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Déclaration du Front Social, en réunion nationale de 29 septembre à la Bourse du Travail à Paris.

Destacamento Português regressa a casa (P-3C CUP+ Assurance Measures 2018)

Sissy couldn't go back to being a "normal" person even if could escape, who would take diddums seriously in her baby clothes wearing a nappy and sucking contently on her dummy

Pentacon Six TL

TTL-metering prism

Biometar 2.8/80

Fujicolor Pro 400

*新潟県立歴史博物館

*Niigata Prefectural Museum of History

 

December 26, 2010

 

Ah, this takes me back... there were a lot of shots like this from various people early in the 365 but I never did one and in a pinch, I'm willing to perpetrate the "sincerest form of flattery". :)

Happy Sunday. Five more days.

  

Infinite regress of stairs at Taiyo Koen (Sun Park) in Himeji, Japan.

Foi construído entre 1909 e 1911 pelo empreiteiro Emigdio Joze Lo Ferreira para ser a sua residência após o seu regresso do Brasil.

Em 1955, o palacete foi adquirido pela Câmara Municipal de Matosinhos ao seu proprietário de então, Eurico Felgueiras que nos anos 50 era o sócio principal do Banco Sousa Cruz., acolhendo nas suas instalações a Escola Industrial e Comercial de Matosinhos desde outubro desse ano (entre outros, foram diretores da EICM o falecido Dr. Luís Maria da Silva Fontela, autor dos livros de Cálculo Comercial e de Contabilidade, e o falecido Eng.º João Machado Gouveia), depois uma Secção do Liceu D. Manuel II e, mais tarde, a Escola Preparatória António Nobre.

Nos últimos anos, o edifício funcionou como sede da Polícia Municipal e como Biblioteca Municipal, de dezembro de 1987 a 2005, estando atualmente desativado.

 

Emigdio Joze Lo Ferreira (assim se escrevia o seu nome quando nasceu) / Emidio José Ló Ferreira (assim se escrevia o seu nome quando casou):

neto paterno de Antonio Pereira Crasto e Jozefa Maria que viveram depois de casados na freguesia de Santa Marinha de Trevoens do concelho de S. João da Pesqueira do Distrito de Viseu e da Diocese de Lamego;

neto materno de Antonio Lo e Maria Tereza Torga que viveram depois de casados na mesma freguesia;

filho do jornaleiro Antonio Pereira Crasto e de Maria Rita que nasceram e viveram nessa freguesia, nasceu pelas 19:00 de 16/09/1863 na dita freguesia e foi batizado na Igreja paroquial de Santa Marinha de Trevoens pelo Reitor Antonio de Souza Lobatos a 09/11/1863 tendo sido seus padrinhos o proprietário Joze Maria Lo Ferreira e a doméstica Clemencia Augusta Rita Pinto que sabiam escrever nessa altura;

ainda jovem, veio entre 1884 e 1885 trabalhar para Matosinhos com o seu parente Joaquim Maria Lo Ferreira, mais novo 3 anos e filho dos seus padrinhos, atraído pelas obras de construção do porto de Leixões (Joaquim Maria Lo Ferreira era neto paterno de Miguel Joze Lo e Maria Tereza Ferreira que nasceram e viveram na dita freguesia, era neto materno Narcizo Pinto e Agueda Maria que viveram depois de casados na mesma freguesia, era filho do proprietário Joze Maria Lo Ferreira e da doméstica Clemencia Augusta Rita Pinto que nasceram e viveram nessa freguesia, nasceu a 10/05/1867 pelas 20:00 na dita freguesia, foi batizado na Igreja paroquial de Santa Marinha de Trevoens a 28/06/81867 pelo mesmo Reitor e, ainda jovem, veio entre 1884 e 1885 trabalhar para Matosinhos com o seu parente Emigdio Joze Lo Ferreira, mais velho 3 anos e afilhado dos seus pais);

quando casaram na Igreja paroquial de São Salvador de Mathozinhos em julho de 1886, o Emidio era jornaleiro e o Joaquim era empregado nas obras de construção do porto de abrigo artificial de Leixões morando ambos na então R. do Juncal de Baixo (a partir de 18/12/1890, R. Roberto Ivens terminando nessa altura a sul junto da R. do Godinho onde começava para sul o Areal do Prado);

Joaquim Maria Lo Ferreira (2.º primo do Emidio, se o avô materno deste, Antonio Lo, era irmão do avô paterno daquele, Miguel Joze Lo) casou a 19/07/1886 na Igreja paroquial de São Salvador de Mathozinhos com Clotilde Gloria Fernandes (de 20 anos, natural da freguesia de Santa Valha do concelho de Vallepassos do distrito de Bragança, moradora na mesma R. do Juncal de Baixo e filha ilegítima de João de Deus Fernandes, natural do concelho de Vinhais, e de Anna de Jesus, natural de Leiria);

Emidio José Ló Ferreira casou 3 dias depois, a 22/07/1886 na mesma igreja, com Cacilda Leonor Marques (de 16 anos, tinha nascido pelas 03:00 de 06/03/1869 na R. do Juncal de Baixo, tinha sido batizada a 11/03/1869 na então Igreja paroquial do Salvador de Bouças de Matozinhos pelo padre Francisco Angelo Paes Pacheco, Coadjuctor da freguesia, tendo sido seus padrinhos o pescador Antonio Luis e a sua filha solteira Anna Francisca que viviam na mesma rua, não sabia escrever quando casou, era filha do pescador Manoel Marques e da sua 2.ª mulher Josefa Martins Leonor que nasceram em Matosinhos e foram casados a 16/07/1859 na Igreja paroquial do Salvador de Bouças de Matozinhos pelo Reitor da freguesia Manoel Pinto de Carvalho vivendo ambos na mesma R. do Juncal de Baixo desde antes de 1859, era neta paterna de João Marques e Rozaria Maria da Silva, e era neta materna de Antonio Martins, natural da freguesia de Santa Marinha de Villar do concelho de Terras do Bouro, e de Maria Leonor, natural de Matosinhos, casados na Igreja paroquial do Salvador de Bouças de Matozinhos a 15/08/1834 pelo Reitor Luiz Manoel Moutinho);

Emidio e Cacilda tiveram pelo menos 2 filhos (Maria José Ló Ferreira que veio a casar com Luiz Antunes de Mesquita não tendo tido filhos, Ernesto José Ló Ferreira, 'O Trovões', que foi preso pela PIDE entre 18/05/1938 e 24/09/1940 e tinha casado com Olinda Costa Correia da qual teve a 07/08/1920 a sua filha Palmira que, por sua vez, veio a casar com António Teixeira Rodrigues nascido em Vila Real a 01/05/1911 e comerciante nesta cidade com a sua loja 'Garota das Meias');

a 05/06/1894, foi tornado Fidalgo Cavaleiro pelo rei D. Carlos I;

partiu depois de Matosinhos para o Brasil em busca de fortuna, onde já se encontrava desde 1883 no Rio de Janeiro Alfredo do Nascimento Ló Ferreira, irmão de Joaquim Maria Ló Ferreira (pois a 24/03/1883, foi emitido um passaporte em nome de Alfredo do Nascimento Ló Ferreira, então com 17 anos e residente no lugar de Ferrões do concelho de S. João da Pesqueira, ajudante de farmácia que pretendia ir para o Rio de Janeiro);

em S. Paulo, e com a ajuda do então governador do Estado brasileiro de Manaus entre 23/07/1904 e 23/07/1908, o Coronel Antonio Constantino Nery (Manaus, 08/12/1859 - Belém, Pará, 19/091926) que o incumbiu da construção de vários edifícios, ganhou muito dinheiro no sector da construção civil como empreiteiro e também no sector da borracha;

regressando a Portugal, e em homenagem ao seu 'protetor' em terras brasileiras, construiu o Cineteatro Constantino Nery que foi inaugurado a 10/06/1906 em Matosinhos na Av. Serpa Pinto ao lado do n.º 226;

um Alvará do rei D. Manoel II, de 12/08/1909, concedeu-lhe o título de 1.º Visconde de Trevões e outro, de 22/08/1909, concedeu-lhe autorização para usar o respetivo Brasão de Armas devido às suas obras beneméritas em prol do concelho de Matosinhos;

Aainda em Matosinhos, construiu entre 1909 e 1911 a sua nova residência que veio depois a ser conhecida como o Palacete do Visconde de Trevões;

impulsionou, juntamente com outros, a construção do Bairro dos Pescadores;

ordenou o calcetamento de todo o adro da Igreja do Bom Jesus de Matosinhos, obra esta inteiramente suportada pela sua fortuna ?????;

homem simples, mas inteligente, foi benemérito ilustre até ao momento em que iniciou carreira no sector das pescas, para a qual não estava preparado e que lhe consumiu pouco a pouco muitos dos seus bens;

foi condecorado com o grau de Comendador da Ordem de Cristo;

foi Irmão da Santa Casa da Misericórdia de Vila Real desde 1922, morando então no seu palacete em Matosinhos;

a sua esposa Cacilda, a Viscondessa de Trevões, faleceu a 20/06/1927, com apenas 38 anos;

em 1930, foi réu num processo de ação primária movido por Alberto Marques Abrantes e Maria de Jesus Amaral Marques na 1.ª Secção do Tribunal Judicial da Comarca de Vila Real;

foi sócio da Associação Comercial e Industrial de Matosinhos, desde antes de 1938;

faleceu em 1942 na sua Quinta de Almodena em Vila Real, havendo ainda hoje o Bairro da Quinta de Almodena nesta cidade.

*

REALITIES OF THE TWENTIES*

Photo impressions of the 1920s

 

Photo: Germany, ca. 1925.

Original photo @ Sterneck*Archive

contact@sterneck.net

If you have any info on the photo: person, photographer, place, situation, date, socio-cultural backgrounds ... - Please get in contact. - Thanks

 

POWER AND REGRESSION * - Photo Set

www.flickr.com/photos/sterneck/albums/72157708819367133

 

*

REALITIES OF THE TWENTIES

Photo impressions of the 1920s

 

1 - LOVE AND SELF-DETERMINATION *

www.flickr.com/photos/sterneck/albums/72157708783994913

2 - DESIRE AND STYLE *

www.flickr.com/photos/sterneck/albums/72157708820397436

3 - WORK AND SOLIDARITY *

www.flickr.com/photos/sterneck/albums/72157708809725287

4 - COMMUNITY AND EXPERIENCE *

www.flickr.com/photos/sterneck/albums/72157708819004931

5 - WEALTH AND CONFORMITY *

www.flickr.com/photos/sterneck/albums/72157708819730276

6 - PLEASURE AND LIMITATIONS *

www.flickr.com/photos/sterneck/albums/72157708820129916

7 - YOUTH AND DEVELOPMENT *

www.flickr.com/photos/sterneck/albums/72157708818506502

8 - POWER AND REGRESSION *

www.flickr.com/photos/sterneck/albums/72157708819367133

 

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29.11.2019: A different Kiss* @ KitKat-Club, Berlin.

Performance & Sounds on Berlin/Weimar-1920s.

www.a-different-kiss.net

 

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Wolfgang Sterneck:

IN THE CRACKS OF THE WORLD

Photo-Reports: www.flickr.com/sterneck/sets

Articles and Visions: www.sterneck.net

 

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Foi construído entre 1909 e 1911 pelo empreiteiro Emigdio Joze Lo Ferreira para ser a sua residência após o seu regresso do Brasil.

Em 1955, o palacete foi adquirido pela Câmara Municipal de Matosinhos ao seu proprietário de então, Eurico Felgueiras que nos anos 50 era o sócio principal do Banco Sousa Cruz., acolhendo nas suas instalações a Escola Industrial e Comercial de Matosinhos desde outubro desse ano (entre outros, foram diretores da EICM o falecido Dr. Luís Maria da Silva Fontela, autor dos livros de Cálculo Comercial e de Contabilidade, e o falecido Eng.º João Machado Gouveia), depois uma Secção do Liceu D. Manuel II e, mais tarde, a Escola Preparatória António Nobre.

Nos últimos anos, o edifício funcionou como sede da Polícia Municipal e como Biblioteca Municipal, de dezembro de 1987 a 2005, estando atualmente desativado.

