View allAll Photos Tagged aljustrel

•[ ph.586 ] - 1996 - Centro histórico de Porto

Historic Centre of Oporto

 

_________________________________________

   

As Portas que Abril Abriu

  

Era uma vez um país

onde entre o mar e a guerra

vivia o mais infeliz

dos povos à beira-terra.

 

Onde entre vinhas sobredos

vales socalcos searas

serras atalhos veredas

lezírias e praias claras

um povo se debruçava

como um vime de tristeza

sobre um rio onde mirava

a sua própria pobreza.

 

Era uma vez um país

onde o pão era contado

onde quem tinha a raiz

tinha o fruto arrecadado

onde quem tinha o dinheiro

tinha o operário algemado

onde suava o ceifeiro

que dormia com o gado

onde tossia o mineiro

em Aljustrel ajustado

onde morria primeiro

quem nascia desgraçado.

  

Era uma vez um país

de tal maneira explorado

pelos consórcios fabris

pelo mando acumulado

pelas ideias nazis

pelo dinheiro estragado

pelo dobrar da cerviz

pelo trabalho amarrado

que até hoje já se diz

que nos tempos do passado

se chamava esse país

Portugal suicidado.

 

Ali nas vinhas sobredos

vales socalcos searas

serras atalhos veredas

lezírias e praias claras

vivia um povo tão pobre

que partia para a guerra

para encher quem estava podre

de comer a sua terra.

 

Um povo que era levado

para Angola nos porões

um povo que era tratado

como a arma dos patrões

um povo que era obrigado

a matar por suas mãos

sem saber que um bom soldado

nunca fere os seus irmãos.

 

Ora passou-se porém

que dentro de um povo escravo

alguém que lhe queria bem

um dia plantou um cravo.

 

Era a semente da esperança

feita de força e vontade

era ainda uma criança

mas já era a liberdade.

 

Era já uma promessa

era a força da razão

do coração à cabeça

da cabeça ao coração.

Quem o fez era soldado

homem novo capitão

mas também tinha a seu lado

muitos homens na prisão.

 

Esses que tinham lutado

a defender um irmão

esses que tinham passado

o horror da solidão

esses que tinham jurado

sobre uma côdea de pão

ver o povo libertado

do terror da opressão.

 

Não tinham armas é certo

mas tinham toda a razão

quando um homem morre perto

tem de haver distanciação

 

uma pistola guardada

nas dobras da sua opção

uma bala disparada

contra a sua própria mão

e uma força perseguida

que na escolha do mais forte

faz com que a força da vida

seja maior do que a morte.

 

Quem o fez era soldado

homem novo capitão

mas também tinha a seu lado

muitos homens na prisão.

 

Posta a semente do cravo

começou a floração

do capitão ao soldado

do soldado ao capitão.

 

Foi então que o povo armado

percebeu qual a razão

porque o povo despojado

lhe punha as armas na mão.

 

Pois também ele humilhado

em sua própria grandeza

era soldado forçado

contra a pátria portuguesa.

 

Era preso e exilado

e no seu próprio país

muitas vezes estrangulado

pelos generais senis.

 

Capitão que não comanda

não pode ficar calado

é o povo que lhe manda

ser capitão revoltado

é o povo que lhe diz

que não ceda e não hesite

– pode nascer um país

do ventre duma chaimite.

 

Porque a força bem empregue

contra a posição contrária

nunca oprime nem persegue

– é força revolucionária!

 

Foi então que Abril abriu

as portas da claridade

e a nossa gente invadiu

a sua própria cidade.

 

Disse a primeira palavra

na madrugada serena

um poeta que cantava

o povo é quem mais ordena.

 

E então por vinhas sobredos

vales socalcos searas

serras atalhos veredas

lezírias e praias claras

desceram homens sem medo

marujos soldados «páras»

que não queriam o degredo

dum povo que se separa.

E chegaram à cidade

onde os monstros se acoitavam

era a hora da verdade

para as hienas que mandavam

a hora da claridade

para os sóis que despontavam

e a hora da vontade

para os homens que lutavam.

 

Em idas vindas esperas

encontros esquinas e praças

não se pouparam as feras

arrancaram-se as mordaças

e o povo saiu à rua

com sete pedras na mão

e uma pedra de lua

no lugar do coração.

 

Dizia soldado amigo

meu camarada e irmão

este povo está contigo

nascemos do mesmo chão

trazemos a mesma chama

temos a mesma ração

dormimos na mesma cama

comendo do mesmo pão.

Camarada e meu amigo

soldadinho ou capitão

este povo está contigo

a malta dá-te razão.

 

Foi esta força sem tiros

de antes quebrar que torcer

esta ausência de suspiros

esta fúria de viver

este mar de vozes livres

sempre a crescer a crescer

que das espingardas fez livros

para aprendermos a ler

que dos canhões fez enxadas

para lavrarmos a terra

e das balas disparadas

apenas o fim da guerra.

 

Foi esta força viril

de antes quebrar que torcer

que em vinte e cinco de Abril f

ez Portugal renascer.

 

E em Lisboa capital

dos novos mestres de Aviz

o povo de Portugal

deu o poder a quem quis.

 

Mesmo que tenha passado

às vezes por mãos estranhas

o poder que ali foi dado

saiu das nossas entranhas.

Saiu das vinhas sobredos

vales socalcos searas

serras atalhos veredas

lezírias e praias claras

onde um povo se curvava

como um vime de tristeza

sobre um rio onde mirava

a sua própria pobreza.

 

E se esse poder um dia

o quiser roubar alguém

não fica na burguesia

volta à barriga da mãe.

Volta à barriga da terra

que em boa hora o pariu

agora ninguém mais cerra

as portas que Abril abriu.

 

Essas portas que em Caxias

se escancararam de vez

essas janelas vazias

que se encheram outra vez

e essas celas tão frias

tão cheias de sordidez

que espreitavam como espias

todo o povo português.

 

Agora que já floriu

a esperança na nossa terra

as portas que Abril abriu

nunca mais ninguém as cerra.

 

Contra tudo o que era velho

levantado como um punho

em Maio surgiu vermelho

o cravo do mês de Junho.

 

Quando o povo desfilou

nas ruas em procissão

de novo se processou

a própria revolução.

 

Mas eram olhos as balas

abraços punhais e lanças

enamoradas as alas

dos soldados e crianças.

 

E o grito que foi ouvido

tantas vezes repetido

dizia que o povo unido

jamais seria vencido.

 

Contra tudo o que era velho

levantado como um punho

em Maio surgiu vermelho

o cravo do mês de Junho.

 

E então operários mineiros

pescadores e ganhões

marçanos e carpinteiros

empregados dos balcões

mulheres a dias pedreiros

reformados sem pensões

dactilógrafos carteiros

e outras muitas profissões

souberam que o seu dinheiro

era presa dos patrões.

 

A seu lado também estavam

jornalistas que escreviam

actores que se desdobravam

cientistas que aprendiam

poetas que estrebuchavam

cantores que não se vendiam

mas enquanto estes lutavam

é certo que não sentiam

a fome com que apertavam

os cintos dos que os ouviam.

 

Porém cantar é ternura

escrever constrói liberdade

e não há coisa mais pura

do que dizer a verdade.

 

E uns e outros irmanados

na mesma luta de ideais

ambos sectores explorados

ficaram partes iguais.

 

Entanto não descansavam

entre pragas e perjúrios

agulhas que se espetavam

silêncios boatos murmúrios

risinhos que se calavam

palácios contra tugúrios

fortunas que levantavam

promessas de maus augúrios

os que em vida se enterravam

por serem falsos e espúrios

maiorais da minoria

que diziam silenciosa

e que em silêncio fazia

a coisa mais horrorosa:

minar como um sinapismo

e com ordenados régios

o alvor do socialismo

e o fim dos privilégios.

