenic drink Ayahuasca.
Mycosphaerella tabebuiae, a plant pathogenic sac fungus, was first discovered on an ipê tree.
Tabebuia alba
Tabebuia anafensis
Tabebuia arimaoensis
Tabebuia aurea – Caribbean Trumpet Tree
Tabebuia bilbergii
Tabebuia bibracteolata
Tabebuia cassinoides
Tabebuia chrysantha – Araguaney, Yellow Ipê, tajibo (Bolivia), ipê-amarelo (Brazil), cañaguate (N Colombia)
Tabebuia chrysotricha – Golden Trumpet Tree
Tabebuia donnell-smithii Rose – Gold Tree, "Prima Vera", Cortez blanco (El Salvador), San Juan (Honduras), palo blanco (Guatemala),duranga (Mexico)
A native of Mexico and Central Americas, considered one of the most colorful of all Central American trees. The leaves are deciduous. Masses of golden-yellow flowers cover the crown after the leaves are shed.
Tabebuia dubia
Tabebuia ecuadorensis
Tabebuia elongata
Tabebuia furfuracea
Tabebuia geminiflora Rizz. & Mattos
Tabebuia guayacan (Seem.) Hemsl.
Tabebuia haemantha
Tabebuia heptaphylla (Vell.) Toledo – tajy
Tabebuia heterophylla – roble prieto
Tabebuia heteropoda
Tabebuia hypoleuca
Tabebuia impetiginosa – Pink Ipê, Pink Lapacho, ipê-cavatã, ipê-comum, ipê-reto, ipê-rosa, ipê-roxo-damata, pau d'arco-roxo, peúva, piúva (Brazil), lapacho negro (Spanish); not "brazilwood"
Tabebuia incana
Tabebuia jackiana
Tabebuia lapacho – lapacho amarillo
Tabebuia orinocensis A.H. Gentry[verification needed]
Tabebuia ochracea
Tabebuia oligolepis
Tabebuia pallida – Cuban Pink Trumpet Tree
Tabebuia platyantha
Tabebuia polymorpha
Tabebuia rosea (Bertol.) DC.[verification needed] (= T. pentaphylla (L.) Hemsley) – Pink Poui, Pink Tecoma, apama, apamate, matilisguate
A popular street tree in tropical cities because of its multi-annular masses of light pink to purple flowers and modest size. The roots are not especially destructive for roads and sidewalks. It is the national tree of El Salvador and the state tree of Cojedes, Venezuela
Tabebuia roseo-alba – White Ipê, ipê-branco (Brazil), lapacho blanco
Tabebuia serratifolia – Yellow Lapacho, Yellow Poui, ipê-roxo (Brazil)
Tabebuia shaferi
Tabebuia striata
Tabebuia subtilis Sprague & Sandwith
Tabebuia umbellata
Tabebuia vellosoi Toledo
Ipê-do-cerrado
Texto, em português, da Wikipédia, a enciclopédia livre.
Ipê-do-cerrado
Classificação científica
Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Subclasse: Asteridae
Ordem: Lamiales
Família: Bignoniaceae
Género: Tabebuia
Espécie: T. ochracea
Nome binomial
Tabebuia ochracea
(Cham.) Standl. 1832
Sinónimos
Bignonia tomentosa Pav. ex DC.
Handroanthus ochraceus (Cham.) Mattos
Tabebuia chrysantha (Jacq.) G. Nicholson
Tabebuia hypodictyon A. DC.) Standl.
Tabebuia neochrysantha A.H. Gentry
Tabebuia ochracea subsp. heteropoda (A. DC.) A.H. Gentry
Tabebuia ochracea subsp. neochrysantha (A.H. Gentry) A.H. Gentry
Tecoma campinae Kraenzl.
ecoma grandiceps Kraenzl.
Tecoma hassleri Sprague
Tecoma hemmendorffiana Kraenzl.
Tecoma heteropoda A. DC.
Tecoma hypodictyon A. DC.
Tecoma ochracea Cham.
Ipê-do-cerrado é um dos nomes populares da Tabebuia ochracea (Cham.) Standl. 1832, nativa do cerrado brasileiro, no estados de Amazonas, Pará, Maranhão, Piauí, Ceará, Pernambuco, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e Paraná.
Está na lista de espécies ameaçadas do estado de São Paulo, onde é encontrda também no domínio da Mata Atlântica[1].
Ocorre também na Argentina, Paraguai, Bolívia, Equador, Peru, Venezuela, Guiana, El Salvador, Guatemala e Panamá[2].
Há uma espécie homônima descrita por A.H. Gentry em 1992.
Outros nomes populares: ipê-amarelo, ipê-cascudo, ipê-do-campo, ipê-pardo, pau-d'arco-do-campo, piúva, tarumã.
Características
Altura de 6 a 14 m. Tronco tortuso com até 50 cm de diâmetro. Folhas pilosas em ambas as faces, mais na inferior, que é mais clara.
Planta decídua, heliófita, xerófita, nativa do cerrado em solos bem drenados.
Floresce de julho a setembro. Os frutos amadurecem de setembro a outubro.
FloresProduz grande quantidade de sementes leves, aladas com pequenas reservas, e que perdem a viabilidade em menos de 90 dias após coleta. A sua conservação vem sendo estudada em termos de determinação da condição ideal de armazenamento, e tem demonstrado a importância de se conhecer o comportamento da espécie quando armazenada com diferentes teores de umidade inicial, e a umidade de equilíbrio crítica para a espécie (KANO; MÁRQUEZ & KAGEYAMA, 1978). As levíssimas sementes aladas da espécie não necessitam de quebra de dormência. Podem apenas ser expostas ao sol por cerca de 6 horas e semeadas diretamente nos saquinhos. A germinação ocorre após 30 dias e de 80%. As sementes são ortodoxas e há aproximadamente 72 000 sementes em cada quilo.
O desenvolvimento da planta é rápido.
Como outros ipês, a madeira é usada em tacos, assoalhos, e em dormentes e postes. Presta-se também para peças torneadas e instrumento musicais.
Tabebuia alba (Ipê-Amarelo)
Texto, em português, produzido pela Acadêmica Giovana Beatriz Theodoro Marto
Supervisão e orientação do Prof. Luiz Ernesto George Barrichelo e do Eng. Paulo Henrique Müller
Atualizado em 10/07/2006
O ipê amarelo é a árvore brasileira mais conhecida, a mais cultivada e, sem dúvida nenhuma, a mais bela. É na verdade um complexo de nove ou dez espécies com características mais ou menos semelhantes, com flores brancas, amarelas ou roxas. Não há região do país onde não exista pelo menos uma espécie dele, porém a existência do ipê em habitat natural nos dias atuais é rara entre a maioria das espécies (LORENZI,2000).
A espécie Tabebuia alba, nativa do Brasil, é uma das espécies do gênero Tabebuia que possui “Ipê Amarelo” como nome popular. O nome alba provém de albus (branco em latim) e é devido ao tomento branco dos ramos e folhas novas.
As árvores desta espécie proporcionam um belo espetáculo com sua bela floração na arborização de ruas em algumas cidades brasileiras. São lindas árvores que embelezam e promovem um colorido no final do inverno. Existe uma crença popular de que quando o ipê-amarelo floresce não vão ocorrer mais geadas. Infelizmente, a espécie é considerada vulnerável quanto à ameaça de extinção.
A Tabebuia alba, natural do semi-árido alagoano está adaptada a todas as regiões fisiográficas, levando o governo, por meio do Decreto nº 6239, a transformar a espécie como a árvore símbolo do estado, estando, pois sob a sua tutela, não mais podendo ser suprimida de seus habitats naturais.
Taxonomia
Família: Bignoniaceae
Espécie: Tabebuia Alba (Chamiso) Sandwith
Sinonímia botânica: Handroanthus albus (Chamiso) Mattos; Tecoma alba Chamisso
Outros nomes vulgares: ipê-amarelo, ipê, aipê, ipê-branco, ipê-mamono, ipê-mandioca, ipê-ouro, ipê-pardo, ipê-vacariano, ipê-tabaco, ipê-do-cerrado, ipê-dourado, ipê-da-serra, ipezeiro, pau-d’arco-amarelo, taipoca.
Aspectos Ecológicos
O ipê-amarelo é uma espécie heliófita (Planta adaptada ao crescimento em ambiente aberto ou exposto à luz direta) e decídua (que perde as folhas em determinada época do ano). Pertence ao grupo das espécies secundárias iniciais (DURIGAN & NOGUEIRA, 1990).
Abrange a Floresta Pluvial da Mata Atlântica e da Floresta Latifoliada Semidecídua, ocorrendo principalmente no interior da Floresta Primária Densa. É característica de sub-bosques dos pinhais, onde há regeneração regular.
Informações Botânicas
Morfologia
As árvores de Tabebuia alba possuem cerca de 30 metros de altura. O tronco é reto ou levemente tortuoso, com fuste de 5 a 8 m de altura. A casca externa é grisáceo-grossa, possuindo fissuras longitudinais esparas e profundas. A coloração desta é cinza-rosa intenso, com camadas fibrosas, muito resistentes e finas, porém bem distintas.
Com ramos grossos, tortuosos e compridos, o ipê-amarelo possui copa alongada e alargada na base. As raízes de sustentação e absorção são vigorosas e profundas.
As folhas, deciduais, são opostas, digitadas e compostas. A face superior destas folhas é verde-escura, e, a face inferior, acinzentada, sendo ambas as faces tomentosas. Os pecíolos das folhas medem de 2,5 a 10 cm de comprimento. Os folíolos, geralmente, apresentam-se em número de 5 a 7, possuindo de 7 a 18 cm de comprimento por 2 a 6 cm de largura. Quando jovem estes folíolos são densamente pilosos em ambas as faces. O ápice destes é pontiagudo, com base arredondada e margem serreada.
As flores, grandes e lanceoladas, são de coloração amarelo-ouro. Possuem em média 8X15 cm.
Quanto aos frutos, estes possuem forma de cápsula bivalvar e são secos e deiscentes. Do tipo síliqua, lembram uma vagem. Medem de 15 a 30 cm de comprimento por 1,5 a 2,5 cm de largura. As valvas são finamente tomentosas com pêlos ramificados. Possuem grande quantidade de sementes.
As sementes são membranáceas brilhantes e esbranquiçadas, de coloração marrom. Possuem de 2 a 3 cm de comprimento por 7 a 9 mm de largura e são aladas.
Reprodução
A espécie é caducifólia e a queda das folhas coincide com o período de floração. A floração inicia-se no final de agosto, podendo ocorrer alguma variação devido a fenômenos climáticos. Como a espécie floresce no final do inverno é influenciada pela intensidade do mesmo. Quanto mais frio e seco for o inverno, maior será a intensidade da florada do ipê amarelo.
As flores por sua exuberância, atraem abelhas e pássaros, principalmente beija-flores que são importantes agentes polinizadores. Segundo CARVALHO (2003), a espécie possui como vetor de polinização a abelha mamangava (Bombus morio).
As sementes são dispersas pelo vento.
A planta é hermafrodita, e frutifica nos meses de setembro, outubro, novembro, dezembro, janeiro e fevereiro, dependendo da sua localização. Em cultivo, a espécie inicia o processo reprodutivo após o terceiro ano.
Ocorrência Natural
Ocorre naturalmente na Floresta Estaciobal Semidecicual, Floresta de Araucária e no Cerrado.
Segundo o IBGE, a Tabebuia alba (Cham.) Sandw. é uma árvore do Cerrado, Cerradão e Mata Seca. Apresentando-se nos campos secos (savana gramíneo-lenhosa), próximo às escarpas.
Clima
Segundo a classificação de Köppen, o ipê-amarelo abrange locais de clima tropical (Aw), subtropical úmido (Cfa), sutropical de altitude (Cwa e Cwb) e temperado.
A T.alba pode tolerar até 81 geadas em um ano. Ocorre em locais onde a temperatura média anual varia de 14,4ºC como mínimo e 22,4ºC como máximo.
Solo
A espécie prefere solos úmidos, com drenagem lenta e geralmente não muito ondulados (LONGHI, 1995).
Aparece em terras de boa à média fertilidade, em solos profundos ou rasos, nas matas e raramente cerradões (NOGUEIRA, 1977).
Pragas e Doenças
De acordo com CARVALHO (2003), possui como praga a espécie de coleópteros Cydianerus bohemani da família Curculionoideae e um outro coleóptero da família Chrysomellidae. Apesar da constatação de elevados índices populacionais do primeiro, os danos ocasionados até o momento são leves. Nas praças e ruas de Curitiba - PR, 31% das árvores foram atacadas pela Cochonilha Ceroplastes grandis.
ZIDKO (2002), ao estudar no município de Piracicaba a associação de coleópteros em espécies arbóreas, verificou a presença de insetos adultos da espécie Sitophilus linearis da família de coleópteros, Curculionidae, em estruturas reprodutivas. Os insetos adultos da espécie emergiram das vagens do ipê, danificando as sementes desta espécie nativa.
ANDRADE (1928) assinalou diversas espécies de Cerambycidae atacando essências florestais vivas, como ingazeiro, cinamomo, cangerana, cedro, caixeta, jacarandá, araribá, jatobá, entre outras como o ipê amarelo.
A Madeira
A Tabebuia alba produz madeira de grande durabilidade e resistência ao apodrecimento (LONGHI,1995).
MANIERI (1970) caracteriza o cerne desta espécie como de cor pardo-havana-claro, pardo-havan-escuro, ou pardo-acastanhado, com reflexos esverdeados. A superfície da madeira é irregularmente lustrosa, lisa ao tato, possuindo textura media e grã-direita.
Com densidade entre 0,90 e 1,15 grama por centímetro cúbico, a madeira é muito dura (LORENZI, 1992), apresentando grande dificuldade ao serrar.
A madeira possui cheiro e gosto distintos. Segundo LORENZI (1992), o cheiro característico é devido à presença da substância lapachol, ou ipeína.
Usos da Madeira
Sendo pesada, com cerne escuro, adquire grande valor comercial na marcenaria e carpintaria. Também é utilizada para fabricação de dormentes, moirões, pontes, postes, eixos de roda, varais de carroça, moendas de cana, etc.
Produtos Não-Madeireiros
A entrecasca do ipê-amarelo possui propriedades terapêuticas como adstringente, usada no tratamento de garganta e estomatites. É também usada como diurético.
O ipê-amarelo possui flores melíferas e que maduras podem ser utilizadas na alimentação humana.
Outros Usos
É comumente utilizada em paisagismo de parques e jardins pela beleza e porte. Além disso, é muito utilizada na arborização urbana.
Segundo MOREIRA & SOUZA (1987), o ipê-amarelo costuma povoar as beiras dos rios sendo, portanto, indicado para recomposição de matas ciliares. MARTINS (1986), também cita a espécie para recomposição de matas ciliares da Floresta Estacional Semidecidual, abrangendo alguns municípios das regiões Norte, Noroeste e parte do Oeste do Estado do Paraná.
Aspectos Silviculturais
Possui a tendência a crescer reto e sem bifurcações quando plantado em reflorestamento misto, pois é espécie monopodial. A desrrama se faz muito bem e a cicatrização é boa. Sendo assim, dificilmente encopa quando nova, a não ser que seja plantado em parques e jardins.
Ao ser utilizada em arborização urbana, o ipê amarelo requer podas de condução com freqüência mediana.
Espécie heliófila apresenta a pleno sol ramificação cimosa, registrando-se assim dicotomia para gema apical. Deve ser preconizada, para seu melhor aproveitamento madeireiro, podas de formação usuais (INQUE et al., 1983).
Produção de Mudas
A propagação deve realizada através de enxertia.
Os frutos devem ser coletados antes da dispersão, para evitar a perda de sementes. Após a coleta as sementes são postas em ambiente ventilado e a extração é feita manualmente. As sementes do ipê amarelo são ortodoxas, mantendo a viabilidade natural por até 3 meses em sala e por até 9 meses em vidro fechado, em câmara fria.
A condução das mudas deve ser feita a pleno sol. A muda atinge cerca de 30 cm em 9 meses, apresentando tolerância ao sol 3 semanas após a germinação.
Sementes
Os ipês, espécies do gênero Tabebuia, produzem uma grande quantidade de sementes leves, aladas com pequenas reservas, e que perdem a viabilidade em poucos dias após a sua coleta. A sua conservação vem sendo estudada em termos de determinação da condição ideal de armazenamento, e tem demonstrado a importância de se conhecer o comportamento da espécie quando armazenada com diferentes teores de umidade inicial, e a umidade de equilíbrio crítica para a espécie (KANO; MÁRQUEZ & KAGEYAMA, 1978).
As levíssimas sementes aladas da espécie não necessitam de quebra de dormência. Podem apenas ser expostas ao sol por cerca de 6 horas e semeadas diretamente nos saquinhos. A quebra natural leva cerca de 3 meses e a quebra na câmara leva 9 meses. A germinação ocorre após 30 dias e de 80%.
As sementes são ortodoxas e há aproximadamente 87000 sementes em cada quilo.
Preço da Madeira no Mercado
O preço médio do metro cúbico de pranchas de ipê no Estado do Pará cotado em Julho e Agosto de 2005 foi de R$1.200,00 o preço mínimo, R$ 1509,35 o médio e R$ 2.000,00 o preço máximo (CEPEA,2005).
Diamond crystal in kimberlite matrix. (public display, Field Museum of Natural History, Chicago, Illinois, USA)
A mineral is a naturally-occurring, solid, inorganic, crystalline substance having a fairly definite chemical composition and having fairly definite physical properties. At its simplest, a mineral is a naturally-occurring solid chemical. Currently, there are over 5500 named and described minerals - about 200 of them are common and about 20 of them are very common. Mineral classification is based on anion chemistry. Major categories of minerals are: elements, sulfides, oxides, halides, carbonates, sulfates, phosphates, and silicates.
Elements are fundamental substances of matter - matter that is composed of the same types of atoms. At present, 118 elements are known. Of these, 98 occur naturally on Earth (hydrogen to californium). Most of these occur in rocks & minerals, although some occur in very small, trace amounts. Only some elements occur in their native elemental state as minerals.
To find a native element in nature, it must be relatively non-reactive and there must be some concentration process. Metallic, semimetallic (metalloid), and nonmetallic elements are known in their native state.
The element carbon occurs principally in its native state as graphite (C) and diamond (C). Graphite is the common & far less valuable polymorph of carbon. A scarce polymorph of carbon is diamond. The physical properties of diamond and graphite couldn’t be more different, considering they have the same chemistry. Diamond has a nonmetallic, adamantine luster, typically occurs in cubic or octahedral (double-pyramid) crystals, or subspherical to irregularly-shaped masses, and is extremely hard (H≡10). Diamonds can be almost any color, but are typically clearish, grayish, or yellowish. Many diamonds are noticeably fluorescent under black light (ultraviolet light), but the color and intensity of fluorescence varies. Some diamonds are phosphorescent - under certain conditions, they glow for a short interval on their own.
Very rarely, diamond is a rock-forming mineral (see diamondite - www.flickr.com/photos/jsjgeology/14618393527).
The above specimen is a very rare, ultramafic igneous rock called kimberlite, which is the ultimate host rock for most diamonds. Kimberlites are unusual igneous bodies having overall pipe-shaped geometries. Their mode of formation is only moderately understood because they have not been observed forming. Kimberlites are known from scattered localities throughout the world - only some are significantly diamondiferous. Classic localities for diamonds are India and Brazil. Africa was also discovered to have many kimberlites and is world-famous for producing large numbers of diamonds. Other notable diamondiferous kimberlite occurrences include Russia, China, and northwestern Canada.
Kimberlites are named for the town of Kimberley, South Africa. Several kimberlite pipes occur in the Kimberley area. Kimberlites have a gently tapering-downward, pipe-shaped cross-section, somewhat like a carrot.
Abbatiale romane Notre-Dame ; commune de Payerne, canton de Vaud, Suisse
L'abbatiale protestante Notre-Dame est un édifice religieux de la ville de Payerne. Elle est considérée comme la plus grande église romane de Suisse. Elle était, avant la Réforme, l'église de l'abbaye bénédictine de Payerne. Une partie adjacente à l'édifice - le musée - fut grandement endommagé par un incendie en 1987. L'architecture de l'abbatiale est considérée comme romane, et construite selon un schéma clunisien (XIe siècle). De nombreux éléments proviennent toutefois d'une inspiration gothique plus tardive (XVe siècle). De nombreux chapiteaux peints sont encore visibles. De nombreuses fresques des XIe et XIIe siècles habillent les murs du narthex : Christ en Croix soutenu par Dieu le père, Vierge de miséricorde, Christ du jugement dernier devant les vingt-quatre vieillards de l'Apocalypse.
(extrait de : fr.wikipedia.org/wiki/Abbatiale_de_Payerne)
LES EXTÉRIEURS :
Les masses imposantes de l'édifice roman sont surmontées par une tour de croisée sommée d'une flèche effilée. Le massif occidental accuse deux étages, un nar-thex à l'étage bas, une chapelle dédiée à Saint-Michel en haut. Autrefois cette façade devait se terminer par deux tours comme il en a existé à Romainmôtier et comme il en subsiste à Paray-le-Monial, à Tournus et en bien d'autres édifices bourguignons. Probablement incendiées au xve siècle, ces tours ont été remplacées par le couronnement en molasse et le grand toit actuel. Le jeu de la lumière sur le petit appareil de calcaire jaune est remarquable sur la façade nord, surtout en fin d'après-midi. Cette façade est divisée par des lésènes supportant de petites arcatures, éléments qui appartiennent encore au « premier art roman ». Avec le massif occidental cette façade est la partie la plus ancienne de l'édifice actuel. Ce mur nord a subi diverses transformations, déjà au cours de la construction de l'église. Poursuivant votre promenade, vous abordez le transept puis le chevet; placez-vous au nord-est, assez loin de l'édifice et de là admirez le subtil agencement des masses du transept et des cinq absides. Il y a encore quelques hésitations et des maladresses dans les toitures des chapelles extérieures mais quelle habileté dans l'échelonnement des volumes, tant en plan qu'en élévation. La grande abside centrale est rythmée à l'étage inférieur par des contreforts à deux ressauts se transformant en colonnette appuyée à un dosseret à l'étage haut. Ces colonnes aux chapiteaux primitifs, dont certains n'ont pas été achevés, supportent de petites arcatures soutenant elles-mêmes une corniche moulurée.
Au passage, remarquez, sous la corniche de la façade sud de la chapelle méridionale un fragment de corniche romaine remployé comme console. La majeure partie des matériaux ayant servi à élever l'église sont en effet d'origine romaine. ...
Passant sous la voûte, à l'angle sud-ouest de la place ..., on traverse le bâtiment qui abritait la salle capitulaire et le dortoir, et l'on parvient dans la cour du cloître. Là, trois cloîtres successifs ont tour à tour disparu. Ils ont laissé de nombreuses traces dans le mur sud de l'église et dans le mur du bâtiment oriental du couvent. Les deux autres côtés de la cour sont occupés par des bâtiments plus récents : ... La façade ouest du croisillon sud du transept est percée d'une grande porte qui donnait autrefois accès à l'église depuis le cloître; dans le haut de cette façade, la corniche est portée par des modilIons sculptés intéressants qui sont probablement des remplois. Les toitures actuelles des bas-côtés, trop inclinées, masquent partiellement les fenêtres hautes de la nef. De plus, la forte saillie de l'avant-toit assombrit les fenêtres des bas-côtés. ... Dans son état actuel, la toiture de la nef doit dater du XVIe ou XVIIe siècle. Contre la face occidentale de la tour de croisée, un renvoi d'eau haut placé semble indiquer une toiture très élevée sur la nef, toiture peut-être prévue mais qui n'a probablement jamais existé. Les toitures du chœur et du transept sont à peu près conformes aux dispositions originales. Quant aux toits des chapelles et des absidioles, ils ont été rétablis selon leurs dispositions primitives mais malheureusement couverts de tuiles trop régulières et trop foncées. La tour de croisée prévue au XIe siècle devait être soit une tour carrée terminée par un toit à quatre pans, soit une tour octogonale semblable aux tours de Saint-Pierre de Clages ou du transept de Cluny III. Non exécutée ou détruite, elle fut remplacée au XVe siècle par la tour gothique actuelle dont la flèche, détruite par un ouragan, fut reconstruite au début du xvne siècle. Cette flèche était couverte d'écaillés de fer blanc qui, en rouillant, prennent une belle teinte brun-rouge foncé. Lors de la récente restauration, le même effet a été obtenu avec des écailles de cuivre, matériel beaucoup plus durable. Les arcatures gothiques qui décorent la flèche ont été entièrement restaurées. ...
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L'INTÉRIEUR :
... Après avoir traversé le narthex décoré de peintures murales intéressantes remontant à la fin du XIIe ou au début de XIIIe siècle, on monte quelques marches pour passer la grande porte autrefois ornée de pentures en fer et de deux belles têtes de lion en bronze. ... La porte franchie, on s'arrêtera pour jouir de la splendeur de la nef, splendeur qui n'est due qu'à la qualité des proportions et à l'admirable jeu de matériaux. Dès l'abord, on sent que le chevet est plus récent que la nef, plus richement orné, plus clair, mais le monument n'en perd pas pour autant son admirable unité. Le raccord entre les deux étapes principales de la construction se situe entre la sixième et septième travée de la nef. ... Dix piles d'un type assez particulier (constitué d'un massif rectangulaire formant pilastres pour les doubleaux de la nef et des bas-côtés et contre lequel viennent s'accoler deux demi-colonnes correspondant aux grandes arcades) soutiennent les voûtes. Ce type de pilier se retrouve à Lomello (près de Pavie), dans la vaste église Santa Maria que Porter date de 1025 environ. La nef centrale est remarquablement élevée comparativement à sa largeur : 13 m 40 de haut pour 5 m. de largeur dans la première travée occidentale. On est bien là dans la tradition bourguignonne qui allait élever, peu après Payerne, la formidable Abbatiale de Cluny III. L'alternance des matériaux respectée strictement pour les deux premières piles occidentales (une assise de calcaire jaune succédant à une assise de grès coquille gris) devient plus libre aux piles suivantes, mais on sent là une volonté décorative. Pas de bases ; les piles sont fichées à même le dallage. Chapiteaux rudimentaires, si tant est que l'on puisse considérer comme des chapiteaux les raccords prismatiques entre les demi-colonnes et les arcs. On distingue pourtant ici et là des ébauches de décor : palmettes, animaux à deux corps. Ces chapiteaux rudimentaires rappellent les triangles qui jouent le même rôle à Lómelo, Romainmôtier et Chapaize, mais où les piles sont en petit appareil tandis qu'à Payerne elles sont exécutées en pierre de taille. Arcades et doubleaux sont à arêtes vives, à un seul rouleau. La nef est couverte d'un berceau sur doubleaux, les bas-côtés le sont par des voûtes d'arête. Les fenêtres des bas-côtés sont très haut placées; les trois premières du bas-côté nord ne sont ébrasées qu'à l'intérieur, les autres sont à double ébrasement. Les fenêtres hautes de la nef sont placées près des clefs des arcades, mais malgré cela les fenêtres viennent partiellement entailler la voûte en formant des lunettes d'un heureux effet. Dans le mur occidental de la nef un pilastre, maintenant sans utilité, atteste un premier projet de reconstruction de la nef, vite abandonné. Dans sa partie haute, le mur présente une saillie amortie en console à arêtes vives. C'est là le revers de l'abside de la chapelle Saint-Michel. Les piles recevant à l'est les arcades de la sixième travée étaient, dans le projet du premier maître d'œuvre, destinées à amorcer la croisée et probablement à porter une tour.
... Les travaux en étaient là lorsque, vers 1050, un nouveau maître d'œuvre entreprit le chevet en modifiant le plan primitif. Il ajoute aux six travées élevées par son prédécesseur une septième travée, puis développe un large transept et un chevet d'un style plus savant et plus hardi que celui de la nef. Il englobe dans les maçonneries du mur sud de sa septième travée le pilier déjà préparé pour amorcer le transept par son prédécesseur (pilier laissé apparent à l'extérieur lors de la restauration) et implante quatre nouveaux piliers plus écartés que les piles de la nef, pour supporter la tour de croisée. Dans toute la partie orientale de l'édifice, les piles sont accusées par des ressauts, et les colonnes qui apparaissent aux arcades mettant en communication le chœur avec les deux chapelles qui le flanquent ... Les arcs d'entrée des chapelles du transept sont fortement brisés, type dont l'emploi deviendra systématique dans la grande Abbatiale de saint Hugues à Cluny; les arcs de la croisée et du chœur ne le sont par contre que très faiblement.
La couverture des croisillons et de la travée droite du chœur est réalisée par de vastes voûtes d'arête de près de 60 m2 chacune. La voûte de la croisée, refaite sans doute postérieurement, est montée sur croisée d'ogives. Si la nef est pratiquement dépourvue de décorations, il n'en est pas de même du chevet. On distingue deux séries de chapiteaux très différentes l'une de l'autre : la première est formée de neufs chapiteaux assez archaïques, incorporés aux angles des croisillons et à l'entrée de la septième travée. A ce même groupe appartient en outre une base de colonne torse, engagée maintenant entre les deux fenêtres hautes de la façade sud du croisillon méridional. La seconde série comporte les douze beaux chapiteaux portés par les colonnes hautes de l'abside principale.
... Les chapiteaux de l'abside, d'un travail accompli, témoignent d'une connaissance approfondie du jeu des ombres et des lumières. La plupart d'entre eux sont simplement décoratifs. Mais le sculpteur y introduit volontiers, tout un monde. Les bêtes sont dressées à dessein pour souligner par leur verticalité l'angle du tailloir; une figure humaine comme pendue sous la volute, contraste, en son extrême douceur — presque XIIe siècle — avec la rudesse des autres figures, en particulier celle de l'homme moustachu qui transperce une chèvre, elle aussi dressée sous l'angle opposé. Au centre, deux doubles chapiteaux représentent d'une part saint Michel terrassant le dragon, qui ressemble curieusement à un poisson pris à l'hameçon, de l'autre le Christ et saint Pierre, tous deux inscrits dans une mandorle. Cette disposition, assez rare sur des chapiteaux, fait immédiatement penser aux grandes sculptures du chœur de Cluny. Le style même, quoique plus rude, est bien de la même veine que celui des figures de l'abbatiale de saint Hugues. Les chapiteaux du transept sont vraiment d'un autre esprit. A vrai dire, on y retrouve des éléments semblables (en particulier l'arc tendu qui s'épanouit en volute, et jusqu'à un trait gravé en dents de scie), ainsi que la même affection pour un décor polymorphe extrêmement touffu. Mais ici, le dessin est roi, et il multiplie les lignes parallèles comme simplement gravées : plis des vêtements, lignes sinusoïdales, arceaux entrelacés. Aussi n'y a-t-il rien d'étonnant que l'on ait souvent attribu. ces chapiteaux au Xe siècle. Ils correspondent bien à ce que nous savons par ailleurs de la sculpture à cette époque. Le traitement des visages, au surplus, dont la taille est d'une finesse incomparable, use d'un canon — gros yeux ronds accrochés en binocle sur un nez triangulaire — qui n'est pas sans rappeler le chapiteau archaïque remployé (lui aussi !) au transept de Saint-Benoît-sur-Loire, ou certaines sculptures de Tournus. ... Il n'est pas beaucoup plus facile d'en déchiffrer l'iconographie. Nous nous sentons perdus comme des illettrés devant ce livre grouillant d'images. Un cerf nous évoque bien celui du psaume 42, altéré d'eaux vives. Mais que signifient ces oiseaux, ce lièvre ? Le plus énigmatique. peut-être, est celui [qui montre une] femme tenant un enfant entre ses bras [une piéta ?] [et une] figure humaine encore à moitié engloutie par un poisson ? [un Jonas ?]. Le parallélisme des obliques tracées par les corps de ce Jonas et de ce Christ (englouti dans la mort et promis à la résurrection comme Jonas) aurait en ce cas une valeur de rapprochement que l'on pourra supposer volontaire. Ce thème du Nouveau Testament venant accomplir l'Ancien se retrouve en tous cas d'une façon tout à fait claire dans le plus fameux de ces chapiteaux. Les quatre figures juchées sur quatre autres têtes — ce qui permet un jeu savant des huit mains — représentent les quatre évangélistes portés par les quatre prophètes, ... Quant à la règle de saint Benoît, elle se trouve glorifiée, en ce prieuré clunisien, sur un chapiteau du croisillon sud. Au centre, un abbé, avec la crosse, ce qui n'a rien d'extraordinaire, mais marqué au front d'une croix, ce qui l'est davantage. Est-ce une allusion à la définition donnée par la Règle : « L'Abbé tient lieu du Christ dans le monastère » ? Ainsi l'entendent du moins les quatre moines qui l'entourent et suivent son enseignement, tenant, comme lui, un livre — la Règle — sur leur poitrine. Ainsi prémunis, ils foulent aux pieds (littéralement) deux espèces de bassets débonnaires qui pourraient bien être l'illustration de ce verset du psaume 90 : « Tu marcheras sur l'aspic et le basilic, et tu écraseras le lion et le dragon », toutes bêtes démoniaques. Que signifie alors la tête perchée au-dessus de l'abbé, qui évoque un ange, la ligne ondulée, figure classique de l'eau vive, et ces grappes (que l'on retrouve aussi sur le chapiteau mystérieux ? Ce n'est pas tellement différent de ce que l'on retrouvera de part et d'autre du Christ, en haut du tympan de Vézelay : symbole des fleuves vivifiants de la doctrine (prêchée par l'abbé), et des fruits qu'ils produisent. Tout cela, il est vrai, reste bien conjectural. Ce qui ne l'est point, c'est la plénitude plastique de ces visages, surtout dans le chapiteau des évangélistes. On peut bien leur opposer la truculence et la grossièreté voulue de la triple figure qui orne la base réemployée dans ce même croisillon sud. Il semble vraiment bien difficile d'y voir une trinité ! Prodigieuse variété d'un art, d'apparence, démuni de moyens.
La peinture murale reste représentée à Payerne, à côté d'œuvres mineures par deux ensembles, l'un de la fin du XIIe ou du début du XIIIe siècle, dans le narthex, l'autre de la seconde moitié du XVe, dans la deuxième chapelle du croisillon sud.
LES PEINTURES DU NARTHEX :
Autrefois les murs et les voûtes étaient sans doute entièrement couverts de peintures. Au début du XIXe siècle, l'aménagement d'une prison dans cette partie de l'édifice a fait disparaître les enduits de la partie inférieure des murs; au même moment la voûte de la travée centrale fut détruite, pour laisser place à un escalier ; enfin des fenêtres sont venues éventrer les voûtes des travées extrêmes. Les peintures qui nous sont parvenues sont donc seulement des restes mutilés, heureusement encore importants, mais qui ont, au surplus, subi une restauration excessive. Sur le mur nord, le Christ de majesté trône entre deux séraphins. On distingue encore à l'angle inférieur droit quelques fragments de la Jérusalem céleste. Sur le berceau de la travée nord du narthex, les vingt-quatre vieillards, assis deux par deux sur des trônes, louent le Seigneur. Le registre inférieur présentait un jugement dernier, il en subsiste un saint Michel pesant les âmes, quelques diables maltraitant des damnés et, sur le mur opposé, les trois patriaches Abraham, Isaac et Jacob, trônant sous des arbres, Abraham tenant les élus sur son sein suivant une représentation fréquente au Moyen-Age. Dans la travée sud, le Christ de majesté est encadré par la Vierge et Jean-Baptiste. Les douze Apôtres occupent la partie inférieure de la voûte; quelques visages sont encore bien conservés.
(extrait de : Suisse romane ; André Burmeister et al., Ed. du Zodiaque (1958), Coll. La Nuit des Temps, pp. 57-67)
Ipê Amarelo, Tabebuia [chrysotricha or ochracea].
Ipê-amarelo em Brasília, Brasil.
This tree is in Brasília, Capital of Brazil.
Text, in english, from Wikipedia, the free encyclopedia
"Trumpet tree" redirects here. This term is occasionally used for the Shield-leaved Pumpwood (Cecropia peltata).
Tabebuia
Flowering Araguaney or ipê-amarelo (Tabebuia chrysantha) in central Brazil
Scientific classification
Kingdom: Plantae
(unranked): Angiosperms
(unranked): Eudicots
(unranked): Asterids
Order: Lamiales
Family: Bignoniaceae
Tribe: Tecomeae
Genus: Tabebuia
Gomez
Species
Nearly 100.
Tabebuia is a neotropical genus of about 100 species in the tribe Tecomeae of the family Bignoniaceae. The species range from northern Mexico and the Antilles south to northern Argentina and central Venezuela, including the Caribbean islands of Hispaniola (Dominican Republic and Haiti) and Cuba. Well-known common names include Ipê, Poui, trumpet trees and pau d'arco.
They are large shrubs and trees growing to 5 to 50 m (16 to 160 ft.) tall depending on the species; many species are dry-season deciduous but some are evergreen. The leaves are opposite pairs, complex or palmately compound with 3–7 leaflets.
Tabebuia is a notable flowering tree. The flowers are 3 to 11 cm (1 to 4 in.) wide and are produced in dense clusters. They present a cupular calyx campanulate to tubular, truncate, bilabiate or 5-lobed. Corolla colors vary between species ranging from white, light pink, yellow, lavender, magenta, or red. The outside texture of the flower tube is either glabrous or pubescentThe fruit is a dehiscent pod, 10 to 50 cm (4 to 20 in.) long, containing numerous—in some species winged—seeds. These pods often remain on the tree through dry season until the beginning of the rainy.
Species in this genus are important as timber trees. The wood is used for furniture, decking, and other outdoor uses. It is increasingly popular as a decking material due to its insect resistance and durability. By 2007, FSC-certified ipê wood had become readily available on the market, although certificates are occasionally forged.
Tabebuia is widely used as ornamental tree in the tropics in landscaping gardens, public squares, and boulevards due to its impressive and colorful flowering. Many flowers appear on still leafless stems at the end of the dry season, making the floral display more conspicuous. They are useful as honey plants for bees, and are popular with certain hummingbirds. Naturalist Madhaviah Krishnan on the other hand once famously took offense at ipé grown in India, where it is not native.
Lapacho teaThe bark of several species has medical properties. The bark is dried, shredded, and then boiled making a bitter or sour-tasting brownish-colored tea. Tea from the inner bark of Pink Ipê (T. impetiginosa) is known as Lapacho or Taheebo. Its main active principles are lapachol, quercetin, and other flavonoids. It is also available in pill form. The herbal remedy is typically used during flu and cold season and for easing smoker's cough. It apparently works as expectorant, by promoting the lungs to cough up and free deeply embedded mucus and contaminants. However, lapachol is rather toxic and therefore a more topical use e.g. as antibiotic or pesticide may be advisable. Other species with significant folk medical use are T. alba and Yellow Lapacho (T. serratifolia)
Tabebuia heteropoda, T. incana, and other species are occasionally used as an additive to the entheogenic drink Ayahuasca.
Mycosphaerella tabebuiae, a plant pathogenic sac fungus, was first discovered on an ipê tree.