 

Emigdio Joze Lo Ferreira (assim se escrevia o seu nome quando nasceu) / Emidio José Ló Ferreira (assim se escrevia o seu nome quando casou):

neto paterno de Antonio Pereira Crasto e Jozefa Maria que viveram depois de casados na freguesia de Santa Marinha de Trevoens do concelho de S. João da Pesqueira do Distrito de Viseu e da Diocese de Lamego;

neto materno de Antonio Lo e Maria Tereza Torga que viveram depois de casados na mesma freguesia;

filho do jornaleiro Antonio Pereira Crasto e de Maria Rita que nasceram e viveram nessa freguesia, nasceu pelas 19:00 de 16/09/1863 na dita freguesia e foi batizado na Igreja paroquial de Santa Marinha de Trevoens pelo Reitor Antonio de Souza Lobatos a 09/11/1863 tendo sido seus padrinhos o proprietário Joze Maria Lo Ferreira e a doméstica Clemencia Augusta Rita Pinto que sabiam escrever nessa altura;

ainda jovem, veio entre 1884 e 1885 trabalhar para Matosinhos com o seu parente Joaquim Maria Lo Ferreira, mais novo 3 anos e filho dos seus padrinhos, atraído pelas obras de construção do porto de Leixões (Joaquim Maria Lo Ferreira era neto paterno de Miguel Joze Lo e Maria Tereza Ferreira que nasceram e viveram na dita freguesia, era neto materno Narcizo Pinto e Agueda Maria que viveram depois de casados na mesma freguesia, era filho do proprietário Joze Maria Lo Ferreira e da doméstica Clemencia Augusta Rita Pinto que nasceram e viveram nessa freguesia, nasceu a 10/05/1867 pelas 20:00 na dita freguesia, foi batizado na Igreja paroquial de Santa Marinha de Trevoens a 28/06/81867 pelo mesmo Reitor e, ainda jovem, veio entre 1884 e 1885 trabalhar para Matosinhos com o seu parente Emigdio Joze Lo Ferreira, mais velho 3 anos e afilhado dos seus pais);

quando casaram na Igreja paroquial de São Salvador de Mathozinhos em julho de 1886, o Emidio era jornaleiro e o Joaquim era empregado nas obras de construção do porto de abrigo artificial de Leixões morando ambos na então R. do Juncal de Baixo (a partir de 18/12/1890, R. Roberto Ivens terminando nessa altura a sul junto da R. do Godinho onde começava para sul o Areal do Prado);

Joaquim Maria Lo Ferreira (2.º primo do Emidio, se o avô materno deste, Antonio Lo, era irmão do avô paterno daquele, Miguel Joze Lo) casou a 19/07/1886 na Igreja paroquial de São Salvador de Mathozinhos com Clotilde Gloria Fernandes (de 20 anos, natural da freguesia de Santa Valha do concelho de Vallepassos do distrito de Bragança, moradora na mesma R. do Juncal de Baixo e filha ilegítima de João de Deus Fernandes, natural do concelho de Vinhais, e de Anna de Jesus, natural de Leiria);

Emidio José Ló Ferreira casou 3 dias depois, a 22/07/1886 na mesma igreja, com Cacilda Leonor Marques (de 16 anos, tinha nascido pelas 03:00 de 06/03/1869 na R. do Juncal de Baixo, tinha sido batizada a 11/03/1869 na então Igreja paroquial do Salvador de Bouças de Matozinhos pelo padre Francisco Angelo Paes Pacheco, Coadjuctor da freguesia, tendo sido seus padrinhos o pescador Antonio Luis e a sua filha solteira Anna Francisca que viviam na mesma rua, não sabia escrever quando casou, era filha do pescador Manoel Marques e da sua 2.ª mulher Josefa Martins Leonor que nasceram em Matosinhos e foram casados a 16/07/1859 na Igreja paroquial do Salvador de Bouças de Matozinhos pelo Reitor da freguesia Manoel Pinto de Carvalho vivendo ambos na mesma R. do Juncal de Baixo desde antes de 1859, era neta paterna de João Marques e Rozaria Maria da Silva, e era neta materna de Antonio Martins, natural da freguesia de Santa Marinha de Villar do concelho de Terras do Bouro, e de Maria Leonor, natural de Matosinhos, casados na Igreja paroquial do Salvador de Bouças de Matozinhos a 15/08/1834 pelo Reitor Luiz Manoel Moutinho);

Emidio e Cacilda tiveram pelo menos 2 filhos (Maria José Ló Ferreira que veio a casar com Luiz Antunes de Mesquita não tendo tido filhos, Ernesto José Ló Ferreira, 'O Trovões', que foi preso pela PIDE entre 18/05/1938 e 24/09/1940 e tinha casado com Olinda Costa Correia da qual teve a 07/08/1920 a sua filha Palmira que, por sua vez, veio a casar com António Teixeira Rodrigues nascido em Vila Real a 01/05/1911 e comerciante nesta cidade com a sua loja 'Garota das Meias');

a 05/06/1894, foi tornado Fidalgo Cavaleiro pelo rei D. Carlos I;

partiu depois de Matosinhos para o Brasil em busca de fortuna, onde já se encontrava desde 1883 no Rio de Janeiro Alfredo do Nascimento Ló Ferreira, irmão de Joaquim Maria Ló Ferreira (pois a 24/03/1883, foi emitido um passaporte em nome de Alfredo do Nascimento Ló Ferreira, então com 17 anos e residente no lugar de Ferrões do concelho de S. João da Pesqueira, ajudante de farmácia que pretendia ir para o Rio de Janeiro);

em S. Paulo, e com a ajuda do então governador do Estado brasileiro de Manaus entre 23/07/1904 e 23/07/1908, o Coronel Antonio Constantino Nery (Manaus, 08/12/1859 - Belém, Pará, 19/091926) que o incumbiu da construção de vários edifícios, ganhou muito dinheiro no sector da construção civil como empreiteiro e também no sector da borracha;

regressando a Portugal, e em homenagem ao seu 'protetor' em terras brasileiras, construiu o Cineteatro Constantino Nery que foi inaugurado a 10/06/1906 em Matosinhos na Av. Serpa Pinto ao lado do n.º 226;

um Alvará do rei D. Manoel II, de 12/08/1909, concedeu-lhe o título de 1.º Visconde de Trevões e outro, de 22/08/1909, concedeu-lhe autorização para usar o respetivo Brasão de Armas devido às suas obras beneméritas em prol do concelho de Matosinhos;

Aainda em Matosinhos, construiu entre 1909 e 1911 a sua nova residência que veio depois a ser conhecida como o Palacete do Visconde de Trevões;

impulsionou, juntamente com outros, a construção do Bairro dos Pescadores;

ordenou o calcetamento de todo o adro da Igreja do Bom Jesus de Matosinhos, obra esta inteiramente suportada pela sua fortuna ?????;

homem simples, mas inteligente, foi benemérito ilustre até ao momento em que iniciou carreira no sector das pescas, para a qual não estava preparado e que lhe consumiu pouco a pouco muitos dos seus bens;

foi condecorado com o grau de Comendador da Ordem de Cristo;

foi Irmão da Santa Casa da Misericórdia de Vila Real desde 1922, morando então no seu palacete em Matosinhos;

a sua esposa Cacilda, a Viscondessa de Trevões, faleceu a 20/06/1927, com apenas 38 anos;

em 1930, foi réu num processo de ação primária movido por Alberto Marques Abrantes e Maria de Jesus Amaral Marques na 1.ª Secção do Tribunal Judicial da Comarca de Vila Real;

foi sócio da Associação Comercial e Industrial de Matosinhos, desde antes de 1938;

faleceu em 1942 na sua Quinta de Almodena em Vila Real, havendo ainda hoje o Bairro da Quinta de Almodena nesta cidade.

I’m regressing to the neo-hippie I was in college. Expect a baja, birkenstocks, and overgrown locks, soon. Just kidding. I never wore a baja.

 

Poncho, Aziza. Turtleneck, Gap (swap). Overall dress, Hydraulic (thrifted). Leggings, Old Navy. Boots, Style & Co (thrifted). Sunglasses, Target. Earrings, Epcot Mexico. Belt, thrifted.

Foi construído entre 1909 e 1911 pelo empreiteiro Emigdio Joze Lo Ferreira para ser a sua residência após o seu regresso do Brasil.

Em 1955, o palacete foi adquirido pela Câmara Municipal de Matosinhos ao seu proprietário de então, Eurico Felgueiras que nos anos 50 era o sócio principal do Banco Sousa Cruz., acolhendo nas suas instalações a Escola Industrial e Comercial de Matosinhos desde outubro desse ano (entre outros, foram diretores da EICM o falecido Dr. Luís Maria da Silva Fontela, autor dos livros de Cálculo Comercial e de Contabilidade, e o falecido Eng.º João Machado Gouveia), depois uma Secção do Liceu D. Manuel II e, mais tarde, a Escola Preparatória António Nobre.

Nos últimos anos, o edifício funcionou como sede da Polícia Municipal e como Biblioteca Municipal, de dezembro de 1987 a 2005, estando atualmente desativado.

 

Emigdio Joze Lo Ferreira (assim se escrevia o seu nome quando nasceu) / Emidio José Ló Ferreira (assim se escrevia o seu nome quando casou):

neto paterno de Antonio Pereira Crasto e Jozefa Maria que viveram depois de casados na freguesia de Santa Marinha de Trevoens do concelho de S. João da Pesqueira do Distrito de Viseu e da Diocese de Lamego;

neto materno de Antonio Lo e Maria Tereza Torga que viveram depois de casados na mesma freguesia;

filho do jornaleiro Antonio Pereira Crasto e de Maria Rita que nasceram e viveram nessa freguesia, nasceu pelas 19:00 de 16/09/1863 na dita freguesia e foi batizado na Igreja paroquial de Santa Marinha de Trevoens pelo Reitor Antonio de Souza Lobatos a 09/11/1863 tendo sido seus padrinhos o proprietário Joze Maria Lo Ferreira e a doméstica Clemencia Augusta Rita Pinto que sabiam escrever nessa altura;

ainda jovem, veio entre 1884 e 1885 trabalhar para Matosinhos com o seu parente Joaquim Maria Lo Ferreira, mais novo 3 anos e filho dos seus padrinhos, atraído pelas obras de construção do porto de Leixões (Joaquim Maria Lo Ferreira era neto paterno de Miguel Joze Lo e Maria Tereza Ferreira que nasceram e viveram na dita freguesia, era neto materno Narcizo Pinto e Agueda Maria que viveram depois de casados na mesma freguesia, era filho do proprietário Joze Maria Lo Ferreira e da doméstica Clemencia Augusta Rita Pinto que nasceram e viveram nessa freguesia, nasceu a 10/05/1867 pelas 20:00 na dita freguesia, foi batizado na Igreja paroquial de Santa Marinha de Trevoens a 28/06/81867 pelo mesmo Reitor e, ainda jovem, veio entre 1884 e 1885 trabalhar para Matosinhos com o seu parente Emigdio Joze Lo Ferreira, mais velho 3 anos e afilhado dos seus pais);

quando casaram na Igreja paroquial de São Salvador de Mathozinhos em julho de 1886, o Emidio era jornaleiro e o Joaquim era empregado nas obras de construção do porto de abrigo artificial de Leixões morando ambos na então R. do Juncal de Baixo (a partir de 18/12/1890, R. Roberto Ivens terminando nessa altura a sul junto da R. do Godinho onde começava para sul o Areal do Prado);

Joaquim Maria Lo Ferreira (2.º primo do Emidio, se o avô materno deste, Antonio Lo, era irmão do avô paterno daquele, Miguel Joze Lo) casou a 19/07/1886 na Igreja paroquial de São Salvador de Mathozinhos com Clotilde Gloria Fernandes (de 20 anos, natural da freguesia de Santa Valha do concelho de Vallepassos do distrito de Bragança, moradora na mesma R. do Juncal de Baixo e filha ilegítima de João de Deus Fernandes, natural do concelho de Vinhais, e de Anna de Jesus, natural de Leiria);

Emidio José Ló Ferreira casou 3 dias depois, a 22/07/1886 na mesma igreja, com Cacilda Leonor Marques (de 16 anos, tinha nascido pelas 03:00 de 06/03/1869 na R. do Juncal de Baixo, tinha sido batizada a 11/03/1869 na então Igreja paroquial do Salvador de Bouças de Matozinhos pelo padre Francisco Angelo Paes Pacheco, Coadjuctor da freguesia, tendo sido seus padrinhos o pescador Antonio Luis e a sua filha solteira Anna Francisca que viviam na mesma rua, não sabia escrever quando casou, era filha do pescador Manoel Marques e da sua 2.ª mulher Josefa Martins Leonor que nasceram em Matosinhos e foram casados a 16/07/1859 na Igreja paroquial do Salvador de Bouças de Matozinhos pelo Reitor da freguesia Manoel Pinto de Carvalho vivendo ambos na mesma R. do Juncal de Baixo desde antes de 1859, era neta paterna de João Marques e Rozaria Maria da Silva, e era neta materna de Antonio Martins, natural da freguesia de Santa Marinha de Villar do concelho de Terras do Bouro, e de Maria Leonor, natural de Matosinhos, casados na Igreja paroquial do Salvador de Bouças de Matozinhos a 15/08/1834 pelo Reitor Luiz Manoel Moutinho);

Emidio e Cacilda tiveram pelo menos 2 filhos (Maria José Ló Ferreira que veio a casar com Luiz Antunes de Mesquita não tendo tido filhos, Ernesto José Ló Ferreira, 'O Trovões', que foi preso pela PIDE entre 18/05/1938 e 24/09/1940 e tinha casado com Olinda Costa Correia da qual teve a 07/08/1920 a sua filha Palmira que, por sua vez, veio a casar com António Teixeira Rodrigues nascido em Vila Real a 01/05/1911 e comerciante nesta cidade com a sua loja 'Garota das Meias');

a 05/06/1894, foi tornado Fidalgo Cavaleiro pelo rei D. Carlos I;

partiu depois de Matosinhos para o Brasil em busca de fortuna, onde já se encontrava desde 1883 no Rio de Janeiro Alfredo do Nascimento Ló Ferreira, irmão de Joaquim Maria Ló Ferreira (pois a 24/03/1883, foi emitido um passaporte em nome de Alfredo do Nascimento Ló Ferreira, então com 17 anos e residente no lugar de Ferrões do concelho de S. João da Pesqueira, ajudante de farmácia que pretendia ir para o Rio de Janeiro);

em S. Paulo, e com a ajuda do então governador do Estado brasileiro de Manaus entre 23/07/1904 e 23/07/1908, o Coronel Antonio Constantino Nery (Manaus, 08/12/1859 - Belém, Pará, 19/091926) que o incumbiu da construção de vários edifícios, ganhou muito dinheiro no sector da construção civil como empreiteiro e também no sector da borracha;

regressando a Portugal, e em homenagem ao seu 'protetor' em terras brasileiras, construiu o Cineteatro Constantino Nery que foi inaugurado a 10/06/1906 em Matosinhos na Av. Serpa Pinto ao lado do n.º 226;

um Alvará do rei D. Manoel II, de 12/08/1909, concedeu-lhe o título de 1.º Visconde de Trevões e outro, de 22/08/1909, concedeu-lhe autorização para usar o respetivo Brasão de Armas devido às suas obras beneméritas em prol do concelho de Matosinhos;

Aainda em Matosinhos, construiu entre 1909 e 1911 a sua nova residência que veio depois a ser conhecida como o Palacete do Visconde de Trevões;

impulsionou, juntamente com outros, a construção do Bairro dos Pescadores;

ordenou o calcetamento de todo o adro da Igreja do Bom Jesus de Matosinhos, obra esta inteiramente suportada pela sua fortuna ?????;

homem simples, mas inteligente, foi benemérito ilustre até ao momento em que iniciou carreira no sector das pescas, para a qual não estava preparado e que lhe consumiu pouco a pouco muitos dos seus bens;

foi condecorado com o grau de Comendador da Ordem de Cristo;

foi Irmão da Santa Casa da Misericórdia de Vila Real desde 1922, morando então no seu palacete em Matosinhos;

a sua esposa Cacilda, a Viscondessa de Trevões, faleceu a 20/06/1927, com apenas 38 anos;

em 1930, foi réu num processo de ação primária movido por Alberto Marques Abrantes e Maria de Jesus Amaral Marques na 1.ª Secção do Tribunal Judicial da Comarca de Vila Real;

foi sócio da Associação Comercial e Industrial de Matosinhos, desde antes de 1938;

faleceu em 1942 na sua Quinta de Almodena em Vila Real, havendo ainda hoje o Bairro da Quinta de Almodena nesta cidade.