 

Foi então se bem vos lembro

que sucedeu a vindima

quando pisámos Setembro

a verdade veio acima.

 

E foi um mosto tão forte

que sabia tanto a Abril

que nem o medo da morte

nos fez voltar ao redil.

 

Ali ficámos de pé

juntos soldados e povo

para mostrarmos como é

que se faz um país novo.

 

Ali dissemos não passa!

E a reacção não passou.

Quem já viveu a desgraça

odeia a quem desgraçou.

 

Foi a força do Outono

mais forte que a Primavera

que trouxe os homens sem dono

de que o povo estava à espera.

 

Foi a força dos mineiros

pescadores e ganhões

operários e carpinteiros

empregados dos balcões

mulheres a dias pedreiros

reformados sem pensões

dactilógrafos carteiros

e outras muitas profissões

que deu o poder cimeiro

a quem não queria patrões.

 

Desde esse dia em que todos

nós repartimos o pão

é que acabaram os bodos

— cumpriu-se a revolução.

 

Porém em quintas vivendas

palácios e palacetes

os generais com prebendas

caciques e cacetetes

os que montavam cavalos

para caçarem veados

os que davam dois estalos

na cara dos empregados

os que tinham bons amigos

no consórcio dos sabões

e coçavam os umbigos

como quem coça os galões

os generais subalternos

que aceitavam os patrões

os generais inimigos

os generais garanhões

teciam teias de aranha

e eram mais camaleões

que a lombriga que se amanha

com os próprios cagalhões.

Com generais desta apanha

já não há revoluções.

 

Por isso o onze de Março

foi um baile de Tartufos

uma alternância de terços

entre ricaços e bufos.

 

E tivemos de pagar

com o sangue de um soldado

o preço de já não estar

Portugal suicidado.

 

Fugiram como cobardes

e para terras de Espanha

os que faziam alardes

dos combates em campanha.

 

E aqui ficaram de pé

capitães de pedra e cal

os homens que na Guiné

aprenderam Portugal.

 

Os tais homens que sentiram

que um animal racional

opõe àqueles que o firam

consciência nacional.

 

Os tais homens que souberam

fazer a revolução

porque na guerra entenderam

o que era a libertação.

 

Os que viram claramente

e com os cinco sentidos

morrer tanta tanta gente

que todos ficaram vivos.

 

Os tais homens feitos de aço

temperado com a tristeza

que envolveram num abraço

toda a história portuguesa.

 

Essa história tão bonita

e depois tão maltratada

por quem herdou a desdita

da história colonizada.

 

Dai ao povo o que é do povo

pois o mar não tem patrões.

 

– Não havia estado novo

nos poemas de Camões!

 

Havia sim a lonjura

e uma vela desfraldada

para levar a ternura

à distância imaginada.

 

Foi este lado da história

que os capitães descobriram

que ficará na memória

das naus que de Abril partiram

 

das naves que transportaram

o nosso abraço profundo

aos povos que agora deram

novos países ao mundo.

 

Por saberem como é

ficaram de pedra e cal

capitães que na Guiné

descobriram Portugal.

 

E em sua pátria fizeram

o que deviam fazer:

ao seu povo devolveram

o que o povo tinha a haver:

Bancos seguros petróleos

que ficarão a render

ao invés dos monopólios

para o trabalho crescer.

Guindastes portos navios

e outras coisas para erguer

antenas centrais e fios

dum país que vai nascer.

 

Mesmo que seja com frio

é preciso é aquecer

pensar que somos um rio

que vai dar onde quiser

 

pensar que somos um mar

que nunca mais tem fronteiras

e havemos de navegar

de muitíssimas maneiras.

 

No Minho com pés de linho

no Alentejo com pão

no Ribatejo com vinho

na Beira com requeijão

e trocando agora as voltas

ao vira da produção

no Alentejo bolotas

no Algarve maçapão

vindimas no Alto Douro

tomates em Azeitão

azeite da cor do ouro

que é verde ao pé do Fundão

e fica amarelo puro

nos campos do Baleizão.

Quando a terra for do povo

o povo deita-lhe a mão!

 

É isto a reforma agrária

em sua própria expressão:

a maneira mais primária

de que nós temos um quinhão

da semente proletária

da nossa revolução.

 

Quem a fez era soldado

homem novo capitão

mas também tinha a seu lado

muitos homens na prisão.

 

De tudo o que Abril abriu

ainda pouco se disse

um menino que sorriu

uma porta que se abrisse

um fruto que se expandiu

um pão que se repartisse

um capitão que seguiu

o que a história lhe predisse

e entre vinhas sobredos

vales socalcos searas

serras atalhos veredas

lezírias e praias claras

um povo que levantava

sobre um rio de pobreza

a bandeira em que ondulava

a sua própria grandeza!

De tudo o que Abril abriu

ainda pouco se disse

e só nos faltava agora

que este Abril não se cumprisse.

Só nos faltava que os cães

viessem ferrar o dente

na carne dos capitães

que se arriscaram na frente.

 

Na frente de todos nós

povo soberano e total

que ao mesmo tempo é a voz

e o braço de Portugal.

 

Ouvi banqueiros fascistas

agiotas do lazer

latifundiários machistas

balofos verbos de encher

e outras coisas em istas

que não cabe dizer aqui

que aos capitães progressistas

o povo deu o poder!

E se esse poder um dia

o quiser roubar alguém

não fica na burguesia

volta à barriga da mãe!

Volta à barriga da terra

que em boa hora o pariu

agora ninguém mais cerra

as portas que Abril abriu!

  

José Carlos Ary dos Santos

 

Lisboa, Julho-Agosto de 1975

  

Place to keep sheep by house of Lúcia dos Santos, Aljustrel, Fátima. Taken in September 2018.

Marc Burgener - Switzerland

Fátima is a city in Portugal famous for the religious visions that took place there in 1917. It is located in the municipality of Ourém, in the Centro Region and sub region of Medio Tejo. It is in district of Santarém and is included in the urban agglomeration of Leiria, in central Portugal, 187 km south of Porto and 123 km north of Lisbon. The name of the town (formerly a small village) comes from the Arabic name Fāţimah, and there is an unconfirmed legend that says it derives from a local Moorish princess named Fatima who, following her capture by Christian forces during the Reconquista, was converted to Catholicism, and was baptised before marrying the Count of Ourém in 1158. Fátima's claim to fame is the shrine called the Basilica, built to commemorate the events of 1917 when three peasant children claimed to have seen the "Virgin of the Rosary", Our Lady of Fátima. When the children asked for her name, she said "I am The Lady of The Rosary". The children experienced the purported Marian apparitions in a pasture called the Cova da Iria near the village of Aljustrel, about a mile from Fátima. The large torch-light processions in honor of the Virgin Mary, which is organised in the evening, are particularly impressive. The pilgrims gather in the Cova, on a huge esplanade in which is built a little chapel where the Virgin is believed to have appeared to the children.

 

See where this picture was taken. [?]

Tipo: E [Estação]

Local: Carregueiro [Linha do Alentejo, PK 191 • Ramal de Aljustrel, PK 0,0]

Data e hora: 20 de Outubro de 2009 [19h04]

 

* esta fotografia foi publicada nos Wikimedia Commons.

Um significativo edifício do século XVIII, com marcantes traços renascentistas.

 

Sem ser de grandes dimensões, a fachada principal apresenta um lance de escadas em forma de pirâmide rectangular; por cima do pórtico de entrada, um frontal de forma triangular é suportado por duas colunas laterais.

 

A esta igreja está ligado um grande valor simbólico, por ter sido o local de assistência religiosa a doentes; a comprová-lo, a belíssima imagem da Nossa Senhora das Dores no altar da capela.