Tabebuia alba
Tabebuia anafensis
Tabebuia arimaoensis
Tabebuia aurea – Caribbean Trumpet Tree
Tabebuia bilbergii
Tabebuia bibracteolata
Tabebuia cassinoides
Tabebuia chrysantha – Araguaney, Yellow Ipê, tajibo (Bolivia), ipê-amarelo (Brazil), cañaguate (N Colombia)
Tabebuia chrysotricha – Golden Trumpet Tree
Tabebuia donnell-smithii Rose – Gold Tree, "Prima Vera", Cortez blanco (El Salvador), San Juan (Honduras), palo blanco (Guatemala),duranga (Mexico)
A native of Mexico and Central Americas, considered one of the most colorful of all Central American trees. The leaves are deciduous. Masses of golden-yellow flowers cover the crown after the leaves are shed.
Tabebuia dubia
Tabebuia ecuadorensis
Tabebuia elongata
Tabebuia furfuracea
Tabebuia geminiflora Rizz. & Mattos
Tabebuia guayacan (Seem.) Hemsl.
Tabebuia haemantha
Tabebuia heptaphylla (Vell.) Toledo – tajy
Tabebuia heterophylla – roble prieto
Tabebuia heteropoda
Tabebuia hypoleuca
Tabebuia impetiginosa – Pink Ipê, Pink Lapacho, ipê-cavatã, ipê-comum, ipê-reto, ipê-rosa, ipê-roxo-damata, pau d'arco-roxo, peúva, piúva (Brazil), lapacho negro (Spanish); not "brazilwood"
Tabebuia incana
Tabebuia jackiana
Tabebuia lapacho – lapacho amarillo
Tabebuia orinocensis A.H. Gentry[verification needed]
Tabebuia ochracea
Tabebuia oligolepis
Tabebuia pallida – Cuban Pink Trumpet Tree
Tabebuia platyantha
Tabebuia polymorpha
Tabebuia rosea (Bertol.) DC.[verification needed] (= T. pentaphylla (L.) Hemsley) – Pink Poui, Pink Tecoma, apama, apamate, matilisguate
A popular street tree in tropical cities because of its multi-annular masses of light pink to purple flowers and modest size. The roots are not especially destructive for roads and sidewalks. It is the national tree of El Salvador and the state tree of Cojedes, Venezuela
Tabebuia roseo-alba – White Ipê, ipê-branco (Brazil), lapacho blanco
Tabebuia serratifolia – Yellow Lapacho, Yellow Poui, ipê-roxo (Brazil)
Tabebuia shaferi
Tabebuia striata
Tabebuia subtilis Sprague & Sandwith
Tabebuia umbellata
Tabebuia vellosoi Toledo
Ipê-do-cerrado
Texto, em português, da Wikipédia, a enciclopédia livre.
Ipê-do-cerrado
Classificação científica
Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Subclasse: Asteridae
Ordem: Lamiales
Família: Bignoniaceae
Género: Tabebuia
Espécie: T. ochracea
Nome binomial
Tabebuia ochracea
(Cham.) Standl. 1832
Sinónimos
Bignonia tomentosa Pav. ex DC.
Handroanthus ochraceus (Cham.) Mattos
Tabebuia chrysantha (Jacq.) G. Nicholson
Tabebuia hypodictyon A. DC.) Standl.
Tabebuia neochrysantha A.H. Gentry
Tabebuia ochracea subsp. heteropoda (A. DC.) A.H. Gentry
Tabebuia ochracea subsp. neochrysantha (A.H. Gentry) A.H. Gentry
Tecoma campinae Kraenzl.
ecoma grandiceps Kraenzl.
Tecoma hassleri Sprague
Tecoma hemmendorffiana Kraenzl.
Tecoma heteropoda A. DC.
Tecoma hypodictyon A. DC.
Tecoma ochracea Cham.
Ipê-do-cerrado é um dos nomes populares da Tabebuia ochracea (Cham.) Standl. 1832, nativa do cerrado brasileiro, no estados de Amazonas, Pará, Maranhão, Piauí, Ceará, Pernambuco, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e Paraná.
Está na lista de espécies ameaçadas do estado de São Paulo, onde é encontrda também no domínio da Mata Atlântica[1].
Ocorre também na Argentina, Paraguai, Bolívia, Equador, Peru, Venezuela, Guiana, El Salvador, Guatemala e Panamá[2].
Há uma espécie homônima descrita por A.H. Gentry em 1992.
Outros nomes populares: ipê-amarelo, ipê-cascudo, ipê-do-campo, ipê-pardo, pau-d'arco-do-campo, piúva, tarumã.
Características
Altura de 6 a 14 m. Tronco tortuso com até 50 cm de diâmetro. Folhas pilosas em ambas as faces, mais na inferior, que é mais clara.
Planta decídua, heliófita, xerófita, nativa do cerrado em solos bem drenados.
Floresce de julho a setembro. Os frutos amadurecem de setembro a outubro.
FloresProduz grande quantidade de sementes leves, aladas com pequenas reservas, e que perdem a viabilidade em menos de 90 dias após coleta. A sua conservação vem sendo estudada em termos de determinação da condição ideal de armazenamento, e tem demonstrado a importância de se conhecer o comportamento da espécie quando armazenada com diferentes teores de umidade inicial, e a umidade de equilíbrio crítica para a espécie (KANO; MÁRQUEZ & KAGEYAMA, 1978). As levíssimas sementes aladas da espécie não necessitam de quebra de dormência. Podem apenas ser expostas ao sol por cerca de 6 horas e semeadas diretamente nos saquinhos. A germinação ocorre após 30 dias e de 80%. As sementes são ortodoxas e há aproximadamente 72 000 sementes em cada quilo.
O desenvolvimento da planta é rápido.
Como outros ipês, a madeira é usada em tacos, assoalhos, e em dormentes e postes. Presta-se também para peças torneadas e instrumento musicais.
Tabebuia alba (Ipê-Amarelo)
Texto, em português, produzido pela Acadêmica Giovana Beatriz Theodoro Marto
Supervisão e orientação do Prof. Luiz Ernesto George Barrichelo e do Eng. Paulo Henrique Müller
Atualizado em 10/07/2006
O ipê amarelo é a árvore brasileira mais conhecida, a mais cultivada e, sem dúvida nenhuma, a mais bela. É na verdade um complexo de nove ou dez espécies com características mais ou menos semelhantes, com flores brancas, amarelas ou roxas. Não há região do país onde não exista pelo menos uma espécie dele, porém a existência do ipê em habitat natural nos dias atuais é rara entre a maioria das espécies (LORENZI,2000).
A espécie Tabebuia alba, nativa do Brasil, é uma das espécies do gênero Tabebuia que possui “Ipê Amarelo” como nome popular. O nome alba provém de albus (branco em latim) e é devido ao tomento branco dos ramos e folhas novas.
As árvores desta espécie proporcionam um belo espetáculo com sua bela floração na arborização de ruas em algumas cidades brasileiras. São lindas árvores que embelezam e promovem um colorido no final do inverno. Existe uma crença popular de que quando o ipê-amarelo floresce não vão ocorrer mais geadas. Infelizmente, a espécie é considerada vulnerável quanto à ameaça de extinção.
A Tabebuia alba, natural do semi-árido alagoano está adaptada a todas as regiões fisiográficas, levando o governo, por meio do Decreto nº 6239, a transformar a espécie como a árvore símbolo do estado, estando, pois sob a sua tutela, não mais podendo ser suprimida de seus habitats naturais.
Taxonomia
Família: Bignoniaceae
Espécie: Tabebuia Alba (Chamiso) Sandwith
Sinonímia botânica: Handroanthus albus (Chamiso) Mattos; Tecoma alba Chamisso
Outros nomes vulgares: ipê-amarelo, ipê, aipê, ipê-branco, ipê-mamono, ipê-mandioca, ipê-ouro, ipê-pardo, ipê-vacariano, ipê-tabaco, ipê-do-cerrado, ipê-dourado, ipê-da-serra, ipezeiro, pau-d’arco-amarelo, taipoca.
Aspectos Ecológicos
O ipê-amarelo é uma espécie heliófita (Planta adaptada ao crescimento em ambiente aberto ou exposto à luz direta) e decídua (que perde as folhas em determinada época do ano). Pertence ao grupo das espécies secundárias iniciais (DURIGAN & NOGUEIRA, 1990).
Abrange a Floresta Pluvial da Mata Atlântica e da Floresta Latifoliada Semidecídua, ocorrendo principalmente no interior da Floresta Primária Densa. É característica de sub-bosques dos pinhais, onde há regeneração regular.
Informações Botânicas
Morfologia
As árvores de Tabebuia alba possuem cerca de 30 metros de altura. O tronco é reto ou levemente tortuoso, com fuste de 5 a 8 m de altura. A casca externa é grisáceo-grossa, possuindo fissuras longitudinais esparas e profundas. A coloração desta é cinza-rosa intenso, com camadas fibrosas, muito resistentes e finas, porém bem distintas.
Com ramos grossos, tortuosos e compridos, o ipê-amarelo possui copa alongada e alargada na base. As raízes de sustentação e absorção são vigorosas e profundas.
As folhas, deciduais, são opostas, digitadas e compostas. A face superior destas folhas é verde-escura, e, a face inferior, acinzentada, sendo ambas as faces tomentosas. Os pecíolos das folhas medem de 2,5 a 10 cm de comprimento. Os folíolos, geralmente, apresentam-se em número de 5 a 7, possuindo de 7 a 18 cm de comprimento por 2 a 6 cm de largura. Quando jovem estes folíolos são densamente pilosos em ambas as faces. O ápice destes é pontiagudo, com base arredondada e margem serreada.
As flores, grandes e lanceoladas, são de coloração amarelo-ouro. Possuem em média 8X15 cm.
Quanto aos frutos, estes possuem forma de cápsula bivalvar e são secos e deiscentes. Do tipo síliqua, lembram uma vagem. Medem de 15 a 30 cm de comprimento por 1,5 a 2,5 cm de largura. As valvas são finamente tomentosas com pêlos ramificados. Possuem grande quantidade de sementes.
As sementes são membranáceas brilhantes e esbranquiçadas, de coloração marrom. Possuem de 2 a 3 cm de comprimento por 7 a 9 mm de largura e são aladas.
Reprodução
A espécie é caducifólia e a queda das folhas coincide com o período de floração. A floração inicia-se no final de agosto, podendo ocorrer alguma variação devido a fenômenos climáticos. Como a espécie floresce no final do inverno é influenciada pela intensidade do mesmo. Quanto mais frio e seco for o inverno, maior será a intensidade da florada do ipê amarelo.
As flores por sua exuberância, atraem abelhas e pássaros, principalmente beija-flores que são importantes agentes polinizadores. Segundo CARVALHO (2003), a espécie possui como vetor de polinização a abelha mamangava (Bombus morio).
As sementes são dispersas pelo vento.
A planta é hermafrodita, e frutifica nos meses de setembro, outubro, novembro, dezembro, janeiro e fevereiro, dependendo da sua localização. Em cultivo, a espécie inicia o processo reprodutivo após o terceiro ano.
Ocorrência Natural
Ocorre naturalmente na Floresta Estaciobal Semidecicual, Floresta de Araucária e no Cerrado.
Segundo o IBGE, a Tabebuia alba (Cham.) Sandw. é uma árvore do Cerrado, Cerradão e Mata Seca. Apresentando-se nos campos secos (savana gramíneo-lenhosa), próximo às escarpas.
Clima
Segundo a classificação de Köppen, o ipê-amarelo abrange locais de clima tropical (Aw), subtropical úmido (Cfa), sutropical de altitude (Cwa e Cwb) e temperado.
A T.alba pode tolerar até 81 geadas em um ano. Ocorre em locais onde a temperatura média anual varia de 14,4ºC como mínimo e 22,4ºC como máximo.
Solo
A espécie prefere solos úmidos, com drenagem lenta e geralmente não muito ondulados (LONGHI, 1995).
Aparece em terras de boa à média fertilidade, em solos profundos ou rasos, nas matas e raramente cerradões (NOGUEIRA, 1977).
Pragas e Doenças
De acordo com CARVALHO (2003), possui como praga a espécie de coleópteros Cydianerus bohemani da família Curculionoideae e um outro coleóptero da família Chrysomellidae. Apesar da constatação de elevados índices populacionais do primeiro, os danos ocasionados até o momento são leves. Nas praças e ruas de Curitiba - PR, 31% das árvores foram atacadas pela Cochonilha Ceroplastes grandis.
ZIDKO (2002), ao estudar no município de Piracicaba a associação de coleópteros em espécies arbóreas, verificou a presença de insetos adultos da espécie Sitophilus linearis da família de coleópteros, Curculionidae, em estruturas reprodutivas. Os insetos adultos da espécie emergiram das vagens do ipê, danificando as sementes desta espécie nativa.
ANDRADE (1928) assinalou diversas espécies de Cerambycidae atacando essências florestais vivas, como ingazeiro, cinamomo, cangerana, cedro, caixeta, jacarandá, araribá, jatobá, entre outras como o ipê amarelo.
A Madeira
A Tabebuia alba produz madeira de grande durabilidade e resistência ao apodrecimento (LONGHI,1995).
MANIERI (1970) caracteriza o cerne desta espécie como de cor pardo-havana-claro, pardo-havan-escuro, ou pardo-acastanhado, com reflexos esverdeados. A superfície da madeira é irregularmente lustrosa, lisa ao tato, possuindo textura media e grã-direita.
Com densidade entre 0,90 e 1,15 grama por centímetro cúbico, a madeira é muito dura (LORENZI, 1992), apresentando grande dificuldade ao serrar.
A madeira possui cheiro e gosto distintos. Segundo LORENZI (1992), o cheiro característico é devido à presença da substância lapachol, ou ipeína.
Usos da Madeira
Sendo pesada, com cerne escuro, adquire grande valor comercial na marcenaria e carpintaria. Também é utilizada para fabricação de dormentes, moirões, pontes, postes, eixos de roda, varais de carroça, moendas de cana, etc.
Produtos Não-Madeireiros
A entrecasca do ipê-amarelo possui propriedades terapêuticas como adstringente, usada no tratamento de garganta e estomatites. É também usada como diurético.
O ipê-amarelo possui flores melíferas e que maduras podem ser utilizadas na alimentação humana.
Outros Usos
É comumente utilizada em paisagismo de parques e jardins pela beleza e porte. Além disso, é muito utilizada na arborização urbana.
Segundo MOREIRA & SOUZA (1987), o ipê-amarelo costuma povoar as beiras dos rios sendo, portanto, indicado para recomposição de matas ciliares. MARTINS (1986), também cita a espécie para recomposição de matas ciliares da Floresta Estacional Semidecidual, abrangendo alguns municípios das regiões Norte, Noroeste e parte do Oeste do Estado do Paraná.
Aspectos Silviculturais
Possui a tendência a crescer reto e sem bifurcações quando plantado em reflorestamento misto, pois é espécie monopodial. A desrrama se faz muito bem e a cicatrização é boa. Sendo assim, dificilmente encopa quando nova, a não ser que seja plantado em parques e jardins.
Ao ser utilizada em arborização urbana, o ipê amarelo requer podas de condução com freqüência mediana.
Espécie heliófila apresenta a pleno sol ramificação cimosa, registrando-se assim dicotomia para gema apical. Deve ser preconizada, para seu melhor aproveitamento madeireiro, podas de formação usuais (INQUE et al., 1983).
Produção de Mudas
A propagação deve realizada através de enxertia.
Os frutos devem ser coletados antes da dispersão, para evitar a perda de sementes. Após a coleta as sementes são postas em ambiente ventilado e a extração é feita manualmente. As sementes do ipê amarelo são ortodoxas, mantendo a viabilidade natural por até 3 meses em sala e por até 9 meses em vidro fechado, em câmara fria.
A condução das mudas deve ser feita a pleno sol. A muda atinge cerca de 30 cm em 9 meses, apresentando tolerância ao sol 3 semanas após a germinação.
Sementes
Os ipês, espécies do gênero Tabebuia, produzem uma grande quantidade de sementes leves, aladas com pequenas reservas, e que perdem a viabilidade em poucos dias após a sua coleta. A sua conservação vem sendo estudada em termos de determinação da condição ideal de armazenamento, e tem demonstrado a importância de se conhecer o comportamento da espécie quando armazenada com diferentes teores de umidade inicial, e a umidade de equilíbrio crítica para a espécie (KANO; MÁRQUEZ & KAGEYAMA, 1978).
As levíssimas sementes aladas da espécie não necessitam de quebra de dormência. Podem apenas ser expostas ao sol por cerca de 6 horas e semeadas diretamente nos saquinhos. A quebra natural leva cerca de 3 meses e a quebra na câmara leva 9 meses. A germinação ocorre após 30 dias e de 80%.
As sementes são ortodoxas e há aproximadamente 87000 sementes em cada quilo.
Preço da Madeira no Mercado
O preço médio do metro cúbico de pranchas de ipê no Estado do Pará cotado em Julho e Agosto de 2005 foi de R$1.200,00 o preço mínimo, R$ 1509,35 o médio e R$ 2.000,00 o preço máximo (CEPEA,2005).
Cerros orientales
podría ser Xylaria hypoxylon
Descripción
Cuerpos de frutiferos (ascocarpos) son cilíndricos o aplanados con dimensiones de 8.3 centímetros (1/2 a 3/1 pulgadas) de altura × 2.8 mm de espesor. [1] El ascocarpos erecto a menudo torcido o doblado, y por lo general escasamente ramificado, a menudo en un forma se asemeja astas de un ciervo. Los especímenes encontrados a principios de temporada, en primavera, se pueden cubrir por completo en esporas asexuales (conidios), que se manifiesta como un blanco para depositar polvo grisáceo. Más tarde en la temporada, ascocarpos maduros son carbón negro, y tienen protuberancias parecidas a granos minuto llamados peritecios en la superficie. Estas son estructuras de soporte de esporas redondeadas con agujeros diminutos o ostiolos, para la liberación de esporas sexuales (ascosporas). Los peritecios están incrustados en la carne del ascocarpo, el estroma, que es resistente, elástico, y blanco. Dentro del peritecios, los ascos son 100 × 8 m. [6]
Las ascosporas son en forma de riñón, negro y liso, con unas dimensiones de 10 a 14 × 6.4 m. [7] Las esporas asexuales (mitospores) son elipsoidales en forma, suave, y hialina. [8]
Comestibilidad
Aunque no es venenosa, el pequeño tamaño y la textura dura de este hongo disuadir el consumo.
Especies similares
Xylaria polymorpha es más gruesa y no como ramificada como X. hypoxylon.
Compuestos bioactivos [editar]
Una variedad de compuestos bioactivos se han identificado en este hongo. Los compuestos xylarial A y B tienen actividad citotóxica moderada en contra de la línea celular de carcinoma hepatocelular humano Hep G2. [9] El compuestos derivados pirona llamado xylarone y 8,9-dehydroxylarone también tienen actividad citotóxica. [10] Varios citocalasinas, compuestos que se unen a la actina en el tejido muscular, se han encontrado en el hongo. [11] X. hypoxylon también contiene una proteína de unión a carbohidratos, una lectina, con una especificidad única de azúcar, y que tiene efectos anti-tumorales potentes en diversas líneas de células tumorales.
Ipê Amarelo, Tabebuia [chrysotricha or ochracea].
Ipê-amarelo em Brasília, Brasil.
This tree is in Brasília, Capital of Brazil.
Text, in english, from Wikipedia, the free encyclopedia
"Trumpet tree" redirects here. This term is occasionally used for the Shield-leaved Pumpwood (Cecropia peltata).
Tabebuia
Flowering Araguaney or ipê-amarelo (Tabebuia chrysantha) in central Brazil
Scientific classification
Kingdom: Plantae
(unranked): Angiosperms
(unranked): Eudicots
(unranked): Asterids
Order: Lamiales
Family: Bignoniaceae
Tribe: Tecomeae
Genus: Tabebuia
Gomez
Species
Nearly 100.
Tabebuia is a neotropical genus of about 100 species in the tribe Tecomeae of the family Bignoniaceae. The species range from northern Mexico and the Antilles south to northern Argentina and central Venezuela, including the Caribbean islands of Hispaniola (Dominican Republic and Haiti) and Cuba. Well-known common names include Ipê, Poui, trumpet trees and pau d'arco.
They are large shrubs and trees growing to 5 to 50 m (16 to 160 ft.) tall depending on the species; many species are dry-season deciduous but some are evergreen. The leaves are opposite pairs, complex or palmately compound with 3–7 leaflets.
Tabebuia is a notable flowering tree. The flowers are 3 to 11 cm (1 to 4 in.) wide and are produced in dense clusters. They present a cupular calyx campanulate to tubular, truncate, bilabiate or 5-lobed. Corolla colors vary between species ranging from white, light pink, yellow, lavender, magenta, or red. The outside texture of the flower tube is either glabrous or pubescentThe fruit is a dehiscent pod, 10 to 50 cm (4 to 20 in.) long, containing numerous—in some species winged—seeds. These pods often remain on the tree through dry season until the beginning of the rainy.
Species in this genus are important as timber trees. The wood is used for furniture, decking, and other outdoor uses. It is increasingly popular as a decking material due to its insect resistance and durability. By 2007, FSC-certified ipê wood had become readily available on the market, although certificates are occasionally forged.
Tabebuia is widely used as ornamental tree in the tropics in landscaping gardens, public squares, and boulevards due to its impressive and colorful flowering. Many flowers appear on still leafless stems at the end of the dry season, making the floral display more conspicuous. They are useful as honey plants for bees, and are popular with certain hummingbirds. Naturalist Madhaviah Krishnan on the other hand once famously took offense at ipé grown in India, where it is not native.
Lapacho teaThe bark of several species has medical properties. The bark is dried, shredded, and then boiled making a bitter or sour-tasting brownish-colored tea. Tea from the inner bark of Pink Ipê (T. impetiginosa) is known as Lapacho or Taheebo. Its main active principles are lapachol, quercetin, and other flavonoids. It is also available in pill form. The herbal remedy is typically used during flu and cold season and for easing smoker's cough. It apparently works as expectorant, by promoting the lungs to cough up and free deeply embedded mucus and contaminants. However, lapachol is rather toxic and therefore a more topical use e.g. as antibiotic or pesticide may be advisable. Other species with significant folk medical use are T. alba and Yellow Lapacho (T. serratifolia)
Tabebuia heteropoda, T. incana, and other species are occasionally used as an additive to the entheogenic drink Ayahuasca.
Mycosphaerella tabebuiae, a plant pathogenic sac fungus, was first discovered on an ipê tree.
Tabebuia alba
Tabebuia anafensis
Tabebuia arimaoensis
Tabebuia aurea – Caribbean Trumpet Tree
Tabebuia bilbergii
Tabebuia bibracteolata
Tabebuia cassinoides
Tabebuia chrysantha – Araguaney, Yellow Ipê, tajibo (Bolivia), ipê-amarelo (Brazil), cañaguate (N Colombia)
Tabebuia chrysotricha – Golden Trumpet Tree
Tabebuia donnell-smithii Rose – Gold Tree, "Prima Vera", Cortez blanco (El Salvador), San Juan (Honduras), palo blanco (Guatemala),duranga (Mexico)
A native of Mexico and Central Americas, considered one of the most colorful of all Central American trees. The leaves are deciduous. Masses of golden-yellow flowers cover the crown after the leaves are shed.
Tabebuia dubia
Tabebuia ecuadorensis
Tabebuia elongata
Tabebuia furfuracea
Tabebuia geminiflora Rizz. & Mattos
Tabebuia guayacan (Seem.) Hemsl.
Tabebuia haemantha
Tabebuia heptaphylla (Vell.) Toledo – tajy
Tabebuia heterophylla – roble prieto
Tabebuia heteropoda
Tabebuia hypoleuca
Tabebuia impetiginosa – Pink Ipê, Pink Lapacho, ipê-cavatã, ipê-comum, ipê-reto, ipê-rosa, ipê-roxo-damata, pau d'arco-roxo, peúva, piúva (Brazil), lapacho negro (Spanish); not "brazilwood"
Tabebuia incana
Tabebuia jackiana
Tabebuia lapacho – lapacho amarillo
Tabebuia orinocensis A.H. Gentry[verification needed]
Tabebuia ochracea
Tabebuia oligolepis
Tabebuia pallida – Cuban Pink Trumpet Tree
Tabebuia platyantha
Tabebuia polymorpha
Tabebuia rosea (Bertol.) DC.[verification needed] (= T. pentaphylla (L.) Hemsley) – Pink Poui, Pink Tecoma, apama, apamate, matilisguate
A popular street tree in tropical cities because of its multi-annular masses of light pink to purple flowers and modest size. The roots are not especially destructive for roads and sidewalks. It is the national tree of El Salvador and the state tree of Cojedes, Venezuela
Tabebuia roseo-alba – White Ipê, ipê-branco (Brazil), lapacho blanco
Tabebuia serratifolia – Yellow Lapacho, Yellow Poui, ipê-roxo (Brazil)
Tabebuia shaferi
Tabebuia striata
Tabebuia subtilis Sprague & Sandwith
Tabebuia umbellata
Tabebuia vellosoi Toledo
Ipê-do-cerrado
Texto, em português, da Wikipédia, a enciclopédia livre.
Ipê-do-cerrado
Classificação científica
Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Subclasse: Asteridae
Ordem: Lamiales
Família: Bignoniaceae
Género: Tabebuia
Espécie: T. ochracea
Nome binomial
Tabebuia ochracea
(Cham.) Standl. 1832
Sinónimos
Bignonia tomentosa Pav. ex DC.
Handroanthus ochraceus (Cham.) Mattos
Tabebuia chrysantha (Jacq.) G. Nicholson
Tabebuia hypodictyon A. DC.) Standl.
Tabebuia neochrysantha A.H. Gentry
Tabebuia ochracea subsp. heteropoda (A. DC.) A.H. Gentry
Tabebuia ochracea subsp. neochrysantha (A.H. Gentry) A.H. Gentry
Tecoma campinae Kraenzl.
ecoma grandiceps Kraenzl.
Tecoma hassleri Sprague
Tecoma hemmendorffiana Kraenzl.
Tecoma heteropoda A. DC.
Tecoma hypodictyon A. DC.
Tecoma ochracea Cham.
Ipê-do-cerrado é um dos nomes populares da Tabebuia ochracea (Cham.) Standl. 1832, nativa do cerrado brasileiro, no estados de Amazonas, Pará, Maranhão, Piauí, Ceará, Pernambuco, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e Paraná.
Está na lista de espécies ameaçadas do estado de São Paulo, onde é encontrda também no domínio da Mata Atlântica[1].
Ocorre também na Argentina, Paraguai, Bolívia, Equador, Peru, Venezuela, Guiana, El Salvador, Guatemala e Panamá[2].
Há uma espécie homônima descrita por A.H. Gentry em 1992.
Outros nomes populares: ipê-amarelo, ipê-cascudo, ipê-do-campo, ipê-pardo, pau-d'arco-do-campo, piúva, tarumã.
Características
Altura de 6 a 14 m. Tronco tortuso com até 50 cm de diâmetro. Folhas pilosas em ambas as faces, mais na inferior, que é mais clara.
Planta decídua, heliófita, xerófita, nativa do cerrado em solos bem drenados.
Floresce de julho a setembro. Os frutos amadurecem de setembro a outubro.
FloresProduz grande quantidade de sementes leves, aladas com pequenas reservas, e que perdem a viabilidade em menos de 90 dias após coleta. A sua conservação vem sendo estudada em termos de determinação da condição ideal de armazenamento, e tem demonstrado a importância de se conhecer o comportamento da espécie quando armazenada com diferentes teores de umidade inicial, e a umidade de equilíbrio crítica para a espécie (KANO; MÁRQUEZ & KAGEYAMA, 1978). As levíssimas sementes aladas da espécie não necessitam de quebra de dormência. Podem apenas ser expostas ao sol por cerca de 6 horas e semeadas diretamente nos saquinhos. A germinação ocorre após 30 dias e de 80%. As sementes são ortodoxas e há aproximadamente 72 000 sementes em cada quilo.
O desenvolvimento da planta é rápido.
Como outros ipês, a madeira é usada em tacos, assoalhos, e em dormentes e postes. Presta-se também para peças torneadas e instrumento musicais.
Tabebuia alba (Ipê-Amarelo)
Texto, em português, produzido pela Acadêmica Giovana Beatriz Theodoro Marto
Supervisão e orientação do Prof. Luiz Ernesto George Barrichelo e do Eng. Paulo Henrique Müller
Atualizado em 10/07/2006
O ipê amarelo é a árvore brasileira mais conhecida, a mais cultivada e, sem dúvida nenhuma, a mais bela. É na verdade um complexo de nove ou dez espécies com características mais ou menos semelhantes, com flores brancas, amarelas ou roxas. Não há região do país onde não exista pelo menos uma espécie dele, porém a existência do ipê em habitat natural nos dias atuais é rara entre a maioria das espécies (LORENZI,2000).
A espécie Tabebuia alba, nativa do Brasil, é uma das espécies do gênero Tabebuia que possui “Ipê Amarelo” como nome popular. O nome alba provém de albus (branco em latim) e é devido ao tomento branco dos ramos e folhas novas.
As árvores desta espécie proporcionam um belo espetáculo com sua bela floração na arborização de ruas em algumas cidades brasileiras. São lindas árvores que embelezam e promovem um colorido no final do inverno. Existe uma crença popular de que quando o ipê-amarelo floresce não vão ocorrer mais geadas. Infelizmente, a espécie é considerada vulnerável quanto à ameaça de extinção.
A Tabebuia alba, natural do semi-árido alagoano está adaptada a todas as regiões fisiográficas, levando o governo, por meio do Decreto nº 6239, a transformar a espécie como a árvore símbolo do estado, estando, pois sob a sua tutela, não mais podendo ser suprimida de seus habitats naturais.
Taxonomia
Família: Bignoniaceae
Espécie: Tabebuia Alba (Chamiso) Sandwith
Sinonímia botânica: Handroanthus albus (Chamiso) Mattos; Tecoma alba Chamisso
Outros nomes vulgares: ipê-amarelo, ipê, aipê, ipê-branco, ipê-mamono, ipê-mandioca, ipê-ouro, ipê-pardo, ipê-vacariano, ipê-tabaco, ipê-do-cerrado, ipê-dourado, ipê-da-serra, ipezeiro, pau-d’arco-amarelo, taipoca.
Aspectos Ecológicos
O ipê-amarelo é uma espécie heliófita (Planta adaptada ao crescimento em ambiente aberto ou exposto à luz direta) e decídua (que perde as folhas em determinada época do ano). Pertence ao grupo das espécies secundárias iniciais (DURIGAN & NOGUEIRA, 1990).
Abrange a Floresta Pluvial da Mata Atlântica e da Floresta Latifoliada Semidecídua, ocorrendo principalmente no interior da Floresta Primária Densa. É característica de sub-bosques dos pinhais, onde há regeneração regular.
Informações Botânicas
Morfologia
As árvores de Tabebuia alba possuem cerca de 30 metros de altura. O tronco é reto ou levemente tortuoso, com fuste de 5 a 8 m de altura. A casca externa é grisáceo-grossa, possuindo fissuras longitudinais esparas e profundas. A coloração desta é cinza-rosa intenso, com camadas fibrosas, muito resistentes e finas, porém bem distintas.
Com ramos grossos, tortuosos e compridos, o ipê-amarelo possui copa alongada e alargada na base. As raízes de sustentação e absorção são vigorosas e profundas.
As folhas, deciduais, são opostas, digitadas e compostas. A face superior destas folhas é verde-escura, e, a face inferior, acinzentada, sendo ambas as faces tomentosas. Os pecíolos das folhas medem de 2,5 a 10 cm de comprimento. Os folíolos, geralmente, apresentam-se em número de 5 a 7, possuindo de 7 a 18 cm de comprimento por 2 a 6 cm de largura. Quando jovem estes folíolos são densamente pilosos em ambas as faces. O ápice destes é pontiagudo, com base arredondada e margem serreada.
As flores, grandes e lanceoladas, são de coloração amarelo-ouro. Possuem em média 8X15 cm.
Quanto aos frutos, estes possuem forma de cápsula bivalvar e são secos e deiscentes. Do tipo síliqua, lembram uma vagem. Medem de 15 a 30 cm de comprimento por 1,5 a 2,5 cm de largura. As valvas são finamente tomentosas com pêlos ramificados. Possuem grande quantidade de sementes.
As sementes são membranáceas brilhantes e esbranquiçadas, de coloração marrom. Possuem de 2 a 3 cm de comprimento por 7 a 9 mm de largura e são aladas.
Reprodução
A espécie é caducifólia e a queda das folhas coincide com o período de floração. A floração inicia-se no final de agosto, podendo ocorrer alguma variação devido a fenômenos climáticos. Como a espécie floresce no final do inverno é influenciada pela intensidade do mesmo. Quanto mais frio e seco for o inverno, maior será a intensidade da florada do ipê amarelo.
As flores por sua exuberância, atraem abelhas e pássaros, principalmente beija-flores que são importantes agentes polinizadores. Segundo CARVALHO (2003), a espécie possui como vetor de polinização a abelha mamangava (Bombus morio).
As sementes são dispersas pelo vento.
A planta é hermafrodita, e frutifica nos meses de setembro, outubro, novembro, dezembro, janeiro e fevereiro, dependendo da sua localização. Em cultivo, a espécie inicia o processo reprodutivo após o terceiro ano.
Ocorrência Natural
Ocorre naturalmente na Floresta Estaciobal Semidecicual, Floresta de Araucária e no Cerrado.
Segundo o IBGE, a Tabebuia alba (Cham.) Sandw. é uma árvore do Cerrado, Cerradão e Mata Seca. Apresentando-se nos campos secos (savana gramíneo-lenhosa), próximo às escarpas.
Clima
Segundo a classificação de Köppen, o ipê-amarelo abrange locais de clima tropical (Aw), subtropical úmido (Cfa), sutropical de altitude (Cwa e Cwb) e temperado.
A T.alba pode tolerar até 81 geadas em um ano. Ocorre em locais onde a temperatura média anual varia de 14,4ºC como mínimo e 22,4ºC como máximo.
Solo
A espécie prefere solos úmidos, com drenagem lenta e geralmente não muito ondulados (LONGHI, 1995).
Aparece em terras de boa à média fertilidade, em solos profundos ou rasos, nas matas e raramente cerradões (NOGUEIRA, 1977).
Pragas e Doenças
De acordo com CARVALHO (2003), possui como praga a espécie de coleópteros Cydianerus bohemani da família Curculionoideae e um outro coleóptero da família Chrysomellidae. Apesar da constatação de elevados índices populacionais do primeiro, os danos ocasionados até o momento são leves. Nas praças e ruas de Curitiba - PR, 31% das árvores foram atacadas pela Cochonilha Ceroplastes grandis.
ZIDKO (2002), ao estudar no município de Piracicaba a associação de coleópteros em espécies arbóreas, verificou a presença de insetos adultos da espécie Sitophilus linearis da família de coleópteros, Curculionidae, em estruturas reprodutivas. Os insetos adultos da espécie emergiram das vagens do ipê, danificando as sementes desta espécie nativa.
ANDRADE (1928) assinalou diversas espécies de Cerambycidae atacando essências florestais vivas, como ingazeiro, cinamomo, cangerana, cedro, caixeta, jacarandá, araribá, jatobá, entre outras como o ipê amarelo.
A Madeira
A Tabebuia alba produz madeira de grande durabilidade e resistência ao apodrecimento (LONGHI,1995).
MANIERI (1970) caracteriza o cerne desta espécie como de cor pardo-havana-claro, pardo-havan-escuro, ou pardo-acastanhado, com reflexos esverdeados. A superfície da madeira é irregularmente lustrosa, lisa ao tato, possuindo textura media e grã-direita.
Com densidade entre 0,90 e 1,15 grama por centímetro cúbico, a madeira é muito dura (LORENZI, 1992), apresentando grande dificuldade ao serrar.
A madeira possui cheiro e gosto distintos. Segundo LORENZI (1992), o cheiro característico é devido à presença da substância lapachol, ou ipeína.
Usos da Madeira
Sendo pesada, com cerne escuro, adquire grande valor comercial na marcenaria e carpintaria. Também é utilizada para fabricação de dormentes, moirões, pontes, postes, eixos de roda, varais de carroça, moendas de cana, etc.
Produtos Não-Madeireiros
A entrecasca do ipê-amarelo possui propriedades terapêuticas como adstringente, usada no tratamento de garganta e estomatites. É também usada como diurético.
O ipê-amarelo possui flores melíferas e que maduras podem ser utilizadas na alimentação humana.
Outros Usos
É comumente utilizada em paisagismo de parques e jardins pela beleza e porte. Além disso, é muito utilizada na arborização urbana.
Segundo MOREIRA & SOUZA (1987), o ipê-amarelo costuma povoar as beiras dos rios sendo, portanto, indicado para recomposição de matas ciliares. MARTINS (1986), também cita a espécie para recomposição de matas ciliares da Floresta Estacional Semidecidual, abrangendo alguns municípios das regiões Norte, Noroeste e parte do Oeste do Estado do Paraná.
Aspectos Silviculturais
Possui a tendência a crescer reto e sem bifurcações quando plantado em reflorestamento misto, pois é espécie monopodial. A desrrama se faz muito bem e a cicatrização é boa. Sendo assim, dificilmente encopa quando nova, a não ser que seja plantado em parques e jardins.
Ao ser utilizada em arborização urbana, o ipê amarelo requer podas de condução com freqüência mediana.
Espécie heliófila apresenta a pleno sol ramificação cimosa, registrando-se assim dicotomia para gema apical. Deve ser preconizada, para seu melhor aproveitamento madeireiro, podas de formação usuais (INQUE et al., 1983).
Produção de Mudas
A propagação deve realizada através de enxertia.
Os frutos devem ser coletados antes da dispersão, para evitar a perda de sementes. Após a coleta as sementes são postas em ambiente ventilado e a extração é feita manualmente. As sementes do ipê amarelo são ortodoxas, mantendo a viabilidade natural por até 3 meses em sala e por até 9 meses em vidro fechado, em câmara fria.
A condução das mudas deve ser feita a pleno sol. A muda atinge cerca de 30 cm em 9 meses, apresentando tolerância ao sol 3 semanas após a germinação.
Sementes
Os ipês, espécies do gênero Tabebuia, produzem uma grande quantidade de sementes leves, aladas com pequenas reservas, e que perdem a viabilidade em poucos dias após a sua coleta. A sua conservação vem sendo estudada em termos de determinação da condição ideal de armazenamento, e tem demonstrado a importância de se conhecer o comportamento da espécie quando armazenada com diferentes teores de umidade inicial, e a umidade de equilíbrio crítica para a espécie (KANO; MÁRQUEZ & KAGEYAMA, 1978).
As levíssimas sementes aladas da espécie não necessitam de quebra de dormência. Podem apenas ser expostas ao sol por cerca de 6 horas e semeadas diretamente nos saquinhos. A quebra natural leva cerca de 3 meses e a quebra na câmara leva 9 meses. A germinação ocorre após 30 dias e de 80%.
As sementes são ortodoxas e há aproximadamente 87000 sementes em cada quilo.
Preço da Madeira no Mercado
O preço médio do metro cúbico de pranchas de ipê no Estado do Pará cotado em Julho e Agosto de 2005 foi de R$1.200,00 o preço mínimo, R$ 1509,35 o médio e R$ 2.000,00 o preço máximo (CEPEA,2005).
Erectile dysfunction (ED), also referred to as impotence, is a form of sexual dysfunction in males characterized by the persistent or recurring inability to achieve or maintain a penile erection with sufficient rigidity and duration for satisfactory sexual activity. It is the most common sexual problem in males and can cause psychological distress due to its impact on self-image and sexual relationships. The term erectile dysfunction does not encompass other erection-related disorders, such as priapism.