O regresso dos ICs com 5600+ carruagens á LBB.

Model: Abeer Younis

 

Sometimes we just want to regress to our childhood, seeking comfort from the troubles of our lives

A ‘Especial Fábrica a Vapor de Conservas Alimentícias Lusitana’ foi criada e estabelecida na R. de S. Pedro de Miragaia, no Porto, como uma sociedade em comandita na qual José Coelho Dias era o sócio comanditário (entrou com o capital) e Joaquim Antonio Lopes era o sócio comanditado e gerente:

José Coelho Dias, natural de Espinho, tinha antes emigrado para o Império do Brasil de onde tinha entretanto regressado rico e resolveu investir nesta empresa conserveira;

as suas conservas começaram a alcançar uma crescente preferência em todos os mercados onde se apresentavam, começando a ser cada vez mais forte a pressão de clientes e amigos para a necessidade da sua expansão e para se dedicarem ao fabrico da conserva de sardinha;

depois de uma longa e aturada viagem pelo estrangeiro onde puderam verificar os últimos progressos da indústria conserveira, e de terem estudado vários locais onde poderiam instalar em Portugal a nova fábrica, optaram por escolher a praia de Matosinhos (Areal do Prado) que oferecia na altura as melhores garantias, tanto no que dizia respeito ao aprovisionamento da matéria-prima como no das vias para a exportação dos produtos fabricados através do porto de abrigo artificial de Leixões inaugurado em 1892, uma vez que o sector da indústria conserveira em Portugal constituiu fundamentalmente um sector exportador desde os seus primórdios.

 

A antiga ‘Real Fábrica a Vapor de Conservas Alimentícias’, da empresa ‘Lopes, Coelho Dias & Cª’, foi a 1.ª fábrica de conservas que se estabeleceu em 1899 na futura ou já R. Guerra Junqueiro, no prolongamento da atual R. Brito Capelo desde 18/12/1890 (antes, R. Juncal de Cima), delimitada a sul pela futura ou já R. Sousa Aroso (no Areal do Prado, em Matosinhos Sul):

foi construída de raiz com instalações modelares, numa área de 14 000 m2 e sendo considerada uma das maiores deste ramo da indústria alimentar na Península Ibérica, pela sociedade em nome coletivo ‘Lopes, Coelho Dias & Cª’ cujos sócios eram os da ‘Especial Fábrica a Vapor de Conservas Alimentícias Lusitana’, tendo antes de 1929 passado a ser uma sociedade por quotas, a ‘Conservas Lopes, Coelho Dias, Lda’;

em abril de 1903, pescadores de Matosinhos queixaram-se ao 'Jornal de Notícias' contra as redes à Valenciana por causa destas capturarem toda a sardinha qualquer que fosse o tamanho, e o jornal 'A Federação' apoiou, escrevendo que 'são as armações ... de capitalistas gananciosos';

em agosto de 1903, houve uma greve de soldadores da fábrica 'Lopes, Coelho Dias & Cª', em Matosinhos, e de ferroviários na linha ferroviária Porto-Famalicão;

as instalações da fábrica foram alvo de melhoramentos em 1904, ano em que foi também aumentado o seu capital social;

chegou a ser denominada ‘Real Fábrica de Conservas de Matosinhos’ e chegou a ter 400 operários que, em certas ocasiões de grande movimento chegaram a ser 1000;

foi um dos exemplos da interação em Matosinhos entre a indústria e as vias de comunicação, pois o elétrico da Linha Marginal passava à porta na R. Brito Capelo e a linha ferroviária do Ramal de Leixões passava junto às suas instalações desde 1895 a caminho dos Apeadeiro do Prado e do Sura-Prado facilitando o transporte das suas exportações;

os produtos da ‘Lopes, Coelho Dias & Cª’, que naquela época constituíam uma novidade e cujo consumo atraía principalmente as camadas médias da sociedade portuguesa, apresentavam 2 características essenciais (grande qualidade rivalizando com os que a ‘Fábrica Brandão, Gomes & Cª' também colocava no mercado, e enorme diversidade);

a produção destas 2 fábricas constituía um verdadeiro festival gastronómico, pois ambas colocavam no mercado, para além das conservas de sardinha que já então constituíam a sua principal produção e que eram preparadas nas mais diversas e extravagantes variedades como as conservas de sardinha fumada, produtos em conserva que hoje em dia dificilmente se consegue imaginar tais como, uma imensa variedade de conservas de peixe (atum, salmão, congro, cherne, linguado, pescada, ...), de marisco (ameijoas, camarão, lagosta, mexilhão e ostras), de carnes (vitela, carneiro, vaca e porco), de aves (frango, pato, peru e borracho), de caça (codorniz, coelho, lebre, pato, perdiz, pombo e rola), de legumes (espargos, grelos, nabos, repolho, cenoura, couve) e ainda embalagens enlatadas de queijo da serra, frutas em calda, geleia ou polpa para sorvetes (a extrema variedade de conservas que, nesta época, caracterizava a produção destas fábricas, incluía ainda diversos tipos de molhos como o afamado ‘Molho de Espinho’ feito à base de azeite, vinagre, mostarda e pickles pela ‘Brandão, Gomes & Cª’ e que granjeou um enorme sucesso comercial);

uma das fotos é publicidade às conservas e pickles 'Lopes, Coelho Dias & C.ª', da autoria de Francisco Valença (in: Ilustração Portuguesa, n.º 73, de 27/03/1905);

a participação de Portugal na I Guerra Mundial constituiu o ensejo para ambas as fábricas terem apresentado ainda um novo produto, as refeições de campanha em latas de 1 Kg adaptadas ao paladar nacional (bacalhau guisado com batas ou grão, dobrada e vitela à jardineira);

aspeto não negligenciável da atividade destas fábricas, e constituindo um suporte fundamental para a sua afirmação e conquista de mercados que, no caso português, ainda se encontravam pouco familiarizados com este tipo de produtos, consistia nos materiais publicitários que ambas editavam (desde os luxuosos catálogos de produtos às estampas, postais, cartazes, calendários, todos eles evidenciavam uma grande originalidade e qualidade artísticas para cuja execução recorriam por vezes a oficinas gráficas estrangeiras) pretendendo associar uma imagem de prestígio à qualidade dos seus produtos, o que efetivamente, conseguiram alcançar com pleno êxito;

enquanto estas 2 fábricas foram praticamente as únicas no mercado nacional com tamanha diversidade de produtos oferecidos no mercado, pois os centros conserveiros de Setúbal-Sesimbra e do Algarve, apesar de nesta época serem mais importantes, não apresentavam este tipo de produção tão diversificada, os negócios decorreram com normalidade, não obstante a crise do sector conserveiro verificada no pós-guerra e à qual se seguiram os efeitos da Grande Depressão de 1929, ainda que limitados, mas que tiveram algum impacto num dos poucos sectores cujos produtos Portugal conseguia exportar;

a 28/05/1929, o operário Francisco Pinheiro, da 'Lopes, Coelho Dias, Lda.', foi condecorado com a Ordem do Mérito Agrícola e Industrial.

estas fábricas pioneiras acabaram por perder então a característica da diversidade de produção, principalmente após o início da expansão do sector conserveiro no centro produtor do Norte a partir da década de 20 do séc. XX, passando então a produzirem apenas conservas de peixe com especial destaque para as de sardinha;

os problemas surgiram um pouco mais tarde, decorrentes da natural expansão do sector conserveiro no centro produtor do Norte de Portugal, embora globalmente este desenvolvimento tivesse provocado efeitos positivos na economia da região, catapultando, a partir da década de 30 do séc. XX, o núcleo conserveiro de Matosinhos para o 1.º lugar no 'ranking' do sector conserveiro nacional;

a expansão registada nas décadas de 20 e de 30, a que se seguiu o excecional período de procura de conservas portuguesas durante a II Guerra Mundial, com base na especialização das fábricas conserveiras de Matosinhos numa única variedade de produtos, as conservas de peixe, impossibilitou a sobrevivência de fábricas como a ‘Conservas Lopes, Coelho Dias, Lda.’ que registava elevados custos de exploração em virtude da extrema variedade de produtos que continuava a fabricar (embora, nos últimos anos da sua vida como unidade conserveira, tivesse reduzido essa multiplicidade de produtos privilegiando a produção de conservas de sardinha tendo chegado a produzir 6 milhões anuais de latas e a empregar 300 operários, era impossível continuar a manter uma estrutura produtiva como a que se mantinha desde a sua fundação);

em 1941, a ‘Conservas Lopes, Coelho Dias, Lda.’ acabou por encerrar e vendeu as suas instalações ao industrial Adão Pacheco Polónia que manteve a fábrica em funcionamento até cerca de 1965;

em junho de 1942, a ‘Adão Polónia & C.ª, Lda. situada na R. Brito Capelo 1104-1200, Matozinhos, apareceu referenciada numa lista ‘negra’ do Banco da Reserva Federal de Nova Iorque;

em 1953, Adão Polónia deslocou-se ao Rio de Janeiro a fim de concretizar a venda de 2 barcos de pesca seus;

em meados de 1999, as suas instalações abandonadas há mais de 30 anos começaram a ser demolidas para dar lugar a uma urbanização no âmbito do plano de recuperação urbana da zona sul de Matosinhos.

Exposição "O regresso do objeto" - arte dos anos 1980 na Coleção de Serralves, no Centro de Cultura Contemporanea de Castelo Branco

 

Gerardo Burmester (1953), "Maria-Maria I", 1988

"Maria-Maria II", 1989

In this video, I tell you about two quick things that will get you back on track to fulfilling your life purpose. Watch it at: youtu.be/LVz_eFwbyKc

 

The information in this YouTube video was derived from many QHHT® past life regression sessions facilitated on the Big Island of Hawaii. (Quantum Healing Hypnosis Technique℠ as taught by Dolores Cannon)

 

Connect with me at www.MariaSherow.com or on YouTube at www.youtube.com/MariaSherowQHHTHawaii

A ‘Especial Fábrica a Vapor de Conservas Alimentícias Lusitana’ foi criada e estabelecida na R. de S. Pedro de Miragaia, no Porto, como uma sociedade em comandita na qual José Coelho Dias era o sócio comanditário (entrou com o capital) e Joaquim Antonio Lopes era o sócio comanditado e gerente:

José Coelho Dias, natural de Espinho, tinha antes emigrado para o Império do Brasil de onde tinha entretanto regressado rico e resolveu investir nesta empresa conserveira;

as suas conservas começaram a alcançar uma crescente preferência em todos os mercados onde se apresentavam, começando a ser cada vez mais forte a pressão de clientes e amigos para a necessidade da sua expansão e para se dedicarem ao fabrico da conserva de sardinha;

depois de uma longa e aturada viagem pelo estrangeiro onde puderam verificar os últimos progressos da indústria conserveira, e de terem estudado vários locais onde poderiam instalar em Portugal a nova fábrica, optaram por escolher a praia de Matosinhos (Areal do Prado) que oferecia na altura as melhores garantias, tanto no que dizia respeito ao aprovisionamento da matéria-prima como no das vias para a exportação dos produtos fabricados através do porto de abrigo artificial de Leixões inaugurado em 1892, uma vez que o sector da indústria conserveira em Portugal constituiu fundamentalmente um sector exportador desde os seus primórdios.