 

Era também aqui que se realizavam as cerimónias religiosas da Semana Santa.

 

Filomena Gonçalves viajar.clix.pt/tesouro.php?id=269&lg=pt&w=igreja_...

 

See where this picture was taken. [?]

No dia 28 de fevereiro de 2013, os alunos da Escola Secundária de Aljustrel deslocaram se à ESAB do IPBeja para um mini curso sobre “Tecnologia Alimentar”.

Mais Reportagens fotográficas em:

www.flickr.com/photos/40478366@N08/collections/

 

youtu.be/9rSuM5KXatg

 

Morreram nas tuas minas...

Morreram muitos mineiros, vê lá!

Vê lá companheiro, vê lá!

Vê lá como venho eu...

 

Eu trago a cabeça aberta...

Que me abriu uma barreira, vê lá!

Vê lá companheiro, vê lá!

Vê lá como venho eu...

 

Eu trago a camisa rota...

E sangue de um camarada, vê lá!

Vê lá companheiro, vê lá!

Vê lá como venho eu...

 

Santa Barbara bendita...

Padroeira dos mineiros, vê lá!

 

Vê lá companheiro, vê lá!

Vê lá como venho eu..."

__________________________________________________

Aljustrel - PORTUGAL

     

Um significativo edifício do século XVIII, com marcantes traços renascentistas.

 

Sem ser de grandes dimensões, a fachada principal apresenta um lance de escadas em forma de pirâmide rectangular; por cima do pórtico de entrada, um frontal de forma triangular é suportado por duas colunas laterais.

 

A esta igreja está ligado um grande valor simbólico, por ter sido o local de assistência religiosa a doentes; a comprová-lo, a belíssima imagem da Nossa Senhora das Dores no altar da capela.

 

Era também aqui que se realizavam as cerimónias religiosas da Semana Santa.

 

Filomena Gonçalves viajar.clix.pt/tesouro.php?id=269&lg=pt&w=igreja_...

 

See where this picture was taken. [?]

Stations of the Cross;

 

(On the path to Aljustrel, and passing by Valinhos, site of the 4th appearance,

August 19, 1917).

  

Ermida de peregrinação, situada no concelho de Aljustrel, antecedida por um escadório monumental, uma arcada e um terreiro. Ao seu lado jazem as ruínas do castelo de Aljustrel que foi construído por habitantes árabes entre os séculos VIII e XII, possivelmente no local de antigo castro romanizado.Foi edificada provavelmente no século XVI/XVII. Passado um século, foi aumentado o espaço da nave pela inclusão da antiga galilé e foram construídos o arco e o escadório de acesso. A igreja possui planta composta pelos retângulos justapostos da nave e da capela-mor, sendo esta menor, com anexos também retangulares, correspondentes à sacristia e primitiva casa dos romeiros, hoje habitação particular.

Foi decretada Imóvel de Interesse Público. www.infopedia.pt/$igreja-de-nossa-senhora-do-castelo

 

See where this picture was taken. [?]

No dia 28 de fevereiro de 2013, os alunos da Escola Secundária de Aljustrel deslocaram se à ESAB do IPBeja para um mini curso sobre “Tecnologia Alimentar”.

Mais Reportagens fotográficas em:

www.flickr.com/photos/40478366@N08/collections/

 

Rio de Moinhos, Aljustrel

Portugal

Marc Burgener - Switzerland

2nd c. AD, Aljustrel.

 

A summary of rules for the management of a mine.

 