The majority of ED cases are attributed to physical risk factors and predictive factors. These factors can be categorized as vascular, neurological, local penile, hormonal, and drug-induced. Notable predictors of ED include aging, cardiovascular disease, diabetes mellitus, high blood pressure, obesity, abnormal lipid levels in the blood, hypogonadism, smoking, depression, and medication use. Approximately 10% of cases are linked to psychosocial factors, encompassing conditions such as depression, stress, and problems within relationships.[14] ED is reported in 18% of males aged 50 to 59 years, and 37% in males aged 70 to 75.[14]
Treatment of ED encompasses addressing the underlying causes, lifestyle modification, and addressing psychosocial issues.[4] In many instances, medication-based therapies are used, specifically PDE5 inhibitors such as sildenafil.[13] These drugs function by dilating blood vessels, facilitating increased blood flow into the spongy tissue of the penis, analogous to opening a valve wider to enhance water flow in a fire hose. Less frequently employed treatments encompass prostaglandin pellets inserted into the urethra, the injection of smooth-muscle relaxants and vasodilators directly into the penis, penile implants, the use of penis pumps, and vascular surgery.[4][15]
Signs and symptoms
ED is characterized by the persistent or recurring inability to achieve or maintain an erection of the penis with sufficient rigidity and duration for satisfactory sexual activity.[14] It is defined as the "persistent or recurrent inability to achieve and maintain a penile erection of sufficient rigidity to permit satisfactory sexual activity for at least 3 months."[4]
Psychological impact
ED often has an impact on the emotional well-being of both males and their partners.[14] Many males do not seek treatment due to feelings of embarrassment. About 75% of diagnosed cases of ED go untreated.[16]
Causes
Causes of or contributors to ED include the following:
Diets high in saturated fat are linked to heart diseases, and males with heart diseases are more likely to experience ED.[7][8] By contrast, plant-based diets show a lower risk for ED.[17][18][19]
Prescription drugs (e.g., SSRIs,[20] beta blockers, antihistamines,[21][22][23] alpha-2 adrenergic receptor agonists, thiazides, hormone modulators, and 5α-reductase inhibitors)[3][4]
Neurogenic disorders (e.g., diabetic neuropathy, temporal lobe epilepsy, multiple sclerosis, Parkinson's disease, multiple system atrophy)[3][4][5]
Cavernosal disorders (e.g., Peyronie's disease)[3][24]
Hyperprolactinemia (e.g., due to a prolactinoma)[3]
Psychological causes: performance anxiety, stress, and mental disorders[6]
Surgery (e.g., radical prostatectomy)[25]
Ageing: after age 40 years, ageing itself is a risk factor for ED, although numerous other pathologies that may occur with ageing, such as testosterone deficiency, cardiovascular diseases, or diabetes, among others, appear to have interacting effects[1][26]
Kidney disease: ED and chronic kidney disease have pathological mechanisms in common, including vascular and hormonal dysfunction, and may share other comorbidities, such as hypertension and diabetes mellitus that can contribute to ED[9]
Lifestyle habits, particularly smoking, which is a key risk factor for ED as it promotes arterial narrowing.[27][28][29] Due to its propensity for causing detumescence and erectile dysfunction, some studies have described tobacco as an anaphrodisiacal substance.[30]
COVID-19: preliminary research indicates that COVID-19 viral infection may affect sexual and reproductive health.[31][32]
Surgical intervention for a number of conditions may remove anatomical structures necessary to erection, damage nerves, or impair blood supply.[25] ED is a common complication of treatments for prostate cancer, including prostatectomy and destruction of the prostate by external beam radiation, although the prostate gland itself is not necessary to achieve an erection. As far as inguinal hernia surgery is concerned, in most cases, and in the absence of postoperative complications, the operative repair can lead to a recovery of the sexual life of people with preoperative sexual dysfunction, while, in most cases, it does not affect people with a preoperative normal sexual life.[33]
ED can also be associated with bicycling due to both neurological and vascular problems due to compression.[34] The increased risk appears to be about 1.7-fold.[35]
Concerns that use of pornography can cause ED[36] have little support[37][38] in epidemiological studies, according to a 2015 literature review.[39] According to Gunter de Win, a Belgian professor and sex researcher, "Put simply, respondents who watch 60 minutes a week and think they're addicted were more likely to report sexual dysfunction than those who watch a care-free 160 minutes weekly."[40][41]
In seemingly rare cases, medications such as SSRIs, isotretinoin (Accutane) and finasteride (Propecia) are reported to induce long-lasting iatrogenic disorders characterized by sexual dysfunction symptoms, including erectile dysfunction in males; these disorders are known as post-SSRI sexual dysfunction (PSSD), post-retinoid sexual dysfunction/post-Accutane syndrome (PRSD/PAS), and post-finasteride syndrome (PFS). These conditions remain poorly understood and lack effective treatments, although they have been suggested to share a common etiology.[42]
Rarely impotence can be caused by aromatase being active. See Androgen replacement therapy.
Pathophysiology
Penile erection is managed by two mechanisms: the reflex erection, which is achieved by directly touching the penile shaft, and the psychogenic erection, which is achieved by erotic or emotional stimuli. The former involves the peripheral nerves and the lower parts of the spinal cord, whereas the latter involves the limbic system of the brain. In both cases, an intact neural system is required for a successful and complete erection. Stimulation of the penile shaft by the nervous system leads to the secretion of nitric oxide (NO), which causes the relaxation of the smooth muscles of the corpora cavernosa (the main erectile tissue of the penis), and subsequently penile erection. Additionally, adequate levels of testosterone (produced by the testes) and an intact pituitary gland are required for the development of a healthy erectile system. As can be understood from the mechanisms of a normal erection, impotence may develop due to hormonal deficiency, disorders of the neural system, lack of adequate penile blood supply or psychological problems.[2]
Diagnosis
In many cases, the diagnosis can be made based on the person's history of symptoms. In other cases, a physical examination and laboratory investigations are done to rule out more serious causes such as hypogonadism or prolactinoma.[4]
One of the first steps is to distinguish between physiological and psychological ED. Determining whether involuntary erections are present is important in eliminating the possibility of psychogenic causes for ED.[4] Obtaining full erections occasionally, such as nocturnal penile tumescence when asleep (that is, when the mind and psychological issues, if any, are less present), tends to suggest that the physical structures are functionally working.[43][44] Similarly, performance with manual stimulation, as well as any performance anxiety or acute situational ED, may indicate a psychogenic component to ED.[4]
Another factor leading to ED is diabetes mellitus, a well known cause of neuropathy.[4] ED is also related to generally poor physical health, poor dietary habits, obesity, and most specifically cardiovascular disease, such as coronary artery disease and peripheral vascular disease.[4] Screening for cardiovascular risk factors, such as smoking, dyslipidemia, hypertension, and alcoholism, is helpful.[4]
In some cases, the simple search for a previously undetected groin hernia can prove useful since it can affect sexual functions in males and is relatively easily curable.[33]
The current – as of April 2025[45] – edition of the Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders (DSM-5-TR) lists Erectile Disorder (ICD-10-CM code: F52.21) as a diagnosis.[46] According to the DSM, it "is the more specific DSM-5 diagnostic category in which erectile dysfunction persists for at least 6 months and causes distress in the individual."[46] The ICD-10, to which the DSM refers regarding Erectile dysfunction,[46] lists it under Failure of genital response (F52.2).[47] The latest edition of the ICD – namely, the ICD-11 – lists the condition as Male erectile dysfunction (HA01.1).
Ultrasonography
Transverse ultrasound image, ventral view of the penis. Image obtained after induction of an erection, 15 min after injection of prostaglandin E1, showing dilated sinusoids (arrows).[48]
Penile ultrasonography with doppler can be used to examine the erect penis. Most cases of ED of organic causes are related to changes in blood flow in the corpora cavernosa, represented by occlusive artery disease (in which less blood is allowed to enter the penis), most often of atherosclerotic origin, or due to failure of the veno-occlusive mechanism (in which too much blood circulates back out of the penis). Before the Doppler sonogram, the penis should be examined in B mode, in order to identify possible tumors, fibrotic plaques, calcifications, or hematomas, and to evaluate the appearance of the cavernous arteries, which can be tortuous or atheromatous.[48]
Erection can be induced by injecting 10–20 μg of prostaglandin E1, with evaluations of the arterial flow every five minutes for 25–30 min (see image). The use of prostaglandin E1 is contraindicated in patients with predisposition to priapism (e.g., those with sickle cell anemia), anatomical deformity of the penis, or penile implants. Phentolamine (2 mg) is often added. Visual and tactile stimulation produces better results. Some authors recommend the use of sildenafil by mouth to replace the injectable drugs in cases of contraindications, although the efficacy of such medication is controversial.[48]
Before the injection of the chosen drug, the flow pattern is monophasic, with low systolic velocities and an absence of diastolic flow. After injection, systolic and diastolic peak velocities should increase, decreasing progressively with vein occlusion and becoming negative when the penis becomes rigid (see image below). The reference values vary across studies, ranging from > 25 cm/s to > 35 cm/s. Values above 35 cm/s indicate the absence of arterial disease, values below 25 cm/s indicate arterial insufficiency, and values of 25–35 cm/s are indeterminate because they are less specific (see image below). The data obtained should be correlated with the degree of erection observed. If the peak systolic velocities are normal, the final diastolic velocities should be evaluated, those above 5 cm/s being associated with venogenic ED.[48]
Graphs representing the color Doppler spectrum of the flow pattern of the cavernous arteries during the erection phases. A: Single-phase flow with minimal or absent diastole when the penis is flaccid. B: Increased systolic flow and reverse diastole 25 min after injection of prostaglandin.[48]
Graphs representing the color Doppler spectrum of the flow pattern of the cavernous arteries during the erection phases. A: Single-phase flow with minimal or absent diastole when the penis is flaccid. B: Increased systolic flow and reverse diastole 25 min after injection of prostaglandin.[48]
Longitudinal, ventral ultrasound of the penis, with pulsed mode and color Doppler. Flow of the cavernous arteries at 5, 15, and 25 min after prostaglandin injection (A, B, and C, respectively). The cavernous artery flow remains below the expected levels (at least 25–35 cm/s), which indicates ED due to arterial insufficiency.[48]
Longitudinal, ventral ultrasound of the penis, with pulsed mode and color Doppler. Flow of the cavernous arteries at 5, 15, and 25 min after prostaglandin injection (A, B, and C, respectively). The cavernous artery flow remains below the expected levels (at least 25–35 cm/s), which indicates ED due to arterial insufficiency.[48]
Other workup methods
Penile nerves function
Tests such as the bulbocavernosus reflex test are used to ascertain whether there is enough nerve sensation in the penis. The physician squeezes the glans (head) of the penis, which immediately causes the anus to contract if nerve function is normal. A physician measures the latency between squeeze and contraction by observing the anal sphincter or by feeling it with a gloved finger in the anus.[49]
Nocturnal penile tumescence (NPT)
It is normal for a man to have five to six erections during sleep, especially during rapid eye movement (REM). Their absence may indicate a problem with nerve function or blood supply in the penis. There are two methods for measuring changes in penile rigidity and circumference during nocturnal erection: snap gauge and strain gauge. A significant proportion[quantify] of males who have no sexual dysfunction nonetheless do not have regular nocturnal erections.[citation needed]
Penile biothesiometry
This test uses electromagnetic vibration to evaluate sensitivity and nerve function in the glans and shaft of the penis.[50]
Dynamic infusion cavernosometry (DICC)
Technique in which fluid is pumped into the penis at a known rate and pressure. It gives a measurement of the vascular pressure in the corpus cavernosum during an erection.[citation needed]
Corpus cavernosometry
Cavernosography measurement of the vascular pressure in the corpus cavernosum. Saline is infused under pressure into the corpus cavernosum with a butterfly needle, and the flow rate needed to maintain an erection indicates the degree of venous leakage. The leaking veins responsible may be visualized by infusing a mixture of saline and x-ray contrast medium and performing a cavernosogram.[51] In Digital Subtraction Angiography (DSA), the images are acquired digitally.[citation needed]
Magnetic resonance angiography (MRA)
This is similar to magnetic resonance imaging. Magnetic resonance angiography uses magnetic fields and radio waves to provide detailed images of the blood vessels. The doctor may inject into the patient's bloodstream a contrast agent, which causes vascular tissues to stand out against other tissues, so that information about blood supply and vascular anomalies is easier to gather.[citation needed]
Erection Hardness Score
This section is an excerpt from Erection Hardness Score.[edit]
The Erection Hardness Score (EHS) is a single-item Likert scale used to assess the subjective hardness of the penis as reported by the patient. It ranges from 0 (indicating the penis does not enlarge) to 4 (indicating the penis is completely hard and fully rigid). Developed in 1998, the EHS is widely used in clinical trials and is recognized for its ease of administration and strong association with sexual function outcomes. It has been validated across various causes of erectile dysfunction and in patients treated with phosphodiesterase type 5 inhibitors (PDE5), showing robust psychometric properties and responsiveness to treatment.[52]
Treatment
One ad from 1897 claims to restore "perfect manhood. Failure is impossible with our method".[53] Another "will quickly cure you of all nervous or diseases of the generative organs, such as Lost Manhood, Insomnia, Pains in the Back, Seminal Emissions, Nervous Debility, Pimples, Unfitness to Marry, Exhausting Drains, Varicocele and Constipation".[53] The U.S. Federal Trade Commission warns that "phony cures" exist even today.[54]
Treatment depends on the underlying cause. In general, exercise, particularly of the aerobic type, is effective for preventing ED during midlife.[10] Counseling can be used if the underlying cause is psychological, including how to lower stress or anxiety related to sex.[12] Medications by mouth and vacuum erection devices are first-line treatments,[10]: 20, 24 followed by injections of drugs into the penis, as well as penile implants.[10]: 25–26 Vascular reconstructive surgeries are beneficial in certain groups.[55] Treatments, other than surgery, do not fix the underlying physiological problem, but are used as needed before sex.[56]
Medications
See also: List of investigational sexual dysfunction drugs
The PDE5 inhibitors sildenafil (Viagra), vardenafil (Levitra) and tadalafil (Cialis) are prescription drugs which are taken by mouth.[10]: 20–21 As of 2018, sildenafil is available in the UK without a prescription.[57] Additionally, a cream combining alprostadil with the permeation enhancer DDAIP has been approved in Canada as a first line treatment for ED.[58] Penile injections, on the other hand, can involve one of the following medications: papaverine, phentolamine, and prostaglandin E1, also known as alprostadil.[10] In addition to injections, there is an alprostadil suppository that can be inserted into the urethra. Once inserted, an erection can begin within 10 minutes and last up to an hour.[12] Medications to treat ED may cause a side effect called priapism.[12]
Prevalence of medical diagnosis
In a study published in 2016, based on US health insurance claims data, out of 19,833,939 US males aged ≥18 years, only 1,108,842 (5.6%), were medically diagnosed with erectile dysfunction or on a PDE5I prescription (μ age 55.2 years, σ 11.2 years). Prevalence of diagnosis or prescription was the highest for age group 60–69 at 11.5%, lowest for age group 18–29 at 0.4%, and 2.1% for 30–39, 5.7% for 40–49, 10% for 50–59, 11% for 70–79, 4.6% for 80–89, 0.9% for ≥90, respectively.[59]
Focused shockwave therapy
Focused shockwave therapy involves passing short, high frequency acoustic pulses through the skin and into the penis. These waves break down any plaques within the blood vessels, encourage the formation of new vessels, and stimulate repair and tissue regeneration.[60][61]
Focused shockwave therapy appears to work best for males with vasculogenic ED, which is a blood vessel disorder that affects blood flow to tissue in the penis. The treatment is painless and has no known side effects. Treatment with shockwave therapy can lead to a significant improvement of the IIEF (International Index of Erectile Function).[62][63][64]
Testosterone
Men with low levels of testosterone can experience ED. Taking testosterone may help maintain an erection.[65] Males with type 2 diabetes are twice as likely to have lower levels of testosterone, and are three times more likely to experience ED than non-diabetic men.[65]
Pumps
Main article: penis pump
A vacuum erection device helps draw blood into the penis by applying negative pressure. This type of device is sometimes referred to as penis pump and may be used just prior to sexual intercourse. Several types of FDA approved vacuum therapy devices are available under prescription. When pharmacological methods fail, a purpose-designed external vacuum pump can be used to attain erection, with a separate compression ring fitted to the base of the penis to maintain it. These pumps should be distinguished from other penis pumps (supplied without compression rings) which, rather than being used for temporary treatment of impotence, are claimed to increase penis length if used frequently, or vibrate as an aid to masturbation. More drastically, inflatable or rigid penile implants may be fitted surgically.[11]
Vibrators
Main article: Vibrator (sex toy)
The vibrator was invented in the late 19th century as a medical instrument for pain relief and the treatment of various ailments. Sometimes described as a massager, the vibrator is used on the body to produce sexual stimulation. Several clinical studies have found vibrators to be an effective solution for Erectile Dysfunction.[66][67] Examples of FDA registered vibrators for erectile dysfunction include MysteryVibe's Tenuto[68] and Reflexonic's Viberect.[69]
Surgery
Main article: Penile implant
Often, as a last resort, if other treatments have failed, the most common procedure is prosthetic implants which involves the insertion of artificial rods into the penis.[10]: 26 Some sources show that vascular reconstructive surgeries are viable options for some people.[55]
Alternative medicine
The Food and Drug Administration (FDA) does not recommend alternative therapies to treat sexual dysfunction.[70] Many products are advertised as "herbal viagra" or "natural" sexual enhancement products, but no clinical trials or scientific studies support the effectiveness of these products for the treatment of ED, and synthetic chemical compounds similar to sildenafil have been found as adulterants in many of these products.[71][72][73][74][75] The FDA has warned consumers that any sexual enhancement product that claims to work as well as prescription products is likely to contain such a contaminant.[76] A 2021 review indicated that ginseng had "only trivial effects on erectile function or satisfaction with intercourse compared to placebo".[77]
History
Further information: Impotence and marriage
Further information: Medicalisation of sexuality
An unhappy wife is complaining to the qadi about her husband's impotence. Ottoman miniature.
Attempts to treat the symptoms described by ED date back well over 1,000 years. In the 8th century, males of Ancient Rome and Greece wore talismans of rooster and goat genitalia, believing these talismans would serve as an aphrodisiac and promote sexual function.[78] In the 13th century, Albertus Magnus recommended ingesting roasted wolf penis as a remedy for impotence.[78] During the late 16th and 17th centuries in France, male impotence was considered a crime, as well as legal grounds for a divorce. The practice, which involved inspection of the complainants by court experts, was declared obscene in 1677.[79][80]
The first major publication describing a broad medicalization of sexual disorders was the first edition of the Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders in 1952.[81] In the early 20th century, medical folklore held that 90-95% of cases of ED were psychological in origin, but around the 1980s research took the opposite direction of searching for physical causes of sexual dysfunction, which also happened in the 1920s and 30s.[82] Physical causes as explanations continue to dominate literature when compared with psychological explanations as of 2022.[83]
Treatments in the 80s for ED included penile implants and intracavernosal injections.[82] The first successful vacuum erection device, or penis pump, was developed by Vincent Marie Mondat in the early 1800s.[78] A more advanced device based on a bicycle pump was developed by Geddings Osbon, a Pentecostal preacher, in the 1970s. In 1982, he received FDA approval to market the product.[84] John R. Brinkley initiated a boom in male impotence treatments in the U.S. in the 1920s and 1930s, with radio programs that recommended expensive goat gland implants and "mercurochrome" injections as the path to restored male virility, including operations by surgeon Serge Voronoff.
Modern drug therapy for ED made a significant advance in 1983, when British physiologist Giles Brindley dropped his trousers and demonstrated to a shocked Urodynamics Society audience showing his papaverine-induced erection.[85] The current most common treatment for ED, the oral PDE5 inhibitor known as sildenafil (Viagra) was approved for use for Pfizer by the FDA in 1998, which at the time of release was the fastest selling drug in history.[81][86][87] Sildenafil largely replaced SSRI treatments for ED at the time[88] and proliferated new types of specialised pharmaceutical marketing which emphasised social connotations of ED and Viagra rather than its physical effects.[89][90]
Anthropology
Anthropological research presents ED not as a disorder but, as a normal, and sometimes even welcome sign of healthy aging. Wentzell's study of 250 Mexican males in their 50s and 60s found that "most simply did not see decreasing erectile function as a biological pathology".[91] The males interviewed described the decrease in erectile function "as an aid for aging in socially appropriate ways".[91] A common theme amongst the interviewees showed that respectable older males shifted their focus toward the domestic sphere into a "second stage of life".[91] The Mexican males of this generation often pursued sex outside of marriage; decreasing erectile function acted as an aid to overcoming infidelity thus helping to attain the ideal "second stage" of life.[91] A 56-year-old about to retire from the public health service said he would now "dedicate myself to my wife, the house, gardening, caring for the grandchildren—the Mexican classic".[91] Wentzell found that treating ED as a pathology was antithetical to the social view these males held of themselves, and their purpose at this stage of their lives.
In the 20th and 21st centuries, anthropologists investigated how common treatments for ED are built upon assumptions of institutionalized social norms. In offering a range of clinical treatments to 'correct' a person's ability to produce an erection, biomedical institutions encourage the public to strive for prolonged sexual function. Anthropologists argue that a biomedical focus places emphasis on the biological processes of fixing the body thereby disregarding holistic ideals of health and aging.[92] By relying on a wholly medical approach, Western biomedicine can become blindsided by bodily dysfunctions which can be understood as appropriate functions of age, and not as a medical problem.[93] Anthropologists understand that a biosocial approach to ED considers a person's decision to undergo clinical treatment more likely a result of "society, political economy, history, and culture" than a matter of personal choice.[92] In rejecting biomedical treatment for ED, males can challenge common forms of medicalized social control by deviating from what is considered the normal approach to dysfunction.
Lexicology
The Latin term impotentia coeundi describes simple inability to insert the penis into the vagina; it is now mostly replaced by more precise terms, such as erectile dysfunction (ED). The study of ED within medicine is covered by andrology, a sub-field within urology. Research indicates that ED is common, and it is suggested that approximately 40% of males experience symptoms compatible with ED, at least occasionally.[94] The condition is also on occasion called phallic impotence.[95] Its antonym, or opposite condition, is priapism.[96][97]
en.wikipedia.org/wiki/Erectile_dysfunction
Priapism is a condition in which a penis remains erect for hours in the absence of stimulation or after stimulation has ended.[3] There are three types: ischemic (low-flow), nonischemic (high-flow), and recurrent ischemic (intermittent).[3] Most cases are ischemic.[3] Ischemic priapism is generally painful while nonischemic priapism is not.[3] In ischemic priapism, most of the penis is hard; however, the glans penis is not.[3] In nonischemic priapism, the entire penis is only somewhat hard.[3] Very rarely, clitoral priapism occurs in women.[4]
Sickle cell disease is the most common cause of ischemic priapism.[3] Other causes include medications such as antipsychotics, SSRIs, blood thinners and prostaglandin E1, as well as drugs such as cocaine.[3][5] Ischemic priapism occurs when blood does not adequately drain from the penis.[3] Nonischemic priapism is typically due to a connection forming between an artery and the corpus cavernosum or disruption of the parasympathetic nervous system resulting in increased arterial flow.[3] Nonischemic priapism may occur following trauma to the penis or a spinal cord injury.[3] Diagnosis may be supported by blood gas analysis of blood aspirated from the penis or an ultrasound.[3]
Treatment depends on the type.[3] Ischemic priapism is typically treated with a nerve block of the penis followed by aspiration of blood from the corpora cavernosa.[3] If this is not sufficient, the corpus cavernosum may be irrigated with cold, normal saline or injected with phenylephrine.[3] Nonischemic priapism is often treated with cold packs and compression.[3] Surgery may be done if usual measures are not effective.[3] In ischemic priapism, the risk of permanent scarring of the penis begins to increase after four hours and definitely occurs after 48 hours.[3][6] Priapism occurs in about 1 in 20,000 to 1 in 100,000 males per year.[3]
Classification
Priapism is classified into three groups: ischemic (low-flow), nonischemic (high-flow), and recurrent ischemic.[3] The majority of cases (19 out of 20) are ischemic in nature.[3]
Some sources give a duration of four hours as a definition of priapism, but others give six. Per the University Hospital Schleswig Holstein, "The duration of a normal erection before it is classifiable as priapism is still controversial. Ongoing penile erections for more than 6 hours can be classified as priapism."[7]
In women
Priapism in women (continued, painful erection of the clitoris) is significantly rarer than priapism in men and is known as clitoral priapism or clitorism.[4] It is associated with persistent genital arousal disorder (PGAD).[8] Only a few case reports of women experiencing clitoral priapism exist.[4]
Signs and symptoms
Complications
Because ischemic priapism causes the blood to remain in the penis for unusually long periods of time, the blood becomes deprived of oxygen, which can cause damage to the penile tissue. Such damage can result in erectile dysfunction or disfigurement of the penis.[9] In extreme cases, if the penis develops severe vascular disease, the priapism can result in penile gangrene.[10]
Low-flow priapism
Causes of low-flow priapism include sickle cell anemia (most common in children), leukemia, and other blood dyscrasias such as thalassemia and multiple myeloma, and the use of various drugs, as well as cancers.[11] A genome-wide association study on Brazilian patients with sickle cell disease identified four single nucleotide polymorphisms in LINC02537 and NAALADL2 significantly associated with priapism.[12]
Other conditions that can cause priapism include Fabry's disease, as well as neurologic disorders such as spinal cord lesions and spinal cord trauma (priapism has been reported in people who have been hanged; see death erection).
Priapism can also be caused by reactions to medications. The most common medications that cause priapism are intra-cavernous injections for the treatment of erectile dysfunction (papaverine, alprostadil). Other medication groups reported are antihypertensives (e.g. Doxazosin), antipsychotics (e.g., chlorpromazine, clozapine), antidepressants (most notably trazodone), anti-convulsant and mood stabilizer drugs such as sodium valproate.[13] Anticoagulants, cantharides (Spanish Fly) and recreational drugs (alcohol, heroin and cocaine) have been associated. Priapism is also known to occur from bites of the Brazilian wandering spider.[14]
High-flow priapism
Causes of high-flow priapism include:
blunt trauma to the perineum or penis, with laceration of the cavernous artery, which can generate an arterial-lacunar fistula.[11]
Anticoagulants (heparin and warfarin).
Antihypertensives (i.e., hydralazine, guanethidine and propranolol).
Hormones (i.e., gonadotropin releasing hormone and testosterone).
Diagnosis
The diagnosis is often based on the history of the condition as well as a physical exam.[3]
Blood gas testing the blood from the cavernosa of the penis can help in the diagnosis.[3] If the low-flow type of priapism is present, the blood typically has a low pH, while if the high-flow type is present, the pH is typically normal.[3] Color Doppler ultrasound may also help differentiate the two.[3] Testing a person to make sure they do not have a hemoglobinopathy may also be reasonable.[3]
Ultrasonography
Color Doppler ultrasound demonstrating a hypoechoic collection that corresponds to hematoma with arteriovenous fistula secondary to traumatic injury of the penis due to impact with bicycle handlebars, resulting in high-flow priapism[11]
Penile ultrasonography with Doppler is the imaging method of choice, because it is noninvasive, widely available, and highly sensitive. By means of this method, it is possible to diagnose priapism and differentiate between its low- and high-flow forms.[11]
In low-flow (ischemic) priapism the flow in the cavernous arteries is reduced or absent. As the condition progresses, there is an increase in echogenicity of the corpora cavernosa, attributed to tissue edema. Eventually, changes in the echotexture of the corpora cavernosa can be observed due to the fibrotic transformation generated by tissue anoxia.[11]
In high-flow priapism normal or increased, turbulent blood flow in the cavernous arteries is seen. The area surrounding the fistula presents a hypoechoic, irregular lesion in the cavernous tissue.[11]
Treatment
Medical evaluation is recommended for erections that last for longer than four hours. Pain can often be reduced with a dorsal penile nerve block or penile ring block.[3] For those with nonischemic priapism, cold packs and pressure to the area may be sufficient.[3]
Pseudoephedrine
Orally administered pseudoephedrine is a first-line treatment for priapism.[15] Erection is largely a parasympathetic response, so the sympathetic action of pseudoephedrine may serve to relieve this condition. Pseudoephedrine is an alpha-agonist agent that exerts a constriction effect on smooth muscle of corpora cavernosum, which in turn facilitates venous outflow. Pseudoephedrine is no longer available in some countries.
Aspiration
For those with ischemic priapism, the initial treatment is typically aspiration of blood from the corpus cavernosum.[3] This is done on either side.[3] If this is not sufficiently effective, then cold normal saline may be injected and removed.[3]
Medications
If aspiration is not sufficient, a small dose of phenylephrine may be injected into the corpus cavernosum.[3] Side effects of phenylephrine may include: high blood pressure, slow heart rate, and arrhythmia.[3] If this medication is used, it is recommended that people be monitored for at least an hour after.[3] For those with recurrent ischemic priapism, diethylstilbestrol (DES) or terbutaline may be tried.[3]
Surgery
Distal shunts, such as the Winter's,[clarification needed] involve puncturing the glans (the distal part of the penis) into one of the cavernosa, where the old, stagnant blood is held. This causes the blood to leave the penis and return to the circulation. This procedure can be performed by a urologist at the bedside. Winter's shunts are often the first invasive technique used, especially in hematologically induced priapism, as it is relatively simple and repeatable.[16]
Proximal shunts, such as the Quackel's,[clarification needed] are more involved and entail operative dissection in the perineum where the corpora meet the spongiosum while making an incision in both and suturing both openings together.[17] Shunts created between the corpora cavernosa and great saphenous vein called a Grayhack shunt can be done though this technique is rarely used.[18]
As the complication rates with prolonged priapism are high, early penile prosthesis implantation may be considered.[3] As well as allowing early resumption of sexual activity, early implantation can avoid the formation of dense fibrosis and, hence, a shortened penis.
Sickle cell anemia
In sickle cell anemia, treatment is initially with intravenous fluids, pain medication, and oxygen therapy.[19][3] The typical treatment of priapism may be carried out as well.[3] Blood transfusions are not usually recommended as part of the initial treatment, but if other treatments are not effective, exchange transfusion may be done.[19][3]
History
Persistent semi-erections and intermittent states of prolonged erections have historically been sometimes called semi-priapism.[20]
Terminology
The name comes from the Greek god Priapus (Ancient Greek: Πρίαπος), a fertility god, often represented with a disproportionately large phallus.[21
Hack42's candy, electronics, promotional items and zombie survival gear dispenser; the 0xFEB0 vending machine.
The name of the machine is a pun on the Dutch FEBO (FEBO in Nederlands ) fast food 'automatiek' restaurants.
Abbatiale romane Notre-Dame ; commune de Payerne, canton de Vaud, Suisse
L'abbatiale protestante Notre-Dame est un édifice religieux de la ville de Payerne. Elle est considérée comme la plus grande église romane de Suisse. Elle était, avant la Réforme, l'église de l'abbaye bénédictine de Payerne. Une partie adjacente à l'édifice - le musée - fut grandement endommagé par un incendie en 1987. L'architecture de l'abbatiale est considérée comme romane, et construite selon un schéma clunisien (XIe siècle). De nombreux éléments proviennent toutefois d'une inspiration gothique plus tardive (XVe siècle). De nombreux chapiteaux peints sont encore visibles. De nombreuses fresques des XIe et XIIe siècles habillent les murs du narthex : Christ en Croix soutenu par Dieu le père, Vierge de miséricorde, Christ du jugement dernier devant les vingt-quatre vieillards de l'Apocalypse.
(extrait de : fr.wikipedia.org/wiki/Abbatiale_de_Payerne)
LES EXTÉRIEURS :
Les masses imposantes de l'édifice roman sont surmontées par une tour de croisée sommée d'une flèche effilée. Le massif occidental accuse deux étages, un nar-thex à l'étage bas, une chapelle dédiée à Saint-Michel en haut. Autrefois cette façade devait se terminer par deux tours comme il en a existé à Romainmôtier et comme il en subsiste à Paray-le-Monial, à Tournus et en bien d'autres édifices bourguignons. Probablement incendiées au xve siècle, ces tours ont été remplacées par le couronnement en molasse et le grand toit actuel. Le jeu de la lumière sur le petit appareil de calcaire jaune est remarquable sur la façade nord, surtout en fin d'après-midi. Cette façade est divisée par des lésènes supportant de petites arcatures, éléments qui appartiennent encore au « premier art roman ». Avec le massif occidental cette façade est la partie la plus ancienne de l'édifice actuel. Ce mur nord a subi diverses transformations, déjà au cours de la construction de l'église. Poursuivant votre promenade, vous abordez le transept puis le chevet; placez-vous au nord-est, assez loin de l'édifice et de là admirez le subtil agencement des masses du transept et des cinq absides. Il y a encore quelques hésitations et des maladresses dans les toitures des chapelles extérieures mais quelle habileté dans l'échelonnement des volumes, tant en plan qu'en élévation. La grande abside centrale est rythmée à l'étage inférieur par des contreforts à deux ressauts se transformant en colonnette appuyée à un dosseret à l'étage haut. Ces colonnes aux chapiteaux primitifs, dont certains n'ont pas été achevés, supportent de petites arcatures soutenant elles-mêmes une corniche moulurée.
Au passage, remarquez, sous la corniche de la façade sud de la chapelle méridionale un fragment de corniche romaine remployé comme console. La majeure partie des matériaux ayant servi à élever l'église sont en effet d'origine romaine. ...
Passant sous la voûte, à l'angle sud-ouest de la place ..., on traverse le bâtiment qui abritait la salle capitulaire et le dortoir, et l'on parvient dans la cour du cloître. Là, trois cloîtres successifs ont tour à tour disparu. Ils ont laissé de nombreuses traces dans le mur sud de l'église et dans le mur du bâtiment oriental du couvent. Les deux autres côtés de la cour sont occupés par des bâtiments plus récents : ... La façade ouest du croisillon sud du transept est percée d'une grande porte qui donnait autrefois accès à l'église depuis le cloître; dans le haut de cette façade, la corniche est portée par des modilIons sculptés intéressants qui sont probablement des remplois. Les toitures actuelles des bas-côtés, trop inclinées, masquent partiellement les fenêtres hautes de la nef. De plus, la forte saillie de l'avant-toit assombrit les fenêtres des bas-côtés. ... Dans son état actuel, la toiture de la nef doit dater du XVIe ou XVIIe siècle. Contre la face occidentale de la tour de croisée, un renvoi d'eau haut placé semble indiquer une toiture très élevée sur la nef, toiture peut-être prévue mais qui n'a probablement jamais existé. Les toitures du chœur et du transept sont à peu près conformes aux dispositions originales. Quant aux toits des chapelles et des absidioles, ils ont été rétablis selon leurs dispositions primitives mais malheureusement couverts de tuiles trop régulières et trop foncées. La tour de croisée prévue au XIe siècle devait être soit une tour carrée terminée par un toit à quatre pans, soit une tour octogonale semblable aux tours de Saint-Pierre de Clages ou du transept de Cluny III. Non exécutée ou détruite, elle fut remplacée au XVe siècle par la tour gothique actuelle dont la flèche, détruite par un ouragan, fut reconstruite au début du xvne siècle. Cette flèche était couverte d'écaillés de fer blanc qui, en rouillant, prennent une belle teinte brun-rouge foncé. Lors de la récente restauration, le même effet a été obtenu avec des écailles de cuivre, matériel beaucoup plus durable. Les arcatures gothiques qui décorent la flèche ont été entièrement restaurées. ...
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L'INTÉRIEUR :
... Après avoir traversé le narthex décoré de peintures murales intéressantes remontant à la fin du XIIe ou au début de XIIIe siècle, on monte quelques marches pour passer la grande porte autrefois ornée de pentures en fer et de deux belles têtes de lion en bronze. ... La porte franchie, on s'arrêtera pour jouir de la splendeur de la nef, splendeur qui n'est due qu'à la qualité des proportions et à l'admirable jeu de matériaux. Dès l'abord, on sent que le chevet est plus récent que la nef, plus richement orné, plus clair, mais le monument n'en perd pas pour autant son admirable unité. Le raccord entre les deux étapes principales de la construction se situe entre la sixième et septième travée de la nef. ... Dix piles d'un type assez particulier (constitué d'un massif rectangulaire formant pilastres pour les doubleaux de la nef et des bas-côtés et contre lequel viennent s'accoler deux demi-colonnes correspondant aux grandes arcades) soutiennent les voûtes. Ce type de pilier se retrouve à Lomello (près de Pavie), dans la vaste église Santa Maria que Porter date de 1025 environ. La nef centrale est remarquablement élevée comparativement à sa largeur : 13 m 40 de haut pour 5 m. de largeur dans la première travée occidentale. On est bien là dans la tradition bourguignonne qui allait élever, peu après Payerne, la formidable Abbatiale de Cluny III. L'alternance des matériaux respectée strictement pour les deux premières piles occidentales (une assise de calcaire jaune succédant à une assise de grès coquille gris) devient plus libre aux piles suivantes, mais on sent là une volonté décorative. Pas de bases ; les piles sont fichées à même le dallage. Chapiteaux rudimentaires, si tant est que l'on puisse considérer comme des chapiteaux les raccords prismatiques entre les demi-colonnes et les arcs. On distingue pourtant ici et là des ébauches de décor : palmettes, animaux à deux corps. Ces chapiteaux rudimentaires rappellent les triangles qui jouent le même rôle à Lómelo, Romainmôtier et Chapaize, mais où les piles sont en petit appareil tandis qu'à Payerne elles sont exécutées en pierre de taille. Arcades et doubleaux sont à arêtes vives, à un seul rouleau. La nef est couverte d'un berceau sur doubleaux, les bas-côtés le sont par des voûtes d'arête. Les fenêtres des bas-côtés sont très haut placées; les trois premières du bas-côté nord ne sont ébrasées qu'à l'intérieur, les autres sont à double ébrasement. Les fenêtres hautes de la nef sont placées près des clefs des arcades, mais malgré cela les fenêtres viennent partiellement entailler la voûte en formant des lunettes d'un heureux effet. Dans le mur occidental de la nef un pilastre, maintenant sans utilité, atteste un premier projet de reconstruction de la nef, vite abandonné. Dans sa partie haute, le mur présente une saillie amortie en console à arêtes vives. C'est là le revers de l'abside de la chapelle Saint-Michel. Les piles recevant à l'est les arcades de la sixième travée étaient, dans le projet du premier maître d'œuvre, destinées à amorcer la croisée et probablement à porter une tour.
... Les travaux en étaient là lorsque, vers 1050, un nouveau maître d'œuvre entreprit le chevet en modifiant le plan primitif. Il ajoute aux six travées élevées par son prédécesseur une septième travée, puis développe un large transept et un chevet d'un style plus savant et plus hardi que celui de la nef. Il englobe dans les maçonneries du mur sud de sa septième travée le pilier déjà préparé pour amorcer le transept par son prédécesseur (pilier laissé apparent à l'extérieur lors de la restauration) et implante quatre nouveaux piliers plus écartés que les piles de la nef, pour supporter la tour de croisée. Dans toute la partie orientale de l'édifice, les piles sont accusées par des ressauts, et les colonnes qui apparaissent aux arcades mettant en communication le chœur avec les deux chapelles qui le flanquent ... Les arcs d'entrée des chapelles du transept sont fortement brisés, type dont l'emploi deviendra systématique dans la grande Abbatiale de saint Hugues à Cluny; les arcs de la croisée et du chœur ne le sont par contre que très faiblement.