 

A antiga ‘Real Fábrica a Vapor de Conservas Alimentícias’, da empresa ‘Lopes, Coelho Dias & Cª’, foi a 1.ª fábrica de conservas que se estabeleceu em 1899 na futura ou já R. Guerra Junqueiro, no prolongamento da atual R. Brito Capelo desde 18/12/1890 (antes, R. Juncal de Cima), delimitada a sul pela futura ou já R. Sousa Aroso (no Areal do Prado, em Matosinhos Sul):

foi construída de raiz com instalações modelares, numa área de 14 000 m2 e sendo considerada uma das maiores deste ramo da indústria alimentar na Península Ibérica, pela sociedade em nome coletivo ‘Lopes, Coelho Dias & Cª’ cujos sócios eram os da ‘Especial Fábrica a Vapor de Conservas Alimentícias Lusitana’, tendo antes de 1929 passado a ser uma sociedade por quotas, a ‘Conservas Lopes, Coelho Dias, Lda’;

em abril de 1903, pescadores de Matosinhos queixaram-se ao 'Jornal de Notícias' contra as redes à Valenciana por causa destas capturarem toda a sardinha qualquer que fosse o tamanho, e o jornal 'A Federação' apoiou, escrevendo que 'são as armações ... de capitalistas gananciosos';

em agosto de 1903, houve uma greve de soldadores da fábrica 'Lopes, Coelho Dias & Cª', em Matosinhos, e de ferroviários na linha ferroviária Porto-Famalicão;

as instalações da fábrica foram alvo de melhoramentos em 1904, ano em que foi também aumentado o seu capital social;

chegou a ser denominada ‘Real Fábrica de Conservas de Matosinhos’ e chegou a ter 400 operários que, em certas ocasiões de grande movimento chegaram a ser 1000;

foi um dos exemplos da interação em Matosinhos entre a indústria e as vias de comunicação, pois o elétrico da Linha Marginal passava à porta na R. Brito Capelo e a linha ferroviária do Ramal de Leixões passava junto às suas instalações desde 1895 a caminho dos Apeadeiro do Prado e do Sura-Prado facilitando o transporte das suas exportações;

os produtos da ‘Lopes, Coelho Dias & Cª’, que naquela época constituíam uma novidade e cujo consumo atraía principalmente as camadas médias da sociedade portuguesa, apresentavam 2 características essenciais (grande qualidade rivalizando com os que a ‘Fábrica Brandão, Gomes & Cª' também colocava no mercado, e enorme diversidade);

a produção destas 2 fábricas constituía um verdadeiro festival gastronómico, pois ambas colocavam no mercado, para além das conservas de sardinha que já então constituíam a sua principal produção e que eram preparadas nas mais diversas e extravagantes variedades como as conservas de sardinha fumada, produtos em conserva que hoje em dia dificilmente se consegue imaginar tais como, uma imensa variedade de conservas de peixe (atum, salmão, congro, cherne, linguado, pescada, ...), de marisco (ameijoas, camarão, lagosta, mexilhão e ostras), de carnes (vitela, carneiro, vaca e porco), de aves (frango, pato, peru e borracho), de caça (codorniz, coelho, lebre, pato, perdiz, pombo e rola), de legumes (espargos, grelos, nabos, repolho, cenoura, couve) e ainda embalagens enlatadas de queijo da serra, frutas em calda, geleia ou polpa para sorvetes (a extrema variedade de conservas que, nesta época, caracterizava a produção destas fábricas, incluía ainda diversos tipos de molhos como o afamado ‘Molho de Espinho’ feito à base de azeite, vinagre, mostarda e pickles pela ‘Brandão, Gomes & Cª’ e que granjeou um enorme sucesso comercial);

uma das fotos é publicidade às conservas e pickles 'Lopes, Coelho Dias & C.ª', da autoria de Francisco Valença (in: Ilustração Portuguesa, n.º 73, de 27/03/1905);

a participação de Portugal na I Guerra Mundial constituiu o ensejo para ambas as fábricas terem apresentado ainda um novo produto, as refeições de campanha em latas de 1 Kg adaptadas ao paladar nacional (bacalhau guisado com batas ou grão, dobrada e vitela à jardineira);

aspeto não negligenciável da atividade destas fábricas, e constituindo um suporte fundamental para a sua afirmação e conquista de mercados que, no caso português, ainda se encontravam pouco familiarizados com este tipo de produtos, consistia nos materiais publicitários que ambas editavam (desde os luxuosos catálogos de produtos às estampas, postais, cartazes, calendários, todos eles evidenciavam uma grande originalidade e qualidade artísticas para cuja execução recorriam por vezes a oficinas gráficas estrangeiras) pretendendo associar uma imagem de prestígio à qualidade dos seus produtos, o que efetivamente, conseguiram alcançar com pleno êxito;

enquanto estas 2 fábricas foram praticamente as únicas no mercado nacional com tamanha diversidade de produtos oferecidos no mercado, pois os centros conserveiros de Setúbal-Sesimbra e do Algarve, apesar de nesta época serem mais importantes, não apresentavam este tipo de produção tão diversificada, os negócios decorreram com normalidade, não obstante a crise do sector conserveiro verificada no pós-guerra e à qual se seguiram os efeitos da Grande Depressão de 1929, ainda que limitados, mas que tiveram algum impacto num dos poucos sectores cujos produtos Portugal conseguia exportar;

a 28/05/1929, o operário Francisco Pinheiro, da 'Lopes, Coelho Dias, Lda.', foi condecorado com a Ordem do Mérito Agrícola e Industrial.

estas fábricas pioneiras acabaram por perder então a característica da diversidade de produção, principalmente após o início da expansão do sector conserveiro no centro produtor do Norte a partir da década de 20 do séc. XX, passando então a produzirem apenas conservas de peixe com especial destaque para as de sardinha;

os problemas surgiram um pouco mais tarde, decorrentes da natural expansão do sector conserveiro no centro produtor do Norte de Portugal, embora globalmente este desenvolvimento tivesse provocado efeitos positivos na economia da região, catapultando, a partir da década de 30 do séc. XX, o núcleo conserveiro de Matosinhos para o 1.º lugar no 'ranking' do sector conserveiro nacional;

a expansão registada nas décadas de 20 e de 30, a que se seguiu o excecional período de procura de conservas portuguesas durante a II Guerra Mundial, com base na especialização das fábricas conserveiras de Matosinhos numa única variedade de produtos, as conservas de peixe, impossibilitou a sobrevivência de fábricas como a ‘Conservas Lopes, Coelho Dias, Lda.’ que registava elevados custos de exploração em virtude da extrema variedade de produtos que continuava a fabricar (embora, nos últimos anos da sua vida como unidade conserveira, tivesse reduzido essa multiplicidade de produtos privilegiando a produção de conservas de sardinha tendo chegado a produzir 6 milhões anuais de latas e a empregar 300 operários, era impossível continuar a manter uma estrutura produtiva como a que se mantinha desde a sua fundação);

em 1941, a ‘Conservas Lopes, Coelho Dias, Lda.’ acabou por encerrar e vendeu as suas instalações ao industrial Adão Pacheco Polónia que manteve a fábrica em funcionamento até cerca de 1965;

em junho de 1942, a ‘Adão Polónia & C.ª, Lda. situada na R. Brito Capelo 1104-1200, Matozinhos, apareceu referenciada numa lista ‘negra’ do Banco da Reserva Federal de Nova Iorque;

em 1953, Adão Polónia deslocou-se ao Rio de Janeiro a fim de concretizar a venda de 2 barcos de pesca seus;

em meados de 1999, as suas instalações abandonadas há mais de 30 anos começaram a ser demolidas para dar lugar a uma urbanização no âmbito do plano de recuperação urbana da zona sul de Matosinhos.

A ‘Especial Fábrica a Vapor de Conservas Alimentícias Lusitana’ foi criada e estabelecida na R. de S. Pedro de Miragaia, no Porto, como uma sociedade em comandita na qual José Coelho Dias era o sócio comanditário (entrou com o capital) e Joaquim Antonio Lopes era o sócio comanditado e gerente:

José Coelho Dias, natural de Espinho, tinha antes emigrado para o Império do Brasil de onde tinha entretanto regressado rico e resolveu investir nesta empresa conserveira;

as suas conservas começaram a alcançar uma crescente preferência em todos os mercados onde se apresentavam, começando a ser cada vez mais forte a pressão de clientes e amigos para a necessidade da sua expansão e para se dedicarem ao fabrico da conserva de sardinha;

depois de uma longa e aturada viagem pelo estrangeiro onde puderam verificar os últimos progressos da indústria conserveira, e de terem estudado vários locais onde poderiam instalar em Portugal a nova fábrica, optaram por escolher a praia de Matosinhos (Areal do Prado) que oferecia na altura as melhores garantias, tanto no que dizia respeito ao aprovisionamento da matéria-prima como no das vias para a exportação dos produtos fabricados através do porto de abrigo artificial de Leixões inaugurado em 1892, uma vez que o sector da indústria conserveira em Portugal constituiu fundamentalmente um sector exportador desde os seus primórdios.

 

A antiga ‘Real Fábrica a Vapor de Conservas Alimentícias’, da empresa ‘Lopes, Coelho Dias & Cª’, foi a 1.ª fábrica de conservas que se estabeleceu em 1899 na futura ou já R. Guerra Junqueiro, no prolongamento da atual R. Brito Capelo desde 18/12/1890 (antes, R. Juncal de Cima), delimitada a sul pela futura ou já R. Sousa Aroso (no Areal do Prado, em Matosinhos Sul):

foi construída de raiz com instalações modelares, numa área de 14 000 m2 e sendo considerada uma das maiores deste ramo da indústria alimentar na Península Ibérica, pela sociedade em nome coletivo ‘Lopes, Coelho Dias & Cª’ cujos sócios eram os da ‘Especial Fábrica a Vapor de Conservas Alimentícias Lusitana’, tendo antes de 1929 passado a ser uma sociedade por quotas, a ‘Conservas Lopes, Coelho Dias, Lda’;

em abril de 1903, pescadores de Matosinhos queixaram-se ao 'Jornal de Notícias' contra as redes à Valenciana por causa destas capturarem toda a sardinha qualquer que fosse o tamanho, e o jornal 'A Federação' apoiou, escrevendo que 'são as armações ... de capitalistas gananciosos';

em agosto de 1903, houve uma greve de soldadores da fábrica 'Lopes, Coelho Dias & Cª', em Matosinhos, e de ferroviários na linha ferroviária Porto-Famalicão;

as instalações da fábrica foram alvo de melhoramentos em 1904, ano em que foi também aumentado o seu capital social;

chegou a ser denominada ‘Real Fábrica de Conservas de Matosinhos’ e chegou a ter 400 operários que, em certas ocasiões de grande movimento chegaram a ser 1000;

foi um dos exemplos da interação em Matosinhos entre a indústria e as vias de comunicação, pois o elétrico da Linha Marginal passava à porta na R. Brito Capelo e a linha ferroviária do Ramal de Leixões passava junto às suas instalações desde 1895 a caminho dos Apeadeiro do Prado e do Sura-Prado facilitando o transporte das suas exportações;

os produtos da ‘Lopes, Coelho Dias & Cª’, que naquela época constituíam uma novidade e cujo consumo atraía principalmente as camadas médias da sociedade portuguesa, apresentavam 2 características essenciais (grande qualidade rivalizando com os que a ‘Fábrica Brandão, Gomes & Cª' também colocava no mercado, e enorme diversidade);

a produção destas 2 fábricas constituía um verdadeiro festival gastronómico, pois ambas colocavam no mercado, para além das conservas de sardinha que já então constituíam a sua principal produção e que eram preparadas nas mais diversas e extravagantes variedades como as conservas de sardinha fumada, produtos em conserva que hoje em dia dificilmente se consegue imaginar tais como, uma imensa variedade de conservas de peixe (atum, salmão, congro, cherne, linguado, pescada, ...), de marisco (ameijoas, camarão, lagosta, mexilhão e ostras), de carnes (vitela, carneiro, vaca e porco), de aves (frango, pato, peru e borracho), de caça (codorniz, coelho, lebre, pato, perdiz, pombo e rola), de legumes (espargos, grelos, nabos, repolho, cenoura, couve) e ainda embalagens enlatadas de queijo da serra, frutas em calda, geleia ou polpa para sorvetes (a extrema variedade de conservas que, nesta época, caracterizava a produção destas fábricas, incluía ainda diversos tipos de molhos como o afamado ‘Molho de Espinho’ feito à base de azeite, vinagre, mostarda e pickles pela ‘Brandão, Gomes & Cª’ e que granjeou um enorme sucesso comercial);

uma das fotos é publicidade às conservas e pickles 'Lopes, Coelho Dias & C.ª', da autoria de Francisco Valença (in: Ilustração Portuguesa, n.º 73, de 27/03/1905);

a participação de Portugal na I Guerra Mundial constituiu o ensejo para ambas as fábricas terem apresentado ainda um novo produto, as refeições de campanha em latas de 1 Kg adaptadas ao paladar nacional (bacalhau guisado com batas ou grão, dobrada e vitela à jardineira);

aspeto não negligenciável da atividade destas fábricas, e constituindo um suporte fundamental para a sua afirmação e conquista de mercados que, no caso português, ainda se encontravam pouco familiarizados com este tipo de produtos, consistia nos materiais publicitários que ambas editavam (desde os luxuosos catálogos de produtos às estampas, postais, cartazes, calendários, todos eles evidenciavam uma grande originalidade e qualidade artísticas para cuja execução recorriam por vezes a oficinas gráficas estrangeiras) pretendendo associar uma imagem de prestígio à qualidade dos seus produtos, o que efetivamente, conseguiram alcançar com pleno êxito;

enquanto estas 2 fábricas foram praticamente as únicas no mercado nacional com tamanha diversidade de produtos oferecidos no mercado, pois os centros conserveiros de Setúbal-Sesimbra e do Algarve, apesar de nesta época serem mais importantes, não apresentavam este tipo de produção tão diversificada, os negócios decorreram com normalidade, não obstante a crise do sector conserveiro verificada no pós-guerra e à qual se seguiram os efeitos da Grande Depressão de 1929, ainda que limitados, mas que tiveram algum impacto num dos poucos sectores cujos produtos Portugal conseguia exportar;

a 28/05/1929, o operário Francisco Pinheiro, da 'Lopes, Coelho Dias, Lda.', foi condecorado com a Ordem do Mérito Agrícola e Industrial.

estas fábricas pioneiras acabaram por perder então a característica da diversidade de produção, principalmente após o início da expansão do sector conserveiro no centro produtor do Norte a partir da década de 20 do séc. XX, passando então a produzirem apenas conservas de peixe com especial destaque para as de sardinha;

os problemas surgiram um pouco mais tarde, decorrentes da natural expansão do sector conserveiro no centro produtor do Norte de Portugal, embora globalmente este desenvolvimento tivesse provocado efeitos positivos na economia da região, catapultando, a partir da década de 30 do séc. XX, o núcleo conserveiro de Matosinhos para o 1.º lugar no 'ranking' do sector conserveiro nacional;

a expansão registada nas décadas de 20 e de 30, a que se seguiu o excecional período de procura de conservas portuguesas durante a II Guerra Mundial, com base na especialização das fábricas conserveiras de Matosinhos numa única variedade de produtos, as conservas de peixe, impossibilitou a sobrevivência de fábricas como a ‘Conservas Lopes, Coelho Dias, Lda.’ que registava elevados custos de exploração em virtude da extrema variedade de produtos que continuava a fabricar (embora, nos últimos anos da sua vida como unidade conserveira, tivesse reduzido essa multiplicidade de produtos privilegiando a produção de conservas de sardinha tendo chegado a produzir 6 milhões anuais de latas e a empregar 300 operários, era impossível continuar a manter uma estrutura produtiva como a que se mantinha desde a sua fundação);

em 1941, a ‘Conservas Lopes, Coelho Dias, Lda.’ acabou por encerrar e vendeu as suas instalações ao industrial Adão Pacheco Polónia que manteve a fábrica em funcionamento até cerca de 1965;

em junho de 1942, a ‘Adão Polónia & C.ª, Lda. situada na R. Brito Capelo 1104-1200, Matozinhos, apareceu referenciada numa lista ‘negra’ do Banco da Reserva Federal de Nova Iorque;

em 1953, Adão Polónia deslocou-se ao Rio de Janeiro a fim de concretizar a venda de 2 barcos de pesca seus;

em meados de 1999, as suas instalações abandonadas há mais de 30 anos começaram a ser demolidas para dar lugar a uma urbanização no âmbito do plano de recuperação urbana da zona sul de Matosinhos.

