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Rio São Domingos, acima da Cachoeira da Farofa!

Parque Nacional do Caparaó, Alto Caparaó MG - Brasil

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O marco de Hanôver é sem dúvida alguma a New Town Hall na foto acima. Dentro do prédio estão quatro modelos em escala real da cidade. Este edifício tem um elevador que se movimenta na diagonal, é um exemplar único a nível Europeu, que sobe à grande cúpula do edifício dando acesso a uma plataforma de observação que abrange praticamente toda a cidade, que grande privilégio é poder contemplar tal paisagem…

 

O New Town Hall ou New City Hall é a sede da Câmara Municipal e foi inaugurado a 20 de Julho de 1913, depois de ter demorado 12 anos a construir. É um magnífico edifício da era de Guilherme II junto a um lago na parte Sul do centro da cidade, já fora do centro histórico. O prédio ocupa uma área de 10 hectares. Foram autores deste projeto, os arquitetos Hermann Eggert e Gustav Halmhuber, no seu tempo, o edifício custou 10 milhões de marcos. "Dez milhões de marcos, Sua Majestade - e tudo pago em dinheiro", anunciou o diretor da cidade Heinrich Tramm quando a nova Câmara Municipal foi inaugurado pelo imperador Guilherme II. A praça em frente foi nomeada em sua honra com o nome de Trammplatz.

 

Durante a Segunda Guerra Mundial, o edifício ficou muito danificado com os bombardeamentos Americanos no interior da cidade de Hanôver. O estado Alemão de Niedersachsen foi proclamado em 1946 no salão nobre deste majestoso edifício. A cúpula da Nova Prefeitura, com a sua plataforma de observação, tem quase 100 m de altura. O elevador para a cúpula é único na Europa, com o seu curso arqueado (parabólica, seguindo a forma da cúpula). É muitas vezes erradamente descrito como um elevador inclinado e comparado com os elevadores da Torre Eiffel, que na verdade só viajam na diagonal, sem alterar seu ângulo de inclinação. O elevador sobe o eixo de 50 metros num ângulo de até 17 ° para a galeria da cúpula, neste processo, o elevador move-se ao longo de 10 m. Durante a viagem, os dois cabos que suportam todo o peso acabam nos três rolos duplos que se encontram na parede do poço, sem dúvida uma obra de engenharia notável.

 

O elevador foi construído em 1913. Por causa do tempo, o elevador original não podia ser utilizado com o frio, estando portanto, parado durante metade do ano. Há no entanto uma escada em espiral, que conduz desde a saída do elevador até au nível do miradouro. Em 2005, mais de 90.000 pessoas visitaram a torre da Nova Camara. Um novo elevador foi instalado no inverno de 2007-08. A última viagem do antigo elevador foi feita com o Lord Mayor Stephan Weil a 4 de Novembro de 2007. Naquele fim-de-semana, 1200 pessoas tiveram uma última oportunidade de andar no elevador antigo.

 

Naquele que hoje, mais precisamente o ano de 2012, é considerado um elevador moderno, felizmente já tivemos o privilégio de viajar e é sem dúvida uma experiencia extraordinária, não só a viagem, mas a possibilidade de ver aquilo que a altura nos proporciona em termos paisagísticos, eis um belo exemplo na foto acima…

  

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Na foto acima, vemos o rio Tibre em Roma, com a ponte que conduz ao castelo de Sant´Angelo. Ao longo dessa ponte monumental, construída para resistir aos séculos, encontram-se imagens de anjos, os fiéis que transpõem lentamente a ponte, rezando diante dessas imagens certas orações prescritas pela Igreja, ganham indulgência plenária, desde que depois visitem o castelo. Os antigos imperadores romanos pagãos tinham o hábito de construir para si monumentos nos quais se faziam sepultar. E este, inserido na cidade de Roma, que serviu de base para o futuro castelo de Sant'Angelo, foi mandado construir pelo Imperador Adriano (78 – 138), a partir do ano de 135. Na época dos romanos, chamava-se Mole Adriana (Mole significa algo com grande massa). Apresenta um diâmetro colossal e é uma afirmação do poder romano. Na Idade Média, devido às contínuas guerras, este monumento passou a ter diversas finalidades.