La couverture des croisillons et de la travée droite du chœur est réalisée par de vastes voûtes d'arête de près de 60 m2 chacune. La voûte de la croisée, refaite sans doute postérieurement, est montée sur croisée d'ogives. Si la nef est pratiquement dépourvue de décorations, il n'en est pas de même du chevet. On distingue deux séries de chapiteaux très différentes l'une de l'autre : la première est formée de neufs chapiteaux assez archaïques, incorporés aux angles des croisillons et à l'entrée de la septième travée. A ce même groupe appartient en outre une base de colonne torse, engagée maintenant entre les deux fenêtres hautes de la façade sud du croisillon méridional. La seconde série comporte les douze beaux chapiteaux portés par les colonnes hautes de l'abside principale.
... Les chapiteaux de l'abside, d'un travail accompli, témoignent d'une connaissance approfondie du jeu des ombres et des lumières. La plupart d'entre eux sont simplement décoratifs. Mais le sculpteur y introduit volontiers, tout un monde. Les bêtes sont dressées à dessein pour souligner par leur verticalité l'angle du tailloir; une figure humaine comme pendue sous la volute, contraste, en son extrême douceur — presque XIIe siècle — avec la rudesse des autres figures, en particulier celle de l'homme moustachu qui transperce une chèvre, elle aussi dressée sous l'angle opposé. Au centre, deux doubles chapiteaux représentent d'une part saint Michel terrassant le dragon, qui ressemble curieusement à un poisson pris à l'hameçon, de l'autre le Christ et saint Pierre, tous deux inscrits dans une mandorle. Cette disposition, assez rare sur des chapiteaux, fait immédiatement penser aux grandes sculptures du chœur de Cluny. Le style même, quoique plus rude, est bien de la même veine que celui des figures de l'abbatiale de saint Hugues. Les chapiteaux du transept sont vraiment d'un autre esprit. A vrai dire, on y retrouve des éléments semblables (en particulier l'arc tendu qui s'épanouit en volute, et jusqu'à un trait gravé en dents de scie), ainsi que la même affection pour un décor polymorphe extrêmement touffu. Mais ici, le dessin est roi, et il multiplie les lignes parallèles comme simplement gravées : plis des vêtements, lignes sinusoïdales, arceaux entrelacés. Aussi n'y a-t-il rien d'étonnant que l'on ait souvent attribu. ces chapiteaux au Xe siècle. Ils correspondent bien à ce que nous savons par ailleurs de la sculpture à cette époque. Le traitement des visages, au surplus, dont la taille est d'une finesse incomparable, use d'un canon — gros yeux ronds accrochés en binocle sur un nez triangulaire — qui n'est pas sans rappeler le chapiteau archaïque remployé (lui aussi !) au transept de Saint-Benoît-sur-Loire, ou certaines sculptures de Tournus. ... Il n'est pas beaucoup plus facile d'en déchiffrer l'iconographie. Nous nous sentons perdus comme des illettrés devant ce livre grouillant d'images. Un cerf nous évoque bien celui du psaume 42, altéré d'eaux vives. Mais que signifient ces oiseaux, ce lièvre ? Le plus énigmatique. peut-être, est celui [qui montre une] femme tenant un enfant entre ses bras [une piéta ?] [et une] figure humaine encore à moitié engloutie par un poisson ? [un Jonas ?]. Le parallélisme des obliques tracées par les corps de ce Jonas et de ce Christ (englouti dans la mort et promis à la résurrection comme Jonas) aurait en ce cas une valeur de rapprochement que l'on pourra supposer volontaire. Ce thème du Nouveau Testament venant accomplir l'Ancien se retrouve en tous cas d'une façon tout à fait claire dans le plus fameux de ces chapiteaux. Les quatre figures juchées sur quatre autres têtes — ce qui permet un jeu savant des huit mains — représentent les quatre évangélistes portés par les quatre prophètes, ... Quant à la règle de saint Benoît, elle se trouve glorifiée, en ce prieuré clunisien, sur un chapiteau du croisillon sud. Au centre, un abbé, avec la crosse, ce qui n'a rien d'extraordinaire, mais marqué au front d'une croix, ce qui l'est davantage. Est-ce une allusion à la définition donnée par la Règle : « L'Abbé tient lieu du Christ dans le monastère » ? Ainsi l'entendent du moins les quatre moines qui l'entourent et suivent son enseignement, tenant, comme lui, un livre — la Règle — sur leur poitrine. Ainsi prémunis, ils foulent aux pieds (littéralement) deux espèces de bassets débonnaires qui pourraient bien être l'illustration de ce verset du psaume 90 : « Tu marcheras sur l'aspic et le basilic, et tu écraseras le lion et le dragon », toutes bêtes démoniaques. Que signifie alors la tête perchée au-dessus de l'abbé, qui évoque un ange, la ligne ondulée, figure classique de l'eau vive, et ces grappes (que l'on retrouve aussi sur le chapiteau mystérieux ? Ce n'est pas tellement différent de ce que l'on retrouvera de part et d'autre du Christ, en haut du tympan de Vézelay : symbole des fleuves vivifiants de la doctrine (prêchée par l'abbé), et des fruits qu'ils produisent. Tout cela, il est vrai, reste bien conjectural. Ce qui ne l'est point, c'est la plénitude plastique de ces visages, surtout dans le chapiteau des évangélistes. On peut bien leur opposer la truculence et la grossièreté voulue de la triple figure qui orne la base réemployée dans ce même croisillon sud. Il semble vraiment bien difficile d'y voir une trinité ! Prodigieuse variété d'un art, d'apparence, démuni de moyens.
La peinture murale reste représentée à Payerne, à côté d'œuvres mineures par deux ensembles, l'un de la fin du XIIe ou du début du XIIIe siècle, dans le narthex, l'autre de la seconde moitié du XVe, dans la deuxième chapelle du croisillon sud.
LES PEINTURES DU NARTHEX :
Autrefois les murs et les voûtes étaient sans doute entièrement couverts de peintures. Au début du XIXe siècle, l'aménagement d'une prison dans cette partie de l'édifice a fait disparaître les enduits de la partie inférieure des murs; au même moment la voûte de la travée centrale fut détruite, pour laisser place à un escalier ; enfin des fenêtres sont venues éventrer les voûtes des travées extrêmes. Les peintures qui nous sont parvenues sont donc seulement des restes mutilés, heureusement encore importants, mais qui ont, au surplus, subi une restauration excessive. Sur le mur nord, le Christ de majesté trône entre deux séraphins. On distingue encore à l'angle inférieur droit quelques fragments de la Jérusalem céleste. Sur le berceau de la travée nord du narthex, les vingt-quatre vieillards, assis deux par deux sur des trônes, louent le Seigneur. Le registre inférieur présentait un jugement dernier, il en subsiste un saint Michel pesant les âmes, quelques diables maltraitant des damnés et, sur le mur opposé, les trois patriaches Abraham, Isaac et Jacob, trônant sous des arbres, Abraham tenant les élus sur son sein suivant une représentation fréquente au Moyen-Age. Dans la travée sud, le Christ de majesté est encadré par la Vierge et Jean-Baptiste. Les douze Apôtres occupent la partie inférieure de la voûte; quelques visages sont encore bien conservés.
(extrait de : Suisse romane ; André Burmeister et al., Ed. du Zodiaque (1958), Coll. La Nuit des Temps, pp. 57-67)
Abbatiale romane Notre-Dame ; commune de Payerne, canton de Vaud, Suisse
L'abbatiale protestante Notre-Dame est un édifice religieux de la ville de Payerne. Elle est considérée comme la plus grande église romane de Suisse. Elle était, avant la Réforme, l'église de l'abbaye bénédictine de Payerne. Une partie adjacente à l'édifice - le musée - fut grandement endommagé par un incendie en 1987. L'architecture de l'abbatiale est considérée comme romane, et construite selon un schéma clunisien (XIe siècle). De nombreux éléments proviennent toutefois d'une inspiration gothique plus tardive (XVe siècle). De nombreux chapiteaux peints sont encore visibles. De nombreuses fresques des XIe et XIIe siècles habillent les murs du narthex : Christ en Croix soutenu par Dieu le père, Vierge de miséricorde, Christ du jugement dernier devant les vingt-quatre vieillards de l'Apocalypse.
(extrait de : fr.wikipedia.org/wiki/Abbatiale_de_Payerne)
LES EXTÉRIEURS :
Les masses imposantes de l'édifice roman sont surmontées par une tour de croisée sommée d'une flèche effilée. Le massif occidental accuse deux étages, un nar-thex à l'étage bas, une chapelle dédiée à Saint-Michel en haut. Autrefois cette façade devait se terminer par deux tours comme il en a existé à Romainmôtier et comme il en subsiste à Paray-le-Monial, à Tournus et en bien d'autres édifices bourguignons. Probablement incendiées au xve siècle, ces tours ont été remplacées par le couronnement en molasse et le grand toit actuel. Le jeu de la lumière sur le petit appareil de calcaire jaune est remarquable sur la façade nord, surtout en fin d'après-midi. Cette façade est divisée par des lésènes supportant de petites arcatures, éléments qui appartiennent encore au « premier art roman ». Avec le massif occidental cette façade est la partie la plus ancienne de l'édifice actuel. Ce mur nord a subi diverses transformations, déjà au cours de la construction de l'église. Poursuivant votre promenade, vous abordez le transept puis le chevet; placez-vous au nord-est, assez loin de l'édifice et de là admirez le subtil agencement des masses du transept et des cinq absides. Il y a encore quelques hésitations et des maladresses dans les toitures des chapelles extérieures mais quelle habileté dans l'échelonnement des volumes, tant en plan qu'en élévation. La grande abside centrale est rythmée à l'étage inférieur par des contreforts à deux ressauts se transformant en colonnette appuyée à un dosseret à l'étage haut. Ces colonnes aux chapiteaux primitifs, dont certains n'ont pas été achevés, supportent de petites arcatures soutenant elles-mêmes une corniche moulurée.
Au passage, remarquez, sous la corniche de la façade sud de la chapelle méridionale un fragment de corniche romaine remployé comme console. La majeure partie des matériaux ayant servi à élever l'église sont en effet d'origine romaine. ...
Passant sous la voûte, à l'angle sud-ouest de la place ..., on traverse le bâtiment qui abritait la salle capitulaire et le dortoir, et l'on parvient dans la cour du cloître. Là, trois cloîtres successifs ont tour à tour disparu. Ils ont laissé de nombreuses traces dans le mur sud de l'église et dans le mur du bâtiment oriental du couvent. Les deux autres côtés de la cour sont occupés par des bâtiments plus récents : ... La façade ouest du croisillon sud du transept est percée d'une grande porte qui donnait autrefois accès à l'église depuis le cloître; dans le haut de cette façade, la corniche est portée par des modilIons sculptés intéressants qui sont probablement des remplois. Les toitures actuelles des bas-côtés, trop inclinées, masquent partiellement les fenêtres hautes de la nef. De plus, la forte saillie de l'avant-toit assombrit les fenêtres des bas-côtés. ... Dans son état actuel, la toiture de la nef doit dater du XVIe ou XVIIe siècle. Contre la face occidentale de la tour de croisée, un renvoi d'eau haut placé semble indiquer une toiture très élevée sur la nef, toiture peut-être prévue mais qui n'a probablement jamais existé. Les toitures du chœur et du transept sont à peu près conformes aux dispositions originales. Quant aux toits des chapelles et des absidioles, ils ont été rétablis selon leurs dispositions primitives mais malheureusement couverts de tuiles trop régulières et trop foncées. La tour de croisée prévue au XIe siècle devait être soit une tour carrée terminée par un toit à quatre pans, soit une tour octogonale semblable aux tours de Saint-Pierre de Clages ou du transept de Cluny III. Non exécutée ou détruite, elle fut remplacée au XVe siècle par la tour gothique actuelle dont la flèche, détruite par un ouragan, fut reconstruite au début du xvne siècle. Cette flèche était couverte d'écaillés de fer blanc qui, en rouillant, prennent une belle teinte brun-rouge foncé. Lors de la récente restauration, le même effet a été obtenu avec des écailles de cuivre, matériel beaucoup plus durable. Les arcatures gothiques qui décorent la flèche ont été entièrement restaurées. ...
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L'INTÉRIEUR :
... Après avoir traversé le narthex décoré de peintures murales intéressantes remontant à la fin du XIIe ou au début de XIIIe siècle, on monte quelques marches pour passer la grande porte autrefois ornée de pentures en fer et de deux belles têtes de lion en bronze. ... La porte franchie, on s'arrêtera pour jouir de la splendeur de la nef, splendeur qui n'est due qu'à la qualité des proportions et à l'admirable jeu de matériaux. Dès l'abord, on sent que le chevet est plus récent que la nef, plus richement orné, plus clair, mais le monument n'en perd pas pour autant son admirable unité. Le raccord entre les deux étapes principales de la construction se situe entre la sixième et septième travée de la nef. ... Dix piles d'un type assez particulier (constitué d'un massif rectangulaire formant pilastres pour les doubleaux de la nef et des bas-côtés et contre lequel viennent s'accoler deux demi-colonnes correspondant aux grandes arcades) soutiennent les voûtes. Ce type de pilier se retrouve à Lomello (près de Pavie), dans la vaste église Santa Maria que Porter date de 1025 environ. La nef centrale est remarquablement élevée comparativement à sa largeur : 13 m 40 de haut pour 5 m. de largeur dans la première travée occidentale. On est bien là dans la tradition bourguignonne qui allait élever, peu après Payerne, la formidable Abbatiale de Cluny III. L'alternance des matériaux respectée strictement pour les deux premières piles occidentales (une assise de calcaire jaune succédant à une assise de grès coquille gris) devient plus libre aux piles suivantes, mais on sent là une volonté décorative. Pas de bases ; les piles sont fichées à même le dallage. Chapiteaux rudimentaires, si tant est que l'on puisse considérer comme des chapiteaux les raccords prismatiques entre les demi-colonnes et les arcs. On distingue pourtant ici et là des ébauches de décor : palmettes, animaux à deux corps. Ces chapiteaux rudimentaires rappellent les triangles qui jouent le même rôle à Lómelo, Romainmôtier et Chapaize, mais où les piles sont en petit appareil tandis qu'à Payerne elles sont exécutées en pierre de taille. Arcades et doubleaux sont à arêtes vives, à un seul rouleau. La nef est couverte d'un berceau sur doubleaux, les bas-côtés le sont par des voûtes d'arête. Les fenêtres des bas-côtés sont très haut placées; les trois premières du bas-côté nord ne sont ébrasées qu'à l'intérieur, les autres sont à double ébrasement. Les fenêtres hautes de la nef sont placées près des clefs des arcades, mais malgré cela les fenêtres viennent partiellement entailler la voûte en formant des lunettes d'un heureux effet. Dans le mur occidental de la nef un pilastre, maintenant sans utilité, atteste un premier projet de reconstruction de la nef, vite abandonné. Dans sa partie haute, le mur présente une saillie amortie en console à arêtes vives. C'est là le revers de l'abside de la chapelle Saint-Michel. Les piles recevant à l'est les arcades de la sixième travée étaient, dans le projet du premier maître d'œuvre, destinées à amorcer la croisée et probablement à porter une tour.
... Les travaux en étaient là lorsque, vers 1050, un nouveau maître d'œuvre entreprit le chevet en modifiant le plan primitif. Il ajoute aux six travées élevées par son prédécesseur une septième travée, puis développe un large transept et un chevet d'un style plus savant et plus hardi que celui de la nef. Il englobe dans les maçonneries du mur sud de sa septième travée le pilier déjà préparé pour amorcer le transept par son prédécesseur (pilier laissé apparent à l'extérieur lors de la restauration) et implante quatre nouveaux piliers plus écartés que les piles de la nef, pour supporter la tour de croisée. Dans toute la partie orientale de l'édifice, les piles sont accusées par des ressauts, et les colonnes qui apparaissent aux arcades mettant en communication le chœur avec les deux chapelles qui le flanquent ... Les arcs d'entrée des chapelles du transept sont fortement brisés, type dont l'emploi deviendra systématique dans la grande Abbatiale de saint Hugues à Cluny; les arcs de la croisée et du chœur ne le sont par contre que très faiblement.
La couverture des croisillons et de la travée droite du chœur est réalisée par de vastes voûtes d'arête de près de 60 m2 chacune. La voûte de la croisée, refaite sans doute postérieurement, est montée sur croisée d'ogives. Si la nef est pratiquement dépourvue de décorations, il n'en est pas de même du chevet. On distingue deux séries de chapiteaux très différentes l'une de l'autre : la première est formée de neufs chapiteaux assez archaïques, incorporés aux angles des croisillons et à l'entrée de la septième travée. A ce même groupe appartient en outre une base de colonne torse, engagée maintenant entre les deux fenêtres hautes de la façade sud du croisillon méridional. La seconde série comporte les douze beaux chapiteaux portés par les colonnes hautes de l'abside principale.
... Les chapiteaux de l'abside, d'un travail accompli, témoignent d'une connaissance approfondie du jeu des ombres et des lumières. La plupart d'entre eux sont simplement décoratifs. Mais le sculpteur y introduit volontiers, tout un monde. Les bêtes sont dressées à dessein pour souligner par leur verticalité l'angle du tailloir; une figure humaine comme pendue sous la volute, contraste, en son extrême douceur — presque XIIe siècle — avec la rudesse des autres figures, en particulier celle de l'homme moustachu qui transperce une chèvre, elle aussi dressée sous l'angle opposé. Au centre, deux doubles chapiteaux représentent d'une part saint Michel terrassant le dragon, qui ressemble curieusement à un poisson pris à l'hameçon, de l'autre le Christ et saint Pierre, tous deux inscrits dans une mandorle. Cette disposition, assez rare sur des chapiteaux, fait immédiatement penser aux grandes sculptures du chœur de Cluny. Le style même, quoique plus rude, est bien de la même veine que celui des figures de l'abbatiale de saint Hugues. Les chapiteaux du transept sont vraiment d'un autre esprit. A vrai dire, on y retrouve des éléments semblables (en particulier l'arc tendu qui s'épanouit en volute, et jusqu'à un trait gravé en dents de scie), ainsi que la même affection pour un décor polymorphe extrêmement touffu. Mais ici, le dessin est roi, et il multiplie les lignes parallèles comme simplement gravées : plis des vêtements, lignes sinusoïdales, arceaux entrelacés. Aussi n'y a-t-il rien d'étonnant que l'on ait souvent attribu. ces chapiteaux au Xe siècle. Ils correspondent bien à ce que nous savons par ailleurs de la sculpture à cette époque. Le traitement des visages, au surplus, dont la taille est d'une finesse incomparable, use d'un canon — gros yeux ronds accrochés en binocle sur un nez triangulaire — qui n'est pas sans rappeler le chapiteau archaïque remployé (lui aussi !) au transept de Saint-Benoît-sur-Loire, ou certaines sculptures de Tournus. ... Il n'est pas beaucoup plus facile d'en déchiffrer l'iconographie. Nous nous sentons perdus comme des illettrés devant ce livre grouillant d'images. Un cerf nous évoque bien celui du psaume 42, altéré d'eaux vives. Mais que signifient ces oiseaux, ce lièvre ? Le plus énigmatique. peut-être, est celui [qui montre une] femme tenant un enfant entre ses bras [une piéta ?] [et une] figure humaine encore à moitié engloutie par un poisson ? [un Jonas ?]. Le parallélisme des obliques tracées par les corps de ce Jonas et de ce Christ (englouti dans la mort et promis à la résurrection comme Jonas) aurait en ce cas une valeur de rapprochement que l'on pourra supposer volontaire. Ce thème du Nouveau Testament venant accomplir l'Ancien se retrouve en tous cas d'une façon tout à fait claire dans le plus fameux de ces chapiteaux. Les quatre figures juchées sur quatre autres têtes — ce qui permet un jeu savant des huit mains — représentent les quatre évangélistes portés par les quatre prophètes, ... Quant à la règle de saint Benoît, elle se trouve glorifiée, en ce prieuré clunisien, sur un chapiteau du croisillon sud. Au centre, un abbé, avec la crosse, ce qui n'a rien d'extraordinaire, mais marqué au front d'une croix, ce qui l'est davantage. Est-ce une allusion à la définition donnée par la Règle : « L'Abbé tient lieu du Christ dans le monastère » ? Ainsi l'entendent du moins les quatre moines qui l'entourent et suivent son enseignement, tenant, comme lui, un livre — la Règle — sur leur poitrine. Ainsi prémunis, ils foulent aux pieds (littéralement) deux espèces de bassets débonnaires qui pourraient bien être l'illustration de ce verset du psaume 90 : « Tu marcheras sur l'aspic et le basilic, et tu écraseras le lion et le dragon », toutes bêtes démoniaques. Que signifie alors la tête perchée au-dessus de l'abbé, qui évoque un ange, la ligne ondulée, figure classique de l'eau vive, et ces grappes (que l'on retrouve aussi sur le chapiteau mystérieux ? Ce n'est pas tellement différent de ce que l'on retrouvera de part et d'autre du Christ, en haut du tympan de Vézelay : symbole des fleuves vivifiants de la doctrine (prêchée par l'abbé), et des fruits qu'ils produisent. Tout cela, il est vrai, reste bien conjectural. Ce qui ne l'est point, c'est la plénitude plastique de ces visages, surtout dans le chapiteau des évangélistes. On peut bien leur opposer la truculence et la grossièreté voulue de la triple figure qui orne la base réemployée dans ce même croisillon sud. Il semble vraiment bien difficile d'y voir une trinité ! Prodigieuse variété d'un art, d'apparence, démuni de moyens.
La peinture murale reste représentée à Payerne, à côté d'œuvres mineures par deux ensembles, l'un de la fin du XIIe ou du début du XIIIe siècle, dans le narthex, l'autre de la seconde moitié du XVe, dans la deuxième chapelle du croisillon sud.
LES PEINTURES DU NARTHEX :
Autrefois les murs et les voûtes étaient sans doute entièrement couverts de peintures. Au début du XIXe siècle, l'aménagement d'une prison dans cette partie de l'édifice a fait disparaître les enduits de la partie inférieure des murs; au même moment la voûte de la travée centrale fut détruite, pour laisser place à un escalier ; enfin des fenêtres sont venues éventrer les voûtes des travées extrêmes. Les peintures qui nous sont parvenues sont donc seulement des restes mutilés, heureusement encore importants, mais qui ont, au surplus, subi une restauration excessive. Sur le mur nord, le Christ de majesté trône entre deux séraphins. On distingue encore à l'angle inférieur droit quelques fragments de la Jérusalem céleste. Sur le berceau de la travée nord du narthex, les vingt-quatre vieillards, assis deux par deux sur des trônes, louent le Seigneur. Le registre inférieur présentait un jugement dernier, il en subsiste un saint Michel pesant les âmes, quelques diables maltraitant des damnés et, sur le mur opposé, les trois patriaches Abraham, Isaac et Jacob, trônant sous des arbres, Abraham tenant les élus sur son sein suivant une représentation fréquente au Moyen-Age. Dans la travée sud, le Christ de majesté est encadré par la Vierge et Jean-Baptiste. Les douze Apôtres occupent la partie inférieure de la voûte; quelques visages sont encore bien conservés.
(extrait de : Suisse romane ; André Burmeister et al., Ed. du Zodiaque (1958), Coll. La Nuit des Temps, pp. 57-67)
Abbatiale romane Notre-Dame ; commune de Payerne, canton de Vaud, Suisse
L'abbatiale protestante Notre-Dame est un édifice religieux de la ville de Payerne. Elle est considérée comme la plus grande église romane de Suisse. Elle était, avant la Réforme, l'église de l'abbaye bénédictine de Payerne. Une partie adjacente à l'édifice - le musée - fut grandement endommagé par un incendie en 1987. L'architecture de l'abbatiale est considérée comme romane, et construite selon un schéma clunisien (XIe siècle). De nombreux éléments proviennent toutefois d'une inspiration gothique plus tardive (XVe siècle). De nombreux chapiteaux peints sont encore visibles. De nombreuses fresques des XIe et XIIe siècles habillent les murs du narthex : Christ en Croix soutenu par Dieu le père, Vierge de miséricorde, Christ du jugement dernier devant les vingt-quatre vieillards de l'Apocalypse.
(extrait de : fr.wikipedia.org/wiki/Abbatiale_de_Payerne)
LES EXTÉRIEURS :
Les masses imposantes de l'édifice roman sont surmontées par une tour de croisée sommée d'une flèche effilée. Le massif occidental accuse deux étages, un nar-thex à l'étage bas, une chapelle dédiée à Saint-Michel en haut. Autrefois cette façade devait se terminer par deux tours comme il en a existé à Romainmôtier et comme il en subsiste à Paray-le-Monial, à Tournus et en bien d'autres édifices bourguignons. Probablement incendiées au xve siècle, ces tours ont été remplacées par le couronnement en molasse et le grand toit actuel. Le jeu de la lumière sur le petit appareil de calcaire jaune est remarquable sur la façade nord, surtout en fin d'après-midi. Cette façade est divisée par des lésènes supportant de petites arcatures, éléments qui appartiennent encore au « premier art roman ». Avec le massif occidental cette façade est la partie la plus ancienne de l'édifice actuel. Ce mur nord a subi diverses transformations, déjà au cours de la construction de l'église. Poursuivant votre promenade, vous abordez le transept puis le chevet; placez-vous au nord-est, assez loin de l'édifice et de là admirez le subtil agencement des masses du transept et des cinq absides. Il y a encore quelques hésitations et des maladresses dans les toitures des chapelles extérieures mais quelle habileté dans l'échelonnement des volumes, tant en plan qu'en élévation. La grande abside centrale est rythmée à l'étage inférieur par des contreforts à deux ressauts se transformant en colonnette appuyée à un dosseret à l'étage haut. Ces colonnes aux chapiteaux primitifs, dont certains n'ont pas été achevés, supportent de petites arcatures soutenant elles-mêmes une corniche moulurée.
Au passage, remarquez, sous la corniche de la façade sud de la chapelle méridionale un fragment de corniche romaine remployé comme console. La majeure partie des matériaux ayant servi à élever l'église sont en effet d'origine romaine. ...
Passant sous la voûte, à l'angle sud-ouest de la place ..., on traverse le bâtiment qui abritait la salle capitulaire et le dortoir, et l'on parvient dans la cour du cloître. Là, trois cloîtres successifs ont tour à tour disparu. Ils ont laissé de nombreuses traces dans le mur sud de l'église et dans le mur du bâtiment oriental du couvent. Les deux autres côtés de la cour sont occupés par des bâtiments plus récents : ... La façade ouest du croisillon sud du transept est percée d'une grande porte qui donnait autrefois accès à l'église depuis le cloître; dans le haut de cette façade, la corniche est portée par des modilIons sculptés intéressants qui sont probablement des remplois. Les toitures actuelles des bas-côtés, trop inclinées, masquent partiellement les fenêtres hautes de la nef. De plus, la forte saillie de l'avant-toit assombrit les fenêtres des bas-côtés. ... Dans son état actuel, la toiture de la nef doit dater du XVIe ou XVIIe siècle. Contre la face occidentale de la tour de croisée, un renvoi d'eau haut placé semble indiquer une toiture très élevée sur la nef, toiture peut-être prévue mais qui n'a probablement jamais existé. Les toitures du chœur et du transept sont à peu près conformes aux dispositions originales. Quant aux toits des chapelles et des absidioles, ils ont été rétablis selon leurs dispositions primitives mais malheureusement couverts de tuiles trop régulières et trop foncées. La tour de croisée prévue au XIe siècle devait être soit une tour carrée terminée par un toit à quatre pans, soit une tour octogonale semblable aux tours de Saint-Pierre de Clages ou du transept de Cluny III. Non exécutée ou détruite, elle fut remplacée au XVe siècle par la tour gothique actuelle dont la flèche, détruite par un ouragan, fut reconstruite au début du xvne siècle. Cette flèche était couverte d'écaillés de fer blanc qui, en rouillant, prennent une belle teinte brun-rouge foncé. Lors de la récente restauration, le même effet a été obtenu avec des écailles de cuivre, matériel beaucoup plus durable. Les arcatures gothiques qui décorent la flèche ont été entièrement restaurées. ...
.
L'INTÉRIEUR :
... Après avoir traversé le narthex décoré de peintures murales intéressantes remontant à la fin du XIIe ou au début de XIIIe siècle, on monte quelques marches pour passer la grande porte autrefois ornée de pentures en fer et de deux belles têtes de lion en bronze. ... La porte franchie, on s'arrêtera pour jouir de la splendeur de la nef, splendeur qui n'est due qu'à la qualité des proportions et à l'admirable jeu de matériaux. Dès l'abord, on sent que le chevet est plus récent que la nef, plus richement orné, plus clair, mais le monument n'en perd pas pour autant son admirable unité. Le raccord entre les deux étapes principales de la construction se situe entre la sixième et septième travée de la nef. ... Dix piles d'un type assez particulier (constitué d'un massif rectangulaire formant pilastres pour les doubleaux de la nef et des bas-côtés et contre lequel viennent s'accoler deux demi-colonnes correspondant aux grandes arcades) soutiennent les voûtes. Ce type de pilier se retrouve à Lomello (près de Pavie), dans la vaste église Santa Maria que Porter date de 1025 environ. La nef centrale est remarquablement élevée comparativement à sa largeur : 13 m 40 de haut pour 5 m. de largeur dans la première travée occidentale. On est bien là dans la tradition bourguignonne qui allait élever, peu après Payerne, la formidable Abbatiale de Cluny III. L'alternance des matériaux respectée strictement pour les deux premières piles occidentales (une assise de calcaire jaune succédant à une assise de grès coquille gris) devient plus libre aux piles suivantes, mais on sent là une volonté décorative. Pas de bases ; les piles sont fichées à même le dallage. Chapiteaux rudimentaires, si tant est que l'on puisse considérer comme des chapiteaux les raccords prismatiques entre les demi-colonnes et les arcs. On distingue pourtant ici et là des ébauches de décor : palmettes, animaux à deux corps. Ces chapiteaux rudimentaires rappellent les triangles qui jouent le même rôle à Lómelo, Romainmôtier et Chapaize, mais où les piles sont en petit appareil tandis qu'à Payerne elles sont exécutées en pierre de taille. Arcades et doubleaux sont à arêtes vives, à un seul rouleau. La nef est couverte d'un berceau sur doubleaux, les bas-côtés le sont par des voûtes d'arête. Les fenêtres des bas-côtés sont très haut placées; les trois premières du bas-côté nord ne sont ébrasées qu'à l'intérieur, les autres sont à double ébrasement. Les fenêtres hautes de la nef sont placées près des clefs des arcades, mais malgré cela les fenêtres viennent partiellement entailler la voûte en formant des lunettes d'un heureux effet. Dans le mur occidental de la nef un pilastre, maintenant sans utilité, atteste un premier projet de reconstruction de la nef, vite abandonné. Dans sa partie haute, le mur présente une saillie amortie en console à arêtes vives. C'est là le revers de l'abside de la chapelle Saint-Michel. Les piles recevant à l'est les arcades de la sixième travée étaient, dans le projet du premier maître d'œuvre, destinées à amorcer la croisée et probablement à porter une tour.
... Les travaux en étaient là lorsque, vers 1050, un nouveau maître d'œuvre entreprit le chevet en modifiant le plan primitif. Il ajoute aux six travées élevées par son prédécesseur une septième travée, puis développe un large transept et un chevet d'un style plus savant et plus hardi que celui de la nef. Il englobe dans les maçonneries du mur sud de sa septième travée le pilier déjà préparé pour amorcer le transept par son prédécesseur (pilier laissé apparent à l'extérieur lors de la restauration) et implante quatre nouveaux piliers plus écartés que les piles de la nef, pour supporter la tour de croisée. Dans toute la partie orientale de l'édifice, les piles sont accusées par des ressauts, et les colonnes qui apparaissent aux arcades mettant en communication le chœur avec les deux chapelles qui le flanquent ... Les arcs d'entrée des chapelles du transept sont fortement brisés, type dont l'emploi deviendra systématique dans la grande Abbatiale de saint Hugues à Cluny; les arcs de la croisée et du chœur ne le sont par contre que très faiblement.
La couverture des croisillons et de la travée droite du chœur est réalisée par de vastes voûtes d'arête de près de 60 m2 chacune. La voûte de la croisée, refaite sans doute postérieurement, est montée sur croisée d'ogives. Si la nef est pratiquement dépourvue de décorations, il n'en est pas de même du chevet. On distingue deux séries de chapiteaux très différentes l'une de l'autre : la première est formée de neufs chapiteaux assez archaïques, incorporés aux angles des croisillons et à l'entrée de la septième travée. A ce même groupe appartient en outre une base de colonne torse, engagée maintenant entre les deux fenêtres hautes de la façade sud du croisillon méridional. La seconde série comporte les douze beaux chapiteaux portés par les colonnes hautes de l'abside principale.
... Les chapiteaux de l'abside, d'un travail accompli, témoignent d'une connaissance approfondie du jeu des ombres et des lumières. La plupart d'entre eux sont simplement décoratifs. Mais le sculpteur y introduit volontiers, tout un monde. Les bêtes sont dressées à dessein pour souligner par leur verticalité l'angle du tailloir; une figure humaine comme pendue sous la volute, contraste, en son extrême douceur — presque XIIe siècle — avec la rudesse des autres figures, en particulier celle de l'homme moustachu qui transperce une chèvre, elle aussi dressée sous l'angle opposé. Au centre, deux doubles chapiteaux représentent d'une part saint Michel terrassant le dragon, qui ressemble curieusement à un poisson pris à l'hameçon, de l'autre le Christ et saint Pierre, tous deux inscrits dans une mandorle. Cette disposition, assez rare sur des chapiteaux, fait immédiatement penser aux grandes sculptures du chœur de Cluny. Le style même, quoique plus rude, est bien de la même veine que celui des figures de l'abbatiale de saint Hugues. Les chapiteaux du transept sont vraiment d'un autre esprit. A vrai dire, on y retrouve des éléments semblables (en particulier l'arc tendu qui s'épanouit en volute, et jusqu'à un trait gravé en dents de scie), ainsi que la même affection pour un décor polymorphe extrêmement touffu. Mais ici, le dessin est roi, et il multiplie les lignes parallèles comme simplement gravées : plis des vêtements, lignes sinusoïdales, arceaux entrelacés. Aussi n'y a-t-il rien d'étonnant que l'on ait souvent attribu. ces chapiteaux au Xe siècle. Ils correspondent bien à ce que nous savons par ailleurs de la sculpture à cette époque. Le traitement des visages, au surplus, dont la taille est d'une finesse incomparable, use d'un canon — gros yeux ronds accrochés en binocle sur un nez triangulaire — qui n'est pas sans rappeler le chapiteau archaïque remployé (lui aussi !) au transept de Saint-Benoît-sur-Loire, ou certaines sculptures de Tournus. ... Il n'est pas beaucoup plus facile d'en déchiffrer l'iconographie. Nous nous sentons perdus comme des illettrés devant ce livre grouillant d'images. Un cerf nous évoque bien celui du psaume 42, altéré d'eaux vives. Mais que signifient ces oiseaux, ce lièvre ? Le plus énigmatique. peut-être, est celui [qui montre une] femme tenant un enfant entre ses bras [une piéta ?] [et une] figure humaine encore à moitié engloutie par un poisson ? [un Jonas ?]. Le parallélisme des obliques tracées par les corps de ce Jonas et de ce Christ (englouti dans la mort et promis à la résurrection comme Jonas) aurait en ce cas une valeur de rapprochement que l'on pourra supposer volontaire. Ce thème du Nouveau Testament venant accomplir l'Ancien se retrouve en tous cas d'une façon tout à fait claire dans le plus fameux de ces chapiteaux. Les quatre figures juchées sur quatre autres têtes — ce qui permet un jeu savant des huit mains — représentent les quatre évangélistes portés par les quatre prophètes, ... Quant à la règle de saint Benoît, elle se trouve glorifiée, en ce prieuré clunisien, sur un chapiteau du croisillon sud. Au centre, un abbé, avec la crosse, ce qui n'a rien d'extraordinaire, mais marqué au front d'une croix, ce qui l'est davantage. Est-ce une allusion à la définition donnée par la Règle : « L'Abbé tient lieu du Christ dans le monastère » ? Ainsi l'entendent du moins les quatre moines qui l'entourent et suivent son enseignement, tenant, comme lui, un livre — la Règle — sur leur poitrine. Ainsi prémunis, ils foulent aux pieds (littéralement) deux espèces de bassets débonnaires qui pourraient bien être l'illustration de ce verset du psaume 90 : « Tu marcheras sur l'aspic et le basilic, et tu écraseras le lion et le dragon », toutes bêtes démoniaques. Que signifie alors la tête perchée au-dessus de l'abbé, qui évoque un ange, la ligne ondulée, figure classique de l'eau vive, et ces grappes (que l'on retrouve aussi sur le chapiteau mystérieux ? Ce n'est pas tellement différent de ce que l'on retrouvera de part et d'autre du Christ, en haut du tympan de Vézelay : symbole des fleuves vivifiants de la doctrine (prêchée par l'abbé), et des fruits qu'ils produisent. Tout cela, il est vrai, reste bien conjectural. Ce qui ne l'est point, c'est la plénitude plastique de ces visages, surtout dans le chapiteau des évangélistes. On peut bien leur opposer la truculence et la grossièreté voulue de la triple figure qui orne la base réemployée dans ce même croisillon sud. Il semble vraiment bien difficile d'y voir une trinité ! Prodigieuse variété d'un art, d'apparence, démuni de moyens.
La peinture murale reste représentée à Payerne, à côté d'œuvres mineures par deux ensembles, l'un de la fin du XIIe ou du début du XIIIe siècle, dans le narthex, l'autre de la seconde moitié du XVe, dans la deuxième chapelle du croisillon sud.
LES PEINTURES DU NARTHEX :
Autrefois les murs et les voûtes étaient sans doute entièrement couverts de peintures. Au début du XIXe siècle, l'aménagement d'une prison dans cette partie de l'édifice a fait disparaître les enduits de la partie inférieure des murs; au même moment la voûte de la travée centrale fut détruite, pour laisser place à un escalier ; enfin des fenêtres sont venues éventrer les voûtes des travées extrêmes. Les peintures qui nous sont parvenues sont donc seulement des restes mutilés, heureusement encore importants, mais qui ont, au surplus, subi une restauration excessive. Sur le mur nord, le Christ de majesté trône entre deux séraphins. On distingue encore à l'angle inférieur droit quelques fragments de la Jérusalem céleste. Sur le berceau de la travée nord du narthex, les vingt-quatre vieillards, assis deux par deux sur des trônes, louent le Seigneur. Le registre inférieur présentait un jugement dernier, il en subsiste un saint Michel pesant les âmes, quelques diables maltraitant des damnés et, sur le mur opposé, les trois patriaches Abraham, Isaac et Jacob, trônant sous des arbres, Abraham tenant les élus sur son sein suivant une représentation fréquente au Moyen-Age. Dans la travée sud, le Christ de majesté est encadré par la Vierge et Jean-Baptiste. Les douze Apôtres occupent la partie inférieure de la voûte; quelques visages sont encore bien conservés.