I guess you could characterize this game as Photo Ping-Pong.

 

Here's the previous volley:

 

flickr.com/photos/35531831@N02/53360941253/

Boemia, aqui me tens de regresso

E suplicante te peço a minha nova inscrição

Voltei pra rever os amigos que um dia

Eu deixei a chorar de alegria, me acompanha o meu violão

Boemia, sabendo que andei distante

Sei que essa gente falante vai agora ironizar

Ele voltou, o boêmio voltou novamente

Partiu daqui tão contente por que razão quer voltar

Acontece que a mulher que floriu meu caminho

De ternura, meiguice e carinho, sendo a vida do meu coração

Compreendeu e abraçou-me dizendo a sorrir

Meu amor você pode partir, não esqueça o seu violão

Vá rever os teus rios, teus montes, cascatas

Vá sonhar em nova serenata e abraçar seus amigos leais

Vá embora, pois me resta o consolo e alegria

De saber que depois da boemia

É de mim que você gosta mais...

A street painting wall mural called ‘Regressing’: the ‘de-evolution’ of man by RUN / Giacomo Bufarini located in Linscott Road, Clapton, Hackney, London.

 

www.runabc.org/

 

www.hackneycitizen.co.uk/2018/08/14/street-artist-run-cla...

 

Five photos stitched using Hugin.

Lá em cima ficava o gabinete do reitor.

Foi construído entre 1909 e 1911 pelo empreiteiro Emigdio Joze Lo Ferreira para ser a sua residência após o seu regresso do Brasil.

Em 1955, o palacete foi adquirido pela Câmara Municipal de Matosinhos ao seu proprietário de então, Eurico Felgueiras que nos anos 50 era o sócio principal do Banco Sousa Cruz., acolhendo nas suas instalações a Escola Industrial e Comercial de Matosinhos desde outubro desse ano (entre outros, foram diretores da EICM o falecido Dr. Luís Maria da Silva Fontela, autor dos livros de Cálculo Comercial e de Contabilidade, e o falecido Eng.º João Machado Gouveia), depois uma Secção do Liceu D. Manuel II e, mais tarde, a Escola Preparatória António Nobre.

Nos últimos anos, o edifício funcionou como sede da Polícia Municipal e como Biblioteca Municipal, de dezembro de 1987 a 2005, estando atualmente desativado.

 

Emigdio Joze Lo Ferreira (assim se escrevia o seu nome quando nasceu) / Emidio José Ló Ferreira (assim se escrevia o seu nome quando casou):

neto paterno de Antonio Pereira Crasto e Jozefa Maria que viveram depois de casados na freguesia de Santa Marinha de Trevoens do concelho de S. João da Pesqueira do Distrito de Viseu e da Diocese de Lamego;

neto materno de Antonio Lo e Maria Tereza Torga que viveram depois de casados na mesma freguesia;

filho do jornaleiro Antonio Pereira Crasto e de Maria Rita que nasceram e viveram nessa freguesia, nasceu pelas 19:00 de 16/09/1863 na dita freguesia e foi batizado na Igreja paroquial de Santa Marinha de Trevoens pelo Reitor Antonio de Souza Lobatos a 09/11/1863 tendo sido seus padrinhos o proprietário Joze Maria Lo Ferreira e a doméstica Clemencia Augusta Rita Pinto que sabiam escrever nessa altura;

ainda jovem, veio entre 1884 e 1885 trabalhar para Matosinhos com o seu parente Joaquim Maria Lo Ferreira, mais novo 3 anos e filho dos seus padrinhos, atraído pelas obras de construção do porto de Leixões (Joaquim Maria Lo Ferreira era neto paterno de Miguel Joze Lo e Maria Tereza Ferreira que nasceram e viveram na dita freguesia, era neto materno Narcizo Pinto e Agueda Maria que viveram depois de casados na mesma freguesia, era filho do proprietário Joze Maria Lo Ferreira e da doméstica Clemencia Augusta Rita Pinto que nasceram e viveram nessa freguesia, nasceu a 10/05/1867 pelas 20:00 na dita freguesia, foi batizado na Igreja paroquial de Santa Marinha de Trevoens a 28/06/81867 pelo mesmo Reitor e, ainda jovem, veio entre 1884 e 1885 trabalhar para Matosinhos com o seu parente Emigdio Joze Lo Ferreira, mais velho 3 anos e afilhado dos seus pais);

quando casaram na Igreja paroquial de São Salvador de Mathozinhos em julho de 1886, o Emidio era jornaleiro e o Joaquim era empregado nas obras de construção do porto de abrigo artificial de Leixões morando ambos na então R. do Juncal de Baixo (a partir de 18/12/1890, R. Roberto Ivens terminando nessa altura a sul junto da R. do Godinho onde começava para sul o Areal do Prado);

Joaquim Maria Lo Ferreira (2.º primo do Emidio, se o avô materno deste, Antonio Lo, era irmão do avô paterno daquele, Miguel Joze Lo) casou a 19/07/1886 na Igreja paroquial de São Salvador de Mathozinhos com Clotilde Gloria Fernandes (de 20 anos, natural da freguesia de Santa Valha do concelho de Vallepassos do distrito de Bragança, moradora na mesma R. do Juncal de Baixo e filha ilegítima de João de Deus Fernandes, natural do concelho de Vinhais, e de Anna de Jesus, natural de Leiria);

Emidio José Ló Ferreira casou 3 dias depois, a 22/07/1886 na mesma igreja, com Cacilda Leonor Marques (de 16 anos, tinha nascido pelas 03:00 de 06/03/1869 na R. do Juncal de Baixo, tinha sido batizada a 11/03/1869 na então Igreja paroquial do Salvador de Bouças de Matozinhos pelo padre Francisco Angelo Paes Pacheco, Coadjuctor da freguesia, tendo sido seus padrinhos o pescador Antonio Luis e a sua filha solteira Anna Francisca que viviam na mesma rua, não sabia escrever quando casou, era filha do pescador Manoel Marques e da sua 2.ª mulher Josefa Martins Leonor que nasceram em Matosinhos e foram casados a 16/07/1859 na Igreja paroquial do Salvador de Bouças de Matozinhos pelo Reitor da freguesia Manoel Pinto de Carvalho vivendo ambos na mesma R. do Juncal de Baixo desde antes de 1859, era neta paterna de João Marques e Rozaria Maria da Silva, e era neta materna de Antonio Martins, natural da freguesia de Santa Marinha de Villar do concelho de Terras do Bouro, e de Maria Leonor, natural de Matosinhos, casados na Igreja paroquial do Salvador de Bouças de Matozinhos a 15/08/1834 pelo Reitor Luiz Manoel Moutinho);

Emidio e Cacilda tiveram pelo menos 2 filhos (Maria José Ló Ferreira que veio a casar com Luiz Antunes de Mesquita não tendo tido filhos, Ernesto José Ló Ferreira, 'O Trovões', que foi preso pela PIDE entre 18/05/1938 e 24/09/1940 e tinha casado com Olinda Costa Correia da qual teve a 07/08/1920 a sua filha Palmira que, por sua vez, veio a casar com António Teixeira Rodrigues nascido em Vila Real a 01/05/1911 e comerciante nesta cidade com a sua loja 'Garota das Meias');

a 05/06/1894, foi tornado Fidalgo Cavaleiro pelo rei D. Carlos I;

partiu depois de Matosinhos para o Brasil em busca de fortuna, onde já se encontrava desde 1883 no Rio de Janeiro Alfredo do Nascimento Ló Ferreira, irmão de Joaquim Maria Ló Ferreira (pois a 24/03/1883, foi emitido um passaporte em nome de Alfredo do Nascimento Ló Ferreira, então com 17 anos e residente no lugar de Ferrões do concelho de S. João da Pesqueira, ajudante de farmácia que pretendia ir para o Rio de Janeiro);

em S. Paulo, e com a ajuda do então governador do Estado brasileiro de Manaus entre 23/07/1904 e 23/07/1908, o Coronel Antonio Constantino Nery (Manaus, 08/12/1859 - Belém, Pará, 19/091926) que o incumbiu da construção de vários edifícios, ganhou muito dinheiro no sector da construção civil como empreiteiro e também no sector da borracha;

regressando a Portugal, e em homenagem ao seu 'protetor' em terras brasileiras, construiu o Cineteatro Constantino Nery que foi inaugurado a 10/06/1906 em Matosinhos na Av. Serpa Pinto ao lado do n.º 226;

um Alvará do rei D. Manoel II, de 12/08/1909, concedeu-lhe o título de 1.º Visconde de Trevões e outro, de 22/08/1909, concedeu-lhe autorização para usar o respetivo Brasão de Armas devido às suas obras beneméritas em prol do concelho de Matosinhos;

Aainda em Matosinhos, construiu entre 1909 e 1911 a sua nova residência que veio depois a ser conhecida como o Palacete do Visconde de Trevões;

impulsionou, juntamente com outros, a construção do Bairro dos Pescadores;

ordenou o calcetamento de todo o adro da Igreja do Bom Jesus de Matosinhos, obra esta inteiramente suportada pela sua fortuna ?????;

homem simples, mas inteligente, foi benemérito ilustre até ao momento em que iniciou carreira no sector das pescas, para a qual não estava preparado e que lhe consumiu pouco a pouco muitos dos seus bens;

foi condecorado com o grau de Comendador da Ordem de Cristo;

foi Irmão da Santa Casa da Misericórdia de Vila Real desde 1922, morando então no seu palacete em Matosinhos;

a sua esposa Cacilda, a Viscondessa de Trevões, faleceu a 20/06/1927, com apenas 38 anos;

em 1930, foi réu num processo de ação primária movido por Alberto Marques Abrantes e Maria de Jesus Amaral Marques na 1.ª Secção do Tribunal Judicial da Comarca de Vila Real;

foi sócio da Associação Comercial e Industrial de Matosinhos, desde antes de 1938;

faleceu em 1942 na sua Quinta de Almodena em Vila Real, havendo ainda hoje o Bairro da Quinta de Almodena nesta cidade.

photoshop in my life again and aint it grandd

I feel as though my photos are progressing and regressing at the same time. They're partly more mature, but I miss that super naive, pretentious quality that my photos used to have about 3 years ago. Maybe they still have that quality and it's just me that has become more pretentious with age, like a fine wine. But anyway, tons of ideas that need to be done or I'll definitely regress. I'm also trying to get the knack of film photography, quite unsuccessfully. It's something I am just really impatient at - I want to be good at it straight away instead of building my way up! But anyway, I hope that there's someone actually reading this seeing as though its been soo long since I uploaded! Love ya

brasilia.september2007

So... Where are we going again? And what's with this hand basket?

 

I shamefully admit to using HDR. There. I said it. I've fallen back into the HDR hole but, since I usually bracket may landscape photos anyway and since I'm sitting here in a hotel room with no editing capabilities on my little netbook, I present you with yet another view of Frankfurt, this time from the wonderful park that rings the financial district... and all in stunning HDR splendor. =D

regression

 

[antiheroes]

A Sagres regressa das comemorações da partida da Volvo Ocean Race de Lisboa para Lorient à vista da Torre de Belém e do Bugio, isto em dia de Portugal (10 de Junho de 2012).

 

As saidas ocorreram sempre entre as 12h e as 15h, do ponto de vista fotográfico era difícil escolher pior luz.

Quinta contagem regressiva - Avon

Oi gente!

Chegando ao final de mais um desafio concluído com sucesso. Fiquei muito em dúvida de qual esmalte usar nessa parte, muito difícil escolher um acabamento preferido, acho que eu poderia usar qualquer um deles menos o magnético, acabei escolhendo o duo, esse da Avon é bem fraquinho, mas achei muito bonito, usei uma camada do Black da Ellen Gold e duas do Avon, por coincidência acabei usando ele na quinta sem perceber a referência no nome.

Why, oh why, are we regressing in critical thinking?