 

Quem olha de fora o palácio do Vaticano percebe que, em determinada altura, parte um corredor construído sobre arcadas, que atravessa o Tibre e atinge o castelo. Qual a finalidade desse corredor? Quando havia perigo iminente de um Papa ser aprisionado, ele utilizava-o para atingir o castelo. Era a suprema defesa do Pontífice. Não era simpático um Papa morar numa fortaleza, mas era muito cômodo ele ter uma à sua disposição para escapar de seus inimigos.

 

Com o seu contorno inconfundível cilíndrico e posição particularmente cênica ao longo da costa do Rio Tibre, o Castelo Sant'Angelo é um dos mais famosos marcos da cidade de Roma. A sua aparência atual é o resultado de uma longa série de transformações que, na realidade, não deixaram vestígios da gloriosa Roma "Hadrianeum", o mausoléu que o imperador Adriano construiu para si e os seus sucessores. No centro, na cúpula da torre central, houve provavelmente uma estátua de bronze do imperador sob o disfarce do Sol, a comandar uma quadriga. Mas, nos tempos medievais, o mausoléu mudou a sua função de túmulo imperial. Torres e muralhas foram erguidas durante o reinado do imperador Aureliano e um bastião defensivo foi aqui construído durante as invasões bárbaras.

 

Na Idade Média, o Castelo Sant'Angelo tinha-se transformado numa fortaleza praticamente inexpugnável numa posição particularmente estratégica que defendeu a entrada norte da cidade. O Vaticano encomendou a construção de um corredor coberto e fortificado que ligava ao Palácio do Vaticano, com a finalidade de ser usado em caso de perigo, como uma rota de fuga extrema. O Castelo Sant'Angelo também serviu para guardar a riqueza dos papas: a sala do tesouro no centro do forte foi uma espécie de seguro para Roma durante o Renascimento. O castelo também foi usado para armazenar enormes reservas de alimentos, que eram para ser utilizados em caso de um ataque ou cerco prolongado. Havia conjuntos de odres nas paredes, caixas d'água enormes, celeiros e até um moinho.

 

No entanto, no passado, Sant'Angelo foi tristemente usado para funções de natureza muito mais graves, os seus pátios foram palco de execuções por decapitação e os chefes dos condenados foram então tristemente pendurados um por dia ao longo da ponte como uma terrível advertência. Nas pequenas, celas húmidas e escuras, os prisioneiros morreram de fome e sede ou devido a terríveis torturas. Foi aqui que Benvenuto Cellini, Cagliostro e Giordano Bruno foram presos antes de serem queimados na fogueira na praça Campo dei Fiori. Mais tarde, após o estabelecimento do Estado italiano, a estrutura foi transformada num quartel militar.

 

Hoje é visitado por turistas de todo o mundo e é o lar do Museu Nacional de Castelo Sant'Angelo. Um marco muito querido da cidade é a estátua do Arcanjo São Miguel, erguida no enorme terraço, da qual o castelo tem o seu nome. Foi criado em memória de uma antiga lenda que fala da terrível praga que atingiu Roma em 590 a.C. e que terminou graças à aparição de um anjo por cima do castelo concedendo este, a graça à cidade quando embainhou a sua espada. Terá sido uma lenda?

 

A lendo do Castelo de Sant'Angelo …Ou não será lenda?

 

No início da Idade Média disseminou-se uma epidemia muito grave em Roma. O Papa São Gregório Magno (590 – 604) ordenou missas e procissões na cidade em louvor a São Miguel Arcanjo, para afugentar a peste. Pouco depois, no ano de 590 o Arcanjo São Miguel apareceu ao Papa anunciando o fim da epidemia. E viu-se também o Arcanjo em cima da Mole Adriana, transformando assim a suprema glória de um Papa. É por isso que foi colocada no alto do edifício a imagem de São Miguel. Na história da Igreja são mencionadas duas aparições de S. Miguel: Uma ao Papa Gelásio I no monte Gargano embora a mais conhecida seja esta, de que foi dignado o Papa S. Gregório, o Grande. S. Miguel apareceu ao Papa no Castelo de Sant'Angelo e em sinal do fim da epidemia, meteu a espada na bainha. Realmente a epidemia sessou imediatamente de fazer vítimas.