(extrait de : Suisse romane ; André Burmeister et al., Ed. du Zodiaque (1958), Coll. La Nuit des Temps, pp. 57-67)
Abbatiale romane Notre-Dame ; commune de Payerne, canton de Vaud, Suisse
L'abbatiale protestante Notre-Dame est un édifice religieux de la ville de Payerne. Elle est considérée comme la plus grande église romane de Suisse. Elle était, avant la Réforme, l'église de l'abbaye bénédictine de Payerne. Une partie adjacente à l'édifice - le musée - fut grandement endommagé par un incendie en 1987. L'architecture de l'abbatiale est considérée comme romane, et construite selon un schéma clunisien (XIe siècle). De nombreux éléments proviennent toutefois d'une inspiration gothique plus tardive (XVe siècle). De nombreux chapiteaux peints sont encore visibles. De nombreuses fresques des XIe et XIIe siècles habillent les murs du narthex : Christ en Croix soutenu par Dieu le père, Vierge de miséricorde, Christ du jugement dernier devant les vingt-quatre vieillards de l'Apocalypse.
(extrait de : fr.wikipedia.org/wiki/Abbatiale_de_Payerne)
LES EXTÉRIEURS :
Les masses imposantes de l'édifice roman sont surmontées par une tour de croisée sommée d'une flèche effilée. Le massif occidental accuse deux étages, un nar-thex à l'étage bas, une chapelle dédiée à Saint-Michel en haut. Autrefois cette façade devait se terminer par deux tours comme il en a existé à Romainmôtier et comme il en subsiste à Paray-le-Monial, à Tournus et en bien d'autres édifices bourguignons. Probablement incendiées au xve siècle, ces tours ont été remplacées par le couronnement en molasse et le grand toit actuel. Le jeu de la lumière sur le petit appareil de calcaire jaune est remarquable sur la façade nord, surtout en fin d'après-midi. Cette façade est divisée par des lésènes supportant de petites arcatures, éléments qui appartiennent encore au « premier art roman ». Avec le massif occidental cette façade est la partie la plus ancienne de l'édifice actuel. Ce mur nord a subi diverses transformations, déjà au cours de la construction de l'église. Poursuivant votre promenade, vous abordez le transept puis le chevet; placez-vous au nord-est, assez loin de l'édifice et de là admirez le subtil agencement des masses du transept et des cinq absides. Il y a encore quelques hésitations et des maladresses dans les toitures des chapelles extérieures mais quelle habileté dans l'échelonnement des volumes, tant en plan qu'en élévation. La grande abside centrale est rythmée à l'étage inférieur par des contreforts à deux ressauts se transformant en colonnette appuyée à un dosseret à l'étage haut. Ces colonnes aux chapiteaux primitifs, dont certains n'ont pas été achevés, supportent de petites arcatures soutenant elles-mêmes une corniche moulurée.
Au passage, remarquez, sous la corniche de la façade sud de la chapelle méridionale un fragment de corniche romaine remployé comme console. La majeure partie des matériaux ayant servi à élever l'église sont en effet d'origine romaine. ...
Passant sous la voûte, à l'angle sud-ouest de la place ..., on traverse le bâtiment qui abritait la salle capitulaire et le dortoir, et l'on parvient dans la cour du cloître. Là, trois cloîtres successifs ont tour à tour disparu. Ils ont laissé de nombreuses traces dans le mur sud de l'église et dans le mur du bâtiment oriental du couvent. Les deux autres côtés de la cour sont occupés par des bâtiments plus récents : ... La façade ouest du croisillon sud du transept est percée d'une grande porte qui donnait autrefois accès à l'église depuis le cloître; dans le haut de cette façade, la corniche est portée par des modilIons sculptés intéressants qui sont probablement des remplois. Les toitures actuelles des bas-côtés, trop inclinées, masquent partiellement les fenêtres hautes de la nef. De plus, la forte saillie de l'avant-toit assombrit les fenêtres des bas-côtés. ... Dans son état actuel, la toiture de la nef doit dater du XVIe ou XVIIe siècle. Contre la face occidentale de la tour de croisée, un renvoi d'eau haut placé semble indiquer une toiture très élevée sur la nef, toiture peut-être prévue mais qui n'a probablement jamais existé. Les toitures du chœur et du transept sont à peu près conformes aux dispositions originales. Quant aux toits des chapelles et des absidioles, ils ont été rétablis selon leurs dispositions primitives mais malheureusement couverts de tuiles trop régulières et trop foncées. La tour de croisée prévue au XIe siècle devait être soit une tour carrée terminée par un toit à quatre pans, soit une tour octogonale semblable aux tours de Saint-Pierre de Clages ou du transept de Cluny III. Non exécutée ou détruite, elle fut remplacée au XVe siècle par la tour gothique actuelle dont la flèche, détruite par un ouragan, fut reconstruite au début du xvne siècle. Cette flèche était couverte d'écaillés de fer blanc qui, en rouillant, prennent une belle teinte brun-rouge foncé. Lors de la récente restauration, le même effet a été obtenu avec des écailles de cuivre, matériel beaucoup plus durable. Les arcatures gothiques qui décorent la flèche ont été entièrement restaurées. ...
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L'INTÉRIEUR :
... Après avoir traversé le narthex décoré de peintures murales intéressantes remontant à la fin du XIIe ou au début de XIIIe siècle, on monte quelques marches pour passer la grande porte autrefois ornée de pentures en fer et de deux belles têtes de lion en bronze. ... La porte franchie, on s'arrêtera pour jouir de la splendeur de la nef, splendeur qui n'est due qu'à la qualité des proportions et à l'admirable jeu de matériaux. Dès l'abord, on sent que le chevet est plus récent que la nef, plus richement orné, plus clair, mais le monument n'en perd pas pour autant son admirable unité. Le raccord entre les deux étapes principales de la construction se situe entre la sixième et septième travée de la nef. ... Dix piles d'un type assez particulier (constitué d'un massif rectangulaire formant pilastres pour les doubleaux de la nef et des bas-côtés et contre lequel viennent s'accoler deux demi-colonnes correspondant aux grandes arcades) soutiennent les voûtes. Ce type de pilier se retrouve à Lomello (près de Pavie), dans la vaste église Santa Maria que Porter date de 1025 environ. La nef centrale est remarquablement élevée comparativement à sa largeur : 13 m 40 de haut pour 5 m. de largeur dans la première travée occidentale. On est bien là dans la tradition bourguignonne qui allait élever, peu après Payerne, la formidable Abbatiale de Cluny III. L'alternance des matériaux respectée strictement pour les deux premières piles occidentales (une assise de calcaire jaune succédant à une assise de grès coquille gris) devient plus libre aux piles suivantes, mais on sent là une volonté décorative. Pas de bases ; les piles sont fichées à même le dallage. Chapiteaux rudimentaires, si tant est que l'on puisse considérer comme des chapiteaux les raccords prismatiques entre les demi-colonnes et les arcs. On distingue pourtant ici et là des ébauches de décor : palmettes, animaux à deux corps. Ces chapiteaux rudimentaires rappellent les triangles qui jouent le même rôle à Lómelo, Romainmôtier et Chapaize, mais où les piles sont en petit appareil tandis qu'à Payerne elles sont exécutées en pierre de taille. Arcades et doubleaux sont à arêtes vives, à un seul rouleau. La nef est couverte d'un berceau sur doubleaux, les bas-côtés le sont par des voûtes d'arête. Les fenêtres des bas-côtés sont très haut placées; les trois premières du bas-côté nord ne sont ébrasées qu'à l'intérieur, les autres sont à double ébrasement. Les fenêtres hautes de la nef sont placées près des clefs des arcades, mais malgré cela les fenêtres viennent partiellement entailler la voûte en formant des lunettes d'un heureux effet. Dans le mur occidental de la nef un pilastre, maintenant sans utilité, atteste un premier projet de reconstruction de la nef, vite abandonné. Dans sa partie haute, le mur présente une saillie amortie en console à arêtes vives. C'est là le revers de l'abside de la chapelle Saint-Michel. Les piles recevant à l'est les arcades de la sixième travée étaient, dans le projet du premier maître d'œuvre, destinées à amorcer la croisée et probablement à porter une tour.
... Les travaux en étaient là lorsque, vers 1050, un nouveau maître d'œuvre entreprit le chevet en modifiant le plan primitif. Il ajoute aux six travées élevées par son prédécesseur une septième travée, puis développe un large transept et un chevet d'un style plus savant et plus hardi que celui de la nef. Il englobe dans les maçonneries du mur sud de sa septième travée le pilier déjà préparé pour amorcer le transept par son prédécesseur (pilier laissé apparent à l'extérieur lors de la restauration) et implante quatre nouveaux piliers plus écartés que les piles de la nef, pour supporter la tour de croisée. Dans toute la partie orientale de l'édifice, les piles sont accusées par des ressauts, et les colonnes qui apparaissent aux arcades mettant en communication le chœur avec les deux chapelles qui le flanquent ... Les arcs d'entrée des chapelles du transept sont fortement brisés, type dont l'emploi deviendra systématique dans la grande Abbatiale de saint Hugues à Cluny; les arcs de la croisée et du chœur ne le sont par contre que très faiblement.
La couverture des croisillons et de la travée droite du chœur est réalisée par de vastes voûtes d'arête de près de 60 m2 chacune. La voûte de la croisée, refaite sans doute postérieurement, est montée sur croisée d'ogives. Si la nef est pratiquement dépourvue de décorations, il n'en est pas de même du chevet. On distingue deux séries de chapiteaux très différentes l'une de l'autre : la première est formée de neufs chapiteaux assez archaïques, incorporés aux angles des croisillons et à l'entrée de la septième travée. A ce même groupe appartient en outre une base de colonne torse, engagée maintenant entre les deux fenêtres hautes de la façade sud du croisillon méridional. La seconde série comporte les douze beaux chapiteaux portés par les colonnes hautes de l'abside principale.
... Les chapiteaux de l'abside, d'un travail accompli, témoignent d'une connaissance approfondie du jeu des ombres et des lumières. La plupart d'entre eux sont simplement décoratifs. Mais le sculpteur y introduit volontiers, tout un monde. Les bêtes sont dressées à dessein pour souligner par leur verticalité l'angle du tailloir; une figure humaine comme pendue sous la volute, contraste, en son extrême douceur — presque XIIe siècle — avec la rudesse des autres figures, en particulier celle de l'homme moustachu qui transperce une chèvre, elle aussi dressée sous l'angle opposé. Au centre, deux doubles chapiteaux représentent d'une part saint Michel terrassant le dragon, qui ressemble curieusement à un poisson pris à l'hameçon, de l'autre le Christ et saint Pierre, tous deux inscrits dans une mandorle. Cette disposition, assez rare sur des chapiteaux, fait immédiatement penser aux grandes sculptures du chœur de Cluny. Le style même, quoique plus rude, est bien de la même veine que celui des figures de l'abbatiale de saint Hugues. Les chapiteaux du transept sont vraiment d'un autre esprit. A vrai dire, on y retrouve des éléments semblables (en particulier l'arc tendu qui s'épanouit en volute, et jusqu'à un trait gravé en dents de scie), ainsi que la même affection pour un décor polymorphe extrêmement touffu. Mais ici, le dessin est roi, et il multiplie les lignes parallèles comme simplement gravées : plis des vêtements, lignes sinusoïdales, arceaux entrelacés. Aussi n'y a-t-il rien d'étonnant que l'on ait souvent attribu. ces chapiteaux au Xe siècle. Ils correspondent bien à ce que nous savons par ailleurs de la sculpture à cette époque. Le traitement des visages, au surplus, dont la taille est d'une finesse incomparable, use d'un canon — gros yeux ronds accrochés en binocle sur un nez triangulaire — qui n'est pas sans rappeler le chapiteau archaïque remployé (lui aussi !) au transept de Saint-Benoît-sur-Loire, ou certaines sculptures de Tournus. ... Il n'est pas beaucoup plus facile d'en déchiffrer l'iconographie. Nous nous sentons perdus comme des illettrés devant ce livre grouillant d'images. Un cerf nous évoque bien celui du psaume 42, altéré d'eaux vives. Mais que signifient ces oiseaux, ce lièvre ? Le plus énigmatique. peut-être, est celui [qui montre une] femme tenant un enfant entre ses bras [une piéta ?] [et une] figure humaine encore à moitié engloutie par un poisson ? [un Jonas ?]. Le parallélisme des obliques tracées par les corps de ce Jonas et de ce Christ (englouti dans la mort et promis à la résurrection comme Jonas) aurait en ce cas une valeur de rapprochement que l'on pourra supposer volontaire. Ce thème du Nouveau Testament venant accomplir l'Ancien se retrouve en tous cas d'une façon tout à fait claire dans le plus fameux de ces chapiteaux. Les quatre figures juchées sur quatre autres têtes — ce qui permet un jeu savant des huit mains — représentent les quatre évangélistes portés par les quatre prophètes, ... Quant à la règle de saint Benoît, elle se trouve glorifiée, en ce prieuré clunisien, sur un chapiteau du croisillon sud. Au centre, un abbé, avec la crosse, ce qui n'a rien d'extraordinaire, mais marqué au front d'une croix, ce qui l'est davantage. Est-ce une allusion à la définition donnée par la Règle : « L'Abbé tient lieu du Christ dans le monastère » ? Ainsi l'entendent du moins les quatre moines qui l'entourent et suivent son enseignement, tenant, comme lui, un livre — la Règle — sur leur poitrine. Ainsi prémunis, ils foulent aux pieds (littéralement) deux espèces de bassets débonnaires qui pourraient bien être l'illustration de ce verset du psaume 90 : « Tu marcheras sur l'aspic et le basilic, et tu écraseras le lion et le dragon », toutes bêtes démoniaques. Que signifie alors la tête perchée au-dessus de l'abbé, qui évoque un ange, la ligne ondulée, figure classique de l'eau vive, et ces grappes (que l'on retrouve aussi sur le chapiteau mystérieux ? Ce n'est pas tellement différent de ce que l'on retrouvera de part et d'autre du Christ, en haut du tympan de Vézelay : symbole des fleuves vivifiants de la doctrine (prêchée par l'abbé), et des fruits qu'ils produisent. Tout cela, il est vrai, reste bien conjectural. Ce qui ne l'est point, c'est la plénitude plastique de ces visages, surtout dans le chapiteau des évangélistes. On peut bien leur opposer la truculence et la grossièreté voulue de la triple figure qui orne la base réemployée dans ce même croisillon sud. Il semble vraiment bien difficile d'y voir une trinité ! Prodigieuse variété d'un art, d'apparence, démuni de moyens.
La peinture murale reste représentée à Payerne, à côté d'œuvres mineures par deux ensembles, l'un de la fin du XIIe ou du début du XIIIe siècle, dans le narthex, l'autre de la seconde moitié du XVe, dans la deuxième chapelle du croisillon sud.
LES PEINTURES DU NARTHEX :
Autrefois les murs et les voûtes étaient sans doute entièrement couverts de peintures. Au début du XIXe siècle, l'aménagement d'une prison dans cette partie de l'édifice a fait disparaître les enduits de la partie inférieure des murs; au même moment la voûte de la travée centrale fut détruite, pour laisser place à un escalier ; enfin des fenêtres sont venues éventrer les voûtes des travées extrêmes. Les peintures qui nous sont parvenues sont donc seulement des restes mutilés, heureusement encore importants, mais qui ont, au surplus, subi une restauration excessive. Sur le mur nord, le Christ de majesté trône entre deux séraphins. On distingue encore à l'angle inférieur droit quelques fragments de la Jérusalem céleste. Sur le berceau de la travée nord du narthex, les vingt-quatre vieillards, assis deux par deux sur des trônes, louent le Seigneur. Le registre inférieur présentait un jugement dernier, il en subsiste un saint Michel pesant les âmes, quelques diables maltraitant des damnés et, sur le mur opposé, les trois patriaches Abraham, Isaac et Jacob, trônant sous des arbres, Abraham tenant les élus sur son sein suivant une représentation fréquente au Moyen-Age. Dans la travée sud, le Christ de majesté est encadré par la Vierge et Jean-Baptiste. Les douze Apôtres occupent la partie inférieure de la voûte; quelques visages sont encore bien conservés.
(extrait de : Suisse romane ; André Burmeister et al., Ed. du Zodiaque (1958), Coll. La Nuit des Temps, pp. 57-67)
Ipê Amarelo, Tabebuia [chrysotricha or ochracea].
Ipê-amarelo em Brasília, Brasil.
This tree is in Brasília, Capital of Brazil.
Text, in english, from Wikipedia, the free encyclopedia
"Trumpet tree" redirects here. This term is occasionally used for the Shield-leaved Pumpwood (Cecropia peltata).
Tabebuia
Flowering Araguaney or ipê-amarelo (Tabebuia chrysantha) in central Brazil
Scientific classification
Kingdom: Plantae
(unranked): Angiosperms
(unranked): Eudicots
(unranked): Asterids
Order: Lamiales
Family: Bignoniaceae
Tribe: Tecomeae
Genus: Tabebuia
Gomez
Species
Nearly 100.
Tabebuia is a neotropical genus of about 100 species in the tribe Tecomeae of the family Bignoniaceae. The species range from northern Mexico and the Antilles south to northern Argentina and central Venezuela, including the Caribbean islands of Hispaniola (Dominican Republic and Haiti) and Cuba. Well-known common names include Ipê, Poui, trumpet trees and pau d'arco.
They are large shrubs and trees growing to 5 to 50 m (16 to 160 ft.) tall depending on the species; many species are dry-season deciduous but some are evergreen. The leaves are opposite pairs, complex or palmately compound with 3–7 leaflets.
Tabebuia is a notable flowering tree. The flowers are 3 to 11 cm (1 to 4 in.) wide and are produced in dense clusters. They present a cupular calyx campanulate to tubular, truncate, bilabiate or 5-lobed. Corolla colors vary between species ranging from white, light pink, yellow, lavender, magenta, or red. The outside texture of the flower tube is either glabrous or pubescentThe fruit is a dehiscent pod, 10 to 50 cm (4 to 20 in.) long, containing numerous—in some species winged—seeds. These pods often remain on the tree through dry season until the beginning of the rainy.
Species in this genus are important as timber trees. The wood is used for furniture, decking, and other outdoor uses. It is increasingly popular as a decking material due to its insect resistance and durability. By 2007, FSC-certified ipê wood had become readily available on the market, although certificates are occasionally forged.
Tabebuia is widely used as ornamental tree in the tropics in landscaping gardens, public squares, and boulevards due to its impressive and colorful flowering. Many flowers appear on still leafless stems at the end of the dry season, making the floral display more conspicuous. They are useful as honey plants for bees, and are popular with certain hummingbirds. Naturalist Madhaviah Krishnan on the other hand once famously took offense at ipé grown in India, where it is not native.
Lapacho teaThe bark of several species has medical properties. The bark is dried, shredded, and then boiled making a bitter or sour-tasting brownish-colored tea. Tea from the inner bark of Pink Ipê (T. impetiginosa) is known as Lapacho or Taheebo. Its main active principles are lapachol, quercetin, and other flavonoids. It is also available in pill form. The herbal remedy is typically used during flu and cold season and for easing smoker's cough. It apparently works as expectorant, by promoting the lungs to cough up and free deeply embedded mucus and contaminants. However, lapachol is rather toxic and therefore a more topical use e.g. as antibiotic or pesticide may be advisable. Other species with significant folk medical use are T. alba and Yellow Lapacho (T. serratifolia)
Tabebuia heteropoda, T. incana, and other species are occasionally used as an additive to the entheogenic drink Ayahuasca.
Mycosphaerella tabebuiae, a plant pathogenic sac fungus, was first discovered on an ipê tree.
Tabebuia alba
Tabebuia anafensis
Tabebuia arimaoensis
Tabebuia aurea – Caribbean Trumpet Tree
Tabebuia bilbergii
Tabebuia bibracteolata
Tabebuia cassinoides
Tabebuia chrysantha – Araguaney, Yellow Ipê, tajibo (Bolivia), ipê-amarelo (Brazil), cañaguate (N Colombia)
Tabebuia chrysotricha – Golden Trumpet Tree
Tabebuia donnell-smithii Rose – Gold Tree, "Prima Vera", Cortez blanco (El Salvador), San Juan (Honduras), palo blanco (Guatemala),duranga (Mexico)
A native of Mexico and Central Americas, considered one of the most colorful of all Central American trees. The leaves are deciduous. Masses of golden-yellow flowers cover the crown after the leaves are shed.
Tabebuia dubia
Tabebuia ecuadorensis
Tabebuia elongata
Tabebuia furfuracea
Tabebuia geminiflora Rizz. & Mattos
Tabebuia guayacan (Seem.) Hemsl.
Tabebuia haemantha
Tabebuia heptaphylla (Vell.) Toledo – tajy
Tabebuia heterophylla – roble prieto
Tabebuia heteropoda
Tabebuia hypoleuca
Tabebuia impetiginosa – Pink Ipê, Pink Lapacho, ipê-cavatã, ipê-comum, ipê-reto, ipê-rosa, ipê-roxo-damata, pau d'arco-roxo, peúva, piúva (Brazil), lapacho negro (Spanish); not "brazilwood"
Tabebuia incana
Tabebuia jackiana
Tabebuia lapacho – lapacho amarillo
Tabebuia orinocensis A.H. Gentry[verification needed]
Tabebuia ochracea
Tabebuia oligolepis
Tabebuia pallida – Cuban Pink Trumpet Tree
Tabebuia platyantha
Tabebuia polymorpha
Tabebuia rosea (Bertol.) DC.[verification needed] (= T. pentaphylla (L.) Hemsley) – Pink Poui, Pink Tecoma, apama, apamate, matilisguate
A popular street tree in tropical cities because of its multi-annular masses of light pink to purple flowers and modest size. The roots are not especially destructive for roads and sidewalks. It is the national tree of El Salvador and the state tree of Cojedes, Venezuela
Tabebuia roseo-alba – White Ipê, ipê-branco (Brazil), lapacho blanco
Tabebuia serratifolia – Yellow Lapacho, Yellow Poui, ipê-roxo (Brazil)
Tabebuia shaferi
Tabebuia striata
Tabebuia subtilis Sprague & Sandwith
Tabebuia umbellata
Tabebuia vellosoi Toledo
Ipê-do-cerrado
Texto, em português, da Wikipédia, a enciclopédia livre.
Ipê-do-cerrado
Classificação científica
Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Subclasse: Asteridae
Ordem: Lamiales
Família: Bignoniaceae
Género: Tabebuia
Espécie: T. ochracea
Nome binomial
Tabebuia ochracea
(Cham.) Standl. 1832
Sinónimos
Bignonia tomentosa Pav. ex DC.
Handroanthus ochraceus (Cham.) Mattos
Tabebuia chrysantha (Jacq.) G. Nicholson
Tabebuia hypodictyon A. DC.) Standl.
Tabebuia neochrysantha A.H. Gentry
Tabebuia ochracea subsp. heteropoda (A. DC.) A.H. Gentry
Tabebuia ochracea subsp. neochrysantha (A.H. Gentry) A.H. Gentry
Tecoma campinae Kraenzl.
ecoma grandiceps Kraenzl.
Tecoma hassleri Sprague
Tecoma hemmendorffiana Kraenzl.
Tecoma heteropoda A. DC.
Tecoma hypodictyon A. DC.
Tecoma ochracea Cham.
Ipê-do-cerrado é um dos nomes populares da Tabebuia ochracea (Cham.) Standl. 1832, nativa do cerrado brasileiro, no estados de Amazonas, Pará, Maranhão, Piauí, Ceará, Pernambuco, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e Paraná.
Está na lista de espécies ameaçadas do estado de São Paulo, onde é encontrda também no domínio da Mata Atlântica[1].
Ocorre também na Argentina, Paraguai, Bolívia, Equador, Peru, Venezuela, Guiana, El Salvador, Guatemala e Panamá[2].
Há uma espécie homônima descrita por A.H. Gentry em 1992.
Outros nomes populares: ipê-amarelo, ipê-cascudo, ipê-do-campo, ipê-pardo, pau-d'arco-do-campo, piúva, tarumã.
Características
Altura de 6 a 14 m. Tronco tortuso com até 50 cm de diâmetro. Folhas pilosas em ambas as faces, mais na inferior, que é mais clara.
Planta decídua, heliófita, xerófita, nativa do cerrado em solos bem drenados.
Floresce de julho a setembro. Os frutos amadurecem de setembro a outubro.
FloresProduz grande quantidade de sementes leves, aladas com pequenas reservas, e que perdem a viabilidade em menos de 90 dias após coleta. A sua conservação vem sendo estudada em termos de determinação da condição ideal de armazenamento, e tem demonstrado a importância de se conhecer o comportamento da espécie quando armazenada com diferentes teores de umidade inicial, e a umidade de equilíbrio crítica para a espécie (KANO; MÁRQUEZ & KAGEYAMA, 1978). As levíssimas sementes aladas da espécie não necessitam de quebra de dormência. Podem apenas ser expostas ao sol por cerca de 6 horas e semeadas diretamente nos saquinhos. A germinação ocorre após 30 dias e de 80%. As sementes são ortodoxas e há aproximadamente 72 000 sementes em cada quilo.
O desenvolvimento da planta é rápido.
Como outros ipês, a madeira é usada em tacos, assoalhos, e em dormentes e postes. Presta-se também para peças torneadas e instrumento musicais.
Tabebuia alba (Ipê-Amarelo)
Texto, em português, produzido pela Acadêmica Giovana Beatriz Theodoro Marto
Supervisão e orientação do Prof. Luiz Ernesto George Barrichelo e do Eng. Paulo Henrique Müller
Atualizado em 10/07/2006
O ipê amarelo é a árvore brasileira mais conhecida, a mais cultivada e, sem dúvida nenhuma, a mais bela. É na verdade um complexo de nove ou dez espécies com características mais ou menos semelhantes, com flores brancas, amarelas ou roxas. Não há região do país onde não exista pelo menos uma espécie dele, porém a existência do ipê em habitat natural nos dias atuais é rara entre a maioria das espécies (LORENZI,2000).
A espécie Tabebuia alba, nativa do Brasil, é uma das espécies do gênero Tabebuia que possui “Ipê Amarelo” como nome popular. O nome alba provém de albus (branco em latim) e é devido ao tomento branco dos ramos e folhas novas.
As árvores desta espécie proporcionam um belo espetáculo com sua bela floração na arborização de ruas em algumas cidades brasileiras. São lindas árvores que embelezam e promovem um colorido no final do inverno. Existe uma crença popular de que quando o ipê-amarelo floresce não vão ocorrer mais geadas. Infelizmente, a espécie é considerada vulnerável quanto à ameaça de extinção.
A Tabebuia alba, natural do semi-árido alagoano está adaptada a todas as regiões fisiográficas, levando o governo, por meio do Decreto nº 6239, a transformar a espécie como a árvore símbolo do estado, estando, pois sob a sua tutela, não mais podendo ser suprimida de seus habitats naturais.
Taxonomia
Família: Bignoniaceae
Espécie: Tabebuia Alba (Chamiso) Sandwith
Sinonímia botânica: Handroanthus albus (Chamiso) Mattos; Tecoma alba Chamisso
Outros nomes vulgares: ipê-amarelo, ipê, aipê, ipê-branco, ipê-mamono, ipê-mandioca, ipê-ouro, ipê-pardo, ipê-vacariano, ipê-tabaco, ipê-do-cerrado, ipê-dourado, ipê-da-serra, ipezeiro, pau-d’arco-amarelo, taipoca.
Aspectos Ecológicos
O ipê-amarelo é uma espécie heliófita (Planta adaptada ao crescimento em ambiente aberto ou exposto à luz direta) e decídua (que perde as folhas em determinada época do ano). Pertence ao grupo das espécies secundárias iniciais (DURIGAN & NOGUEIRA, 1990).
Abrange a Floresta Pluvial da Mata Atlântica e da Floresta Latifoliada Semidecídua, ocorrendo principalmente no interior da Floresta Primária Densa. É característica de sub-bosques dos pinhais, onde há regeneração regular.
Informações Botânicas
Morfologia
As árvores de Tabebuia alba possuem cerca de 30 metros de altura. O tronco é reto ou levemente tortuoso, com fuste de 5 a 8 m de altura. A casca externa é grisáceo-grossa, possuindo fissuras longitudinais esparas e profundas. A coloração desta é cinza-rosa intenso, com camadas fibrosas, muito resistentes e finas, porém bem distintas.
Com ramos grossos, tortuosos e compridos, o ipê-amarelo possui copa alongada e alargada na base. As raízes de sustentação e absorção são vigorosas e profundas.
As folhas, deciduais, são opostas, digitadas e compostas. A face superior destas folhas é verde-escura, e, a face inferior, acinzentada, sendo ambas as faces tomentosas. Os pecíolos das folhas medem de 2,5 a 10 cm de comprimento. Os folíolos, geralmente, apresentam-se em número de 5 a 7, possuindo de 7 a 18 cm de comprimento por 2 a 6 cm de largura. Quando jovem estes folíolos são densamente pilosos em ambas as faces. O ápice destes é pontiagudo, com base arredondada e margem serreada.
As flores, grandes e lanceoladas, são de coloração amarelo-ouro. Possuem em média 8X15 cm.
Quanto aos frutos, estes possuem forma de cápsula bivalvar e são secos e deiscentes. Do tipo síliqua, lembram uma vagem. Medem de 15 a 30 cm de comprimento por 1,5 a 2,5 cm de largura. As valvas são finamente tomentosas com pêlos ramificados. Possuem grande quantidade de sementes.
As sementes são membranáceas brilhantes e esbranquiçadas, de coloração marrom. Possuem de 2 a 3 cm de comprimento por 7 a 9 mm de largura e são aladas.
Reprodução
A espécie é caducifólia e a queda das folhas coincide com o período de floração. A floração inicia-se no final de agosto, podendo ocorrer alguma variação devido a fenômenos climáticos. Como a espécie floresce no final do inverno é influenciada pela intensidade do mesmo. Quanto mais frio e seco for o inverno, maior será a intensidade da florada do ipê amarelo.
As flores por sua exuberância, atraem abelhas e pássaros, principalmente beija-flores que são importantes agentes polinizadores. Segundo CARVALHO (2003), a espécie possui como vetor de polinização a abelha mamangava (Bombus morio).
As sementes são dispersas pelo vento.
A planta é hermafrodita, e frutifica nos meses de setembro, outubro, novembro, dezembro, janeiro e fevereiro, dependendo da sua localização. Em cultivo, a espécie inicia o processo reprodutivo após o terceiro ano.
Ocorrência Natural
Ocorre naturalmente na Floresta Estaciobal Semidecicual, Floresta de Araucária e no Cerrado.
Segundo o IBGE, a Tabebuia alba (Cham.) Sandw. é uma árvore do Cerrado, Cerradão e Mata Seca. Apresentando-se nos campos secos (savana gramíneo-lenhosa), próximo às escarpas.
Clima
Segundo a classificação de Köppen, o ipê-amarelo abrange locais de clima tropical (Aw), subtropical úmido (Cfa), sutropical de altitude (Cwa e Cwb) e temperado.
A T.alba pode tolerar até 81 geadas em um ano. Ocorre em locais onde a temperatura média anual varia de 14,4ºC como mínimo e 22,4ºC como máximo.
Solo
A espécie prefere solos úmidos, com drenagem lenta e geralmente não muito ondulados (LONGHI, 1995).
Aparece em terras de boa à média fertilidade, em solos profundos ou rasos, nas matas e raramente cerradões (NOGUEIRA, 1977).
Pragas e Doenças
De acordo com CARVALHO (2003), possui como praga a espécie de coleópteros Cydianerus bohemani da família Curculionoideae e um outro coleóptero da família Chrysomellidae. Apesar da constatação de elevados índices populacionais do primeiro, os danos ocasionados até o momento são leves. Nas praças e ruas de Curitiba - PR, 31% das árvores foram atacadas pela Cochonilha Ceroplastes grandis.
ZIDKO (2002), ao estudar no município de Piracicaba a associação de coleópteros em espécies arbóreas, verificou a presença de insetos adultos da espécie Sitophilus linearis da família de coleópteros, Curculionidae, em estruturas reprodutivas. Os insetos adultos da espécie emergiram das vagens do ipê, danificando as sementes desta espécie nativa.
ANDRADE (1928) assinalou diversas espécies de Cerambycidae atacando essências florestais vivas, como ingazeiro, cinamomo, cangerana, cedro, caixeta, jacarandá, araribá, jatobá, entre outras como o ipê amarelo.
A Madeira
A Tabebuia alba produz madeira de grande durabilidade e resistência ao apodrecimento (LONGHI,1995).
MANIERI (1970) caracteriza o cerne desta espécie como de cor pardo-havana-claro, pardo-havan-escuro, ou pardo-acastanhado, com reflexos esverdeados. A superfície da madeira é irregularmente lustrosa, lisa ao tato, possuindo textura media e grã-direita.
Com densidade entre 0,90 e 1,15 grama por centímetro cúbico, a madeira é muito dura (LORENZI, 1992), apresentando grande dificuldade ao serrar.
A madeira possui cheiro e gosto distintos. Segundo LORENZI (1992), o cheiro característico é devido à presença da substância lapachol, ou ipeína.
Usos da Madeira
Sendo pesada, com cerne escuro, adquire grande valor comercial na marcenaria e carpintaria. Também é utilizada para fabricação de dormentes, moirões, pontes, postes, eixos de roda, varais de carroça, moendas de cana, etc.
Produtos Não-Madeireiros
A entrecasca do ipê-amarelo possui propriedades terapêuticas como adstringente, usada no tratamento de garganta e estomatites. É também usada como diurético.
O ipê-amarelo possui flores melíferas e que maduras podem ser utilizadas na alimentação humana.
Outros Usos
É comumente utilizada em paisagismo de parques e jardins pela beleza e porte. Além disso, é muito utilizada na arborização urbana.
Segundo MOREIRA & SOUZA (1987), o ipê-amarelo costuma povoar as beiras dos rios sendo, portanto, indicado para recomposição de matas ciliares. MARTINS (1986), também cita a espécie para recomposição de matas ciliares da Floresta Estacional Semidecidual, abrangendo alguns municípios das regiões Norte, Noroeste e parte do Oeste do Estado do Paraná.
Aspectos Silviculturais
Possui a tendência a crescer reto e sem bifurcações quando plantado em reflorestamento misto, pois é espécie monopodial. A desrrama se faz muito bem e a cicatrização é boa. Sendo assim, dificilmente encopa quando nova, a não ser que seja plantado em parques e jardins.
Ao ser utilizada em arborização urbana, o ipê amarelo requer podas de condução com freqüência mediana.
Espécie heliófila apresenta a pleno sol ramificação cimosa, registrando-se assim dicotomia para gema apical. Deve ser preconizada, para seu melhor aproveitamento madeireiro, podas de formação usuais (INQUE et al., 1983).
Produção de Mudas
A propagação deve realizada através de enxertia.
Os frutos devem ser coletados antes da dispersão, para evitar a perda de sementes. Após a coleta as sementes são postas em ambiente ventilado e a extração é feita manualmente. As sementes do ipê amarelo são ortodoxas, mantendo a viabilidade natural por até 3 meses em sala e por até 9 meses em vidro fechado, em câmara fria.
A condução das mudas deve ser feita a pleno sol. A muda atinge cerca de 30 cm em 9 meses, apresentando tolerância ao sol 3 semanas após a germinação.
Sementes
Os ipês, espécies do gênero Tabebuia, produzem uma grande quantidade de sementes leves, aladas com pequenas reservas, e que perdem a viabilidade em poucos dias após a sua coleta. A sua conservação vem sendo estudada em termos de determinação da condição ideal de armazenamento, e tem demonstrado a importância de se conhecer o comportamento da espécie quando armazenada com diferentes teores de umidade inicial, e a umidade de equilíbrio crítica para a espécie (KANO; MÁRQUEZ & KAGEYAMA, 1978).
As levíssimas sementes aladas da espécie não necessitam de quebra de dormência. Podem apenas ser expostas ao sol por cerca de 6 horas e semeadas diretamente nos saquinhos. A quebra natural leva cerca de 3 meses e a quebra na câmara leva 9 meses. A germinação ocorre após 30 dias e de 80%.
As sementes são ortodoxas e há aproximadamente 87000 sementes em cada quilo.
Preço da Madeira no Mercado
O preço médio do metro cúbico de pranchas de ipê no Estado do Pará cotado em Julho e Agosto de 2005 foi de R$1.200,00 o preço mínimo, R$ 1509,35 o médio e R$ 2.000,00 o preço máximo (CEPEA,2005).
Ipê Amarelo, Tabebuia [chrysotricha or ochracea].
Ipê-amarelo em Brasília, Brasil.
This tree is in Brasília, Capital of Brazil.
Text, in english, from Wikipedia, the free encyclopedia
"Trumpet tree" redirects here. This term is occasionally used for the Shield-leaved Pumpwood (Cecropia peltata).
Tabebuia
Flowering Araguaney or ipê-amarelo (Tabebuia chrysantha) in central Brazil
Scientific classification
Kingdom: Plantae
(unranked): Angiosperms
(unranked): Eudicots
(unranked): Asterids
Order: Lamiales
Family: Bignoniaceae
Tribe: Tecomeae
Genus: Tabebuia
Gomez
Species
Nearly 100.
Tabebuia is a neotropical genus of about 100 species in the tribe Tecomeae of the family Bignoniaceae. The species range from northern Mexico and the Antilles south to northern Argentina and central Venezuela, including the Caribbean islands of Hispaniola (Dominican Republic and Haiti) and Cuba. Well-known common names include Ipê, Poui, trumpet trees and pau d'arco.
They are large shrubs and trees growing to 5 to 50 m (16 to 160 ft.) tall depending on the species; many species are dry-season deciduous but some are evergreen. The leaves are opposite pairs, complex or palmately compound with 3–7 leaflets.
Tabebuia is a notable flowering tree. The flowers are 3 to 11 cm (1 to 4 in.) wide and are produced in dense clusters. They present a cupular calyx campanulate to tubular, truncate, bilabiate or 5-lobed. Corolla colors vary between species ranging from white, light pink, yellow, lavender, magenta, or red. The outside texture of the flower tube is either glabrous or pubescentThe fruit is a dehiscent pod, 10 to 50 cm (4 to 20 in.) long, containing numerous—in some species winged—seeds. These pods often remain on the tree through dry season until the beginning of the rainy.
Species in this genus are important as timber trees. The wood is used for furniture, decking, and other outdoor uses. It is increasingly popular as a decking material due to its insect resistance and durability. By 2007, FSC-certified ipê wood had become readily available on the market, although certificates are occasionally forged.
Tabebuia is widely used as ornamental tree in the tropics in landscaping gardens, public squares, and boulevards due to its impressive and colorful flowering. Many flowers appear on still leafless stems at the end of the dry season, making the floral display more conspicuous. They are useful as honey plants for bees, and are popular with certain hummingbirds. Naturalist Madhaviah Krishnan on the other hand once famously took offense at ipé grown in India, where it is not native.
Lapacho teaThe bark of several species has medical properties. The bark is dried, shredded, and then boiled making a bitter or sour-tasting brownish-colored tea. Tea from the inner bark of Pink Ipê (T. impetiginosa) is known as Lapacho or Taheebo. Its main active principles are lapachol, quercetin, and other flavonoids. It is also available in pill form. The herbal remedy is typically used during flu and cold season and for easing smoker's cough. It apparently works as expectorant, by promoting the lungs to cough up and free deeply embedded mucus and contaminants. However, lapachol is rather toxic and therefore a more topical use e.g. as antibiotic or pesticide may be advisable. Other species with significant folk medical use are T. alba and Yellow Lapacho (T. serratifolia)
Tabebuia heteropoda, T. incana, and other species are occasionally used as an additive to the entheogenic drink Ayahuasca.