 

"Members of Gen X and Millennials believe in growing numbers that the moon landings were faked, from 4% fifty years ago, as the landings were actually occurring, to as high as 25% in some recent surveys."

adAstra Apollo 11 50th Anniversary Edition 2019

 

P.S. from a survey of American adults 15 years ago:

• 33% believe in communication with the dead

• 39% believe astrology is scientific

• 46% deny that human beings evolved

• 49% don’t know that it takes a year for the Earth to orbit the sun

• 67% don't know what a molecule is

 

— from Posner's Catastophe book that we used in a class I co-taught at Stanford Law School, 2004 blog. Consider: If “critical thinking” comes naturally from the scientific method, "magical thinking" flourishes in counterpoint.

 

For most of human history, there was little to no progress. Almost no progress in a human lifetime.

 

That was before the scientific method.

*

REALITIES OF THE TWENTIES*

Photo impressions of the 1920s

 

Photo: Play dead. - Germany, ca. 1925.

 

Original photo @ Sterneck*Archive

contact@sterneck.net

 

If you have any info on the photo: person, photographer, place, situation, date, socio-cultural backgrounds ... - Please get in contact. - Thanks

  

POWER AND REGRESSION * - Photo Set

www.flickr.com/photos/sterneck/albums/72157708819367133

 

*

REALITIES OF THE TWENTIES

Photo impressions of the 1920s

 

1 - LOVE AND SELF-DETERMINATION *

www.flickr.com/photos/sterneck/albums/72157708783994913

2 - DESIRE AND STYLE *

www.flickr.com/photos/sterneck/albums/72157708820397436

3 - WORK AND SOLIDARITY *

www.flickr.com/photos/sterneck/albums/72157708809725287

4 - COMMUNITY AND EXPERIENCE *

www.flickr.com/photos/sterneck/albums/72157708819004931

5 - WEALTH AND CONFORMITY *

www.flickr.com/photos/sterneck/albums/72157708819730276

6 - PLEASURE AND LIMITATIONS *

www.flickr.com/photos/sterneck/albums/72157708820129916

7 - YOUTH AND DEVELOPMENT *

www.flickr.com/photos/sterneck/albums/72157708818506502

8 - POWER AND REGRESSION *

www.flickr.com/photos/sterneck/albums/72157708819367133

 

*

29.11.2019: A different Kiss* @ KitKat-Club, Berlin.

Performance & Sounds on Berlin/Weimar-1920s.

www.a-different-kiss.net

 

*

Wolfgang Sterneck:

IN THE CRACKS OF THE WORLD

Photo-Reports: www.flickr.com/sterneck/sets

Articles and Visions: www.sterneck.net

 

*

 

Local: Pontes, Setúbal, Linha do Sul

Data: 1 de Julho 2012

 

Tipologia do comboio: Comboio especial dos Ingleses (PTG), Sines - Entroncamento

 

Locomotiva : Bombardier 1960 (1962)

  

Observações :

Foi construído entre 1909 e 1911 pelo empreiteiro Emigdio Joze Lo Ferreira para ser a sua residência após o seu regresso do Brasil.

Em 1955, o palacete foi adquirido pela Câmara Municipal de Matosinhos ao seu proprietário de então, Eurico Felgueiras que nos anos 50 era o sócio principal do Banco Sousa Cruz., acolhendo nas suas instalações a Escola Industrial e Comercial de Matosinhos desde outubro desse ano (entre outros, foram diretores da EICM o falecido Dr. Luís Maria da Silva Fontela, autor dos livros de Cálculo Comercial e de Contabilidade, e o falecido Eng.º João Machado Gouveia), depois uma Secção do Liceu D. Manuel II e, mais tarde, a Escola Preparatória António Nobre.

Nos últimos anos, o edifício funcionou como sede da Polícia Municipal e como Biblioteca Municipal, de dezembro de 1987 a 2005, estando atualmente desativado.

 

Emigdio Joze Lo Ferreira (assim se escrevia o seu nome quando nasceu) / Emidio José Ló Ferreira (assim se escrevia o seu nome quando casou):

neto paterno de Antonio Pereira Crasto e Jozefa Maria que viveram depois de casados na freguesia de Santa Marinha de Trevoens do concelho de S. João da Pesqueira do Distrito de Viseu e da Diocese de Lamego;

neto materno de Antonio Lo e Maria Tereza Torga que viveram depois de casados na mesma freguesia;

filho do jornaleiro Antonio Pereira Crasto e de Maria Rita que nasceram e viveram nessa freguesia, nasceu pelas 19:00 de 16/09/1863 na dita freguesia e foi batizado na Igreja paroquial de Santa Marinha de Trevoens pelo Reitor Antonio de Souza Lobatos a 09/11/1863 tendo sido seus padrinhos o proprietário Joze Maria Lo Ferreira e a doméstica Clemencia Augusta Rita Pinto que sabiam escrever nessa altura;

ainda jovem, veio entre 1884 e 1885 trabalhar para Matosinhos com o seu parente Joaquim Maria Lo Ferreira, mais novo 3 anos e filho dos seus padrinhos, atraído pelas obras de construção do porto de Leixões (Joaquim Maria Lo Ferreira era neto paterno de Miguel Joze Lo e Maria Tereza Ferreira que nasceram e viveram na dita freguesia, era neto materno Narcizo Pinto e Agueda Maria que viveram depois de casados na mesma freguesia, era filho do proprietário Joze Maria Lo Ferreira e da doméstica Clemencia Augusta Rita Pinto que nasceram e viveram nessa freguesia, nasceu a 10/05/1867 pelas 20:00 na dita freguesia, foi batizado na Igreja paroquial de Santa Marinha de Trevoens a 28/06/81867 pelo mesmo Reitor e, ainda jovem, veio entre 1884 e 1885 trabalhar para Matosinhos com o seu parente Emigdio Joze Lo Ferreira, mais velho 3 anos e afilhado dos seus pais);

quando casaram na Igreja paroquial de São Salvador de Mathozinhos em julho de 1886, o Emidio era jornaleiro e o Joaquim era empregado nas obras de construção do porto de abrigo artificial de Leixões morando ambos na então R. do Juncal de Baixo (a partir de 18/12/1890, R. Roberto Ivens terminando nessa altura a sul junto da R. do Godinho onde começava para sul o Areal do Prado);

Joaquim Maria Lo Ferreira (2.º primo do Emidio, se o avô materno deste, Antonio Lo, era irmão do avô paterno daquele, Miguel Joze Lo) casou a 19/07/1886 na Igreja paroquial de São Salvador de Mathozinhos com Clotilde Gloria Fernandes (de 20 anos, natural da freguesia de Santa Valha do concelho de Vallepassos do distrito de Bragança, moradora na mesma R. do Juncal de Baixo e filha ilegítima de João de Deus Fernandes, natural do concelho de Vinhais, e de Anna de Jesus, natural de Leiria);

Emidio José Ló Ferreira casou 3 dias depois, a 22/07/1886 na mesma igreja, com Cacilda Leonor Marques (de 16 anos, tinha nascido pelas 03:00 de 06/03/1869 na R. do Juncal de Baixo, tinha sido batizada a 11/03/1869 na então Igreja paroquial do Salvador de Bouças de Matozinhos pelo padre Francisco Angelo Paes Pacheco, Coadjuctor da freguesia, tendo sido seus padrinhos o pescador Antonio Luis e a sua filha solteira Anna Francisca que viviam na mesma rua, não sabia escrever quando casou, era filha do pescador Manoel Marques e da sua 2.ª mulher Josefa Martins Leonor que nasceram em Matosinhos e foram casados a 16/07/1859 na Igreja paroquial do Salvador de Bouças de Matozinhos pelo Reitor da freguesia Manoel Pinto de Carvalho vivendo ambos na mesma R. do Juncal de Baixo desde antes de 1859, era neta paterna de João Marques e Rozaria Maria da Silva, e era neta materna de Antonio Martins, natural da freguesia de Santa Marinha de Villar do concelho de Terras do Bouro, e de Maria Leonor, natural de Matosinhos, casados na Igreja paroquial do Salvador de Bouças de Matozinhos a 15/08/1834 pelo Reitor Luiz Manoel Moutinho);

Emidio e Cacilda tiveram pelo menos 2 filhos (Maria José Ló Ferreira que veio a casar com Luiz Antunes de Mesquita não tendo tido filhos, Ernesto José Ló Ferreira, 'O Trovões', que foi preso pela PIDE entre 18/05/1938 e 24/09/1940 e tinha casado com Olinda Costa Correia da qual teve a 07/08/1920 a sua filha Palmira que, por sua vez, veio a casar com António Teixeira Rodrigues nascido em Vila Real a 01/05/1911 e comerciante nesta cidade com a sua loja 'Garota das Meias');

a 05/06/1894, foi tornado Fidalgo Cavaleiro pelo rei D. Carlos I;

partiu depois de Matosinhos para o Brasil em busca de fortuna, onde já se encontrava desde 1883 no Rio de Janeiro Alfredo do Nascimento Ló Ferreira, irmão de Joaquim Maria Ló Ferreira (pois a 24/03/1883, foi emitido um passaporte em nome de Alfredo do Nascimento Ló Ferreira, então com 17 anos e residente no lugar de Ferrões do concelho de S. João da Pesqueira, ajudante de farmácia que pretendia ir para o Rio de Janeiro);

em S. Paulo, e com a ajuda do então governador do Estado brasileiro de Manaus entre 23/07/1904 e 23/07/1908, o Coronel Antonio Constantino Nery (Manaus, 08/12/1859 - Belém, Pará, 19/091926) que o incumbiu da construção de vários edifícios, ganhou muito dinheiro no sector da construção civil como empreiteiro e também no sector da borracha;

regressando a Portugal, e em homenagem ao seu 'protetor' em terras brasileiras, construiu o Cineteatro Constantino Nery que foi inaugurado a 10/06/1906 em Matosinhos na Av. Serpa Pinto ao lado do n.º 226;

um Alvará do rei D. Manoel II, de 12/08/1909, concedeu-lhe o título de 1.º Visconde de Trevões e outro, de 22/08/1909, concedeu-lhe autorização para usar o respetivo Brasão de Armas devido às suas obras beneméritas em prol do concelho de Matosinhos;

Aainda em Matosinhos, construiu entre 1909 e 1911 a sua nova residência que veio depois a ser conhecida como o Palacete do Visconde de Trevões;

impulsionou, juntamente com outros, a construção do Bairro dos Pescadores;

ordenou o calcetamento de todo o adro da Igreja do Bom Jesus de Matosinhos, obra esta inteiramente suportada pela sua fortuna ?????;

homem simples, mas inteligente, foi benemérito ilustre até ao momento em que iniciou carreira no sector das pescas, para a qual não estava preparado e que lhe consumiu pouco a pouco muitos dos seus bens;

foi condecorado com o grau de Comendador da Ordem de Cristo;

foi Irmão da Santa Casa da Misericórdia de Vila Real desde 1922, morando então no seu palacete em Matosinhos;

a sua esposa Cacilda, a Viscondessa de Trevões, faleceu a 20/06/1927, com apenas 38 anos;

em 1930, foi réu num processo de ação primária movido por Alberto Marques Abrantes e Maria de Jesus Amaral Marques na 1.ª Secção do Tribunal Judicial da Comarca de Vila Real;

foi sócio da Associação Comercial e Industrial de Matosinhos, desde antes de 1938;

faleceu em 1942 na sua Quinta de Almodena em Vila Real, havendo ainda hoje o Bairro da Quinta de Almodena nesta cidade.

Foi construído entre 1909 e 1911 pelo empreiteiro Emigdio Joze Lo Ferreira para ser a sua residência após o seu regresso do Brasil.

Em 1955, o palacete foi adquirido pela Câmara Municipal de Matosinhos ao seu proprietário de então, Eurico Felgueiras que nos anos 50 era o sócio principal do Banco Sousa Cruz., acolhendo nas suas instalações a Escola Industrial e Comercial de Matosinhos desde outubro desse ano (entre outros, foram diretores da EICM o falecido Dr. Luís Maria da Silva Fontela, autor dos livros de Cálculo Comercial e de Contabilidade, e o falecido Eng.º João Machado Gouveia), depois uma Secção do Liceu D. Manuel II e, mais tarde, a Escola Preparatória António Nobre.

Nos últimos anos, o edifício funcionou como sede da Polícia Municipal e como Biblioteca Municipal, de dezembro de 1987 a 2005, estando atualmente desativado.