  

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Subway Line 5 “Lilás” in São Paulo: One of the world's most modern metro (subway) lines. Modern and very contemporary architecture of stations. This line is connecting downtown São Paulo and the south part of the city Santo Amaro and vicinity.

 

Estação Metroviária da Linha 5 - Lilás, em São Paulo: Estação subterrânea executada em vala a céu aberto (VCA) com estrutura em concreto aparente e cobertura do acesso principal através de cúpula de aço e vidro, para iluminação natural. Conta com dois acessos, ambos com escadas rolantes nos dois sentidos e elevadores para pessoas com deficiência e mobilidade reduzida. Possui mezanino com bilheterias e distribuição de passageiros, além de plataformas centrais.

Edificação das salas técnicas e operacionais estão posicionadas em um edifício de concreto, no nível acima da superfície, ao lado da estação.

Escavação em VCA no corpo da estação, nas áreas das bilheterias e bloqueios, no mezanino, na plataforma e no acesso secundário. Escavação em NATM para o túnel transversal que liga o corpo da estação ao acesso secundário do outro lado da Avenida Santo Amaro, passando por debaixo dela.

O acesso principal fica localizado em uma praça construída acima da estação na Avenida Santo Amaro, ocupando uma área de 8.082,35m², o acesso secundário fica localizado em um bloco entre a Avenida Santo Amaro com a Avenida Adolfo Pinheiro, ocupando uma área de 946,54m².

 

Metropolitana Linea 5 “Lilás” a San Paolo: Una delle linee della metropolitana (metropolitana) più moderne al mondo. Architettura moderna e molto contemporanea delle stazioni. Questa linea collega il centro di San Paolo e la parte sud della città di Santo Amaro e dintorni.

 

Metro Línea 5 “Lilás” en São Paulo: Una de las líneas de metro más modernas del mundo. Arquitectura de estaciones moderna y muy contemporánea. Esta línea conecta el centro de São Paulo y la parte sur de la ciudad de Santo Amaro y alrededores.

 

Metrolijn 5 “Lilás” in São Paulo: Een van 's werelds modernste metro(metro)lijnen. Moderne en zeer eigentijdse architectuur van stations. Deze lijn verbindt het centrum van São Paulo en het zuidelijke deel van de stad Santo Amaro en omgeving.

 

Métro Ligne 5 « Lilás » à São Paulo : L'une des lignes de métro (métro) les plus modernes au monde. Architecture moderne et très contemporaine des gares. Cette ligne relie le centre-ville de São Paulo et la partie sud de la ville de Santo Amaro et ses environs.

 

U-Bahn Linie 5 „Lilás“ in São Paulo: Eine der modernsten U-Bahn-Linien der Welt. Moderne und sehr zeitgenössische Architektur der Bahnhöfe. Diese Linie verbindet die Innenstadt von São Paulo mit dem südlichen Teil der Stadt Santo Amaro und Umgebung.

 

خط مترو الأنفاق رقم 5 "ليلاس" في ساو باولو: أحد أحدث خطوط المترو (مترو أنفاق) في العالم. العمارة الحديثة والمعاصرة للغاية للمحطات. يربط هذا الخط وسط مدينة ساو باولو والجزء الجنوبي من مدينة سانتو أمارو والمناطق المجاورة.

San Giorgio Maggiore (vista na foto acima) é uma das ilhas de Veneza, que fica a leste da ilha Giudecca e a sul do principal grupo de ilhas. Está rodeada pelos Canais - Canale della Grazia, Canale della Giudecca, Canale di San Marco e pela Laguna de Veneza meridional. E faz parte do sestiere de San Marco.