Mycosphaerella tabebuiae, a plant pathogenic sac fungus, was first discovered on an ipê tree.
Tabebuia alba
Tabebuia anafensis
Tabebuia arimaoensis
Tabebuia aurea – Caribbean Trumpet Tree
Tabebuia bilbergii
Tabebuia bibracteolata
Tabebuia cassinoides
Tabebuia chrysantha – Araguaney, Yellow Ipê, tajibo (Bolivia), ipê-amarelo (Brazil), cañaguate (N Colombia)
Tabebuia chrysotricha – Golden Trumpet Tree
Tabebuia donnell-smithii Rose – Gold Tree, "Prima Vera", Cortez blanco (El Salvador), San Juan (Honduras), palo blanco (Guatemala),duranga (Mexico)
A native of Mexico and Central Americas, considered one of the most colorful of all Central American trees. The leaves are deciduous. Masses of golden-yellow flowers cover the crown after the leaves are shed.
Tabebuia dubia
Tabebuia ecuadorensis
Tabebuia elongata
Tabebuia furfuracea
Tabebuia geminiflora Rizz. & Mattos
Tabebuia guayacan (Seem.) Hemsl.
Tabebuia haemantha
Tabebuia heptaphylla (Vell.) Toledo – tajy
Tabebuia heterophylla – roble prieto
Tabebuia heteropoda
Tabebuia hypoleuca
Tabebuia impetiginosa – Pink Ipê, Pink Lapacho, ipê-cavatã, ipê-comum, ipê-reto, ipê-rosa, ipê-roxo-damata, pau d'arco-roxo, peúva, piúva (Brazil), lapacho negro (Spanish); not "brazilwood"
Tabebuia incana
Tabebuia jackiana
Tabebuia lapacho – lapacho amarillo
Tabebuia orinocensis A.H. Gentry[verification needed]
Tabebuia ochracea
Tabebuia oligolepis
Tabebuia pallida – Cuban Pink Trumpet Tree
Tabebuia platyantha
Tabebuia polymorpha
Tabebuia rosea (Bertol.) DC.[verification needed] (= T. pentaphylla (L.) Hemsley) – Pink Poui, Pink Tecoma, apama, apamate, matilisguate
A popular street tree in tropical cities because of its multi-annular masses of light pink to purple flowers and modest size. The roots are not especially destructive for roads and sidewalks. It is the national tree of El Salvador and the state tree of Cojedes, Venezuela
Tabebuia roseo-alba – White Ipê, ipê-branco (Brazil), lapacho blanco
Tabebuia serratifolia – Yellow Lapacho, Yellow Poui, ipê-roxo (Brazil)
Tabebuia shaferi
Tabebuia striata
Tabebuia subtilis Sprague & Sandwith
Tabebuia umbellata
Tabebuia vellosoi Toledo
Ipê-do-cerrado
Texto, em português, da Wikipédia, a enciclopédia livre.
Ipê-do-cerrado
Classificação científica
Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Subclasse: Asteridae
Ordem: Lamiales
Família: Bignoniaceae
Género: Tabebuia
Espécie: T. ochracea
Nome binomial
Tabebuia ochracea
(Cham.) Standl. 1832
Sinónimos
Bignonia tomentosa Pav. ex DC.
Handroanthus ochraceus (Cham.) Mattos
Tabebuia chrysantha (Jacq.) G. Nicholson
Tabebuia hypodictyon A. DC.) Standl.
Tabebuia neochrysantha A.H. Gentry
Tabebuia ochracea subsp. heteropoda (A. DC.) A.H. Gentry
Tabebuia ochracea subsp. neochrysantha (A.H. Gentry) A.H. Gentry
Tecoma campinae Kraenzl.
ecoma grandiceps Kraenzl.
Tecoma hassleri Sprague
Tecoma hemmendorffiana Kraenzl.
Tecoma heteropoda A. DC.
Tecoma hypodictyon A. DC.
Tecoma ochracea Cham.
Ipê-do-cerrado é um dos nomes populares da Tabebuia ochracea (Cham.) Standl. 1832, nativa do cerrado brasileiro, no estados de Amazonas, Pará, Maranhão, Piauí, Ceará, Pernambuco, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e Paraná.
Está na lista de espécies ameaçadas do estado de São Paulo, onde é encontrda também no domínio da Mata Atlântica[1].
Ocorre também na Argentina, Paraguai, Bolívia, Equador, Peru, Venezuela, Guiana, El Salvador, Guatemala e Panamá[2].
Há uma espécie homônima descrita por A.H. Gentry em 1992.
Outros nomes populares: ipê-amarelo, ipê-cascudo, ipê-do-campo, ipê-pardo, pau-d'arco-do-campo, piúva, tarumã.
Características
Altura de 6 a 14 m. Tronco tortuso com até 50 cm de diâmetro. Folhas pilosas em ambas as faces, mais na inferior, que é mais clara.
Planta decídua, heliófita, xerófita, nativa do cerrado em solos bem drenados.
Floresce de julho a setembro. Os frutos amadurecem de setembro a outubro.
FloresProduz grande quantidade de sementes leves, aladas com pequenas reservas, e que perdem a viabilidade em menos de 90 dias após coleta. A sua conservação vem sendo estudada em termos de determinação da condição ideal de armazenamento, e tem demonstrado a importância de se conhecer o comportamento da espécie quando armazenada com diferentes teores de umidade inicial, e a umidade de equilíbrio crítica para a espécie (KANO; MÁRQUEZ & KAGEYAMA, 1978). As levíssimas sementes aladas da espécie não necessitam de quebra de dormência. Podem apenas ser expostas ao sol por cerca de 6 horas e semeadas diretamente nos saquinhos. A germinação ocorre após 30 dias e de 80%. As sementes são ortodoxas e há aproximadamente 72 000 sementes em cada quilo.
O desenvolvimento da planta é rápido.
Como outros ipês, a madeira é usada em tacos, assoalhos, e em dormentes e postes. Presta-se também para peças torneadas e instrumento musicais.
Tabebuia alba (Ipê-Amarelo)
Texto, em português, produzido pela Acadêmica Giovana Beatriz Theodoro Marto
Supervisão e orientação do Prof. Luiz Ernesto George Barrichelo e do Eng. Paulo Henrique Müller
Atualizado em 10/07/2006
O ipê amarelo é a árvore brasileira mais conhecida, a mais cultivada e, sem dúvida nenhuma, a mais bela. É na verdade um complexo de nove ou dez espécies com características mais ou menos semelhantes, com flores brancas, amarelas ou roxas. Não há região do país onde não exista pelo menos uma espécie dele, porém a existência do ipê em habitat natural nos dias atuais é rara entre a maioria das espécies (LORENZI,2000).
A espécie Tabebuia alba, nativa do Brasil, é uma das espécies do gênero Tabebuia que possui “Ipê Amarelo” como nome popular. O nome alba provém de albus (branco em latim) e é devido ao tomento branco dos ramos e folhas novas.
As árvores desta espécie proporcionam um belo espetáculo com sua bela floração na arborização de ruas em algumas cidades brasileiras. São lindas árvores que embelezam e promovem um colorido no final do inverno. Existe uma crença popular de que quando o ipê-amarelo floresce não vão ocorrer mais geadas. Infelizmente, a espécie é considerada vulnerável quanto à ameaça de extinção.
A Tabebuia alba, natural do semi-árido alagoano está adaptada a todas as regiões fisiográficas, levando o governo, por meio do Decreto nº 6239, a transformar a espécie como a árvore símbolo do estado, estando, pois sob a sua tutela, não mais podendo ser suprimida de seus habitats naturais.
Taxonomia
Família: Bignoniaceae
Espécie: Tabebuia Alba (Chamiso) Sandwith
Sinonímia botânica: Handroanthus albus (Chamiso) Mattos; Tecoma alba Chamisso
Outros nomes vulgares: ipê-amarelo, ipê, aipê, ipê-branco, ipê-mamono, ipê-mandioca, ipê-ouro, ipê-pardo, ipê-vacariano, ipê-tabaco, ipê-do-cerrado, ipê-dourado, ipê-da-serra, ipezeiro, pau-d’arco-amarelo, taipoca.
Aspectos Ecológicos
O ipê-amarelo é uma espécie heliófita (Planta adaptada ao crescimento em ambiente aberto ou exposto à luz direta) e decídua (que perde as folhas em determinada época do ano). Pertence ao grupo das espécies secundárias iniciais (DURIGAN & NOGUEIRA, 1990).
Abrange a Floresta Pluvial da Mata Atlântica e da Floresta Latifoliada Semidecídua, ocorrendo principalmente no interior da Floresta Primária Densa. É característica de sub-bosques dos pinhais, onde há regeneração regular.
Informações Botânicas
Morfologia
As árvores de Tabebuia alba possuem cerca de 30 metros de altura. O tronco é reto ou levemente tortuoso, com fuste de 5 a 8 m de altura. A casca externa é grisáceo-grossa, possuindo fissuras longitudinais esparas e profundas. A coloração desta é cinza-rosa intenso, com camadas fibrosas, muito resistentes e finas, porém bem distintas.
Com ramos grossos, tortuosos e compridos, o ipê-amarelo possui copa alongada e alargada na base. As raízes de sustentação e absorção são vigorosas e profundas.
As folhas, deciduais, são opostas, digitadas e compostas. A face superior destas folhas é verde-escura, e, a face inferior, acinzentada, sendo ambas as faces tomentosas. Os pecíolos das folhas medem de 2,5 a 10 cm de comprimento. Os folíolos, geralmente, apresentam-se em número de 5 a 7, possuindo de 7 a 18 cm de comprimento por 2 a 6 cm de largura. Quando jovem estes folíolos são densamente pilosos em ambas as faces. O ápice destes é pontiagudo, com base arredondada e margem serreada.
As flores, grandes e lanceoladas, são de coloração amarelo-ouro. Possuem em média 8X15 cm.
Quanto aos frutos, estes possuem forma de cápsula bivalvar e são secos e deiscentes. Do tipo síliqua, lembram uma vagem. Medem de 15 a 30 cm de comprimento por 1,5 a 2,5 cm de largura. As valvas são finamente tomentosas com pêlos ramificados. Possuem grande quantidade de sementes.
As sementes são membranáceas brilhantes e esbranquiçadas, de coloração marrom. Possuem de 2 a 3 cm de comprimento por 7 a 9 mm de largura e são aladas.
Reprodução
A espécie é caducifólia e a queda das folhas coincide com o período de floração. A floração inicia-se no final de agosto, podendo ocorrer alguma variação devido a fenômenos climáticos. Como a espécie floresce no final do inverno é influenciada pela intensidade do mesmo. Quanto mais frio e seco for o inverno, maior será a intensidade da florada do ipê amarelo.
As flores por sua exuberância, atraem abelhas e pássaros, principalmente beija-flores que são importantes agentes polinizadores. Segundo CARVALHO (2003), a espécie possui como vetor de polinização a abelha mamangava (Bombus morio).
As sementes são dispersas pelo vento.
A planta é hermafrodita, e frutifica nos meses de setembro, outubro, novembro, dezembro, janeiro e fevereiro, dependendo da sua localização. Em cultivo, a espécie inicia o processo reprodutivo após o terceiro ano.
Ocorrência Natural
Ocorre naturalmente na Floresta Estaciobal Semidecicual, Floresta de Araucária e no Cerrado.
Segundo o IBGE, a Tabebuia alba (Cham.) Sandw. é uma árvore do Cerrado, Cerradão e Mata Seca. Apresentando-se nos campos secos (savana gramíneo-lenhosa), próximo às escarpas.
Clima
Segundo a classificação de Köppen, o ipê-amarelo abrange locais de clima tropical (Aw), subtropical úmido (Cfa), sutropical de altitude (Cwa e Cwb) e temperado.
A T.alba pode tolerar até 81 geadas em um ano. Ocorre em locais onde a temperatura média anual varia de 14,4ºC como mínimo e 22,4ºC como máximo.
Solo
A espécie prefere solos úmidos, com drenagem lenta e geralmente não muito ondulados (LONGHI, 1995).
Aparece em terras de boa à média fertilidade, em solos profundos ou rasos, nas matas e raramente cerradões (NOGUEIRA, 1977).
Pragas e Doenças
De acordo com CARVALHO (2003), possui como praga a espécie de coleópteros Cydianerus bohemani da família Curculionoideae e um outro coleóptero da família Chrysomellidae. Apesar da constatação de elevados índices populacionais do primeiro, os danos ocasionados até o momento são leves. Nas praças e ruas de Curitiba - PR, 31% das árvores foram atacadas pela Cochonilha Ceroplastes grandis.
ZIDKO (2002), ao estudar no município de Piracicaba a associação de coleópteros em espécies arbóreas, verificou a presença de insetos adultos da espécie Sitophilus linearis da família de coleópteros, Curculionidae, em estruturas reprodutivas. Os insetos adultos da espécie emergiram das vagens do ipê, danificando as sementes desta espécie nativa.
ANDRADE (1928) assinalou diversas espécies de Cerambycidae atacando essências florestais vivas, como ingazeiro, cinamomo, cangerana, cedro, caixeta, jacarandá, araribá, jatobá, entre outras como o ipê amarelo.
A Madeira
A Tabebuia alba produz madeira de grande durabilidade e resistência ao apodrecimento (LONGHI,1995).
MANIERI (1970) caracteriza o cerne desta espécie como de cor pardo-havana-claro, pardo-havan-escuro, ou pardo-acastanhado, com reflexos esverdeados. A superfície da madeira é irregularmente lustrosa, lisa ao tato, possuindo textura media e grã-direita.
Com densidade entre 0,90 e 1,15 grama por centímetro cúbico, a madeira é muito dura (LORENZI, 1992), apresentando grande dificuldade ao serrar.
A madeira possui cheiro e gosto distintos. Segundo LORENZI (1992), o cheiro característico é devido à presença da substância lapachol, ou ipeína.
Usos da Madeira
Sendo pesada, com cerne escuro, adquire grande valor comercial na marcenaria e carpintaria. Também é utilizada para fabricação de dormentes, moirões, pontes, postes, eixos de roda, varais de carroça, moendas de cana, etc.
Produtos Não-Madeireiros
A entrecasca do ipê-amarelo possui propriedades terapêuticas como adstringente, usada no tratamento de garganta e estomatites. É também usada como diurético.
O ipê-amarelo possui flores melíferas e que maduras podem ser utilizadas na alimentação humana.
Outros Usos
É comumente utilizada em paisagismo de parques e jardins pela beleza e porte. Além disso, é muito utilizada na arborização urbana.
Segundo MOREIRA & SOUZA (1987), o ipê-amarelo costuma povoar as beiras dos rios sendo, portanto, indicado para recomposição de matas ciliares. MARTINS (1986), também cita a espécie para recomposição de matas ciliares da Floresta Estacional Semidecidual, abrangendo alguns municípios das regiões Norte, Noroeste e parte do Oeste do Estado do Paraná.
Aspectos Silviculturais
Possui a tendência a crescer reto e sem bifurcações quando plantado em reflorestamento misto, pois é espécie monopodial. A desrrama se faz muito bem e a cicatrização é boa. Sendo assim, dificilmente encopa quando nova, a não ser que seja plantado em parques e jardins.
Ao ser utilizada em arborização urbana, o ipê amarelo requer podas de condução com freqüência mediana.
Espécie heliófila apresenta a pleno sol ramificação cimosa, registrando-se assim dicotomia para gema apical. Deve ser preconizada, para seu melhor aproveitamento madeireiro, podas de formação usuais (INQUE et al., 1983).
Produção de Mudas
A propagação deve realizada através de enxertia.
Os frutos devem ser coletados antes da dispersão, para evitar a perda de sementes. Após a coleta as sementes são postas em ambiente ventilado e a extração é feita manualmente. As sementes do ipê amarelo são ortodoxas, mantendo a viabilidade natural por até 3 meses em sala e por até 9 meses em vidro fechado, em câmara fria.
A condução das mudas deve ser feita a pleno sol. A muda atinge cerca de 30 cm em 9 meses, apresentando tolerância ao sol 3 semanas após a germinação.
Sementes
Os ipês, espécies do gênero Tabebuia, produzem uma grande quantidade de sementes leves, aladas com pequenas reservas, e que perdem a viabilidade em poucos dias após a sua coleta. A sua conservação vem sendo estudada em termos de determinação da condição ideal de armazenamento, e tem demonstrado a importância de se conhecer o comportamento da espécie quando armazenada com diferentes teores de umidade inicial, e a umidade de equilíbrio crítica para a espécie (KANO; MÁRQUEZ & KAGEYAMA, 1978).
As levíssimas sementes aladas da espécie não necessitam de quebra de dormência. Podem apenas ser expostas ao sol por cerca de 6 horas e semeadas diretamente nos saquinhos. A quebra natural leva cerca de 3 meses e a quebra na câmara leva 9 meses. A germinação ocorre após 30 dias e de 80%.
As sementes são ortodoxas e há aproximadamente 87000 sementes em cada quilo.
Preço da Madeira no Mercado
O preço médio do metro cúbico de pranchas de ipê no Estado do Pará cotado em Julho e Agosto de 2005 foi de R$1.200,00 o preço mínimo, R$ 1509,35 o médio e R$ 2.000,00 o preço máximo (CEPEA,2005).
Ipê Amarelo, Tabebuia [chrysotricha or ochracea].
Ipê-amarelo em Brasília, Brasil.
This tree is in Brasília, Capital of Brazil.
Text, in english, from Wikipedia, the free encyclopedia
"Trumpet tree" redirects here. This term is occasionally used for the Shield-leaved Pumpwood (Cecropia peltata).
Tabebuia
Flowering Araguaney or ipê-amarelo (Tabebuia chrysantha) in central Brazil
Scientific classification
Kingdom: Plantae
(unranked): Angiosperms
(unranked): Eudicots
(unranked): Asterids
Order: Lamiales
Family: Bignoniaceae
Tribe: Tecomeae
Genus: Tabebuia
Gomez
Species
Nearly 100.
Tabebuia is a neotropical genus of about 100 species in the tribe Tecomeae of the family Bignoniaceae. The species range from northern Mexico and the Antilles south to northern Argentina and central Venezuela, including the Caribbean islands of Hispaniola (Dominican Republic and Haiti) and Cuba. Well-known common names include Ipê, Poui, trumpet trees and pau d'arco.
They are large shrubs and trees growing to 5 to 50 m (16 to 160 ft.) tall depending on the species; many species are dry-season deciduous but some are evergreen. The leaves are opposite pairs, complex or palmately compound with 3–7 leaflets.
Tabebuia is a notable flowering tree. The flowers are 3 to 11 cm (1 to 4 in.) wide and are produced in dense clusters. They present a cupular calyx campanulate to tubular, truncate, bilabiate or 5-lobed. Corolla colors vary between species ranging from white, light pink, yellow, lavender, magenta, or red. The outside texture of the flower tube is either glabrous or pubescentThe fruit is a dehiscent pod, 10 to 50 cm (4 to 20 in.) long, containing numerous—in some species winged—seeds. These pods often remain on the tree through dry season until the beginning of the rainy.
Species in this genus are important as timber trees. The wood is used for furniture, decking, and other outdoor uses. It is increasingly popular as a decking material due to its insect resistance and durability. By 2007, FSC-certified ipê wood had become readily available on the market, although certificates are occasionally forged.
Tabebuia is widely used as ornamental tree in the tropics in landscaping gardens, public squares, and boulevards due to its impressive and colorful flowering. Many flowers appear on still leafless stems at the end of the dry season, making the floral display more conspicuous. They are useful as honey plants for bees, and are popular with certain hummingbirds. Naturalist Madhaviah Krishnan on the other hand once famously took offense at ipé grown in India, where it is not native.
Lapacho teaThe bark of several species has medical properties. The bark is dried, shredded, and then boiled making a bitter or sour-tasting brownish-colored tea. Tea from the inner bark of Pink Ipê (T. impetiginosa) is known as Lapacho or Taheebo. Its main active principles are lapachol, quercetin, and other flavonoids. It is also available in pill form. The herbal remedy is typically used during flu and cold season and for easing smoker's cough. It apparently works as expectorant, by promoting the lungs to cough up and free deeply embedded mucus and contaminants. However, lapachol is rather toxic and therefore a more topical use e.g. as antibiotic or pesticide may be advisable. Other species with significant folk medical use are T. alba and Yellow Lapacho (T. serratifolia)
Tabebuia heteropoda, T. incana, and other species are occasionally used as an additive to the entheogenic drink Ayahuasca.
Mycosphaerella tabebuiae, a plant pathogenic sac fungus, was first discovered on an ipê tree.
Tabebuia alba
Tabebuia anafensis
Tabebuia arimaoensis
Tabebuia aurea – Caribbean Trumpet Tree
Tabebuia bilbergii
Tabebuia bibracteolata
Tabebuia cassinoides
Tabebuia chrysantha – Araguaney, Yellow Ipê, tajibo (Bolivia), ipê-amarelo (Brazil), cañaguate (N Colombia)
Tabebuia chrysotricha – Golden Trumpet Tree
Tabebuia donnell-smithii Rose – Gold Tree, "Prima Vera", Cortez blanco (El Salvador), San Juan (Honduras), palo blanco (Guatemala),duranga (Mexico)
A native of Mexico and Central Americas, considered one of the most colorful of all Central American trees. The leaves are deciduous. Masses of golden-yellow flowers cover the crown after the leaves are shed.
Tabebuia dubia
Tabebuia ecuadorensis
Tabebuia elongata
Tabebuia furfuracea
Tabebuia geminiflora Rizz. & Mattos
Tabebuia guayacan (Seem.) Hemsl.
Tabebuia haemantha
Tabebuia heptaphylla (Vell.) Toledo – tajy
Tabebuia heterophylla – roble prieto
Tabebuia heteropoda
Tabebuia hypoleuca
Tabebuia impetiginosa – Pink Ipê, Pink Lapacho, ipê-cavatã, ipê-comum, ipê-reto, ipê-rosa, ipê-roxo-damata, pau d'arco-roxo, peúva, piúva (Brazil), lapacho negro (Spanish); not "brazilwood"
Tabebuia incana
Tabebuia jackiana
Tabebuia lapacho – lapacho amarillo
Tabebuia orinocensis A.H. Gentry[verification needed]
Tabebuia ochracea
Tabebuia oligolepis
Tabebuia pallida – Cuban Pink Trumpet Tree
Tabebuia platyantha
Tabebuia polymorpha
Tabebuia rosea (Bertol.) DC.[verification needed] (= T. pentaphylla (L.) Hemsley) – Pink Poui, Pink Tecoma, apama, apamate, matilisguate
A popular street tree in tropical cities because of its multi-annular masses of light pink to purple flowers and modest size. The roots are not especially destructive for roads and sidewalks. It is the national tree of El Salvador and the state tree of Cojedes, Venezuela
Tabebuia roseo-alba – White Ipê, ipê-branco (Brazil), lapacho blanco
Tabebuia serratifolia – Yellow Lapacho, Yellow Poui, ipê-roxo (Brazil)
Tabebuia shaferi
Tabebuia striata
Tabebuia subtilis Sprague & Sandwith
Tabebuia umbellata
Tabebuia vellosoi Toledo
Ipê-do-cerrado
Texto, em português, da Wikipédia, a enciclopédia livre.
Ipê-do-cerrado
Classificação científica
Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Subclasse: Asteridae
Ordem: Lamiales
Família: Bignoniaceae
Género: Tabebuia
Espécie: T. ochracea
Nome binomial
Tabebuia ochracea
(Cham.) Standl. 1832
Sinónimos
Bignonia tomentosa Pav. ex DC.
Handroanthus ochraceus (Cham.) Mattos
Tabebuia chrysantha (Jacq.) G. Nicholson
Tabebuia hypodictyon A. DC.) Standl.
Tabebuia neochrysantha A.H. Gentry
Tabebuia ochracea subsp. heteropoda (A. DC.) A.H. Gentry
Tabebuia ochracea subsp. neochrysantha (A.H. Gentry) A.H. Gentry
Tecoma campinae Kraenzl.
ecoma grandiceps Kraenzl.
Tecoma hassleri Sprague
Tecoma hemmendorffiana Kraenzl.
Tecoma heteropoda A. DC.
Tecoma hypodictyon A. DC.
Tecoma ochracea Cham.
Ipê-do-cerrado é um dos nomes populares da Tabebuia ochracea (Cham.) Standl. 1832, nativa do cerrado brasileiro, no estados de Amazonas, Pará, Maranhão, Piauí, Ceará, Pernambuco, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e Paraná.
Está na lista de espécies ameaçadas do estado de São Paulo, onde é encontrda também no domínio da Mata Atlântica[1].
Ocorre também na Argentina, Paraguai, Bolívia, Equador, Peru, Venezuela, Guiana, El Salvador, Guatemala e Panamá[2].
Há uma espécie homônima descrita por A.H. Gentry em 1992.
Outros nomes populares: ipê-amarelo, ipê-cascudo, ipê-do-campo, ipê-pardo, pau-d'arco-do-campo, piúva, tarumã.
Características
Altura de 6 a 14 m. Tronco tortuso com até 50 cm de diâmetro. Folhas pilosas em ambas as faces, mais na inferior, que é mais clara.
Planta decídua, heliófita, xerófita, nativa do cerrado em solos bem drenados.
Floresce de julho a setembro. Os frutos amadurecem de setembro a outubro.
FloresProduz grande quantidade de sementes leves, aladas com pequenas reservas, e que perdem a viabilidade em menos de 90 dias após coleta. A sua conservação vem sendo estudada em termos de determinação da condição ideal de armazenamento, e tem demonstrado a importância de se conhecer o comportamento da espécie quando armazenada com diferentes teores de umidade inicial, e a umidade de equilíbrio crítica para a espécie (KANO; MÁRQUEZ & KAGEYAMA, 1978). As levíssimas sementes aladas da espécie não necessitam de quebra de dormência. Podem apenas ser expostas ao sol por cerca de 6 horas e semeadas diretamente nos saquinhos. A germinação ocorre após 30 dias e de 80%. As sementes são ortodoxas e há aproximadamente 72 000 sementes em cada quilo.
O desenvolvimento da planta é rápido.
Como outros ipês, a madeira é usada em tacos, assoalhos, e em dormentes e postes. Presta-se também para peças torneadas e instrumento musicais.
Tabebuia alba (Ipê-Amarelo)
Texto, em português, produzido pela Acadêmica Giovana Beatriz Theodoro Marto
Supervisão e orientação do Prof. Luiz Ernesto George Barrichelo e do Eng. Paulo Henrique Müller
Atualizado em 10/07/2006
O ipê amarelo é a árvore brasileira mais conhecida, a mais cultivada e, sem dúvida nenhuma, a mais bela. É na verdade um complexo de nove ou dez espécies com características mais ou menos semelhantes, com flores brancas, amarelas ou roxas. Não há região do país onde não exista pelo menos uma espécie dele, porém a existência do ipê em habitat natural nos dias atuais é rara entre a maioria das espécies (LORENZI,2000).
A espécie Tabebuia alba, nativa do Brasil, é uma das espécies do gênero Tabebuia que possui “Ipê Amarelo” como nome popular. O nome alba provém de albus (branco em latim) e é devido ao tomento branco dos ramos e folhas novas.
As árvores desta espécie proporcionam um belo espetáculo com sua bela floração na arborização de ruas em algumas cidades brasileiras. São lindas árvores que embelezam e promovem um colorido no final do inverno. Existe uma crença popular de que quando o ipê-amarelo floresce não vão ocorrer mais geadas. Infelizmente, a espécie é considerada vulnerável quanto à ameaça de extinção.
A Tabebuia alba, natural do semi-árido alagoano está adaptada a todas as regiões fisiográficas, levando o governo, por meio do Decreto nº 6239, a transformar a espécie como a árvore símbolo do estado, estando, pois sob a sua tutela, não mais podendo ser suprimida de seus habitats naturais.
Taxonomia
Família: Bignoniaceae
Espécie: Tabebuia Alba (Chamiso) Sandwith
Sinonímia botânica: Handroanthus albus (Chamiso) Mattos; Tecoma alba Chamisso
Outros nomes vulgares: ipê-amarelo, ipê, aipê, ipê-branco, ipê-mamono, ipê-mandioca, ipê-ouro, ipê-pardo, ipê-vacariano, ipê-tabaco, ipê-do-cerrado, ipê-dourado, ipê-da-serra, ipezeiro, pau-d’arco-amarelo, taipoca.
Aspectos Ecológicos
O ipê-amarelo é uma espécie heliófita (Planta adaptada ao crescimento em ambiente aberto ou exposto à luz direta) e decídua (que perde as folhas em determinada época do ano). Pertence ao grupo das espécies secundárias iniciais (DURIGAN & NOGUEIRA, 1990).
Abrange a Floresta Pluvial da Mata Atlântica e da Floresta Latifoliada Semidecídua, ocorrendo principalmente no interior da Floresta Primária Densa. É característica de sub-bosques dos pinhais, onde há regeneração regular.
Informações Botânicas
Morfologia
As árvores de Tabebuia alba possuem cerca de 30 metros de altura. O tronco é reto ou levemente tortuoso, com fuste de 5 a 8 m de altura. A casca externa é grisáceo-grossa, possuindo fissuras longitudinais esparas e profundas. A coloração desta é cinza-rosa intenso, com camadas fibrosas, muito resistentes e finas, porém bem distintas.
Com ramos grossos, tortuosos e compridos, o ipê-amarelo possui copa alongada e alargada na base. As raízes de sustentação e absorção são vigorosas e profundas.
As folhas, deciduais, são opostas, digitadas e compostas. A face superior destas folhas é verde-escura, e, a face inferior, acinzentada, sendo ambas as faces tomentosas. Os pecíolos das folhas medem de 2,5 a 10 cm de comprimento. Os folíolos, geralmente, apresentam-se em número de 5 a 7, possuindo de 7 a 18 cm de comprimento por 2 a 6 cm de largura. Quando jovem estes folíolos são densamente pilosos em ambas as faces. O ápice destes é pontiagudo, com base arredondada e margem serreada.
As flores, grandes e lanceoladas, são de coloração amarelo-ouro. Possuem em média 8X15 cm.
Quanto aos frutos, estes possuem forma de cápsula bivalvar e são secos e deiscentes. Do tipo síliqua, lembram uma vagem. Medem de 15 a 30 cm de comprimento por 1,5 a 2,5 cm de largura. As valvas são finamente tomentosas com pêlos ramificados. Possuem grande quantidade de sementes.
As sementes são membranáceas brilhantes e esbranquiçadas, de coloração marrom. Possuem de 2 a 3 cm de comprimento por 7 a 9 mm de largura e são aladas.
Reprodução
A espécie é caducifólia e a queda das folhas coincide com o período de floração. A floração inicia-se no final de agosto, podendo ocorrer alguma variação devido a fenômenos climáticos. Como a espécie floresce no final do inverno é influenciada pela intensidade do mesmo. Quanto mais frio e seco for o inverno, maior será a intensidade da florada do ipê amarelo.
As flores por sua exuberância, atraem abelhas e pássaros, principalmente beija-flores que são importantes agentes polinizadores. Segundo CARVALHO (2003), a espécie possui como vetor de polinização a abelha mamangava (Bombus morio).
As sementes são dispersas pelo vento.
A planta é hermafrodita, e frutifica nos meses de setembro, outubro, novembro, dezembro, janeiro e fevereiro, dependendo da sua localização. Em cultivo, a espécie inicia o processo reprodutivo após o terceiro ano.
Ocorrência Natural
Ocorre naturalmente na Floresta Estaciobal Semidecicual, Floresta de Araucária e no Cerrado.
Segundo o IBGE, a Tabebuia alba (Cham.) Sandw. é uma árvore do Cerrado, Cerradão e Mata Seca. Apresentando-se nos campos secos (savana gramíneo-lenhosa), próximo às escarpas.
Clima
Segundo a classificação de Köppen, o ipê-amarelo abrange locais de clima tropical (Aw), subtropical úmido (Cfa), sutropical de altitude (Cwa e Cwb) e temperado.
A T.alba pode tolerar até 81 geadas em um ano. Ocorre em locais onde a temperatura média anual varia de 14,4ºC como mínimo e 22,4ºC como máximo.
Solo
A espécie prefere solos úmidos, com drenagem lenta e geralmente não muito ondulados (LONGHI, 1995).
Aparece em terras de boa à média fertilidade, em solos profundos ou rasos, nas matas e raramente cerradões (NOGUEIRA, 1977).
Pragas e Doenças
De acordo com CARVALHO (2003), possui como praga a espécie de coleópteros Cydianerus bohemani da família Curculionoideae e um outro coleóptero da família Chrysomellidae. Apesar da constatação de elevados índices populacionais do primeiro, os danos ocasionados até o momento são leves. Nas praças e ruas de Curitiba - PR, 31% das árvores foram atacadas pela Cochonilha Ceroplastes grandis.
ZIDKO (2002), ao estudar no município de Piracicaba a associação de coleópteros em espécies arbóreas, verificou a presença de insetos adultos da espécie Sitophilus linearis da família de coleópteros, Curculionidae, em estruturas reprodutivas. Os insetos adultos da espécie emergiram das vagens do ipê, danificando as sementes desta espécie nativa.
ANDRADE (1928) assinalou diversas espécies de Cerambycidae atacando essências florestais vivas, como ingazeiro, cinamomo, cangerana, cedro, caixeta, jacarandá, araribá, jatobá, entre outras como o ipê amarelo.
A Madeira
A Tabebuia alba produz madeira de grande durabilidade e resistência ao apodrecimento (LONGHI,1995).
MANIERI (1970) caracteriza o cerne desta espécie como de cor pardo-havana-claro, pardo-havan-escuro, ou pardo-acastanhado, com reflexos esverdeados. A superfície da madeira é irregularmente lustrosa, lisa ao tato, possuindo textura media e grã-direita.
Com densidade entre 0,90 e 1,15 grama por centímetro cúbico, a madeira é muito dura (LORENZI, 1992), apresentando grande dificuldade ao serrar.
A madeira possui cheiro e gosto distintos. Segundo LORENZI (1992), o cheiro característico é devido à presença da substância lapachol, ou ipeína.
Usos da Madeira
Sendo pesada, com cerne escuro, adquire grande valor comercial na marcenaria e carpintaria. Também é utilizada para fabricação de dormentes, moirões, pontes, postes, eixos de roda, varais de carroça, moendas de cana, etc.
Produtos Não-Madeireiros
A entrecasca do ipê-amarelo possui propriedades terapêuticas como adstringente, usada no tratamento de garganta e estomatites. É também usada como diurético.
O ipê-amarelo possui flores melíferas e que maduras podem ser utilizadas na alimentação humana.
Outros Usos
É comumente utilizada em paisagismo de parques e jardins pela beleza e porte. Além disso, é muito utilizada na arborização urbana.
Segundo MOREIRA & SOUZA (1987), o ipê-amarelo costuma povoar as beiras dos rios sendo, portanto, indicado para recomposição de matas ciliares. MARTINS (1986), também cita a espécie para recomposição de matas ciliares da Floresta Estacional Semidecidual, abrangendo alguns municípios das regiões Norte, Noroeste e parte do Oeste do Estado do Paraná.
Aspectos Silviculturais
Possui a tendência a crescer reto e sem bifurcações quando plantado em reflorestamento misto, pois é espécie monopodial. A desrrama se faz muito bem e a cicatrização é boa. Sendo assim, dificilmente encopa quando nova, a não ser que seja plantado em parques e jardins.
Ao ser utilizada em arborização urbana, o ipê amarelo requer podas de condução com freqüência mediana.
Espécie heliófila apresenta a pleno sol ramificação cimosa, registrando-se assim dicotomia para gema apical. Deve ser preconizada, para seu melhor aproveitamento madeireiro, podas de formação usuais (INQUE et al., 1983).
Produção de Mudas
A propagação deve realizada através de enxertia.
Os frutos devem ser coletados antes da dispersão, para evitar a perda de sementes. Após a coleta as sementes são postas em ambiente ventilado e a extração é feita manualmente. As sementes do ipê amarelo são ortodoxas, mantendo a viabilidade natural por até 3 meses em sala e por até 9 meses em vidro fechado, em câmara fria.
A condução das mudas deve ser feita a pleno sol. A muda atinge cerca de 30 cm em 9 meses, apresentando tolerância ao sol 3 semanas após a germinação.
Sementes
Os ipês, espécies do gênero Tabebuia, produzem uma grande quantidade de sementes leves, aladas com pequenas reservas, e que perdem a viabilidade em poucos dias após a sua coleta. A sua conservação vem sendo estudada em termos de determinação da condição ideal de armazenamento, e tem demonstrado a importância de se conhecer o comportamento da espécie quando armazenada com diferentes teores de umidade inicial, e a umidade de equilíbrio crítica para a espécie (KANO; MÁRQUEZ & KAGEYAMA, 1978).
As levíssimas sementes aladas da espécie não necessitam de quebra de dormência. Podem apenas ser expostas ao sol por cerca de 6 horas e semeadas diretamente nos saquinhos. A quebra natural leva cerca de 3 meses e a quebra na câmara leva 9 meses. A germinação ocorre após 30 dias e de 80%.
As sementes são ortodoxas e há aproximadamente 87000 sementes em cada quilo.
Preço da Madeira no Mercado
O preço médio do metro cúbico de pranchas de ipê no Estado do Pará cotado em Julho e Agosto de 2005 foi de R$1.200,00 o preço mínimo, R$ 1509,35 o médio e R$ 2.000,00 o preço máximo (CEPEA,2005).
Amanita muscaria, commonly known as the fly agaric or fly amanita, is a basidiomycete of the genus Amanita. It is a large white-gilled, white-spotted, and usually red mushroom.
Despite its easily distinguishable features, A. muscaria is a fungus with several known variations, or subspecies. These subspecies are slightly different, some having yellow or white caps, but are all usually called fly agarics, most often recognizable by their notable white spots. Recent DNA fungi research, however, has shown that some mushrooms called 'fly agaric' are in fact unique species, such as A. persicina (the peach-colored fly agaric).
Native throughout the temperate and boreal regions of the Northern Hemisphere, A. muscaria has been unintentionally introduced to many countries in the Southern Hemisphere, generally as a symbiont with pine and birch plantations, and is now a true cosmopolitan species. It associates with various deciduous and coniferous trees.
Although poisonous, death due to poisoning from A. muscaria ingestion is quite rare. Parboiling twice with water draining weakens its toxicity and breaks down the mushroom's psychoactive substances; it is eaten in parts of Europe, Asia, and North America. All A. muscaria varieties, but in particular A. muscaria var. muscaria, are noted for their hallucinogenic properties, with the main psychoactive constituents being muscimol and its neurotoxic precursor ibotenic acid. A local variety of the mushroom was used as an intoxicant and entheogen by the indigenous peoples of Siberia.
Arguably the most iconic toadstool species, the fly agaric is one of the most recognizable and widely encountered in popular culture, including in video games—for example, the frequent use of a recognizable A. muscaria in the Mario franchise (e.g. its Super Mushroom power-up)—and television—for example, the houses in The Smurfs franchise. There have been cases of children admitted to hospitals after consuming this poisonous mushroom; the children may have been attracted to it because of its pop-culture associations.