 

Emigdio Joze Lo Ferreira (assim se escrevia o seu nome quando nasceu) / Emidio José Ló Ferreira (assim se escrevia o seu nome quando casou):

neto paterno de Antonio Pereira Crasto e Jozefa Maria que viveram depois de casados na freguesia de Santa Marinha de Trevoens do concelho de S. João da Pesqueira do Distrito de Viseu e da Diocese de Lamego;

neto materno de Antonio Lo e Maria Tereza Torga que viveram depois de casados na mesma freguesia;

filho do jornaleiro Antonio Pereira Crasto e de Maria Rita que nasceram e viveram nessa freguesia, nasceu pelas 19:00 de 16/09/1863 na dita freguesia e foi batizado na Igreja paroquial de Santa Marinha de Trevoens pelo Reitor Antonio de Souza Lobatos a 09/11/1863 tendo sido seus padrinhos o proprietário Joze Maria Lo Ferreira e a doméstica Clemencia Augusta Rita Pinto que sabiam escrever nessa altura;

ainda jovem, veio entre 1884 e 1885 trabalhar para Matosinhos com o seu parente Joaquim Maria Lo Ferreira, mais novo 3 anos e filho dos seus padrinhos, atraído pelas obras de construção do porto de Leixões (Joaquim Maria Lo Ferreira era neto paterno de Miguel Joze Lo e Maria Tereza Ferreira que nasceram e viveram na dita freguesia, era neto materno Narcizo Pinto e Agueda Maria que viveram depois de casados na mesma freguesia, era filho do proprietário Joze Maria Lo Ferreira e da doméstica Clemencia Augusta Rita Pinto que nasceram e viveram nessa freguesia, nasceu a 10/05/1867 pelas 20:00 na dita freguesia, foi batizado na Igreja paroquial de Santa Marinha de Trevoens a 28/06/81867 pelo mesmo Reitor e, ainda jovem, veio entre 1884 e 1885 trabalhar para Matosinhos com o seu parente Emigdio Joze Lo Ferreira, mais velho 3 anos e afilhado dos seus pais);

quando casaram na Igreja paroquial de São Salvador de Mathozinhos em julho de 1886, o Emidio era jornaleiro e o Joaquim era empregado nas obras de construção do porto de abrigo artificial de Leixões morando ambos na então R. do Juncal de Baixo (a partir de 18/12/1890, R. Roberto Ivens terminando nessa altura a sul junto da R. do Godinho onde começava para sul o Areal do Prado);

Joaquim Maria Lo Ferreira (2.º primo do Emidio, se o avô materno deste, Antonio Lo, era irmão do avô paterno daquele, Miguel Joze Lo) casou a 19/07/1886 na Igreja paroquial de São Salvador de Mathozinhos com Clotilde Gloria Fernandes (de 20 anos, natural da freguesia de Santa Valha do concelho de Vallepassos do distrito de Bragança, moradora na mesma R. do Juncal de Baixo e filha ilegítima de João de Deus Fernandes, natural do concelho de Vinhais, e de Anna de Jesus, natural de Leiria);

Emidio José Ló Ferreira casou 3 dias depois, a 22/07/1886 na mesma igreja, com Cacilda Leonor Marques (de 16 anos, tinha nascido pelas 03:00 de 06/03/1869 na R. do Juncal de Baixo, tinha sido batizada a 11/03/1869 na então Igreja paroquial do Salvador de Bouças de Matozinhos pelo padre Francisco Angelo Paes Pacheco, Coadjuctor da freguesia, tendo sido seus padrinhos o pescador Antonio Luis e a sua filha solteira Anna Francisca que viviam na mesma rua, não sabia escrever quando casou, era filha do pescador Manoel Marques e da sua 2.ª mulher Josefa Martins Leonor que nasceram em Matosinhos e foram casados a 16/07/1859 na Igreja paroquial do Salvador de Bouças de Matozinhos pelo Reitor da freguesia Manoel Pinto de Carvalho vivendo ambos na mesma R. do Juncal de Baixo desde antes de 1859, era neta paterna de João Marques e Rozaria Maria da Silva, e era neta materna de Antonio Martins, natural da freguesia de Santa Marinha de Villar do concelho de Terras do Bouro, e de Maria Leonor, natural de Matosinhos, casados na Igreja paroquial do Salvador de Bouças de Matozinhos a 15/08/1834 pelo Reitor Luiz Manoel Moutinho);

Emidio e Cacilda tiveram pelo menos 2 filhos (Maria José Ló Ferreira que veio a casar com Luiz Antunes de Mesquita não tendo tido filhos, Ernesto José Ló Ferreira, 'O Trovões', que foi preso pela PIDE entre 18/05/1938 e 24/09/1940 e tinha casado com Olinda Costa Correia da qual teve a 07/08/1920 a sua filha Palmira que, por sua vez, veio a casar com António Teixeira Rodrigues nascido em Vila Real a 01/05/1911 e comerciante nesta cidade com a sua loja 'Garota das Meias');

a 05/06/1894, foi tornado Fidalgo Cavaleiro pelo rei D. Carlos I;

partiu depois de Matosinhos para o Brasil em busca de fortuna, onde já se encontrava desde 1883 no Rio de Janeiro Alfredo do Nascimento Ló Ferreira, irmão de Joaquim Maria Ló Ferreira (pois a 24/03/1883, foi emitido um passaporte em nome de Alfredo do Nascimento Ló Ferreira, então com 17 anos e residente no lugar de Ferrões do concelho de S. João da Pesqueira, ajudante de farmácia que pretendia ir para o Rio de Janeiro);

em S. Paulo, e com a ajuda do então governador do Estado brasileiro de Manaus entre 23/07/1904 e 23/07/1908, o Coronel Antonio Constantino Nery (Manaus, 08/12/1859 - Belém, Pará, 19/091926) que o incumbiu da construção de vários edifícios, ganhou muito dinheiro no sector da construção civil como empreiteiro e também no sector da borracha;

regressando a Portugal, e em homenagem ao seu 'protetor' em terras brasileiras, construiu o Cineteatro Constantino Nery que foi inaugurado a 10/06/1906 em Matosinhos na Av. Serpa Pinto ao lado do n.º 226;

um Alvará do rei D. Manoel II, de 12/08/1909, concedeu-lhe o título de 1.º Visconde de Trevões e outro, de 22/08/1909, concedeu-lhe autorização para usar o respetivo Brasão de Armas devido às suas obras beneméritas em prol do concelho de Matosinhos;

Aainda em Matosinhos, construiu entre 1909 e 1911 a sua nova residência que veio depois a ser conhecida como o Palacete do Visconde de Trevões;

impulsionou, juntamente com outros, a construção do Bairro dos Pescadores;

ordenou o calcetamento de todo o adro da Igreja do Bom Jesus de Matosinhos, obra esta inteiramente suportada pela sua fortuna ?????;

homem simples, mas inteligente, foi benemérito ilustre até ao momento em que iniciou carreira no sector das pescas, para a qual não estava preparado e que lhe consumiu pouco a pouco muitos dos seus bens;

foi condecorado com o grau de Comendador da Ordem de Cristo;

foi Irmão da Santa Casa da Misericórdia de Vila Real desde 1922, morando então no seu palacete em Matosinhos;

a sua esposa Cacilda, a Viscondessa de Trevões, faleceu a 20/06/1927, com apenas 38 anos;

em 1930, foi réu num processo de ação primária movido por Alberto Marques Abrantes e Maria de Jesus Amaral Marques na 1.ª Secção do Tribunal Judicial da Comarca de Vila Real;

foi sócio da Associação Comercial e Industrial de Matosinhos, desde antes de 1938;

faleceu em 1942 na sua Quinta de Almodena em Vila Real, havendo ainda hoje o Bairro da Quinta de Almodena nesta cidade.

✒️ Regresso do PTG a Portugal (2022)

✒️ Locomotiva Alsthom "Nez-Cassé" 2609 + três carruagens Schindler + English Electric 1436 + 1461, na marcha 13830 [Porto-Campanhã -> Aveiro]

 

📍 Passagem por Salreu, 06 de novembro de 2022

40 is a much more magical number. Venus needs 40 years to form a pentagram in the night sky before it returns to its original point with a 40 days regression. 40 years is the time for a new generation to arise. It rained for 40 days during the Flood. Moses spent three times 40 days on Mount Sinai. 40 days is the time between resurrection and ascension of Jesus. According to an Arabic proverb you have to live among a people for 40 days to understand them. 40 days are between Marbon and Samhain…South, who calls out in the streets, and to the multitudes.” And the two new illuminations accompanied for him with: “Turn to me with all your heart. Do not refuse me because I am dark and shadowed. The fire of the sun has altered me. The seas have encompassed me. The earth has been corrupted because of my work. Night fell over the earth when I sank into the miry deep, and my substance was hidden.” And for her: “From the depths of the water I cried out to you, and from the depth of the earth I will call to those who pass by me. Watch for me. See me. And if you find another who is like me, I will give him the morning star.” combined with green traffic light which depict the stages of the alchemical art of transformation. The green light at the end of Daisy’s dock is a significant symbol within the book. To Gatsby, the green light represents his dream, which is Daisy. To attain her would be completing Gatsby’s American Dream. The first time the green light is seen in the novel is also the first time Nick sees Gatsby. Fitzgerald writes, “…he stretched out his arms toward the dark water in a curious way, and, far as I was from him, I could have sworn he was trembling. Involuntarily I glanced seaward – and distinguished nothing except a single green light, minute and far away…” The green light is described as ‘minute and far away’ which makes it appear impossible to reach. This will prove to be true for Gatsby. The green light also represents society’s desire and the seeming impossibility of achieving the materialistic American Dream.

The Aurora Consurgens or Rising Dawn, Part I (hereafter the Aurora), is traditionally attributed to St. Thomas Aquinas (1225 -1274) and was written sometime from the thirteenth to the fifteenth centuries. It largely comprises excerpts that are mostly from the Bible, but also from Arabic alchemical texts and Greek philosophy. The Aurora claims to identify what divine Wisdom is, and in parables indicates how Wisdom guides the reunion of God and a man. In modern times the Aurora was edited by Marie-Louise von Franz (1915-1998), who added a Commentary from the perspective of analytical psychology. There, von Franz assumes that Wisdom is the perception ofa psychological factor, and the objectives of the present thesis are to validate that assumption, and (2) use the concept of Wisdom as a psychological factor to identify the process ofredemption given in the Aurora. Hence, this thesis identifies a way by which people may establish a relationship with God. Redemption in the Aurora means a process of removal of sin and reunion of a man with God subsequent to the Fall in the creation story of Genesis 1-3.1 There, God formed man in his own image; and from man he separated the woman Eve, the mother of all people. That is, the woman was previously an aspect of man, so man was initially comprised of male and female which means that man was androgynous, God cautioned the man that if they came to know good and evil they would die; but Eve acquired moral knowledge from the wise serpent which she shared with the man Adam. Consequently, they knew good and evil like gods, so they were no longer subject to the wisdom of God and were expelled from paradise. Just as Eve had been separated from the man, so also man was separated from God; but Eve and Adam as well as God and man A broad hint of how a reunion may occur is given in Genesis 2:24 which says that when a man has a wife they "shall be two in one flesh," so when a man and woman marry they return to their former androgynous state. Hence, there are two related analogous relationships, Godand a man, and a man and a women, and the process of their interactions is referred to here as the spiritual marriageIn the Aurora God and a man are represented by various pairs of opposites, such as father and son, but predominantly as a female and her male lover. The relationship of this gendered pair is regarded not only as the union of a woman and a man, but also as an allegory of the reunion of the man with God. So, the female represents not only a woman, but also a feminine hypostatization of God called Wisdom. Hence, God appears to men as a female personification who promises to reunite her lover with the knowledge or wisdom complete process is not explicitly described but, following five introductory chapters regarding the nature of Wisdom, various perspectives of redemption are given in seven parables, The Aurora comprises revelatory excerpts, mostly from Bible but also intuitively adapted and linked by comments from the author, and the meaning is not always obvious. It is shown that the theology ofSt Thomas Aquinas is consistent with that of the Aurora, so that the rational, methodical writings of Aquinas may be used to analyse the Aurora to reveal its meaning. This explication identifies that Wisdom is a personification of the essence of God who emanates to manifest in the human mind both as the knowledge or wisdom of God and as a feminine guide. Hence, the man in the Aurora is reunited with God by being guided by Wisdom to understand the wisdom of God. However, the Aurora does not identify how the union of a woman and a man is related to the reunion of God and a man. consider this last issue, the process ofredemption identified from the Aurora is then related to analytical psychology which was developed by the swiss psychiatrist (1875-1961). According to Jung, the psyche comprises ego-consciousness and the unconscious, and the contents ofthe unconscious are inherited patterns of behaviour ealled archetypes. It is shown from the writings ofAquinas and Jung that in a man, the feminine anima is an archetypal factor which brings about the personification of Wisdom in the Aurora. The masculine characteristics ofego-consciousness in a man, which is what the man in the Aurora refers to asT, are determined by the opposite principle to the feminine anima. To identify that an external object is a woman, a man compares her with the sis pdf?sequence 2 unconscious form of woman which is the anima, and the resulting conflation in consciousness appears to him as a numinous image which in the Aurora is Wisdom personified. This means that the spiritual feminine anima figure ofthe unconscious is activated in the masculine ego-consciousness of the man, so there is both male and female in the one matrix; they are "two in one flesh" so to s Consequently, feminine wisdom of the Aurora which according to Aquinas is an emanation of the essence of God, and according to Jung is a projection of the anima unites with the 'I' of the man, and wisdom as a personification of God is thereby reunited with the man in a spiritual marriage This thesis substantiates and elaborates the above vignette in two sequential parts, so that both of the thesis objectives are achieved over both of the parts. First, the Aurora is explicated in the Appendix and the attributes of wisdom and redemption are identified in chapter 3. The Appendix separately identifies the meaning of the Aurora in its own context without interpretation from analytical psychology and thereby provides the basic connection with the Aurora. Chapter 3 summarizes and analyses the information from the Appendix regarding wisdom and redemption so that those topics may be compared with analytical psychology in the following chapter. Specifically, it is identified that wisdom is a personification of the essence or wisdom of God which emanates to the human mind, and redemption is identified as a four-stage process. Second, in chapter 4 the attributes of Wisdom are compared with the anima archetype and it is shown that the anima is the psychological factor that brings about the personification of wisdom. Once th relationship of wisdom and the anima is established, itis shown that the four-stage process of redemption is comparable to the analytical process of individuation. The similarities of the Aurora and the writings of Jung enable redemption to be described from analytical psychology as a spiritual marriage between Wisdom and a man, and a man and a woman on Franz considered the Aurora from the perspective ofanalytical psychology in her Commentary. She was a student and colleague of Jung and she wrote that Jung was the first to discover the importance of the text and that Jung requested she prepare a new edition." The result is an Introduction, followed by the Latin text with a facing translation, and notes that identify the sources. This is followed by a 250-page running commentary that considers the text fiom the perspective of Jung's analytical psychology, and finall chapter on authorship. The text was translated out of the Latin by A. S. B. Glover and published with the Commentary by von Franz in 1957 in German; and, with a translation by R. F. and corrections by Glover, the English edition was published almost ten years later in 1966." The Aurora was intended to be the third volume to Jung's Mysterium Coniunctionis, volumes one and two of which were published in German in 1955 and 1956, and in English in one volume in 1963. Consequently, von Franz reasonably assumed in her Commentary to the Aurora that which is in the previous two volumes of the Mysterium. Additionally, because the Mysterium was Jung's last major work it assumed much of the psychology from his previous publications, so that the Aurora Commentary assumes much of Jung's analytical psychology. In addition to her Commentary, von Franz also published a series ofthree introductory lectures on the Aurora that she gave in 1959. Von Franz was known and respected as an intuitive sort of person, o and there is a significant intuitive content to both her Commentary and her subsequent lectures on the Aurora. Additionally, the lectures assume not only Jung's psychology but also much of what was in her Commentary as hypothesis. For example, she wrote in her Commentary that her primary concern was with the alchemy and psychology and left development of a hypothesis that Aquinas was the author until the last chapter of the Aurora whereas she assumed that Aquinas was the author from the beginning of her lectures. Hence, there is a greater degree of certainty expressed in the lectures than in the Commentary, and there is more certainty in the Commentary than in the Mysterium fundamental assumption of von Franz's commentary is that the Aurora is an expression of the author's psychic processes. The Aurora is an intuitive compilation of loosely linked excerpts from various sources that consist of narratives and pronouncements rather than logical theories. According to von Franz, "the author did not express himself in clearly understandable concepts for the simple reason that he did not possess them, and that he was giving a stammering description of an unconscious content which had irrupted into his unconscious "13 hether this is correct or not, we will see that the Aurora is coherent and meaningful without considering the author.

researcharchive.vuw.ac.nz/xmlui/bitstream/handle/10063/15...