Centesimae argentariae stipulationis conductor ear[um venditionum quae per auctio]/nem intra fines metalli Vipascensis fient exceptis iis quas procu(rator) metallorum iu[ssu Imp(eratoris) faciet centesimam a vendito]/re accipito conductor ex pretio puteorum quos proc(urator) metallorum vendet cen[tesimam ab emptore accipito] / si instituta auctione universaliter omnia addicta fuerint nihilo minus venditor ce[ntesimam conductori socio acto]/rive eius praestare debeto conductori socio actorive eius si volet stipulari au[t pignus capere liceto conductor] / socius actorve eius quoque summae quae excepta in auctione erit centesimam exigito [qui res sub praecone] / habuerit si eas non addixerit et intra dies decem quam sub praecone fuerint de condici[one vendiderit nihilo minus con]/ductori socio actorive eius centesimam d(are) d(ebeto) quod ex hoc capite legis conduct[ori socio actorive eius debebitur] / nisi in triduo proximo quam debere coeptum erit datum solutum satisve factum ert du[plum d(are) d(ebeto)] / scripturae praeconii qui praeconium conduxerit praeconem intra fines praeb[eto conductor ab eo qui venditionem] / |(denariorum) C minoremve fecerit centesimas duas ab eo qui maiorem |(denariorum) C fecerit centesimam exig[ito qui mancipia sub praecone venum] / dederit si quinque minoremve numerum vendiderit capitularium in singula capita |(denariorum) [--- si maiorem numerum vendi]/derit in singula capita |(denarios) III conductori socio actorive eius dare debeto si quas [res proc(urator) metallorum nomine fisci ven]/det locabitve iis rebus conductor socius actorve eius praeconem praestare debeto q[ui inventarium cuiusque rei vendun]/dae nomine proposuerit conductori socio actorive eius |(denarium) I d(are) d(ebeto) puteorum quos [proc(urator) metallorum vendiderit em]/ptor centesimam d(are) d(ebeto) quod si in triduo non dederit duplum d(are) d(ebeto) conductori soc[io actorive eius pignus capere liceto] / qui mulos mulas asinos asinas caballos equas sub praecone vendiderit in k(apita) sing(ula) |(denarios) III d(are) d(ebeto) q[ui mancipia aliamve quam rem sub] / praeconem subiecerit et intra dies XXX de condicione vendiderit conductori socio [actorive eius idem d(are) d(ebeto)] / balinei fruendi conductor balinei sociusve eius omnia sua impensa balineum [quod ita conductum habebit in] / pr(idie) K(alendas) Iul(ias) primas omnibus diebus calfacere et praestare debeto a prima luce in horam septim[am diei mulieribus et ab hora octava] / in horam secundam noctis viris arbitratu proc(uratoris) qui metallis praeerit aquam in [aenis usque ad summam ranam hypo]/caustis et in labrum tam mulieribus quam viris profluentem recte praestare debeto [conductor a viris sing(ulis)] / aeris semisses et a mulieribus singulis aeris asses exigito excipiuntur liberti et servi [Caes(aris) qui proc(uratori) in offici(i)s erunt vel] / commoda percipient item impuberes et milites conductor socius actorve eius [balineum et instrumenta omnia quae] / ei adsignata erunt integra conductione peracta reddere debeto nisi si qua vetustate c[orrupta erunt aena quibus] / utetur lavare tergere unguereque adipe e recenti trice{n}sima quaque die recte debeto [si vis maior per aliquod tempus impedi]/erit(!) quo minus lavare recte possit eius temporis pro rata pensionem conductor reputare deb[eto praeter haec et si quid] / aliud eiusdem balinei exercendi causa fecerit reputare nihil debebit conductori ve[ndere ligna nisi ex recisamini]/bus ramorum quae ostili idonea non erunt ne liceto si adversus hoc quid fecerit in singul[as venditiones HS centenos n(ummum) fisco d(are) d(ebeto)] / si id balineum recte praebitum non erit tum proc(uratori) metallorum multam conductori quo[tiens recte praebitum non erit usque] / ad HS CC dicere liceto lignum conductor repositum omni tempore habeto quo[d diebus --- satis sit] / sutrini qui calciamentorum quid loramentorumve quae sutores tractare so[lent vendiderit clavumve caliga]/rem fixerit venditaveritve sive quid aliud quod sutores vendere debent vendidis[se intra fines convictus erit is] / conductori socio actorive eius duplum d(are) d(ebeto) conductor clavum ex lege ferrariar[um vendito conductori socio] / actorive eius pignus capere liceto reficere calciamenta nulli licebit nisi cu[m sua dominive quis curaverit refecerit]/ve conductor omne genus calciamentorum praestare debeto ni ita fecer[it unicuique ubi volet emendi ius] / esto tonstrini conductor frui debeto ita ne alius in v[ico metalli Vipascensis inve] / territoris eius tonstrinum quaestus causa faciat qui ita tonstrinum fecerit in sin[gulos ferramentorum usus |(denarios) ---] / conductori socio actorive eius d(are) d(ebeto) et ea ferramenta commissa conductori sunto [excipiuntur servi qui] / dominos aut conservos suos curaverint circitoribus quos conductor [non miserit tondendi ius ne esto con]/ductori socio actorive eius pignoris captio esto qui pignus capientem prohibuerit [in singulas prohibitiones |(denarios) V d(are)] / d(ebeto) conductor unum pluresve artifices idoneos in portionem recipito / tabernarum fulloniarum vestimenta rudia vel recurata nemini m[ercede polire nisi cui conductor so]/cius actorve eius locaverit permiseritve liceto qui convictus fuerit adversus ea qui[d fecisse in singulas lacinias] / |(denarios) III conductori socio actorive eius d(are) d(ebeto) pignus conductori socio actoriv[e eius capere liceto] / scripturae scaurariorum et testariorum qui in finibus met[alli Vipascensis --- scauri]/as argentarias aerarias pulveremve ex scaureis rutramina ad mesuram pondu[sve purgare --- expe]/dire frangere cernere lavare volet quive lapicaedinis opus quoquo modo facien[dum suscipiet quos ad id faciendum] / servos mercennariosque mittent in triduo proximo profiteantur et solvan[t |(denarios) --- conductori quoque mense] / intra pr(idie) K(alendas) quasque ni ita fecerint duplum d(are) d(ebento) qui ex ali(i)s locis ubertumbis ae[raria argentariave rutramina in] / fines metallorum inferet in p(ondo) C |(denarium) I conductori socio actorive eius d(are) d(ebeto) qu[od ex hoc capite legis condu]/ctori socio actorive eius debebitur neque ea die qua deberi coeptum erit solu[tum satisve factum erit d(uplum) d(are) d(ebeto)] / conductori socio actorive eius pignus capere liceto et quod eis scauriae pu[rgatum // qui] maiorem [|(denariorum) C fecerit centesimam exigito qui mancipia sub praecone venum dederit si quinque minorem]/ve numerum vendiderit capitularium in singula capit[a |(denariorum) --- si maiorem numerum vendiderit in singula] / capita |(denarios) III conductori socio actorive eius [dare debeto si quas res proc(urator) metallorum nomine] / fisci vendet locabitve iis rebus conductor socius acto[rve eius praeconem praestare debeto qui inventari]/um cuiusque rei vendundae nomine proposuerit cond[uctori socio actorive eius |(denarium) I d(are) d(ebeto) puteorum quos] / proc(urator) metallorum vendiderit emptor centesimam d(are) d(ebeto) [quod si in triduo non dederit duplum d(are) d(ebeto)] / conductori socio actorive eius pignus capere liceto qui mulos mu[las asinos asinas caballos equas sub] / praecone vendiderit in k(apita) sing(ula) |(denarios) III d(are) d(ebeto) qui mancipia aliamve quam rem [sub praeconem subiecerit et intra dies] / XXX de condicione vendiderit conductori socio actorive eius [idem d(are) d(ebeto)] / balinei fruendi conductor balinei [sociusve eius omnia sua impensa balineum quod ita conductum habe]/bit in pr(idie) Ka[l(endas) Iul(ias) primas omnibus diebus c]alfacere et praestare debeto a pri[ma luce in horam septimam diei mulieribus] / et ab hora octava in horam secundam noctis viris arbitratu proc(uratoris) qui [metallis praeerit aquam in aenis usque ad] / summam ranam hypocaustis et in labrum tam mulieribus quam viris pro[fluentem recte praestare debeto] / conductor a viris sing(ulis) aeris semisses et a mulieribus singulis aeris asses exigit[o excipiuntur liberti et servi Caes(aris) qui proc(uratori)] in offici(i)s erunt vel commoda percipient item impuberes et milites condu[ctor socius actorve eius balineum et instrumen]ta omnia quae ei adsignata erunt integra conductione peracta reddere de[beto nisi si qua vetustate corrupta erunt] / aena quibus utetur lavare tergere unguere adipe e recenti trice{n}sima quaque d[ie recte debeto si vis maior per aliquod tempus impedi]/erit quo minus lavare recte possit eius temporis pro rata pensionem conduc[tor reputare debeto praeter] / haec et si quid aliud eiusdem balinei exercendi causa fecerit reputare nihil [debebit conductori vendere ligna] / nisi ex recisaminibus ramorum quae ostili idonea non erunt ne liceto si adv[ersus hoc quid fecerit in singulas venditiones HS] / centenos n(ummum) fisco d(are) d(ebeto) si id balineum recte praebitum non erit tunc(!) proc(uratori) [metallorum multam conductori quoti]/ens recte praebitum non erit usque ad HS CC dicere liceto / lignum conductor repositum omni tempore habeto quod diebus [--- satis sit] / sutrini qui calciamentorum quid loramentorumve quae sutore[s tractare solent vendiderit clavumve cali]/garem fixerit venditaveritve sive quid aliud quod sutores vendere debent ve[ndidisse intra fines convictus erit is] / conductori socio actorive eius duplum d(are) d(ebeto) conductor clavum ex lege f[errariarum vendito conductori soci]/o actorive eius pignus capere liceto reficere calciamenta nulli liceb[it nisi cum sua dominive quis curaverit refece]/ritve conductor omne genus calciamentorum praestare debeto ni [ita fecerit unicuique ubi volet emendi] / ius esto tonstrini conductor frui debeto ita ne alius in v[ico metalli Vipascensis inve territo]/ris eius tonstrinum quaestus causa faciat qui ita tonstrinum fecerit in s[ingulos ferramentorum usus |(denarios) ---] / conductori socio actorive eius d(are) d(ebeto) et ea ferramenta commissa conduct[ori sunto excipiuntur servi qui] / dominos aut conservos suos curaverint circitoribus quos c[onductor non miserit tondendi ius ne es]/to conductori socio actorive eius pignoris captio esto qui pignus cap[ientem prohibuerit in singulas prohi]/bitiones |(denarios) V d(are) d(ebeto) conductor unum pluresve artifices idoneos in p[ortionem recipito] / tabernarum fulloniarum vestimenta rudia vel recurata n[emini mercede polire nisi cui conductor so]/cius actorve eius locaverit permiseritve liceto qui convictus fuerit [adversus ea quid fecisse in singulas la]/cinias |(denarios) II conductori socio actorive eius d(are) d(ebeto) pignus conductori soc[io actorive eius capere liceto] / scripturae scaurariorum et testariorum qui in finib[us metalli Vipascensis --- scau]/rias argentarias aerarias pulveremve ex scaureis rutramina ad mes[uram pondusve purgare ---]/re expedire frangere cernere lavare volet quive lapicaedinis opus qu[oquo modo faciendum suscipiet quos ad id] / faciendum servos mercennariosque mittent in triduo proximo pr[ofiteantur et solvant |(denarios) --- conductori quo]/que mense intra pr(idie) Kal(endas) quasque ni ita fecerint duplum d(are) d(ebento) qui ex al[iis locis ubertumbis aeraria argentariave ru]/tramina in fines metallorum inferet in p(ondo) C |(denarium) I conductori socio acto[rive eius d(are) d(ebeto) quod ex hoc capite] / legis conductori socio actorive eius debebitur neque ea die qua deber[i coeptum erit solutum satisve factum erit] / d(uplum) d(are) d(ebeto) conductori socio actorive eius pignus capere liceto et quod eis sc[auriae purgatum --- expeditum frac]/tum cretum lavatumque erit quive lapides lausiae expeditae in lapicaedi[nis erunt commissa ei sunto nisi quid]/quid debitum erit conductori socio actorive eius solutum erit ex[cipiuntur servi et liberti] / flatorum argentariorum aerariorum qui flaturis dominorum patron[orumque operam dant] / ludi magistri ludi magistros a proc(uratore) metallorum immunes es[se placet] / usurpationes puteorum sive pittaciarium qui intra fi[nes metalli Vipascensis puteum locum]/que putei iuris retinendi causa usurpabit occupabitve e lege metallis dicta b[iduo proximo quod usurpaverit occupa]/verit apud conductorem socium actoremve huius vectigalis profiteatu/[r

 

Now in Lisbon Archaeological Museum.