 

A ilha foi provavelmente ocupada no período romano; depois da fundação de Veneza e foi chamada Insula Memmia pela família Memmo que era a sua proprietária. No ano 829 tinha uma igreja consagrada a São Jorge, daí que fosse chamada San Giorgio Maggiore (São Jorge Maior) para a distinguir de San Giorgio in Alga. O mosteiro beneditino de San Giorgio foi fundado em 982, quando o Doge Tribuno Memmo doou toda a ilha a um monge, Giovanni Morosini. Os monges secaram os pântanos da ilha próximos da igreja para conseguir terreno sobre o qual edificar.

 

San Giorgio é actualmente conhecida sobretudo pela sua Basílica de San Giorgio Maggiore, desenhada por Andrea Palladio que foi iniciada em 1566. Nesta ilha realizou-se o último conclave fora de Roma, o conclave de 1799-1800. No início do século XIX, depois da queda da República, o mosteiro foi quase suprimido e a ilha converteu-se num porto livre com uma nova baía construída em 1812. Nessa altura foi convertida na sede da artilharia de Veneza. Actualmente tem o quartel geral de um centro de arte da Fundação Cini, conhecida pela sua biblioteca e também a sede do teatro ao ar livre chamado Teatro Verde.

 

Na série de anime Negima! o desenho da Ilha Biblioteca é baseado em San Giorgio Maggiore, e a ilha é praticamente idêntica à real. A Igreja de San Giorgio Maggiore situa-se na Ilha homónima mesmo em frente à Praça de São Marcos. Além da magnífica fachada destaca-se o interior com dois quadros de Tintoretto, a Última Ceia e A Recolha do Maná. Do campanário é possível desfrutar de vistas deslumbrantes sobre toda a cidade. Aos domingos de manhã têm lugar na igreja os cânticos gregorianos dos monges.

 

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Mas é tão bom viajar de trem

Pelo caminhos, caminhos do trem...

Rio Acima - MG - Nov. 2015

Sobre a fotografia:

 

A fotografia acima é recentissíma, tirei ''hoje'' ( 24/08 ) lá no shopping jequitibá na cidade vizinha a Ilhéus chamada Itabuna. Fui fazer algumas comprinhas para a viagem de hoje à São Paulo.

 

Hoje (25/08) logo pela manhã fui ao centro da cidade para fazer o cabelo, e a sombrancelha, em seguida fui para o aeroporto para encontrar o pessoal da viagem e fazer o check-in, posteriormente o embarque.

 

Trajeto- IOS ( Ilhéus )/CPS ( Campinas ) /SP ( São Paulo ) - ( Ida )

 

Hotel- Fórmula 1

Centro de São Paulo, na Avenida São João com a Impiranga! Muito bom.

 

26/08 ( quinta ) -

 

Lugares visitados:

 

* Avenida Paulista;

* Fnac;

* Masp;

* Museu da Língua Portuguesa;

* Pinacoteca;

 

27/08 ( Sexta ) -

 

* 25 de Março;

* Mercado Municipal;

* Memorial da América Latina;

* Museu do Futebol ( Pacaembu );

* Shopping Morumbi;

 

28/08 ( Sábado ) -

 

* Feira do Guia do Estudante ( O dia todo )

* Shopping Ibirapuera.

  

29/08 ( Domingo ) -

 

* Sai com a minha famillía;

* Bairro da Liberdade;

* Shopping Center Norte;

 

30/08 ( Segunda ) -

 

* Retorno a Ilhéus.

  

CARAMBA...

Foi muito bom!

 

Obrigada a todos pelos Parabééééns *-*

      

Numa caminhada de 40 minutos em uma trilha montanha acima da rampa de salto de asa delta, temos a Pedra Bonita, que para ir basta um pouco de disposição e uma boa vontade numa caminhada mediana.

 

Sabado de tarde tive a oportunidade de voltar neste lugar fantástico e mesmo com a chegada de uma frente fria que cobriu de nuvens baixas ate a onde a vista alcançava, o visual ficou diferente, mas não menos belo.

 

* Na sequencia as fotos estão abertas, pois já foram publicadas anteriormente, nelas podemos ver o que esta escondido debaixo das nuvens.