Taxonomy
The name of the mushroom in many European languages is thought to derive from its use as an insecticide when sprinkled in milk. This practice has been recorded from Germanic- and Slavic-speaking parts of Europe, as well as the Vosges region and pockets elsewhere in France, and Romania. Albertus Magnus was the first to record it in his work De vegetabilibus some time before 1256, commenting vocatur fungus muscarum, eo quod in lacte pulverizatus interficit muscas, "it is called the fly mushroom because it is powdered in milk to kill flies."
The 16th-century Flemish botanist Carolus Clusius traced the practice of sprinkling it into milk to Frankfurt in Germany, while Carl Linnaeus, the "father of taxonomy", reported it from Småland in southern Sweden, where he had lived as a child. He described it in volume two of his Species Plantarum in 1753, giving it the name Agaricus muscarius, the specific epithet deriving from Latin musca meaning "fly". It gained its current name in 1783, when placed in the genus Amanita by Jean-Baptiste Lamarck, a name sanctioned in 1821 by the "father of mycology", Swedish naturalist Elias Magnus Fries. The starting date for all the mycota had been set by general agreement as January 1, 1821, the date of Fries's work, and so the full name was then Amanita muscaria (L.:Fr.) Hook. The 1987 edition of the International Code of Botanical Nomenclature changed the rules on the starting date and primary work for names of fungi, and names can now be considered valid as far back as May 1, 1753, the date of publication of Linnaeus's work. Hence, Linnaeus and Lamarck are now taken as the namers of Amanita muscaria (L.) Lam..
The English mycologist John Ramsbottom reported that Amanita muscaria was used for getting rid of bugs in England and Sweden, and bug agaric was an old alternative name for the species. French mycologist Pierre Bulliard reported having tried without success to replicate its fly-killing properties in his work Histoire des plantes vénéneuses et suspectes de la France (1784), and proposed a new binomial name Agaricus pseudo-aurantiacus because of this. One compound isolated from the fungus is 1,3-diolein (1,3-di(cis-9-octadecenoyl)glycerol), which attracts insects. It has been hypothesised that the flies intentionally seek out the fly agaric for its intoxicating properties. An alternative derivation proposes that the term fly- refers not to insects as such but rather the delirium resulting from consumption of the fungus. This is based on the medieval belief that flies could enter a person's head and cause mental illness. Several regional names appear to be linked with this connotation, meaning the "mad" or "fool's" version of the highly regarded edible mushroom Amanita caesarea. Hence there is oriol foll "mad oriol" in Catalan, mujolo folo from Toulouse, concourlo fouolo from the Aveyron department in Southern France, ovolo matto from Trentino in Italy. A local dialect name in Fribourg in Switzerland is tsapi de diablhou, which translates as "Devil's hat".
Classification
Amanita muscaria is the type species of the genus. By extension, it is also the type species of Amanita subgenus Amanita, as well as section Amanita within this subgenus. Amanita subgenus Amanita includes all Amanita with inamyloid spores. Amanita section Amanita includes the species with patchy universal veil remnants, including a volva that is reduced to a series of concentric rings, and the veil remnants on the cap to a series of patches or warts. Most species in this group also have a bulbous base. Amanita section Amanita consists of A. muscaria and its close relatives, including A. pantherina (the panther cap), A. gemmata, A. farinosa, and A. xanthocephala. Modern fungal taxonomists have classified Amanita muscaria and its allies this way based on gross morphology and spore inamyloidy. Two recent molecular phylogenetic studies have confirmed this classification as natural.
Description
A large, conspicuous mushroom, Amanita muscaria is generally common and numerous where it grows, and is often found in groups with basidiocarps in all stages of development. Fly agaric fruiting bodies emerge from the soil looking like white eggs. After emerging from the ground, the cap is covered with numerous small white to yellow pyramid-shaped warts. These are remnants of the universal veil, a membrane that encloses the entire mushroom when it is still very young. Dissecting the mushroom at this stage reveals a characteristic yellowish layer of skin under the veil, which helps identification. As the fungus grows, the red colour appears through the broken veil and the warts become less prominent; they do not change in size, but are reduced relative to the expanding skin area. The cap changes from globose to hemispherical, and finally to plate-like and flat in mature specimens. Fully grown, the bright red cap is usually around 8–20 centimetres (3–8 inches) in diameter, although larger specimens have been found. The red colour may fade after rain and in older mushrooms.
The free gills are white, as is the spore print. The oval spores measure 9–13 by 6.5–9 μm; they do not turn blue with the application of iodine. The stipe is white, 5–20 cm (2–8 in) high by 1–2 cm (1⁄2–1 in) wide, and has the slightly brittle, fibrous texture typical of many large mushrooms. At the base is a bulb that bears universal veil remnants in the form of two to four distinct rings or ruffs. Between the basal universal veil remnants and gills are remnants of the partial veil (which covers the gills during development) in the form of a white ring. It can be quite wide and flaccid with age. There is generally no associated smell other than a mild earthiness.
Although very distinctive in appearance, the fly agaric has been mistaken for other yellow to red mushroom species in the Americas, such as Armillaria cf. mellea and the edible A. basii—a Mexican species similar to A. caesarea of Europe. Poison control centres in the U.S. and Canada have become aware that amarill (Spanish for 'yellow') is a common name for the A. caesarea-like species in Mexico. A. caesarea is distinguished by its entirely orange to red cap, which lacks the numerous white warty spots of the fly agaric (though these sometimes wash away during heavy rain). Furthermore, the stem, gills and ring of A. caesarea are bright yellow, not white. The volva is a distinct white bag, not broken into scales. In Australia, the introduced fly agaric may be confused with the native vermilion grisette (Amanita xanthocephala), which grows in association with eucalypts. The latter species generally lacks the white warts of A. muscaria and bears no ring. Additionally, immature button forms resemble puffballs.
Controversy
Amanita muscaria var. formosa is now a synonym for Amanita muscaria var. guessowii.
Amanita muscaria varies considerably in its morphology, and many authorities recognize several subspecies or varieties within the species. In The Agaricales in Modern Taxonomy, German mycologist Rolf Singer listed three subspecies, though without description: A. muscaria ssp. muscaria, A. muscaria ssp. americana, and A. muscaria ssp. flavivolvata.
However, a 2006 molecular phylogenetic study of different regional populations of A. muscaria by mycologist József Geml and colleagues found three distinct clades within this species representing, roughly, Eurasian, Eurasian "subalpine", and North American populations. Specimens belonging to all three clades have been found in Alaska; this has led to the hypothesis that this was the centre of diversification for this species. The study also looked at four named varieties of the species: var. alba, var. flavivolvata, var. formosa (including var. guessowii), and var. regalis from both areas. All four varieties were found within both the Eurasian and North American clades, evidence that these morphological forms are polymorphisms rather than distinct subspecies or varieties. Further molecular study by Geml and colleagues published in 2008 show that these three genetic groups, plus a fourth associated with oak–hickory–pine forest in the southeastern United States and two more on Santa Cruz Island in California, are delineated from each other enough genetically to be considered separate species. Thus A. muscaria as it stands currently is, evidently, a species complex. The complex also includes at least three other closely related taxa that are currently regarded as species: A. breckonii is a buff-capped mushroom associated with conifers from the Pacific Northwest, and the brown-capped A. gioiosa and A. heterochroma from the Mediterranean Basin and from Sardinia respectively. Both of these last two are found with Eucalyptus and Cistus trees, and it is unclear whether they are native or introduced from Australia.
Distribution and habitat
A. muscaria is a cosmopolitan mushroom, native to conifer and deciduous woodlands throughout the temperate and boreal regions of the Northern Hemisphere, including higher elevations of warmer latitudes in regions such as Hindu Kush, the Mediterranean and also Central America. A recent molecular study proposes that it had an ancestral origin in the Siberian–Beringian region in the Tertiary period, before radiating outwards across Asia, Europe and North America. The season for fruiting varies in different climates: fruiting occurs in summer and autumn across most of North America, but later in autumn and early winter on the Pacific coast. This species is often found in similar locations to Boletus edulis, and may appear in fairy rings. Conveyed with pine seedlings, it has been widely transported into the southern hemisphere, including Australia, New Zealand, South Africa and South America, where it can be found in the Brazilian states of Paraná, São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul.
Ectomycorrhizal, A. muscaria forms symbiotic relationships with many trees, including pine, oak, spruce, fir, birch, and cedar. Commonly seen under introduced trees, A. muscaria is the fungal equivalent of a weed in New Zealand, Tasmania and Victoria, forming new associations with southern beech (Nothofagus). The species is also invading a rainforest in Australia, where it may be displacing the native species. It appears to be spreading northwards, with recent reports placing it near Port Macquarie on the New South Wales north coast. It was recorded under silver birch (Betula pendula) in Manjimup, Western Australia in 2010. Although it has apparently not spread to eucalypts in Australia, it has been recorded associating with them in Portugal. Commonly found throughout the great Southern region of western Australia, it is regularly found growing on Pinus radiata.
Toxicity
a tall red mushroom with a few white spots on the cap
Mature. The white spots may wash off with heavy rainfall.
A. muscaria poisoning has occurred in young children and in people who ingested the mushrooms for a hallucinogenic experience, or who confused it with an edible species.
A. muscaria contains several biologically active agents, at least one of which, muscimol, is known to be psychoactive. Ibotenic acid, a neurotoxin, serves as a prodrug to muscimol, with a small amount likely converting to muscimol after ingestion. An active dose in adults is approximately 6 mg muscimol or 30 to 60 mg ibotenic acid; this is typically about the amount found in one cap of Amanita muscaria. The amount and ratio of chemical compounds per mushroom varies widely from region to region and season to season, which can further confuse the issue. Spring and summer mushrooms have been reported to contain up to 10 times more ibotenic acid and muscimol than autumn fruitings.
Deaths from A. muscaria have been reported in historical journal articles and newspaper reports, but with modern medical treatment, fatal poisoning from ingesting this mushroom is extremely rare. Many books list A. muscaria as deadly, but according to David Arora, this is an error that implies the mushroom is far more toxic than it is. Furthermore, The North American Mycological Association has stated that there were "no reliably documented cases of death from toxins in these mushrooms in the past 100 years".
The active constituents of this species are water-soluble, and boiling and then discarding the cooking water at least partly detoxifies A. muscaria. Drying may increase potency, as the process facilitates the conversion of ibotenic acid to the more potent muscimol. According to some sources, once detoxified, the mushroom becomes edible. Patrick Harding describes the Sami custom of processing the fly agaric through reindeer.
Pharmacology
Ibotenic acid, a prodrug to muscimol found in A. muscaria
Muscarine, discovered in 1869, was long thought to be the active hallucinogenic agent in A. muscaria. Muscarine binds with muscarinic acetylcholine receptors leading to the excitation of neurons bearing these receptors. The levels of muscarine in Amanita muscaria are minute when compared with other poisonous fungi such as Inosperma erubescens, the small white Clitocybe species C. dealbata and C. rivulosa. The level of muscarine in A. muscaria is too low to play a role in the symptoms of poisoning.
The major toxins involved in A. muscaria poisoning are muscimol (3-hydroxy-5-aminomethyl-1-isoxazole, an unsaturated cyclic hydroxamic acid) and the related amino acid ibotenic acid. Muscimol is the product of the decarboxylation (usually by drying) of ibotenic acid. Muscimol and ibotenic acid were discovered in the mid-20th century. Researchers in England, Japan, and Switzerland showed that the effects produced were due mainly to ibotenic acid and muscimol, not muscarine. These toxins are not distributed uniformly in the mushroom. Most are detected in the cap of the fruit, a moderate amount in the base, with the smallest amount in the stalk. Quite rapidly, between 20 and 90 minutes after ingestion, a substantial fraction of ibotenic acid is excreted unmetabolised in the urine of the consumer. Almost no muscimol is excreted when pure ibotenic acid is eaten, but muscimol is detectable in the urine after eating A. muscaria, which contains both ibotenic acid and muscimol.
Ibotenic acid and muscimol are structurally related to each other and to two major neurotransmitters of the central nervous system: glutamic acid and GABA respectively. Ibotenic acid and muscimol act like these neurotransmitters, muscimol being a potent GABAA agonist, while ibotenic acid is an agonist of NMDA glutamate receptors and certain metabotropic glutamate receptors which are involved in the control of neuronal activity. It is these interactions which are thought to cause the psychoactive effects found in intoxication.
Muscazone is another compound that has more recently been isolated from European specimens of the fly agaric. It is a product of the breakdown of ibotenic acid by ultra-violet radiation. Muscazone is of minor pharmacological activity compared with the other agents. Amanita muscaria and related species are known as effective bioaccumulators of vanadium; some species concentrate vanadium to levels of up to 400 times those typically found in plants. Vanadium is present in fruit-bodies as an organometallic compound called amavadine. The biological importance of the accumulation process is unknown.
Symptoms
Fly agarics are best known for the unpredictability of their effects. Depending on habitat and the amount ingested per body weight, effects can range from mild nausea and twitching to drowsiness, cholinergic crisis-like effects (low blood pressure, sweating and salivation), auditory and visual distortions, mood changes, euphoria, relaxation, ataxia, and loss of equilibrium (like with tetanus.)
In cases of serious poisoning the mushroom causes delirium, somewhat similar in effect to anticholinergic poisoning (such as that caused by Datura stramonium), characterised by bouts of marked agitation with confusion, hallucinations, and irritability followed by periods of central nervous system depression. Seizures and coma may also occur in severe poisonings. Symptoms typically appear after around 30 to 90 minutes and peak within three hours, but certain effects can last for several days. In the majority of cases recovery is complete within 12 to 24 hours. The effect is highly variable between individuals, with similar doses potentially causing quite different reactions. Some people suffering intoxication have exhibited headaches up to ten hours afterwards.[56] Retrograde amnesia and somnolence can result following recovery.
Treatment
Medical attention should be sought in cases of suspected poisoning. If the delay between ingestion and treatment is less than four hours, activated charcoal is given. Gastric lavage can be considered if the patient presents within one hour of ingestion. Inducing vomiting with syrup of ipecac is no longer recommended in any poisoning situation.
There is no antidote, and supportive care is the mainstay of further treatment for intoxication. Though sometimes referred to as a deliriant and while muscarine was first isolated from A. muscaria and as such is its namesake, muscimol does not have action, either as an agonist or antagonist, at the muscarinic acetylcholine receptor site, and therefore atropine or physostigmine as an antidote is not recommended. If a patient is delirious or agitated, this can usually be treated by reassurance and, if necessary, physical restraints. A benzodiazepine such as diazepam or lorazepam can be used to control combativeness, agitation, muscular overactivity, and seizures. Only small doses should be used, as they may worsen the respiratory depressant effects of muscimol. Recurrent vomiting is rare, but if present may lead to fluid and electrolyte imbalances; intravenous rehydration or electrolyte replacement may be required. Serious cases may develop loss of consciousness or coma, and may need intubation and artificial ventilation. Hemodialysis can remove the toxins, although this intervention is generally considered unnecessary. With modern medical treatment the prognosis is typically good following supportive treatment.
Uses
The wide range of psychoactive effects have been variously described as depressant, sedative-hypnotic, psychedelic, dissociative, or deliriant; paradoxical effects such as stimulation may occur however. Perceptual phenomena such as synesthesia, macropsia, and micropsia may occur; the latter two effects may occur either simultaneously or alternatingly, as part of Alice in Wonderland syndrome, collectively known as dysmetropsia, along with related distortions pelopsia and teleopsia. Some users report lucid dreaming under the influence of its hypnotic effects. Unlike Psilocybe cubensis, A. muscaria cannot be commercially cultivated, due to its mycorrhizal relationship with the roots of pine trees. However, following the outlawing of psilocybin mushrooms in the United Kingdom in 2006, the sale of the still legal A. muscaria began increasing.
Marija Gimbutas reported to R. Gordon Wasson that in remote areas of Lithuania, A. muscaria has been consumed at wedding feasts, in which mushrooms were mixed with vodka. She also reported that the Lithuanians used to export A. muscaria to the Sami in the Far North for use in shamanic rituals. The Lithuanian festivities are the only report that Wasson received of ingestion of fly agaric for religious use in Eastern Europe.
Siberia
A. muscaria was widely used as an entheogen by many of the indigenous peoples of Siberia. Its use was known among almost all of the Uralic-speaking peoples of western Siberia and the Paleosiberian-speaking peoples of the Russian Far East. There are only isolated reports of A. muscaria use among the Tungusic and Turkic peoples of central Siberia and it is believed that on the whole entheogenic use of A. muscaria was not practised by these peoples. In western Siberia, the use of A. muscaria was restricted to shamans, who used it as an alternative method of achieving a trance state. (Normally, Siberian shamans achieve trance by prolonged drumming and dancing.) In eastern Siberia, A. muscaria was used by both shamans and laypeople alike, and was used recreationally as well as religiously. In eastern Siberia, the shaman would take the mushrooms, and others would drink his urine. This urine, still containing psychoactive elements, may be more potent than the A. muscaria mushrooms with fewer negative effects such as sweating and twitching, suggesting that the initial user may act as a screening filter for other components in the mushroom.
The Koryak of eastern Siberia have a story about the fly agaric (wapaq) which enabled Big Raven to carry a whale to its home. In the story, the deity Vahiyinin ("Existence") spat onto earth, and his spittle became the wapaq, and his saliva becomes the warts. After experiencing the power of the wapaq, Raven was so exhilarated that he told it to grow forever on earth so his children, the people, could learn from it. Among the Koryaks, one report said that the poor would consume the urine of the wealthy, who could afford to buy the mushrooms. It was reported that the local reindeer would often follow an individual intoxicated by the muscimol mushroom, and if said individual were to urinate in snow the reindeer would become similarly intoxicated and the Koryak people's would use the drunken state of the reindeer to more easily rope and hunt them.
Other reports and theories
The Finnish historian T. I. Itkonen mentions that A. muscaria was once used among the Sámi peoples. Sorcerers in Inari would consume fly agarics with seven spots. In 1979, Said Gholam Mochtar and Hartmut Geerken published an article in which they claimed to have discovered a tradition of medicinal and recreational use of this mushroom among a Parachi-speaking group in Afghanistan. There are also unconfirmed reports of religious use of A. muscaria among two Subarctic Native American tribes. Ojibwa ethnobotanist Keewaydinoquay Peschel reported its use among her people, where it was known as miskwedo (an abbreviation of the name oshtimisk wajashkwedo (= "red-top mushroom"). This information was enthusiastically received by Wasson, although evidence from other sources was lacking. There is also one account of a Euro-American who claims to have been initiated into traditional Tlicho use of Amanita muscaria. The flying reindeer of Santa Claus, who is called Joulupukki in Finland, could symbolize the use of A. muscaria by Sámi shamans. However, Sámi scholars and the Sámi peoples themselves refute any connection between Santa Claus and Sámi history or culture.
"The story of Santa emerging from a Sámi shamanic tradition has a critical number of flaws," asserts Tim Frandy, assistant professor of Nordic Studies at the University of British Columbia and a member of the Sámi descendent community in North America. "The theory has been widely criticized by Sámi people as a stereotypical and problematic romanticized misreading of actual Sámi culture."
Vikings
The notion that Vikings used A. muscaria to produce their berserker rages was first suggested by the Swedish professor Samuel Ödmann in 1784. Ödmann based his theories on reports about the use of fly agaric among Siberian shamans. The notion has become widespread since the 19th century, but no contemporary sources mention this use or anything similar in their description of berserkers. Muscimol is generally a mild relaxant, but it can create a range of different reactions within a group of people. It is possible that it could make a person angry, or cause them to be "very jolly or sad, jump about, dance, sing or give way to great fright". Comparative analysis of symptoms have, however, since shown Hyoscyamus niger to be a better fit to the state that characterises the berserker rage.
Soma
See also: Botanical identity of Soma-Haoma
In 1968, R. Gordon Wasson proposed that A. muscaria was the soma talked about in the Rigveda of India, a claim which received widespread publicity and popular support at the time. He noted that descriptions of Soma omitted any description of roots, stems or seeds, which suggested a mushroom, and used the adjective hári "dazzling" or "flaming" which the author interprets as meaning red. One line described men urinating Soma; this recalled the practice of recycling urine in Siberia. Soma is mentioned as coming "from the mountains", which Wasson interpreted as the mushroom having been brought in with the Aryan migrants from the north. Indian scholars Santosh Kumar Dash and Sachinanda Padhy pointed out that both eating of mushrooms and drinking of urine were proscribed, using as a source the Manusmṛti. In 1971, Vedic scholar John Brough from Cambridge University rejected Wasson's theory and noted that the language was too vague to determine a description of Soma. In his 1976 survey, Hallucinogens and Culture, anthropologist Peter T. Furst evaluated the evidence for and against the identification of the fly agaric mushroom as the Vedic Soma, concluding cautiously in its favour. Kevin Feeney and Trent Austin compared the references in the Vedas with the filtering mechanisms in the preparation of Amanita muscaria and published findings supporting the proposal that fly-agaric mushrooms could be a likely candidate for the sacrament. Other proposed candidates include Psilocybe cubensis, Peganum harmala, and Ephedra.
Christianity
Philologist, archaeologist, and Dead Sea Scrolls scholar John Marco Allegro postulated that early Christian theology was derived from a fertility cult revolving around the entheogenic consumption of A. muscaria in his 1970 book The Sacred Mushroom and the Cross. This theory has found little support by scholars outside the field of ethnomycology. The book was widely criticized by academics and theologians, including Sir Godfrey Driver, emeritus Professor of Semitic Philology at Oxford University and Henry Chadwick, the Dean of Christ Church, Oxford. Christian author John C. King wrote a detailed rebuttal of Allegro's theory in the 1970 book A Christian View of the Mushroom Myth; he notes that neither fly agarics nor their host trees are found in the Middle East, even though cedars and pines are found there, and highlights the tenuous nature of the links between biblical and Sumerian names coined by Allegro. He concludes that if the theory were true, the use of the mushroom must have been "the best kept secret in the world" as it was so well concealed for two thousand years.
Fly trap
Amanita muscaria is traditionally used for catching flies possibly due to its content of ibotenic acid and muscimol, which lead to its common name "fly agaric". Recently, an analysis of nine different methods for preparing A. muscaria for catching flies in Slovenia have shown that the release of ibotenic acid and muscimol did not depend on the solvent (milk or water) and that thermal and mechanical processing led to faster extraction of ibotenic acid and muscimol.
Culinary
The toxins in A. muscaria are water-soluble: parboiling A. muscaria fruit bodies can detoxify them and render them edible, although consumption of the mushroom as a food has never been widespread. The consumption of detoxified A. muscaria has been practiced in some parts of Europe (notably by Russian settlers in Siberia) since at least the 19th century, and likely earlier. The German physician and naturalist Georg Heinrich von Langsdorff wrote the earliest published account on how to detoxify this mushroom in 1823. In the late 19th century, the French physician Félix Archimède Pouchet was a populariser and advocate of A. muscaria consumption, comparing it to manioc, an important food source in tropical South America that must also be detoxified before consumption.
Use of this mushroom as a food source also seems to have existed in North America. A classic description of this use of A. muscaria by an African-American mushroom seller in Washington, D.C., in the late 19th century is described by American botanist Frederick Vernon Coville. In this case, the mushroom, after parboiling, and soaking in vinegar, is made into a mushroom sauce for steak. It is also consumed as a food in parts of Japan. The most well-known current use as an edible mushroom is in Nagano Prefecture, Japan. There, it is primarily salted and pickled.
A 2008 paper by food historian William Rubel and mycologist David Arora gives a history of consumption of A. muscaria as a food and describes detoxification methods. They advocate that Amanita muscaria be described in field guides as an edible mushroom, though accompanied by a description on how to detoxify it. The authors state that the widespread descriptions in field guides of this mushroom as poisonous is a reflection of cultural bias, as several other popular edible species, notably morels, are also toxic unless properly cooked.
In culture
The red-and-white spotted toadstool is a common image in many aspects of popular culture. Garden ornaments and children's picture books depicting gnomes and fairies, such as the Smurfs, often show fly agarics used as seats, or homes. Fly agarics have been featured in paintings since the Renaissance, albeit in a subtle manner. For instance, in Hieronymus Bosch's painting, The Garden of Earthly Delights, the mushroom can be seen on the left-hand panel of the work. In the Victorian era they became more visible, becoming the main topic of some fairy paintings. Two of the most famous uses of the mushroom are in the Mario franchise (specifically two of the Super Mushroom power-up items and the platforms in several stages which are based on a fly agaric), and the dancing mushroom sequence in the 1940 Disney film Fantasia.
An account of the journeys of Philip von Strahlenberg to Siberia and his descriptions of the use of the mukhomor there was published in English in 1736. The drinking of urine of those who had consumed the mushroom was commented on by Anglo-Irish writer Oliver Goldsmith in his widely read 1762 novel, Citizen of the World. The mushroom had been identified as the fly agaric by this time. Other authors recorded the distortions of the size of perceived objects while intoxicated by the fungus, including naturalist Mordecai Cubitt Cooke in his books The Seven Sisters of Sleep and A Plain and Easy Account of British Fungi. This observation is thought to have formed the basis of the effects of eating the mushroom in the 1865 popular story Alice's Adventures in Wonderland. A hallucinogenic "scarlet toadstool" from Lappland is featured as a plot element in Charles Kingsley's 1866 novel Hereward the Wake based on the medieval figure of the same name. Thomas Pynchon's 1973 novel Gravity's Rainbow describes the fungus as a "relative of the poisonous Destroying angel" and presents a detailed description of a character preparing a cookie bake mixture from harvested Amanita muscaria. Fly agaric shamanism is also explored in the 2003 novel Thursbitch by Alan Garner.
Problem: Your hackerspace is regularly flooded with TP-LINK 100-240v mains electricity to 5v USB chargers, but the AC power plug is of the North American NEMA type instead of the European Schuko/CEE-7 type. What to do?
Answer: Why not combine some into a huge array of chargers?
MacSimski's idea was to use a couple of filler metal welding rods and to solder the adapters onto that base. The rods can be used as a mains plug.
The result is the "Hack42 FestivalCharger": a 5v 10A powerbar which can simultaneously supply up to 33 devices with power (unless it trips the 16A breaker).
The welding rods are shielded with a PVC tube, which is capped with polymorph (protoplast).
The tube is further secured to the rods with a few sticks of hot glue, liberally applied in a few strategic locations.
Abbatiale romane Notre-Dame ; commune de Payerne, canton de Vaud, Suisse
L'abbatiale protestante Notre-Dame est un édifice religieux de la ville de Payerne. Elle est considérée comme la plus grande église romane de Suisse. Elle était, avant la Réforme, l'église de l'abbaye bénédictine de Payerne. Une partie adjacente à l'édifice - le musée - fut grandement endommagé par un incendie en 1987. L'architecture de l'abbatiale est considérée comme romane, et construite selon un schéma clunisien (XIe siècle). De nombreux éléments proviennent toutefois d'une inspiration gothique plus tardive (XVe siècle). De nombreux chapiteaux peints sont encore visibles. De nombreuses fresques des XIe et XIIe siècles habillent les murs du narthex : Christ en Croix soutenu par Dieu le père, Vierge de miséricorde, Christ du jugement dernier devant les vingt-quatre vieillards de l'Apocalypse.
(extrait de : fr.wikipedia.org/wiki/Abbatiale_de_Payerne)
LES EXTÉRIEURS :
Les masses imposantes de l'édifice roman sont surmontées par une tour de croisée sommée d'une flèche effilée. Le massif occidental accuse deux étages, un nar-thex à l'étage bas, une chapelle dédiée à Saint-Michel en haut. Autrefois cette façade devait se terminer par deux tours comme il en a existé à Romainmôtier et comme il en subsiste à Paray-le-Monial, à Tournus et en bien d'autres édifices bourguignons. Probablement incendiées au xve siècle, ces tours ont été remplacées par le couronnement en molasse et le grand toit actuel. Le jeu de la lumière sur le petit appareil de calcaire jaune est remarquable sur la façade nord, surtout en fin d'après-midi. Cette façade est divisée par des lésènes supportant de petites arcatures, éléments qui appartiennent encore au « premier art roman ». Avec le massif occidental cette façade est la partie la plus ancienne de l'édifice actuel. Ce mur nord a subi diverses transformations, déjà au cours de la construction de l'église. Poursuivant votre promenade, vous abordez le transept puis le chevet; placez-vous au nord-est, assez loin de l'édifice et de là admirez le subtil agencement des masses du transept et des cinq absides. Il y a encore quelques hésitations et des maladresses dans les toitures des chapelles extérieures mais quelle habileté dans l'échelonnement des volumes, tant en plan qu'en élévation. La grande abside centrale est rythmée à l'étage inférieur par des contreforts à deux ressauts se transformant en colonnette appuyée à un dosseret à l'étage haut. Ces colonnes aux chapiteaux primitifs, dont certains n'ont pas été achevés, supportent de petites arcatures soutenant elles-mêmes une corniche moulurée.
Au passage, remarquez, sous la corniche de la façade sud de la chapelle méridionale un fragment de corniche romaine remployé comme console. La majeure partie des matériaux ayant servi à élever l'église sont en effet d'origine romaine. ...
Passant sous la voûte, à l'angle sud-ouest de la place ..., on traverse le bâtiment qui abritait la salle capitulaire et le dortoir, et l'on parvient dans la cour du cloître. Là, trois cloîtres successifs ont tour à tour disparu. Ils ont laissé de nombreuses traces dans le mur sud de l'église et dans le mur du bâtiment oriental du couvent. Les deux autres côtés de la cour sont occupés par des bâtiments plus récents : ... La façade ouest du croisillon sud du transept est percée d'une grande porte qui donnait autrefois accès à l'église depuis le cloître; dans le haut de cette façade, la corniche est portée par des modilIons sculptés intéressants qui sont probablement des remplois. Les toitures actuelles des bas-côtés, trop inclinées, masquent partiellement les fenêtres hautes de la nef. De plus, la forte saillie de l'avant-toit assombrit les fenêtres des bas-côtés. ... Dans son état actuel, la toiture de la nef doit dater du XVIe ou XVIIe siècle. Contre la face occidentale de la tour de croisée, un renvoi d'eau haut placé semble indiquer une toiture très élevée sur la nef, toiture peut-être prévue mais qui n'a probablement jamais existé. Les toitures du chœur et du transept sont à peu près conformes aux dispositions originales. Quant aux toits des chapelles et des absidioles, ils ont été rétablis selon leurs dispositions primitives mais malheureusement couverts de tuiles trop régulières et trop foncées. La tour de croisée prévue au XIe siècle devait être soit une tour carrée terminée par un toit à quatre pans, soit une tour octogonale semblable aux tours de Saint-Pierre de Clages ou du transept de Cluny III. Non exécutée ou détruite, elle fut remplacée au XVe siècle par la tour gothique actuelle dont la flèche, détruite par un ouragan, fut reconstruite au début du xvne siècle. Cette flèche était couverte d'écaillés de fer blanc qui, en rouillant, prennent une belle teinte brun-rouge foncé. Lors de la récente restauration, le même effet a été obtenu avec des écailles de cuivre, matériel beaucoup plus durable. Les arcatures gothiques qui décorent la flèche ont été entièrement restaurées. ...
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L'INTÉRIEUR :
... Après avoir traversé le narthex décoré de peintures murales intéressantes remontant à la fin du XIIe ou au début de XIIIe siècle, on monte quelques marches pour passer la grande porte autrefois ornée de pentures en fer et de deux belles têtes de lion en bronze. ... La porte franchie, on s'arrêtera pour jouir de la splendeur de la nef, splendeur qui n'est due qu'à la qualité des proportions et à l'admirable jeu de matériaux. Dès l'abord, on sent que le chevet est plus récent que la nef, plus richement orné, plus clair, mais le monument n'en perd pas pour autant son admirable unité. Le raccord entre les deux étapes principales de la construction se situe entre la sixième et septième travée de la nef. ... Dix piles d'un type assez particulier (constitué d'un massif rectangulaire formant pilastres pour les doubleaux de la nef et des bas-côtés et contre lequel viennent s'accoler deux demi-colonnes correspondant aux grandes arcades) soutiennent les voûtes. Ce type de pilier se retrouve à Lomello (près de Pavie), dans la vaste église Santa Maria que Porter date de 1025 environ. La nef centrale est remarquablement élevée comparativement à sa largeur : 13 m 40 de haut pour 5 m. de largeur dans la première travée occidentale. On est bien là dans la tradition bourguignonne qui allait élever, peu après Payerne, la formidable Abbatiale de Cluny III. L'alternance des matériaux respectée strictement pour les deux premières piles occidentales (une assise de calcaire jaune succédant à une assise de grès coquille gris) devient plus libre aux piles suivantes, mais on sent là une volonté décorative. Pas de bases ; les piles sont fichées à même le dallage. Chapiteaux rudimentaires, si tant est que l'on puisse considérer comme des chapiteaux les raccords prismatiques entre les demi-colonnes et les arcs. On distingue pourtant ici et là des ébauches de décor : palmettes, animaux à deux corps. Ces chapiteaux rudimentaires rappellent les triangles qui jouent le même rôle à Lómelo, Romainmôtier et Chapaize, mais où les piles sont en petit appareil tandis qu'à Payerne elles sont exécutées en pierre de taille. Arcades et doubleaux sont à arêtes vives, à un seul rouleau. La nef est couverte d'un berceau sur doubleaux, les bas-côtés le sont par des voûtes d'arête. Les fenêtres des bas-côtés sont très haut placées; les trois premières du bas-côté nord ne sont ébrasées qu'à l'intérieur, les autres sont à double ébrasement. Les fenêtres hautes de la nef sont placées près des clefs des arcades, mais malgré cela les fenêtres viennent partiellement entailler la voûte en formant des lunettes d'un heureux effet. Dans le mur occidental de la nef un pilastre, maintenant sans utilité, atteste un premier projet de reconstruction de la nef, vite abandonné. Dans sa partie haute, le mur présente une saillie amortie en console à arêtes vives. C'est là le revers de l'abside de la chapelle Saint-Michel. Les piles recevant à l'est les arcades de la sixième travée étaient, dans le projet du premier maître d'œuvre, destinées à amorcer la croisée et probablement à porter une tour.
... Les travaux en étaient là lorsque, vers 1050, un nouveau maître d'œuvre entreprit le chevet en modifiant le plan primitif. Il ajoute aux six travées élevées par son prédécesseur une septième travée, puis développe un large transept et un chevet d'un style plus savant et plus hardi que celui de la nef. Il englobe dans les maçonneries du mur sud de sa septième travée le pilier déjà préparé pour amorcer le transept par son prédécesseur (pilier laissé apparent à l'extérieur lors de la restauration) et implante quatre nouveaux piliers plus écartés que les piles de la nef, pour supporter la tour de croisée. Dans toute la partie orientale de l'édifice, les piles sont accusées par des ressauts, et les colonnes qui apparaissent aux arcades mettant en communication le chœur avec les deux chapelles qui le flanquent ... Les arcs d'entrée des chapelles du transept sont fortement brisés, type dont l'emploi deviendra systématique dans la grande Abbatiale de saint Hugues à Cluny; les arcs de la croisée et du chœur ne le sont par contre que très faiblement.
La couverture des croisillons et de la travée droite du chœur est réalisée par de vastes voûtes d'arête de près de 60 m2 chacune. La voûte de la croisée, refaite sans doute postérieurement, est montée sur croisée d'ogives. Si la nef est pratiquement dépourvue de décorations, il n'en est pas de même du chevet. On distingue deux séries de chapiteaux très différentes l'une de l'autre : la première est formée de neufs chapiteaux assez archaïques, incorporés aux angles des croisillons et à l'entrée de la septième travée. A ce même groupe appartient en outre une base de colonne torse, engagée maintenant entre les deux fenêtres hautes de la façade sud du croisillon méridional. La seconde série comporte les douze beaux chapiteaux portés par les colonnes hautes de l'abside principale.
... Les chapiteaux de l'abside, d'un travail accompli, témoignent d'une connaissance approfondie du jeu des ombres et des lumières. La plupart d'entre eux sont simplement décoratifs. Mais le sculpteur y introduit volontiers, tout un monde. Les bêtes sont dressées à dessein pour souligner par leur verticalité l'angle du tailloir; une figure humaine comme pendue sous la volute, contraste, en son extrême douceur — presque XIIe siècle — avec la rudesse des autres figures, en particulier celle de l'homme moustachu qui transperce une chèvre, elle aussi dressée sous l'angle opposé. Au centre, deux doubles chapiteaux représentent d'une part saint Michel terrassant le dragon, qui ressemble curieusement à un poisson pris à l'hameçon, de l'autre le Christ et saint Pierre, tous deux inscrits dans une mandorle. Cette disposition, assez rare sur des chapiteaux, fait immédiatement penser aux grandes sculptures du chœur de Cluny. Le style même, quoique plus rude, est bien de la même veine que celui des figures de l'abbatiale de saint Hugues. Les chapiteaux du transept sont vraiment d'un autre esprit. A vrai dire, on y retrouve des éléments semblables (en particulier l'arc tendu qui s'épanouit en volute, et jusqu'à un trait gravé en dents de scie), ainsi que la même affection pour un décor polymorphe extrêmement touffu. Mais ici, le dessin est roi, et il multiplie les lignes parallèles comme simplement gravées : plis des vêtements, lignes sinusoïdales, arceaux entrelacés. Aussi n'y a-t-il rien d'étonnant que l'on ait souvent attribu. ces chapiteaux au Xe siècle. Ils correspondent bien à ce que nous savons par ailleurs de la sculpture à cette époque. Le traitement des visages, au surplus, dont la taille est d'une finesse incomparable, use d'un canon — gros yeux ronds accrochés en binocle sur un nez triangulaire — qui n'est pas sans rappeler le chapiteau archaïque remployé (lui aussi !) au transept de Saint-Benoît-sur-Loire, ou certaines sculptures de Tournus. ... Il n'est pas beaucoup plus facile d'en déchiffrer l'iconographie. Nous nous sentons perdus comme des illettrés devant ce livre grouillant d'images. Un cerf nous évoque bien celui du psaume 42, altéré d'eaux vives. Mais que signifient ces oiseaux, ce lièvre ? Le plus énigmatique. peut-être, est celui [qui montre une] femme tenant un enfant entre ses bras [une piéta ?] [et une] figure humaine encore à moitié engloutie par un poisson ? [un Jonas ?]. Le parallélisme des obliques tracées par les corps de ce Jonas et de ce Christ (englouti dans la mort et promis à la résurrection comme Jonas) aurait en ce cas une valeur de rapprochement que l'on pourra supposer volontaire. Ce thème du Nouveau Testament venant accomplir l'Ancien se retrouve en tous cas d'une façon tout à fait claire dans le plus fameux de ces chapiteaux. Les quatre figures juchées sur quatre autres têtes — ce qui permet un jeu savant des huit mains — représentent les quatre évangélistes portés par les quatre prophètes, ... Quant à la règle de saint Benoît, elle se trouve glorifiée, en ce prieuré clunisien, sur un chapiteau du croisillon sud. Au centre, un abbé, avec la crosse, ce qui n'a rien d'extraordinaire, mais marqué au front d'une croix, ce qui l'est davantage. Est-ce une allusion à la définition donnée par la Règle : « L'Abbé tient lieu du Christ dans le monastère » ? Ainsi l'entendent du moins les quatre moines qui l'entourent et suivent son enseignement, tenant, comme lui, un livre — la Règle — sur leur poitrine. Ainsi prémunis, ils foulent aux pieds (littéralement) deux espèces de bassets débonnaires qui pourraient bien être l'illustration de ce verset du psaume 90 : « Tu marcheras sur l'aspic et le basilic, et tu écraseras le lion et le dragon », toutes bêtes démoniaques. Que signifie alors la tête perchée au-dessus de l'abbé, qui évoque un ange, la ligne ondulée, figure classique de l'eau vive, et ces grappes (que l'on retrouve aussi sur le chapiteau mystérieux ? Ce n'est pas tellement différent de ce que l'on retrouvera de part et d'autre du Christ, en haut du tympan de Vézelay : symbole des fleuves vivifiants de la doctrine (prêchée par l'abbé), et des fruits qu'ils produisent. Tout cela, il est vrai, reste bien conjectural. Ce qui ne l'est point, c'est la plénitude plastique de ces visages, surtout dans le chapiteau des évangélistes. On peut bien leur opposer la truculence et la grossièreté voulue de la triple figure qui orne la base réemployée dans ce même croisillon sud. Il semble vraiment bien difficile d'y voir une trinité ! Prodigieuse variété d'un art, d'apparence, démuni de moyens.