 

Museum of Roman Civilisation.

Frontal de altar.

Painel de azulejos do século XVII.

Fotógrafo: João Miguel dos Santos Simões (1907-1972).

Data de produção da fotografia original: 1960-1970.

 

[CFT009.57]

Olivais do Alentejo

 

Conjuntamente com o vinho e o pão, o azeite é parte integrante da célebre trilogia alimentar do mediterrâneo. O azeite é um produto alentejano com uma forte imagem no mercado resultante das especificidades que lhe concedem as peculiares condições edafo-climáticas regionais.

Tem o Alentejo reconhecidas três Denominações de Origem Protegida de azeites.

Azeite de Moura (DOP): produto com odor e sabor a fruta, proveniente das variedades Galega, Verdeal e Cordovil, com cor amarelo esverdeada e acidez baixa ou muito baixa, qualificado pela regulamentação comunitária de virgem extra e virgem, abrange a sua área de produção as freguesias dos concelhos de Moura e Serpa, bem como a freguesia da Granja no Concelho de Mourão.

Azeites do Norte Alentejano (DOP): produtos ligeiramente espessos, frutados, com cor amarelo ouro, por vezes ligeiramente esverdeados, obtidos a partir de azeitonas das variedades Galega, Blanqueta, e Cobrançosa, com dominância da variedade Galega, a sua baixa acidez permitem-lhe a qualificação virgem extra e virgem pela regulamentação comunitária, geograficamente a sua área de produção estende-se aos concelhos de Alter do Chão, Arronches, Aviz, Borba, Campo Maior, Castelo de Vide, Crato, Estremoz, Elvas, Fronteira, Marvão, Monforte, Redondo, Portalegre, Sousel, Vila Viçosa, Alandroal, Nisa e Reguengos de Monsaraz e a algumas freguesias de Évora e Mourão.

Azeite do Interior Alentejano (DO em fase terminal de Protecção): produto de cor amarela dourada ou esverdeada, aroma suave e frutado, alcançado a partir dos frutos das variedades Galega Vulgar, presente em larga percentagem, e ainda Cordovil de Serpa e Cobrançosa, sendo toleradas outras variedades num máximo de 5% com exclusão absoluta das variedades Picual e Maçanilha, estando circunscrita a produção aos concelhos de Portel, Vidigueira, Cuba, Alvito, Viana do Alentejo, Ferreira do Alentejo e Beja, bem como às freguesias de S. João de Negrilhos, Ervidel, Entradas, Alcaria Ruiva e Torrão dos concelhos de Aljustrel, Castro Verde, Mértola e Alcácer do Sal.

O azeite, produto estratégico para a economia regional, maltratado ao longo das últimas décadas por políticas erróneas de quem não conhece a sensatez – até subsidiaram o arranque do olival -, está agora a erguer-se deste longo calvário. Existem uns largos milhares de hectares de quota disponível para o plantio de olival no Alentejo. Assim os agricultores alentejanos o queiram. Os agricultores espanhóis demonstram já a crença que nós titubeamos.

 

Joaquim Pulga

Confraria Gastronómica do Alentejo

 

IN: Alentejanando

  

como no fotolog :D

No dia 28 de fevereiro de 2013, os alunos da Escola Secundária de Aljustrel deslocaram se à ESAB do IPBeja para um mini curso sobre “Tecnologia Alimentar”.

Mais Reportagens fotográficas em:

www.flickr.com/photos/40478366@N08/collections/

 

In 1916, on three separate occasions, Lucia Santos and her two cousins, Jacinta and Francisco Marto, began witnessing apparitions of an angel in the region of Ourém. These visitations persisted until the 13 May 1917 when, while tending their family's sheep in Cova da Iria, they witnessed the apparition of what they later assumed was the Virgin Mary, and began doing penance and self-sacrifice to atone for sinners. Many flocked to Fátima and Aljustrel to witness these apparitions along with the children, but not before the children were jailed for being politically disruptive. These visitations culminated in the public Miracle of the Sun event, even as the apparition of Mary divulged three secrets to the children. Although the last apparition occurred on 13 October 1917, the region of Fátima continued to be a destination of pilgrims. Victims of the 1918 flu pandemic epidemic, both cousins (Francisco and Jacinta Marto) died on 4 April 1919 and 20 February 1920 (in Aljustrel and Lisbon), respectively. Along with the Three Secrets of Fátima, their stories (and that of Lucia), would be linked to religious construction that followed in Fátima. A small chapel, the Capelinha das Aparições (Chapel of the Apparitions) was begun on 28 April 1919 by local people: its construction was neither hindered or encouraged by church authorities.

On 13 May 1920, pilgrims defied government troops to install a statue of the Virgin Mary in the chapel, while the first officially celebrated mass occurred on 13 October 1921. A hostel for the sick was also begun in the same year, but the original chapel was destroyed on 6 March 1922.

The first investigations (canonical process) by the Roman Catholic Church in regards to the events at Fátima began on 3 May 1922. Meanwhile, small Chapel of the Appariations was rebuilt and functioning by 1923. It would take the next four years to see a change in attitude from the Roman Catholic church; on 26 July 1927, the Bishop of Leiria, presided over the first religious service at Cova da Iria, that included the blessing of the 11 kilometres stations of the cross on the mountain road to the site from Reguengo do Fetal. On 13 May 1928, the first foundation stone was laid in the construction of the basilica and colonnade of Fátima, a process that continued until 1954. The construction of the colonnade, by architect António Lino began in 1949 and extended to 1954. Meanwhile, on 13 October 1930, the Roman Catholic Church permitted the existence of the first cult of Nossa Senhora de Fátima (Our Lady of Fátima). Even before the completion of the complex, the mortal remains of Jacinta Marto was moved from her modest grave in Vila Nova de Ourém (where she had been buried following her death) to Fátima (12 September 1935), and later (on 1 May 1951) to the completed basilica sanctuary. Her brother's remains, were moved from the cemetery in Fátima to the basilica on 13 March 1952. An organ was also mounted that same year in the completed church, by the firm Fratelli Rufatti of Pádua. Before this period, on 13 May 1942, a large pilgrimage had already to marked the 25th anniversary of the apparitions. Two years later (on 13 May 1946), Cardinal Massella, Pontifical Legate, crowned the image of Our Lady of Fátima in the Chapel of the Apparitions, marking a complete reversal in the official posture of the Vatican See towards the events at Fátima. On 7 October 1953 the Church of the Sanctuary of Fátima was consecrated, and within a year, Pope Pius XII conceded the church the title of Basilica in his short Luce Superna document (November 1954).