And then I granted me the time and space to create it. No doubting myself allowed. No waiting for somebody else’s permission. A pure adventure into the quest of why am I here. I took medieval alchemists on a ride through Gatsby’s 20s and had Jasper Johns tapping along. OK, it makes more sense when I say that I recreated the illustrations of the Aurora Consurgens – an alchemical manuscript from the 15th century. I kept what I think of as the alchemical syntax – the elements and colors that code the alchemists’ secrets. Yet, I changed the style to Art Deco. And I added numbers to the composition. As work of alchemy the Aurora is about finding the gold in the initial chaos, about improving whatever it is you’ve been given in any beginning – think: the Dodo’s Caucus Race – to the best thing possible. It’s your beginning, it’s your race. Alchemists knew that it was a long, very slow process, one of trial and error in which they were alone, though they did exchange their ideas and finds with their network through mysterious texts and paintings. The illustrations in the Aurora speak of hard work, of learning, struggle, open hostility, ripping yourself open, bleeding, even dying, but also resurrection, love and light. Learning and transformation are a painful and sometimes dark process with obstacles and detours, but they were deemed worth the lifelong work of even the smartest. Lifelong, as the process of learning never really ends. Learning means to accept that one never will have all the answers and that the answers one finds might not be universally right. Learning means to stay always open to the new, the unexpected, and not to accept randomly set borders. The more you learn the more you understand that all you do is phrasing better questions in a wider space as somehow like time everything is interwoven and entangled and forms new patterns with the same old as soon as you dare to blink While in the 15th century of the Aurora the people still aimed to understand nature, in the 1920s humankind celebrated the triumph of its technology and science over nature, also in their art. They discovered the We of nations, and even more important the I of psychology, which they wrote with a capital letter just to underline its new importance. They partied as if there wasn’t a tomorrow. The party was like a masquerade on the open grave of a dying man – without limits, without rules, without reason and ultimately lonely. There wasn’t a reason to improve anymore as everyone at least pretended to be king of the universe and its center with everything else circling around. Today every second counts. We are supposed to be perfect instantly if we want to evade being measured and weighted and found lacking. That would open the door to malice and mock. Pain that leads to learning, but no improvement, just more masks and armor. The numbers are the count down.

The original Aurora Consurgens had 38 illustrations. Deborah Harkness described two more in A Discovery of Witches.

photo (50)It was between Marbon and Samhain that I recreated the Aurora Consurgens, to be finished at the day when the veil between the living and the dead, the past and the present is thinnest and I was born. Happy Halloween! It’s done now. Scratch the Aurora Consugens from my bucket list, just as sleeping next to Joss Whedon and sitting next to Tom Hiddleston. What’s next? Shawarma? Well, maybe sleep. But then Shawarma after. Oh and, can I have a retweet please? It’s my birthday after all....to make people happy, to make people think. My Doodles on Tumblr. Where are you heading? Where I’ve been recently. The Aurora starts “Everything good comes to me along with her. She is known as the wisdom of the Diary of an Obsession – A modern Minnesong by a perfectly imperfect brain. Welcome to my World (Erika Manuscript. A Grayish Illumination Full Of All Souls. Aviva Brueckner

Art Projects(which Deborah Harkness added)

Foi construído entre 1909 e 1911 pelo empreiteiro Emigdio Joze Lo Ferreira para ser a sua residência após o seu regresso do Brasil.

Em 1955, o palacete foi adquirido pela Câmara Municipal de Matosinhos ao seu proprietário de então, Eurico Felgueiras que nos anos 50 era o sócio principal do Banco Sousa Cruz., acolhendo nas suas instalações a Escola Industrial e Comercial de Matosinhos desde outubro desse ano (entre outros, foram diretores da EICM o falecido Dr. Luís Maria da Silva Fontela, autor dos livros de Cálculo Comercial e de Contabilidade, e o falecido Eng.º João Machado Gouveia), depois uma Secção do Liceu D. Manuel II e, mais tarde, a Escola Preparatória António Nobre.

Nos últimos anos, o edifício funcionou como sede da Polícia Municipal e como Biblioteca Municipal, de dezembro de 1987 a 2005, estando atualmente desativado.

 

Emigdio Joze Lo Ferreira (assim se escrevia o seu nome quando nasceu) / Emidio José Ló Ferreira (assim se escrevia o seu nome quando casou):

neto paterno de Antonio Pereira Crasto e Jozefa Maria que viveram depois de casados na freguesia de Santa Marinha de Trevoens do concelho de S. João da Pesqueira do Distrito de Viseu e da Diocese de Lamego;

neto materno de Antonio Lo e Maria Tereza Torga que viveram depois de casados na mesma freguesia;

filho do jornaleiro Antonio Pereira Crasto e de Maria Rita que nasceram e viveram nessa freguesia, nasceu pelas 19:00 de 16/09/1863 na dita freguesia e foi batizado na Igreja paroquial de Santa Marinha de Trevoens pelo Reitor Antonio de Souza Lobatos a 09/11/1863 tendo sido seus padrinhos o proprietário Joze Maria Lo Ferreira e a doméstica Clemencia Augusta Rita Pinto que sabiam escrever nessa altura;

ainda jovem, veio entre 1884 e 1885 trabalhar para Matosinhos com o seu parente Joaquim Maria Lo Ferreira, mais novo 3 anos e filho dos seus padrinhos, atraído pelas obras de construção do porto de Leixões (Joaquim Maria Lo Ferreira era neto paterno de Miguel Joze Lo e Maria Tereza Ferreira que nasceram e viveram na dita freguesia, era neto materno Narcizo Pinto e Agueda Maria que viveram depois de casados na mesma freguesia, era filho do proprietário Joze Maria Lo Ferreira e da doméstica Clemencia Augusta Rita Pinto que nasceram e viveram nessa freguesia, nasceu a 10/05/1867 pelas 20:00 na dita freguesia, foi batizado na Igreja paroquial de Santa Marinha de Trevoens a 28/06/81867 pelo mesmo Reitor e, ainda jovem, veio entre 1884 e 1885 trabalhar para Matosinhos com o seu parente Emigdio Joze Lo Ferreira, mais velho 3 anos e afilhado dos seus pais);

quando casaram na Igreja paroquial de São Salvador de Mathozinhos em julho de 1886, o Emidio era jornaleiro e o Joaquim era empregado nas obras de construção do porto de abrigo artificial de Leixões morando ambos na então R. do Juncal de Baixo (a partir de 18/12/1890, R. Roberto Ivens terminando nessa altura a sul junto da R. do Godinho onde começava para sul o Areal do Prado);

Joaquim Maria Lo Ferreira (2.º primo do Emidio, se o avô materno deste, Antonio Lo, era irmão do avô paterno daquele, Miguel Joze Lo) casou a 19/07/1886 na Igreja paroquial de São Salvador de Mathozinhos com Clotilde Gloria Fernandes (de 20 anos, natural da freguesia de Santa Valha do concelho de Vallepassos do distrito de Bragança, moradora na mesma R. do Juncal de Baixo e filha ilegítima de João de Deus Fernandes, natural do concelho de Vinhais, e de Anna de Jesus, natural de Leiria);

Emidio José Ló Ferreira casou 3 dias depois, a 22/07/1886 na mesma igreja, com Cacilda Leonor Marques (de 16 anos, tinha nascido pelas 03:00 de 06/03/1869 na R. do Juncal de Baixo, tinha sido batizada a 11/03/1869 na então Igreja paroquial do Salvador de Bouças de Matozinhos pelo padre Francisco Angelo Paes Pacheco, Coadjuctor da freguesia, tendo sido seus padrinhos o pescador Antonio Luis e a sua filha solteira Anna Francisca que viviam na mesma rua, não sabia escrever quando casou, era filha do pescador Manoel Marques e da sua 2.ª mulher Josefa Martins Leonor que nasceram em Matosinhos e foram casados a 16/07/1859 na Igreja paroquial do Salvador de Bouças de Matozinhos pelo Reitor da freguesia Manoel Pinto de Carvalho vivendo ambos na mesma R. do Juncal de Baixo desde antes de 1859, era neta paterna de João Marques e Rozaria Maria da Silva, e era neta materna de Antonio Martins, natural da freguesia de Santa Marinha de Villar do concelho de Terras do Bouro, e de Maria Leonor, natural de Matosinhos, casados na Igreja paroquial do Salvador de Bouças de Matozinhos a 15/08/1834 pelo Reitor Luiz Manoel Moutinho);

Emidio e Cacilda tiveram pelo menos 2 filhos (Maria José Ló Ferreira que veio a casar com Luiz Antunes de Mesquita não tendo tido filhos, Ernesto José Ló Ferreira, 'O Trovões', que foi preso pela PIDE entre 18/05/1938 e 24/09/1940 e tinha casado com Olinda Costa Correia da qual teve a 07/08/1920 a sua filha Palmira que, por sua vez, veio a casar com António Teixeira Rodrigues nascido em Vila Real a 01/05/1911 e comerciante nesta cidade com a sua loja 'Garota das Meias');

a 05/06/1894, foi tornado Fidalgo Cavaleiro pelo rei D. Carlos I;

partiu depois de Matosinhos para o Brasil em busca de fortuna, onde já se encontrava desde 1883 no Rio de Janeiro Alfredo do Nascimento Ló Ferreira, irmão de Joaquim Maria Ló Ferreira (pois a 24/03/1883, foi emitido um passaporte em nome de Alfredo do Nascimento Ló Ferreira, então com 17 anos e residente no lugar de Ferrões do concelho de S. João da Pesqueira, ajudante de farmácia que pretendia ir para o Rio de Janeiro);

em S. Paulo, e com a ajuda do então governador do Estado brasileiro de Manaus entre 23/07/1904 e 23/07/1908, o Coronel Antonio Constantino Nery (Manaus, 08/12/1859 - Belém, Pará, 19/091926) que o incumbiu da construção de vários edifícios, ganhou muito dinheiro no sector da construção civil como empreiteiro e também no sector da borracha;

regressando a Portugal, e em homenagem ao seu 'protetor' em terras brasileiras, construiu o Cineteatro Constantino Nery que foi inaugurado a 10/06/1906 em Matosinhos na Av. Serpa Pinto ao lado do n.º 226;

um Alvará do rei D. Manoel II, de 12/08/1909, concedeu-lhe o título de 1.º Visconde de Trevões e outro, de 22/08/1909, concedeu-lhe autorização para usar o respetivo Brasão de Armas devido às suas obras beneméritas em prol do concelho de Matosinhos;

Aainda em Matosinhos, construiu entre 1909 e 1911 a sua nova residência que veio depois a ser conhecida como o Palacete do Visconde de Trevões;

impulsionou, juntamente com outros, a construção do Bairro dos Pescadores;

ordenou o calcetamento de todo o adro da Igreja do Bom Jesus de Matosinhos, obra esta inteiramente suportada pela sua fortuna ?????;

homem simples, mas inteligente, foi benemérito ilustre até ao momento em que iniciou carreira no sector das pescas, para a qual não estava preparado e que lhe consumiu pouco a pouco muitos dos seus bens;

foi condecorado com o grau de Comendador da Ordem de Cristo;

foi Irmão da Santa Casa da Misericórdia de Vila Real desde 1922, morando então no seu palacete em Matosinhos;

a sua esposa Cacilda, a Viscondessa de Trevões, faleceu a 20/06/1927, com apenas 38 anos;

em 1930, foi réu num processo de ação primária movido por Alberto Marques Abrantes e Maria de Jesus Amaral Marques na 1.ª Secção do Tribunal Judicial da Comarca de Vila Real;

foi sócio da Associação Comercial e Industrial de Matosinhos, desde antes de 1938;

faleceu em 1942 na sua Quinta de Almodena em Vila Real, havendo ainda hoje o Bairro da Quinta de Almodena nesta cidade.

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