La peinture murale reste représentée à Payerne, à côté d'œuvres mineures par deux ensembles, l'un de la fin du XIIe ou du début du XIIIe siècle, dans le narthex, l'autre de la seconde moitié du XVe, dans la deuxième chapelle du croisillon sud.
LES PEINTURES DU NARTHEX :
Autrefois les murs et les voûtes étaient sans doute entièrement couverts de peintures. Au début du XIXe siècle, l'aménagement d'une prison dans cette partie de l'édifice a fait disparaître les enduits de la partie inférieure des murs; au même moment la voûte de la travée centrale fut détruite, pour laisser place à un escalier ; enfin des fenêtres sont venues éventrer les voûtes des travées extrêmes. Les peintures qui nous sont parvenues sont donc seulement des restes mutilés, heureusement encore importants, mais qui ont, au surplus, subi une restauration excessive. Sur le mur nord, le Christ de majesté trône entre deux séraphins. On distingue encore à l'angle inférieur droit quelques fragments de la Jérusalem céleste. Sur le berceau de la travée nord du narthex, les vingt-quatre vieillards, assis deux par deux sur des trônes, louent le Seigneur. Le registre inférieur présentait un jugement dernier, il en subsiste un saint Michel pesant les âmes, quelques diables maltraitant des damnés et, sur le mur opposé, les trois patriaches Abraham, Isaac et Jacob, trônant sous des arbres, Abraham tenant les élus sur son sein suivant une représentation fréquente au Moyen-Age. Dans la travée sud, le Christ de majesté est encadré par la Vierge et Jean-Baptiste. Les douze Apôtres occupent la partie inférieure de la voûte; quelques visages sont encore bien conservés.
(extrait de : Suisse romane ; André Burmeister et al., Ed. du Zodiaque (1958), Coll. La Nuit des Temps, pp. 57-67)
Abbatiale romane Notre-Dame ; commune de Payerne, canton de Vaud, Suisse
L'abbatiale protestante Notre-Dame est un édifice religieux de la ville de Payerne. Elle est considérée comme la plus grande église romane de Suisse. Elle était, avant la Réforme, l'église de l'abbaye bénédictine de Payerne. Une partie adjacente à l'édifice - le musée - fut grandement endommagé par un incendie en 1987. L'architecture de l'abbatiale est considérée comme romane, et construite selon un schéma clunisien (XIe siècle). De nombreux éléments proviennent toutefois d'une inspiration gothique plus tardive (XVe siècle). De nombreux chapiteaux peints sont encore visibles. De nombreuses fresques des XIe et XIIe siècles habillent les murs du narthex : Christ en Croix soutenu par Dieu le père, Vierge de miséricorde, Christ du jugement dernier devant les vingt-quatre vieillards de l'Apocalypse.
(extrait de : fr.wikipedia.org/wiki/Abbatiale_de_Payerne)
LES EXTÉRIEURS :
Les masses imposantes de l'édifice roman sont surmontées par une tour de croisée sommée d'une flèche effilée. Le massif occidental accuse deux étages, un nar-thex à l'étage bas, une chapelle dédiée à Saint-Michel en haut. Autrefois cette façade devait se terminer par deux tours comme il en a existé à Romainmôtier et comme il en subsiste à Paray-le-Monial, à Tournus et en bien d'autres édifices bourguignons. Probablement incendiées au xve siècle, ces tours ont été remplacées par le couronnement en molasse et le grand toit actuel. Le jeu de la lumière sur le petit appareil de calcaire jaune est remarquable sur la façade nord, surtout en fin d'après-midi. Cette façade est divisée par des lésènes supportant de petites arcatures, éléments qui appartiennent encore au « premier art roman ». Avec le massif occidental cette façade est la partie la plus ancienne de l'édifice actuel. Ce mur nord a subi diverses transformations, déjà au cours de la construction de l'église. Poursuivant votre promenade, vous abordez le transept puis le chevet; placez-vous au nord-est, assez loin de l'édifice et de là admirez le subtil agencement des masses du transept et des cinq absides. Il y a encore quelques hésitations et des maladresses dans les toitures des chapelles extérieures mais quelle habileté dans l'échelonnement des volumes, tant en plan qu'en élévation. La grande abside centrale est rythmée à l'étage inférieur par des contreforts à deux ressauts se transformant en colonnette appuyée à un dosseret à l'étage haut. Ces colonnes aux chapiteaux primitifs, dont certains n'ont pas été achevés, supportent de petites arcatures soutenant elles-mêmes une corniche moulurée.
Au passage, remarquez, sous la corniche de la façade sud de la chapelle méridionale un fragment de corniche romaine remployé comme console. La majeure partie des matériaux ayant servi à élever l'église sont en effet d'origine romaine. ...
Passant sous la voûte, à l'angle sud-ouest de la place ..., on traverse le bâtiment qui abritait la salle capitulaire et le dortoir, et l'on parvient dans la cour du cloître. Là, trois cloîtres successifs ont tour à tour disparu. Ils ont laissé de nombreuses traces dans le mur sud de l'église et dans le mur du bâtiment oriental du couvent. Les deux autres côtés de la cour sont occupés par des bâtiments plus récents : ... La façade ouest du croisillon sud du transept est percée d'une grande porte qui donnait autrefois accès à l'église depuis le cloître; dans le haut de cette façade, la corniche est portée par des modilIons sculptés intéressants qui sont probablement des remplois. Les toitures actuelles des bas-côtés, trop inclinées, masquent partiellement les fenêtres hautes de la nef. De plus, la forte saillie de l'avant-toit assombrit les fenêtres des bas-côtés. ... Dans son état actuel, la toiture de la nef doit dater du XVIe ou XVIIe siècle. Contre la face occidentale de la tour de croisée, un renvoi d'eau haut placé semble indiquer une toiture très élevée sur la nef, toiture peut-être prévue mais qui n'a probablement jamais existé. Les toitures du chœur et du transept sont à peu près conformes aux dispositions originales. Quant aux toits des chapelles et des absidioles, ils ont été rétablis selon leurs dispositions primitives mais malheureusement couverts de tuiles trop régulières et trop foncées. La tour de croisée prévue au XIe siècle devait être soit une tour carrée terminée par un toit à quatre pans, soit une tour octogonale semblable aux tours de Saint-Pierre de Clages ou du transept de Cluny III. Non exécutée ou détruite, elle fut remplacée au XVe siècle par la tour gothique actuelle dont la flèche, détruite par un ouragan, fut reconstruite au début du xvne siècle. Cette flèche était couverte d'écaillés de fer blanc qui, en rouillant, prennent une belle teinte brun-rouge foncé. Lors de la récente restauration, le même effet a été obtenu avec des écailles de cuivre, matériel beaucoup plus durable. Les arcatures gothiques qui décorent la flèche ont été entièrement restaurées. ...
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L'INTÉRIEUR :
... Après avoir traversé le narthex décoré de peintures murales intéressantes remontant à la fin du XIIe ou au début de XIIIe siècle, on monte quelques marches pour passer la grande porte autrefois ornée de pentures en fer et de deux belles têtes de lion en bronze. ... La porte franchie, on s'arrêtera pour jouir de la splendeur de la nef, splendeur qui n'est due qu'à la qualité des proportions et à l'admirable jeu de matériaux. Dès l'abord, on sent que le chevet est plus récent que la nef, plus richement orné, plus clair, mais le monument n'en perd pas pour autant son admirable unité. Le raccord entre les deux étapes principales de la construction se situe entre la sixième et septième travée de la nef. ... Dix piles d'un type assez particulier (constitué d'un massif rectangulaire formant pilastres pour les doubleaux de la nef et des bas-côtés et contre lequel viennent s'accoler deux demi-colonnes correspondant aux grandes arcades) soutiennent les voûtes. Ce type de pilier se retrouve à Lomello (près de Pavie), dans la vaste église Santa Maria que Porter date de 1025 environ. La nef centrale est remarquablement élevée comparativement à sa largeur : 13 m 40 de haut pour 5 m. de largeur dans la première travée occidentale. On est bien là dans la tradition bourguignonne qui allait élever, peu après Payerne, la formidable Abbatiale de Cluny III. L'alternance des matériaux respectée strictement pour les deux premières piles occidentales (une assise de calcaire jaune succédant à une assise de grès coquille gris) devient plus libre aux piles suivantes, mais on sent là une volonté décorative. Pas de bases ; les piles sont fichées à même le dallage. Chapiteaux rudimentaires, si tant est que l'on puisse considérer comme des chapiteaux les raccords prismatiques entre les demi-colonnes et les arcs. On distingue pourtant ici et là des ébauches de décor : palmettes, animaux à deux corps. Ces chapiteaux rudimentaires rappellent les triangles qui jouent le même rôle à Lómelo, Romainmôtier et Chapaize, mais où les piles sont en petit appareil tandis qu'à Payerne elles sont exécutées en pierre de taille. Arcades et doubleaux sont à arêtes vives, à un seul rouleau. La nef est couverte d'un berceau sur doubleaux, les bas-côtés le sont par des voûtes d'arête. Les fenêtres des bas-côtés sont très haut placées; les trois premières du bas-côté nord ne sont ébrasées qu'à l'intérieur, les autres sont à double ébrasement. Les fenêtres hautes de la nef sont placées près des clefs des arcades, mais malgré cela les fenêtres viennent partiellement entailler la voûte en formant des lunettes d'un heureux effet. Dans le mur occidental de la nef un pilastre, maintenant sans utilité, atteste un premier projet de reconstruction de la nef, vite abandonné. Dans sa partie haute, le mur présente une saillie amortie en console à arêtes vives. C'est là le revers de l'abside de la chapelle Saint-Michel. Les piles recevant à l'est les arcades de la sixième travée étaient, dans le projet du premier maître d'œuvre, destinées à amorcer la croisée et probablement à porter une tour.
... Les travaux en étaient là lorsque, vers 1050, un nouveau maître d'œuvre entreprit le chevet en modifiant le plan primitif. Il ajoute aux six travées élevées par son prédécesseur une septième travée, puis développe un large transept et un chevet d'un style plus savant et plus hardi que celui de la nef. Il englobe dans les maçonneries du mur sud de sa septième travée le pilier déjà préparé pour amorcer le transept par son prédécesseur (pilier laissé apparent à l'extérieur lors de la restauration) et implante quatre nouveaux piliers plus écartés que les piles de la nef, pour supporter la tour de croisée. Dans toute la partie orientale de l'édifice, les piles sont accusées par des ressauts, et les colonnes qui apparaissent aux arcades mettant en communication le chœur avec les deux chapelles qui le flanquent ... Les arcs d'entrée des chapelles du transept sont fortement brisés, type dont l'emploi deviendra systématique dans la grande Abbatiale de saint Hugues à Cluny; les arcs de la croisée et du chœur ne le sont par contre que très faiblement.
La couverture des croisillons et de la travée droite du chœur est réalisée par de vastes voûtes d'arête de près de 60 m2 chacune. La voûte de la croisée, refaite sans doute postérieurement, est montée sur croisée d'ogives. Si la nef est pratiquement dépourvue de décorations, il n'en est pas de même du chevet. On distingue deux séries de chapiteaux très différentes l'une de l'autre : la première est formée de neufs chapiteaux assez archaïques, incorporés aux angles des croisillons et à l'entrée de la septième travée. A ce même groupe appartient en outre une base de colonne torse, engagée maintenant entre les deux fenêtres hautes de la façade sud du croisillon méridional. La seconde série comporte les douze beaux chapiteaux portés par les colonnes hautes de l'abside principale.
... Les chapiteaux de l'abside, d'un travail accompli, témoignent d'une connaissance approfondie du jeu des ombres et des lumières. La plupart d'entre eux sont simplement décoratifs. Mais le sculpteur y introduit volontiers, tout un monde. Les bêtes sont dressées à dessein pour souligner par leur verticalité l'angle du tailloir; une figure humaine comme pendue sous la volute, contraste, en son extrême douceur — presque XIIe siècle — avec la rudesse des autres figures, en particulier celle de l'homme moustachu qui transperce une chèvre, elle aussi dressée sous l'angle opposé. Au centre, deux doubles chapiteaux représentent d'une part saint Michel terrassant le dragon, qui ressemble curieusement à un poisson pris à l'hameçon, de l'autre le Christ et saint Pierre, tous deux inscrits dans une mandorle. Cette disposition, assez rare sur des chapiteaux, fait immédiatement penser aux grandes sculptures du chœur de Cluny. Le style même, quoique plus rude, est bien de la même veine que celui des figures de l'abbatiale de saint Hugues. Les chapiteaux du transept sont vraiment d'un autre esprit. A vrai dire, on y retrouve des éléments semblables (en particulier l'arc tendu qui s'épanouit en volute, et jusqu'à un trait gravé en dents de scie), ainsi que la même affection pour un décor polymorphe extrêmement touffu. Mais ici, le dessin est roi, et il multiplie les lignes parallèles comme simplement gravées : plis des vêtements, lignes sinusoïdales, arceaux entrelacés. Aussi n'y a-t-il rien d'étonnant que l'on ait souvent attribu. ces chapiteaux au Xe siècle. Ils correspondent bien à ce que nous savons par ailleurs de la sculpture à cette époque. Le traitement des visages, au surplus, dont la taille est d'une finesse incomparable, use d'un canon — gros yeux ronds accrochés en binocle sur un nez triangulaire — qui n'est pas sans rappeler le chapiteau archaïque remployé (lui aussi !) au transept de Saint-Benoît-sur-Loire, ou certaines sculptures de Tournus. ... Il n'est pas beaucoup plus facile d'en déchiffrer l'iconographie. Nous nous sentons perdus comme des illettrés devant ce livre grouillant d'images. Un cerf nous évoque bien celui du psaume 42, altéré d'eaux vives. Mais que signifient ces oiseaux, ce lièvre ? Le plus énigmatique. peut-être, est celui [qui montre une] femme tenant un enfant entre ses bras [une piéta ?] [et une] figure humaine encore à moitié engloutie par un poisson ? [un Jonas ?]. Le parallélisme des obliques tracées par les corps de ce Jonas et de ce Christ (englouti dans la mort et promis à la résurrection comme Jonas) aurait en ce cas une valeur de rapprochement que l'on pourra supposer volontaire. Ce thème du Nouveau Testament venant accomplir l'Ancien se retrouve en tous cas d'une façon tout à fait claire dans le plus fameux de ces chapiteaux. Les quatre figures juchées sur quatre autres têtes — ce qui permet un jeu savant des huit mains — représentent les quatre évangélistes portés par les quatre prophètes, ... Quant à la règle de saint Benoît, elle se trouve glorifiée, en ce prieuré clunisien, sur un chapiteau du croisillon sud. Au centre, un abbé, avec la crosse, ce qui n'a rien d'extraordinaire, mais marqué au front d'une croix, ce qui l'est davantage. Est-ce une allusion à la définition donnée par la Règle : « L'Abbé tient lieu du Christ dans le monastère » ? Ainsi l'entendent du moins les quatre moines qui l'entourent et suivent son enseignement, tenant, comme lui, un livre — la Règle — sur leur poitrine. Ainsi prémunis, ils foulent aux pieds (littéralement) deux espèces de bassets débonnaires qui pourraient bien être l'illustration de ce verset du psaume 90 : « Tu marcheras sur l'aspic et le basilic, et tu écraseras le lion et le dragon », toutes bêtes démoniaques. Que signifie alors la tête perchée au-dessus de l'abbé, qui évoque un ange, la ligne ondulée, figure classique de l'eau vive, et ces grappes (que l'on retrouve aussi sur le chapiteau mystérieux ? Ce n'est pas tellement différent de ce que l'on retrouvera de part et d'autre du Christ, en haut du tympan de Vézelay : symbole des fleuves vivifiants de la doctrine (prêchée par l'abbé), et des fruits qu'ils produisent. Tout cela, il est vrai, reste bien conjectural. Ce qui ne l'est point, c'est la plénitude plastique de ces visages, surtout dans le chapiteau des évangélistes. On peut bien leur opposer la truculence et la grossièreté voulue de la triple figure qui orne la base réemployée dans ce même croisillon sud. Il semble vraiment bien difficile d'y voir une trinité ! Prodigieuse variété d'un art, d'apparence, démuni de moyens.
La peinture murale reste représentée à Payerne, à côté d'œuvres mineures par deux ensembles, l'un de la fin du XIIe ou du début du XIIIe siècle, dans le narthex, l'autre de la seconde moitié du XVe, dans la deuxième chapelle du croisillon sud.
LES PEINTURES DU NARTHEX :
Autrefois les murs et les voûtes étaient sans doute entièrement couverts de peintures. Au début du XIXe siècle, l'aménagement d'une prison dans cette partie de l'édifice a fait disparaître les enduits de la partie inférieure des murs; au même moment la voûte de la travée centrale fut détruite, pour laisser place à un escalier ; enfin des fenêtres sont venues éventrer les voûtes des travées extrêmes. Les peintures qui nous sont parvenues sont donc seulement des restes mutilés, heureusement encore importants, mais qui ont, au surplus, subi une restauration excessive. Sur le mur nord, le Christ de majesté trône entre deux séraphins. On distingue encore à l'angle inférieur droit quelques fragments de la Jérusalem céleste. Sur le berceau de la travée nord du narthex, les vingt-quatre vieillards, assis deux par deux sur des trônes, louent le Seigneur. Le registre inférieur présentait un jugement dernier, il en subsiste un saint Michel pesant les âmes, quelques diables maltraitant des damnés et, sur le mur opposé, les trois patriaches Abraham, Isaac et Jacob, trônant sous des arbres, Abraham tenant les élus sur son sein suivant une représentation fréquente au Moyen-Age. Dans la travée sud, le Christ de majesté est encadré par la Vierge et Jean-Baptiste. Les douze Apôtres occupent la partie inférieure de la voûte; quelques visages sont encore bien conservés.
(extrait de : Suisse romane ; André Burmeister et al., Ed. du Zodiaque (1958), Coll. La Nuit des Temps, pp. 57-67)
Ipê Amarelo, Tabebuia [chrysotricha or ochracea].
Ipê-amarelo em Brasília, Brasil.
This tree is in Brasília, Capital of Brazil.
Text, in english, from Wikipedia, the free encyclopedia
"Trumpet tree" redirects here. This term is occasionally used for the Shield-leaved Pumpwood (Cecropia peltata).
Tabebuia
Flowering Araguaney or ipê-amarelo (Tabebuia chrysantha) in central Brazil
Scientific classification
Kingdom: Plantae
(unranked): Angiosperms
(unranked): Eudicots
(unranked): Asterids
Order: Lamiales
Family: Bignoniaceae
Tribe: Tecomeae
Genus: Tabebuia
Gomez
Species
Nearly 100.
Tabebuia is a neotropical genus of about 100 species in the tribe Tecomeae of the family Bignoniaceae. The species range from northern Mexico and the Antilles south to northern Argentina and central Venezuela, including the Caribbean islands of Hispaniola (Dominican Republic and Haiti) and Cuba. Well-known common names include Ipê, Poui, trumpet trees and pau d'arco.
They are large shrubs and trees growing to 5 to 50 m (16 to 160 ft.) tall depending on the species; many species are dry-season deciduous but some are evergreen. The leaves are opposite pairs, complex or palmately compound with 3–7 leaflets.
Tabebuia is a notable flowering tree. The flowers are 3 to 11 cm (1 to 4 in.) wide and are produced in dense clusters. They present a cupular calyx campanulate to tubular, truncate, bilabiate or 5-lobed. Corolla colors vary between species ranging from white, light pink, yellow, lavender, magenta, or red. The outside texture of the flower tube is either glabrous or pubescentThe fruit is a dehiscent pod, 10 to 50 cm (4 to 20 in.) long, containing numerous—in some species winged—seeds. These pods often remain on the tree through dry season until the beginning of the rainy.
Species in this genus are important as timber trees. The wood is used for furniture, decking, and other outdoor uses. It is increasingly popular as a decking material due to its insect resistance and durability. By 2007, FSC-certified ipê wood had become readily available on the market, although certificates are occasionally forged.
Tabebuia is widely used as ornamental tree in the tropics in landscaping gardens, public squares, and boulevards due to its impressive and colorful flowering. Many flowers appear on still leafless stems at the end of the dry season, making the floral display more conspicuous. They are useful as honey plants for bees, and are popular with certain hummingbirds. Naturalist Madhaviah Krishnan on the other hand once famously took offense at ipé grown in India, where it is not native.
Lapacho teaThe bark of several species has medical properties. The bark is dried, shredded, and then boiled making a bitter or sour-tasting brownish-colored tea. Tea from the inner bark of Pink Ipê (T. impetiginosa) is known as Lapacho or Taheebo. Its main active principles are lapachol, quercetin, and other flavonoids. It is also available in pill form. The herbal remedy is typically used during flu and cold season and for easing smoker's cough. It apparently works as expectorant, by promoting the lungs to cough up and free deeply embedded mucus and contaminants. However, lapachol is rather toxic and therefore a more topical use e.g. as antibiotic or pesticide may be advisable. Other species with significant folk medical use are T. alba and Yellow Lapacho (T. serratifolia)
Tabebuia heteropoda, T. incana, and other species are occasionally used as an additive to the entheogenic drink Ayahuasca.
Mycosphaerella tabebuiae, a plant pathogenic sac fungus, was first discovered on an ipê tree.
Tabebuia alba
Tabebuia anafensis
Tabebuia arimaoensis
Tabebuia aurea – Caribbean Trumpet Tree
Tabebuia bilbergii
Tabebuia bibracteolata
Tabebuia cassinoides
Tabebuia chrysantha – Araguaney, Yellow Ipê, tajibo (Bolivia), ipê-amarelo (Brazil), cañaguate (N Colombia)
Tabebuia chrysotricha – Golden Trumpet Tree
Tabebuia donnell-smithii Rose – Gold Tree, "Prima Vera", Cortez blanco (El Salvador), San Juan (Honduras), palo blanco (Guatemala),duranga (Mexico)
A native of Mexico and Central Americas, considered one of the most colorful of all Central American trees. The leaves are deciduous. Masses of golden-yellow flowers cover the crown after the leaves are shed.
Tabebuia dubia
Tabebuia ecuadorensis
Tabebuia elongata
Tabebuia furfuracea
Tabebuia geminiflora Rizz. & Mattos
Tabebuia guayacan (Seem.) Hemsl.
Tabebuia haemantha
Tabebuia heptaphylla (Vell.) Toledo – tajy
Tabebuia heterophylla – roble prieto
Tabebuia heteropoda
Tabebuia hypoleuca
Tabebuia impetiginosa – Pink Ipê, Pink Lapacho, ipê-cavatã, ipê-comum, ipê-reto, ipê-rosa, ipê-roxo-damata, pau d'arco-roxo, peúva, piúva (Brazil), lapacho negro (Spanish); not "brazilwood"
Tabebuia incana
Tabebuia jackiana
Tabebuia lapacho – lapacho amarillo
Tabebuia orinocensis A.H. Gentry[verification needed]
Tabebuia ochracea
Tabebuia oligolepis
Tabebuia pallida – Cuban Pink Trumpet Tree
Tabebuia platyantha
Tabebuia polymorpha
Tabebuia rosea (Bertol.) DC.[verification needed] (= T. pentaphylla (L.) Hemsley) – Pink Poui, Pink Tecoma, apama, apamate, matilisguate
A popular street tree in tropical cities because of its multi-annular masses of light pink to purple flowers and modest size. The roots are not especially destructive for roads and sidewalks. It is the national tree of El Salvador and the state tree of Cojedes, Venezuela
Tabebuia roseo-alba – White Ipê, ipê-branco (Brazil), lapacho blanco
Tabebuia serratifolia – Yellow Lapacho, Yellow Poui, ipê-roxo (Brazil)
Tabebuia shaferi
Tabebuia striata
Tabebuia subtilis Sprague & Sandwith
Tabebuia umbellata
Tabebuia vellosoi Toledo
Ipê-do-cerrado
Texto, em português, da Wikipédia, a enciclopédia livre.
Ipê-do-cerrado
Classificação científica
Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Subclasse: Asteridae
Ordem: Lamiales
Família: Bignoniaceae
Género: Tabebuia
Espécie: T. ochracea
Nome binomial
Tabebuia ochracea
(Cham.) Standl. 1832
Sinónimos
Bignonia tomentosa Pav. ex DC.
Handroanthus ochraceus (Cham.) Mattos
Tabebuia chrysantha (Jacq.) G. Nicholson
Tabebuia hypodictyon A. DC.) Standl.
Tabebuia neochrysantha A.H. Gentry
Tabebuia ochracea subsp. heteropoda (A. DC.) A.H. Gentry
Tabebuia ochracea subsp. neochrysantha (A.H. Gentry) A.H. Gentry
Tecoma campinae Kraenzl.
ecoma grandiceps Kraenzl.
Tecoma hassleri Sprague
Tecoma hemmendorffiana Kraenzl.
Tecoma heteropoda A. DC.
Tecoma hypodictyon A. DC.
Tecoma ochracea Cham.
Ipê-do-cerrado é um dos nomes populares da Tabebuia ochracea (Cham.) Standl. 1832, nativa do cerrado brasileiro, no estados de Amazonas, Pará, Maranhão, Piauí, Ceará, Pernambuco, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e Paraná.
Está na lista de espécies ameaçadas do estado de São Paulo, onde é encontrda também no domínio da Mata Atlântica[1].
Ocorre também na Argentina, Paraguai, Bolívia, Equador, Peru, Venezuela, Guiana, El Salvador, Guatemala e Panamá[2].
Há uma espécie homônima descrita por A.H. Gentry em 1992.
Outros nomes populares: ipê-amarelo, ipê-cascudo, ipê-do-campo, ipê-pardo, pau-d'arco-do-campo, piúva, tarumã.
Características
Altura de 6 a 14 m. Tronco tortuso com até 50 cm de diâmetro. Folhas pilosas em ambas as faces, mais na inferior, que é mais clara.
Planta decídua, heliófita, xerófita, nativa do cerrado em solos bem drenados.
Floresce de julho a setembro. Os frutos amadurecem de setembro a outubro.
FloresProduz grande quantidade de sementes leves, aladas com pequenas reservas, e que perdem a viabilidade em menos de 90 dias após coleta. A sua conservação vem sendo estudada em termos de determinação da condição ideal de armazenamento, e tem demonstrado a importância de se conhecer o comportamento da espécie quando armazenada com diferentes teores de umidade inicial, e a umidade de equilíbrio crítica para a espécie (KANO; MÁRQUEZ & KAGEYAMA, 1978). As levíssimas sementes aladas da espécie não necessitam de quebra de dormência. Podem apenas ser expostas ao sol por cerca de 6 horas e semeadas diretamente nos saquinhos. A germinação ocorre após 30 dias e de 80%. As sementes são ortodoxas e há aproximadamente 72 000 sementes em cada quilo.
O desenvolvimento da planta é rápido.
Como outros ipês, a madeira é usada em tacos, assoalhos, e em dormentes e postes. Presta-se também para peças torneadas e instrumento musicais.
Tabebuia alba (Ipê-Amarelo)
Texto, em português, produzido pela Acadêmica Giovana Beatriz Theodoro Marto
Supervisão e orientação do Prof. Luiz Ernesto George Barrichelo e do Eng. Paulo Henrique Müller
Atualizado em 10/07/2006
O ipê amarelo é a árvore brasileira mais conhecida, a mais cultivada e, sem dúvida nenhuma, a mais bela. É na verdade um complexo de nove ou dez espécies com características mais ou menos semelhantes, com flores brancas, amarelas ou roxas. Não há região do país onde não exista pelo menos uma espécie dele, porém a existência do ipê em habitat natural nos dias atuais é rara entre a maioria das espécies (LORENZI,2000).
A espécie Tabebuia alba, nativa do Brasil, é uma das espécies do gênero Tabebuia que possui “Ipê Amarelo” como nome popular. O nome alba provém de albus (branco em latim) e é devido ao tomento branco dos ramos e folhas novas.
As árvores desta espécie proporcionam um belo espetáculo com sua bela floração na arborização de ruas em algumas cidades brasileiras. São lindas árvores que embelezam e promovem um colorido no final do inverno. Existe uma crença popular de que quando o ipê-amarelo floresce não vão ocorrer mais geadas. Infelizmente, a espécie é considerada vulnerável quanto à ameaça de extinção.
A Tabebuia alba, natural do semi-árido alagoano está adaptada a todas as regiões fisiográficas, levando o governo, por meio do Decreto nº 6239, a transformar a espécie como a árvore símbolo do estado, estando, pois sob a sua tutela, não mais podendo ser suprimida de seus habitats naturais.
Taxonomia
Família: Bignoniaceae
Espécie: Tabebuia Alba (Chamiso) Sandwith
Sinonímia botânica: Handroanthus albus (Chamiso) Mattos; Tecoma alba Chamisso
Outros nomes vulgares: ipê-amarelo, ipê, aipê, ipê-branco, ipê-mamono, ipê-mandioca, ipê-ouro, ipê-pardo, ipê-vacariano, ipê-tabaco, ipê-do-cerrado, ipê-dourado, ipê-da-serra, ipezeiro, pau-d’arco-amarelo, taipoca.
Aspectos Ecológicos
O ipê-amarelo é uma espécie heliófita (Planta adaptada ao crescimento em ambiente aberto ou exposto à luz direta) e decídua (que perde as folhas em determinada época do ano). Pertence ao grupo das espécies secundárias iniciais (DURIGAN & NOGUEIRA, 1990).
Abrange a Floresta Pluvial da Mata Atlântica e da Floresta Latifoliada Semidecídua, ocorrendo principalmente no interior da Floresta Primária Densa. É característica de sub-bosques dos pinhais, onde há regeneração regular.
Informações Botânicas
Morfologia
As árvores de Tabebuia alba possuem cerca de 30 metros de altura. O tronco é reto ou levemente tortuoso, com fuste de 5 a 8 m de altura. A casca externa é grisáceo-grossa, possuindo fissuras longitudinais esparas e profundas. A coloração desta é cinza-rosa intenso, com camadas fibrosas, muito resistentes e finas, porém bem distintas.
Com ramos grossos, tortuosos e compridos, o ipê-amarelo possui copa alongada e alargada na base. As raízes de sustentação e absorção são vigorosas e profundas.
As folhas, deciduais, são opostas, digitadas e compostas. A face superior destas folhas é verde-escura, e, a face inferior, acinzentada, sendo ambas as faces tomentosas. Os pecíolos das folhas medem de 2,5 a 10 cm de comprimento. Os folíolos, geralmente, apresentam-se em número de 5 a 7, possuindo de 7 a 18 cm de comprimento por 2 a 6 cm de largura. Quando jovem estes folíolos são densamente pilosos em ambas as faces. O ápice destes é pontiagudo, com base arredondada e margem serreada.
As flores, grandes e lanceoladas, são de coloração amarelo-ouro. Possuem em média 8X15 cm.
Quanto aos frutos, estes possuem forma de cápsula bivalvar e são secos e deiscentes. Do tipo síliqua, lembram uma vagem. Medem de 15 a 30 cm de comprimento por 1,5 a 2,5 cm de largura. As valvas são finamente tomentosas com pêlos ramificados. Possuem grande quantidade de sementes.
As sementes são membranáceas brilhantes e esbranquiçadas, de coloração marrom. Possuem de 2 a 3 cm de comprimento por 7 a 9 mm de largura e são aladas.
Reprodução
A espécie é caducifólia e a queda das folhas coincide com o período de floração. A floração inicia-se no final de agosto, podendo ocorrer alguma variação devido a fenômenos climáticos. Como a espécie floresce no final do inverno é influenciada pela intensidade do mesmo. Quanto mais frio e seco for o inverno, maior será a intensidade da florada do ipê amarelo.
As flores por sua exuberância, atraem abelhas e pássaros, principalmente beija-flores que são importantes agentes polinizadores. Segundo CARVALHO (2003), a espécie possui como vetor de polinização a abelha mamangava (Bombus morio).
As sementes são dispersas pelo vento.
A planta é hermafrodita, e frutifica nos meses de setembro, outubro, novembro, dezembro, janeiro e fevereiro, dependendo da sua localização. Em cultivo, a espécie inicia o processo reprodutivo após o terceiro ano.
Ocorrência Natural
Ocorre naturalmente na Floresta Estaciobal Semidecicual, Floresta de Araucária e no Cerrado.
Segundo o IBGE, a Tabebuia alba (Cham.) Sandw. é uma árvore do Cerrado, Cerradão e Mata Seca. Apresentando-se nos campos secos (savana gramíneo-lenhosa), próximo às escarpas.
Clima
Segundo a classificação de Köppen, o ipê-amarelo abrange locais de clima tropical (Aw), subtropical úmido (Cfa), sutropical de altitude (Cwa e Cwb) e temperado.
A T.alba pode tolerar até 81 geadas em um ano. Ocorre em locais onde a temperatura média anual varia de 14,4ºC como mínimo e 22,4ºC como máximo.
Solo
A espécie prefere solos úmidos, com drenagem lenta e geralmente não muito ondulados (LONGHI, 1995).
Aparece em terras de boa à média fertilidade, em solos profundos ou rasos, nas matas e raramente cerradões (NOGUEIRA, 1977).
Pragas e Doenças
De acordo com CARVALHO (2003), possui como praga a espécie de coleópteros Cydianerus bohemani da família Curculionoideae e um outro coleóptero da família Chrysomellidae. Apesar da constatação de elevados índices populacionais do primeiro, os danos ocasionados até o momento são leves. Nas praças e ruas de Curitiba - PR, 31% das árvores foram atacadas pela Cochonilha Ceroplastes grandis.
ZIDKO (2002), ao estudar no município de Piracicaba a associação de coleópteros em espécies arbóreas, verificou a presença de insetos adultos da espécie Sitophilus linearis da família de coleópteros, Curculionidae, em estruturas reprodutivas. Os insetos adultos da espécie emergiram das vagens do ipê, danificando as sementes desta espécie nativa.
ANDRADE (1928) assinalou diversas espécies de Cerambycidae atacando essências florestais vivas, como ingazeiro, cinamomo, cangerana, cedro, caixeta, jacarandá, araribá, jatobá, entre outras como o ipê amarelo.
A Madeira
A Tabebuia alba produz madeira de grande durabilidade e resistência ao apodrecimento (LONGHI,1995).
MANIERI (1970) caracteriza o cerne desta espécie como de cor pardo-havana-claro, pardo-havan-escuro, ou pardo-acastanhado, com reflexos esverdeados. A superfície da madeira é irregularmente lustrosa, lisa ao tato, possuindo textura media e grã-direita.
Com densidade entre 0,90 e 1,15 grama por centímetro cúbico, a madeira é muito dura (LORENZI, 1992), apresentando grande dificuldade ao serrar.
A madeira possui cheiro e gosto distintos. Segundo LORENZI (1992), o cheiro característico é devido à presença da substância lapachol, ou ipeína.
Usos da Madeira
Sendo pesada, com cerne escuro, adquire grande valor comercial na marcenaria e carpintaria. Também é utilizada para fabricação de dormentes, moirões, pontes, postes, eixos de roda, varais de carroça, moendas de cana, etc.
Produtos Não-Madeireiros
A entrecasca do ipê-amarelo possui propriedades terapêuticas como adstringente, usada no tratamento de garganta e estomatites. É também usada como diurético.
O ipê-amarelo possui flores melíferas e que maduras podem ser utilizadas na alimentação humana.
Outros Usos
É comumente utilizada em paisagismo de parques e jardins pela beleza e porte. Além disso, é muito utilizada na arborização urbana.
Segundo MOREIRA & SOUZA (1987), o ipê-amarelo costuma povoar as beiras dos rios sendo, portanto, indicado para recomposição de matas ciliares. MARTINS (1986), também cita a espécie para recomposição de matas ciliares da Floresta Estacional Semidecidual, abrangendo alguns municípios das regiões Norte, Noroeste e parte do Oeste do Estado do Paraná.
Aspectos Silviculturais
Possui a tendência a crescer reto e sem bifurcações quando plantado em reflorestamento misto, pois é espécie monopodial. A desrrama se faz muito bem e a cicatrização é boa. Sendo assim, dificilmente encopa quando nova, a não ser que seja plantado em parques e jardins.
Ao ser utilizada em arborização urbana, o ipê amarelo requer podas de condução com freqüência mediana.
Espécie heliófila apresenta a pleno sol ramificação cimosa, registrando-se assim dicotomia para gema apical. Deve ser preconizada, para seu melhor aproveitamento madeireiro, podas de formação usuais (INQUE et al., 1983).
Produção de Mudas
A propagação deve realizada através de enxertia.
Os frutos devem ser coletados antes da dispersão, para evitar a perda de sementes. Após a coleta as sementes são postas em ambiente ventilado e a extração é feita manualmente. As sementes do ipê amarelo são ortodoxas, mantendo a viabilidade natural por até 3 meses em sala e por até 9 meses em vidro fechado, em câmara fria.
A condução das mudas deve ser feita a pleno sol. A muda atinge cerca de 30 cm em 9 meses, apresentando tolerância ao sol 3 semanas após a germinação.
Sementes
Os ipês, espécies do gênero Tabebuia, produzem uma grande quantidade de sementes leves, aladas com pequenas reservas, e que perdem a viabilidade em poucos dias após a sua coleta. A sua conservação vem sendo estudada em termos de determinação da condição ideal de armazenamento, e tem demonstrado a importância de se conhecer o comportamento da espécie quando armazenada com diferentes teores de umidade inicial, e a umidade de equilíbrio crítica para a espécie (KANO; MÁRQUEZ & KAGEYAMA, 1978).
As levíssimas sementes aladas da espécie não necessitam de quebra de dormência. Podem apenas ser expostas ao sol por cerca de 6 horas e semeadas diretamente nos saquinhos. A quebra natural leva cerca de 3 meses e a quebra na câmara leva 9 meses. A germinação ocorre após 30 dias e de 80%.
As sementes são ortodoxas e há aproximadamente 87000 sementes em cada quilo.
Preço da Madeira no Mercado
O preço médio do metro cúbico de pranchas de ipê no Estado do Pará cotado em Julho e Agosto de 2005 foi de R$1.200,00 o preço mínimo, R$ 1509,35 o médio e R$ 2.000,00 o preço máximo (CEPEA,2005).