On 13 May 1956, cardinal Angelo Roncalli, patriarch of Venice, and future Pope John XXIII, presided over an international pilgrimage anniversary. From this point forward, there would continue to be an active presence and influence of the patriarchy of the Vatican in the events at the Fátima. On 1 January 1960, the sacred Lausperene rite was initiated.

 

The sections of the organ, until this time dispersed throughout the basilica were united in one unit in 1962, in the high choir.

 

On 13 May 1967, Pope Paul VI visits Fátima to mark the 50th anniversary of the first apparitions.

 

On 19 September 1977, the civil parish was elevated to the status of town. Between 12–13 May 1982, in a pilgrimage to Fátima by Pope John Paul II, the first cornerstone of the Capela do Sagrado Lausperene was laid: the construction would continue until 1987. Its completion and consecretaion on 1 January 1987 was attributed to donations and gifts from the Austrian association Cruzada de Reparação pelo Rosário para a Paz no Mundo (Rosary Repair Crusade for World Peace). Pope John Paul II would return once more on 12–13 May 1991 to preside over the international pilgrimage anniversary. On 4 June 1997, the Portuguese Assembly of the Republic elevated the town of Fátima to the status of city. Following several years of building, on 24 August 2006, the first attempts to classify the sanctuary as a national patrimony were begun, in terms of the transitory regime, but was incomplete due to a sunset clause of 8 September 2001. The shrine attracts every year a large number of Roman Catholic pilgrims, from Portugal and all around the world. This international stature gave Fátima the title of "Shrine of the World". Every year pilgrims fill the country road that leads to the shrine with crowds that approach one million on May 13 and October 13, the significant dates of the Fátima apparitions. Overall, about four million pilgrims visit the basilica every year.

Fátima, Portugal, September 2018.

 

Poucos gostam de cobras... mas eu assumo-me como um dos seus maiores simpatizantes. A águia-cobreira especializou-se na caça e alimentação de répteis e por isso só se encontra entre nós durante a Primavera e Verão (de outro modo morria à fome).

 

Também é conhecida pelo curioso nome de João Branco, creio que devido às tonalidades claras do inferior das asas.

 

Águia-cobreira, adulto / Short-toed snake eagle, adult (Circaetus gallicus)

Aljustrel, Portugal. (09/07/16)

 

A Mina do Lousal (ou Louzal no original) e a respectiva aldeia mineira correspondem a um antigo couto mineiro explorado desde o final do século XIX. Localiza-se na freguesia de Azinheira dos Barros e São Mamede do Sádão, concelho de Grândola, distrito de Setúbal, Portugal.

 

A mina tinha ligação, desde 1915, ao designado Ramal do Sado, actual Linha do Sul.

 

Geologia

A mina de pirites fica pouco situada no extremo noroeste da Faixa Piritosa Ibérica da designada Zona Sul Portuguesa, onde se situam igualmente as minas de Canal Caveira, Aljustrel, Neves Corvo e São Domingos e que se prolonga em Espanha para além das minas de Riotinto.

 

História

Embora a região tenha sido povoada desde a Idade do Cobre, como atestam os monumentos megalíticos e o Castelo Velho do Lousal, é no final do século XIX que se inicia a moderna exploração da mina.

 

Durante a década de 1940 a aquisição das "Mines et Industrie" e da "Minas da Caveira" por Antoine Velge, presidente da SAPEC de Setúbal, empresa de fabricação da adubos químicos, conduz ao incremento dos trabalhos mineiros.

 

É durante os anos 1950, sob a direcção de Frédéric Velge e Günter Strauss que esta mina de pirite se vai tornar numa das mais modernas de Portugal.

 

Com a crise da produção industrial de enxofre, devido à retirada gratuita do enxofre nas plataformas de petróleo, nos anos oitenta, as minas da faixa piritosa vão sucessivamente encerrando. Em 1988, foi encerrada a extracção no Lousal.

 

Com o encerramento da mina a aldeia entra em decadência até que, no início dos anos noventa, a Câmara Municipal de Grândola e a Fundação Frédéric Velge iniciam um programa de revitalização do Lousal (RELOUSAL). O programa tem por base a criação de uma nova espacialização territorial assente no turismo cultural, com reforço da identidade mineira, destacando-se o Museu Mineiro do Lousal e o Centro Ciência Viva do Lousal. pt.wikipedia.org/wiki/Mina_de_Lousal

Nossa Senhora do Castelo

pt.wikipedia.org/wiki/Castelo_de_Aljustrel

 

English

www.mun-aljustrel.pt/concelho/historia.asp

 

en.wikipedia.org/wiki/Aljustrel_Municipality

 

Is a municipality in Portugal with a total area of 458.3 km² and a total population of 9,940 inhabitants.

During the Roman era, Aljustrel was known as Metallum Vispascense.

The municipality is composed of five parishes and is located in the district of Beja.

  

Português

www.mun-aljustrel.pt/concelho/historia.asp

 

pt.wikipedia.org/wiki/Aljustrel

 

Situado no coração do Baixo Alentejo (no distrito de Beja), o concelho de Aljustrel ocupa uma superfície de 458 Km2, com cerca de 11 mil habitantes, administrativamente repartido por cinco freguesias: Aljustrel, Ervidel, Messejana, Rio de Moinhos e São João de Negrilhos. A vastidão dos seus campos e a planície a perder de vista caracterizam este concelho, cuja sede é considerada uma das mais antigas povoações de Portugal.

Apesar dos sinais da sua rica história serem bem eloquentes, e de estar fortemente ligada às suas minas, Aljustrel é um concelho onde de forma particularmente intensa se sentem os efeitos vantajosos do Poder Local democrático que vigora desde o 25 de Abril.

Os autarcas têm vindo a enfrentar os condicionalismos da interioridade e da suspensão da mina mas, hoje, o concelho pode orgulhar-se da qualidade de vida que oferece àqueles que nele vivem e aos que o visitam.

As suas infra-estruturas urbanas, a qualidade dos seus equipamentos de cultura, desporto e lazer, as infra-estruturas e equipamentos de apoio ao desenvolvimento económico, assim como a sua movimentada actividade cultural, fazem já deste concelho, à sua escala, um dos mais apetrechados para os desafios do futuro.

A Câmara Municipal de Aljustrel vem procurando fomentar alternativas à actividade mineira que possibilitem o desenvolvimento integrado do concelho. Para tal, entre outras medidas, elaborou o Plano Estratégico de Desenvolvimento do Concelho de Aljustrel (PEDAL) que aponta pistas e propostas com vista a atingir esse objectivo. Além disso, o concelho conta com importantes infra-estruturas de apoio à actividade económica como o Pólo Industrial, onde está instalado o Centro de Acolhimento de Micro Empresas, e um Parque de Exposições e Feiras moderno e qualificado, de forma a possibilitar a realização de eventos relacionados com as potencialidades do concelho e da região.

Aljustrel tem também equipamentos sociais e colectivos de inquestionável valor, que por si só constituem um factor relevante de qualidade de vida dos seus habitantes.

No domínio da educação e da cultura, o concelho dispõe de níveis de ensino desde o pré-escolar ao secundário, de um cine-teatro, de uma moderna biblioteca municipal, dotada de um auditório, e de um museu municipal de arqueologia.

No que respeita ao desporto, é de salientar as piscinas coberta e descoberta e o pavilhão desportivo onde ocorrem com frequência eventos internacionais, e um complexo desportivo com dois campos de futebol, sendo um deles com piso sintético e outro futuramente com pista de atletismo.

Em virtude da sua situação geográfica, o concelho possui ainda importantes potencialidades que podem vir a beneficiar, com a Auto-estrada do Sul e as futuras vias que ligarão o litoral (Sines) ao interior (Espanha).

Neste momento, dispõe de condições que estão a transformar Aljustrel num concelho cada vez mais desenvolvido, atraente e melhor para viver.

A grande riqueza de Aljustrel está também no bom acolhimento e hospitalidade da sua gente.

 

Museu de Aljustrel

www.museualjustrel.com

 

Aljustrel possui um património arqueológico notável, reconhecido tanto em Portugal como no estrangeiro, resultado de cerca de um século de investigações efectuadas em diversos sítios arqueológicos do concelho.

Ciente desta realidade e do alcance cultural que um Museu representa, a Câmara Municipal de Aljustrel inaugurou, em Maio de 2002, o núcleo sede do Museu Municipal de Aljustrel, dedicado à Arqueologia e História do concelho, depois de em 2001 ter inaugurado o Núcleo Rural de Ervidel, dedicado à Etnografia.

O Museu Municipal de Aljustrel, depositário de grande parte do espólio arqueológico e etnográfico aqui recolhido, convida-o a realizar uma viagem no tempo, através dos artefactos utilizados pelos diversos povos que aqui se estabeleceram, desde os períodos mais remotos até à actualidade, cruzando as suas gentes e as suas culturas e de que resultou a realidade que hoje é Aljustrel.

O Museu Municipal de Aljustrel pretende ser também um espaço de investigação, de aprendizagem e de inovação ao serviço da comunidade, pondo ao seu dispor os conhecimentos do seu pessoal e os meios técnicos disponíveis, estabelecendo parcerias com outros agentes educativos e com outros museus.

 

Nossa Senhora do Castelo

pt.wikipedia.org/wiki/Castelo_de_Aljustrel

 

English

www.mun-aljustrel.pt/concelho/historia.asp

 

en.wikipedia.org/wiki/Aljustrel_Municipality

 

Is a municipality in Portugal with a total area of 458.3 km² and a total population of 9,940 inhabitants.

During the Roman era, Aljustrel was known as Metallum Vispascense.

The municipality is composed of five parishes and is located in the district of Beja.

  

Português

www.mun-aljustrel.pt/concelho/historia.asp

 

pt.wikipedia.org/wiki/Aljustrel

 

Situado no coração do Baixo Alentejo (no distrito de Beja), o concelho de Aljustrel ocupa uma superfície de 458 Km2, com cerca de 11 mil habitantes, administrativamente repartido por cinco freguesias: Aljustrel, Ervidel, Messejana, Rio de Moinhos e São João de Negrilhos. A vastidão dos seus campos e a planície a perder de vista caracterizam este concelho, cuja sede é considerada uma das mais antigas povoações de Portugal.

Apesar dos sinais da sua rica história serem bem eloquentes, e de estar fortemente ligada às suas minas, Aljustrel é um concelho onde de forma particularmente intensa se sentem os efeitos vantajosos do Poder Local democrático que vigora desde o 25 de Abril.

Os autarcas têm vindo a enfrentar os condicionalismos da interioridade e da suspensão da mina mas, hoje, o concelho pode orgulhar-se da qualidade de vida que oferece àqueles que nele vivem e aos que o visitam.

As suas infra-estruturas urbanas, a qualidade dos seus equipamentos de cultura, desporto e lazer, as infra-estruturas e equipamentos de apoio ao desenvolvimento económico, assim como a sua movimentada actividade cultural, fazem já deste concelho, à sua escala, um dos mais apetrechados para os desafios do futuro.

A Câmara Municipal de Aljustrel vem procurando fomentar alternativas à actividade mineira que possibilitem o desenvolvimento integrado do concelho. Para tal, entre outras medidas, elaborou o Plano Estratégico de Desenvolvimento do Concelho de Aljustrel (PEDAL) que aponta pistas e propostas com vista a atingir esse objectivo. Além disso, o concelho conta com importantes infra-estruturas de apoio à actividade económica como o Pólo Industrial, onde está instalado o Centro de Acolhimento de Micro Empresas, e um Parque de Exposições e Feiras moderno e qualificado, de forma a possibilitar a realização de eventos relacionados com as potencialidades do concelho e da região.

Aljustrel tem também equipamentos sociais e colectivos de inquestionável valor, que por si só constituem um factor relevante de qualidade de vida dos seus habitantes.

No domínio da educação e da cultura, o concelho dispõe de níveis de ensino desde o pré-escolar ao secundário, de um cine-teatro, de uma moderna biblioteca municipal, dotada de um auditório, e de um museu municipal de arqueologia.

No que respeita ao desporto, é de salientar as piscinas coberta e descoberta e o pavilhão desportivo onde ocorrem com frequência eventos internacionais, e um complexo desportivo com dois campos de futebol, sendo um deles com piso sintético e outro futuramente com pista de atletismo.

Em virtude da sua situação geográfica, o concelho possui ainda importantes potencialidades que podem vir a beneficiar, com a Auto-estrada do Sul e as futuras vias que ligarão o litoral (Sines) ao interior (Espanha).

Neste momento, dispõe de condições que estão a transformar Aljustrel num concelho cada vez mais desenvolvido, atraente e melhor para viver.

A grande riqueza de Aljustrel está também no bom acolhimento e hospitalidade da sua gente.

 

Museu de Aljustrel

www.museualjustrel.com

 

Aljustrel possui um património arqueológico notável, reconhecido tanto em Portugal como no estrangeiro, resultado de cerca de um século de investigações efectuadas em diversos sítios arqueológicos do concelho.

Ciente desta realidade e do alcance cultural que um Museu representa, a Câmara Municipal de Aljustrel inaugurou, em Maio de 2002, o núcleo sede do Museu Municipal de Aljustrel, dedicado à Arqueologia e História do concelho, depois de em 2001 ter inaugurado o Núcleo Rural de Ervidel, dedicado à Etnografia.

O Museu Municipal de Aljustrel, depositário de grande parte do espólio arqueológico e etnográfico aqui recolhido, convida-o a realizar uma viagem no tempo, através dos artefactos utilizados pelos diversos povos que aqui se estabeleceram, desde os períodos mais remotos até à actualidade, cruzando as suas gentes e as suas culturas e de que resultou a realidade que hoje é Aljustrel.

O Museu Municipal de Aljustrel pretende ser também um espaço de investigação, de aprendizagem e de inovação ao serviço da comunidade, pondo ao seu dispor os conhecimentos do seu pessoal e os meios técnicos disponíveis, estabelecendo parcerias com outros agentes educativos e com outros museus.

 

Esta imagen participó en el juego En un lugar de Flickr

Si no perteneces al grupo, no contestes, por favor.

Si quieres contestar, únete. :-)

 

Cerca de la población de Fátima está el pequeño caserío de Aljustrel, lugar de origen de los tres niños videntes y de sus familias.

La casa de Jacinta y Francisco Marto. Fue aquí donde Nuestra Señora se les apareció cuatro veces; tres veces a Jacinta y una vez a ella y a Francisco.

La casa de la Hermana Lucía dos Santos, el último vidente de Fátima viviente. Ella, la última en una familia de seis, nació aquí el 22 de marzo de 1907. Fue aquí donde las primeras interrogaciones de los pastorcitos tuvieron lugar.

 

Seguna Aparición del Angel

Durante el verano de 1916 los tres primos estaban jugando en el calor del día en el jardín cerca del pozo detrás de la casa de los Santos en Aljustrel. Lucía describe cómo el ángel se les apareció una vez más, castigándolos por su falta de seriedad espiritual.

 

En la imagen el niño pastorcito Francisco mira hacia el Angel. En la quinta Arneiro de los padres de Lucía en el llamado Poço Arneiro es donde se produjo el 2º encuentro con el Angel de Portugal y los niños pastorcitos. Las esculturas evocan el momento en el lugar donde el Angel les habló .... sus palabras estan inscritas en piedra a lo largo del camino ..... (Explicado por Jovidoes en Flickr)

English

en.wikipedia.org/wiki/Beja_(Portugal)

Is a city in the Beja Municipality in the Alentejo region, Portugal. The municipality has a total area of 1,147.1 km² and a total population of 34,970 inhabitants. The city proper has a population of 21,658.

The municipality is composed of 18 parishes, and is the capital of the Beja District. The present Mayor is Francisco Santos, elected by the Unitarian Democratic Coalition. The municipal holiday is Ascension Day. The Portuguese Air Force has an airbase in the area - the Air Base No. 11.

 

Português

pt.wikipedia.org/wiki/Beja

Beja é uma cidade portuguesa, capital do Distrito de Beja, na região Baixo Alentejo, e pertencente à NUTS III Baixo Alentejo, sedia a Diocese de Beja, com 21 658 habitantes.

É sede de um dos maiores municípios de Portugal, com 1 147,14 km² de área e 34 387 habitantes (2008[1]), subdividido em 18 freguesias. O município é limitado a norte pelos municípios de Cuba e Vidigueira, a leste por Serpa, a sul por Mértola e Castro Verde e a oeste por Aljustrel e Ferreira do Alentejo.

 

Castelo

pt.wikipedia.org/wiki/Castelo_de_Beja

 

A 13 de Maio de 1917, três crianças apascentavam um pequeno rebanho na Cova da Iria, freguesia de Fátima, concelho de Vila Nova de Ourém, hoje diocese de Leiria-Fátima. Chamavam-se Lúcia de Jesus, de 10 anos, e Francisco e Jacinta Marto, seus primos, de 9 e 7 anos.

Por volta do meio dia, depois de rezarem o terço, como habitualmente faziam, entretinham-se a construir uma pequena casa de pedras soltas, no local onde hoje se encontra a Basílica. De repente, viram uma luz brilhante; julgando ser um relâmpago, decidiram ir-se embora, mas, logo abaixo, outro clarão iluminou o espaço, e viram em cima de uma pequena azinheira (onde agora se encontra a Capelinha das Aparições), uma "Senhora mais brilhante que o sol", de cujas mãos pendia um terço branco.

A Senhora disse aos três pastorinhos que era necessário rezar muito e convidou-os a voltarem à Cova da Iria durante mais cinco meses consecutivos, no dia 13 e àquela hora. As crianças assim fizeram, e nos dias 13 de Junho, Julho, Setembro e Outubro, a Senhora voltou a aparecer-lhes e a falar-lhes, na Cova da Iria. A 19 de Agosto, a aparição deu-se no sítio dos Valinhos, a uns 500 metros do lugar de Aljustrel, porque, no dia 13, as crianças tinham sido levadas pelo Administrador do Concelho, para Vila Nova de Ourém.

Na última aparição, a 13 de Outubro, estando presentes cerca de 70.000 pessoas, a Senhora disse-lhes que era a "Senhora do Rosário" e que fizessem ali uma capela em Sua honra. Depois da aparição, todos os presentes observaram o milagre prometido às três crianças em Julho e Setembro: o sol, assemelhando-se a um disco de prata, podia fitar-se sem dificuldade e girava sobre si mesmo como uma roda de fogo, parecendo precipitar-se na terra.

Posteriormente, sendo Lúcia religiosa de Santa Doroteia, Nossa Senhora apareceu-lhe novamente em Espanha (10 de Dezembro de 1925 e 15 de Fevereiro de 1926, no Convento de Pontevedra, e na noite de 13/14 de Junho de 1929, no Convento de Tuy), pedindo a devoção dos cinco primeiros sábados (rezar o terço, meditar nos mistérios do Rosário, confessar-se e receber a Sagrada Comunhão, em reparação dos pecados cometidos contra o Imaculado Coração de Maria) e a Consagração da Rússia ao mesmo Imaculado Coração. Este pedido já Nossa Senhora o anunciara em 13 de Julho de 1917, na parte já revelada do chamado "Segredo de Fátima".

Anos mais tarde, a Ir. Lúcia conta ainda que, entre Abril e Outubro de 1916, tinha aparecido um Anjo aos três videntes, por três vezes, duas na Loca do Cabeço e outra junto ao poço do quintal da casa de Lúcia, convidando-os à oração e penitência.

Desde 1917, não mais cessaram de ir à Cova da Iria milhares e milhares de peregrinos de todo o mundo, primeiro nos dias 13 de cada mês, depois nos meses de férias de Verão e Inverno, e agora cada vez mais nos fins de semana e no dia-a-dia, num montante anual de cinco milhões.

 

Mina de São Domingos

English

Mina de São Domingos and its mining village represent an ancient Roman miner located in the town of Pinto Court, district of Beja, Portugal.

The mine was connected to the river-sea port of Pomarão in the Guadiana river, through a railway, iron miner via reduced by about 15 km long.

Geology

The mine is located in the center of the Iberian Pyrite Belt-called Zona Sul Portuguesa, where are also mines Canal-Skull, Palmela, Aljustrel and Neves-Corvo and which continues in Spain in addition to the Rio Tinto mines.

The estimated mass of 25 million tonnes of ore exploited in Santo Domingo had a provision subvertical, with an orientation approximately east-west, with the predominance of pyrite and variable amounts of blende, chalcopyrite and galena. The pyrite sulfur had between 45% and 48%. The concentration of copper and zinc were 1.25% and 2 to 3%, respectively.

History

The history of São Domingos mine is prior to Roman times, when the work has intensified with the operation of the cap iron that covered the mass of pyrite, for exploration of copper, gold and silver.

In the nineteenth century, in 1858, opened a recent exploration of the mine by the company and Barry Manson, and lasted the works for over a century until 1965, closing the mine, after exhaustion of the ore.

The mining of the mine in modern times was made to open up to 120 m depth, and the work continued through shafts and tunnels up to 400 m.

With the end of the mine, the mining village went into decline.

 

Português

pt.wikipedia.org/wiki/Mina_de_S%c3%a3o_Domingos

A Mina de São Domingos e a respectiva aldeia mineira correspondem a um antigo couto mineiro localizado na freguesia de Corte do Pinto, concelho de Mértola, Portugal.

A mina tinha ligação ao porto fluvio-marítimo do Pomarão, no rio Guadiana, por meio de um caminho-de-ferro mineiro de via reduzida com cerca de 15 km de extensão.

 

Geologia

A mina fica situada no centro da Faixa Piritosa Ibérica da designada Zona Sul Portuguesa, onde se situam igualmente as minas de Canal-Caveira, Lousal, Aljustrel e Neves-Corvo e que se prolonga em Espanha para além das minas de Riotinto.

A massa estimada de 25 milhões de toneladas de minério explorada em São Domingos tinha uma disposição subvertical, com uma orientação aproximadamente este-oeste, com a presença predominante de pirite e, em percentagens variáveis, de blenda, calcopirite e galena. A pirite apresentava teores de enxofre entre 45% e 48%. Os teores médios de cobre e zinco eram de 1,25% e de 2 a 3%, respectivamente.

 

História

A história da mina de São Domingos é anterior aos tempos do Império Romano, altura em que os trabalhos se intensificaram com a exploração do chapéu de ferro que cobria a massa piritosa, para exploração de cobre, ouro e prata.

No século XIX, em 1858, tem início a exploração recente da mina pela companhia Manson and Barry, tendo-se prolongado os trabalhos por mais de um século até 1965, ano de encerramento da mina, após esgotamento do minério.

A lavra da mina nos tempos modernos foi feita a céu aberto até aos 120 m de profundidade, tendo os trabalhos continuado por meio de poços e galerias até aos 400 m.

Com o fim da mina, a aldeia mineira entra em decadência.

 

1 2 3 4 6 ••• 73 74