 

Fotos: Por do Sol acima das Nuvens na Pedra Bonita - Rio de Janeiro - Brasil

 

Conforme a Lei 9.610/98, é proibida a reprodução total ou parcial ou divulgação comercial ou não sem a autorização prévia e expressa do autor (artigo 29). ® Todos os direitos reservados.

 

According to Law 9.610/98, it is prohibited the partial or total commercial reproduction without the previous written authorization of the author (article 29). ® All rights are reserved.

 

Avenida mais importante do Rio com seus prédios de luzes acesas nas salas e as luzes dos carros em Light Stream.

 

Hoje morri de rir ao ver uma criança cantando a música do título de zoação e lembrei da infância e como são forjadas as pessoas frustradas na vida por não ter alguma coisa que pode ser um carro, um celular ou mesmo a formação e cultura de uma pessoa.

 

- - - - - -

 

Mais uma foto do tipo Missão Impossível. E quem viu a matéria nos Telejornais da TV GLOBO quando um "trabalhador" tentou praticar "vandalismo" contra uma senhora que usava um cordão de ouro no momento que ela dava entrevista a um repórter.

Eu mesmo neste dia da foto vi dois "trabalhadores" praticando vandalismo contra dois opressores da sociedade que ostentavam celulares ou relógios dentro de seus carros.

 

Não entendo como o governo não consegue combater esta mancha de criminalidade entre a Praça Onze e o Campo de Santana. Até nas áreas mais perigosas do Centro o índice de 'vandalismo" teve uma grande redução.

A criminalidade no Brasil continua grande e crescente, mas no Rio de Janeiro ela caiu 28% após a instalação das UPPs no Complexo do Alemão e no Complexo da Penha.

 

* substitui a palavra CRIME por vandalismo nas frases acima porque hoje em dia os MARGINAIS de protestos ao quebrarem tudo são chamados de vândalos e não de criminosos. Vá lá a e faça a mesma coisa que eles para ver se você não acaba preso.

 

Esta foto é mais um desafio fotográfico. Fui fazer a foto que ninguém mais tem com estes raios de LUZ dos carros passando na principal avenida do Rio de Janeiro e boa parte dos PRÉDIOS prédios ainda ACESSOS com pessoas trabalhando. Exceção no prédio grande do exército com apenas as luzes ornamentais ligadas.

 

O Brasil hoje é o quarto maior produtor, exportador e consumidor de automóveis do Mundo. A produção de carros dobrou desde 2002 e hoje temos 50% a mais de carros nas ruas das grandes cidades.

 

Os carros novos continuam caros no Brasil, porém o acesso maior ao crédito e o crescimento salarial dos últimos 10 anos facilitou a compra pela classe A, B e C – com consequente barateamento de caros usados para a classe D e até E.

 

E brasileiro adora um carro para passear e também tentar escapar do transporte público caótico, da ilegalidade das Vans que fazem a festa perto das favelas e submetem passageiros a viajar em pé curvados e sem ar condicionado no calor infernal do Rio de Janeiro. Não é para menos os mais pobres odiarem tanto o verão do Rio.

 

♪ ≡ ♫ = ♪ = ♫ ≡ ♪ = ♫

 

[ ♪ ] Música do dia : Que Maldade. Isto não se faz.

 

The Avenida Presidente Vargas is a one of the main throughways in city of Rio de Janeiro.

The avenue connects the region's the end of the North Zone Candelaria in the region of 3.5 km and four lanes for transit vehicles, relying on each lane to four-way movement of vehicles.

 

Rio de Janeiro - Brasil. Tudo que as outras cidades têm e tudo que elas gostariam de ter.

Brasil 2014, Rio 2016, Brazil 2014, Rio 2014, Brazil 2016.

Hoje 30/07 niver do meu filhão do meio Caio. 24 anos de alegria,realizações,orgulho.

Filho nota 1000,companheiro excelente e acima de tudo um coração imensamente generoso.

A vc meu amor,um ano repleto de muita alegria e Luz.

Amo vc !!

Acima de tudo, não perca seu desejo de prosseguir.

 

Soren Kierkegaard

 

Por do sol visto do Parque da Cidade - Niterói _RJ

 

Boa quarta!

"Coloque a lealdade e a confiança acima de qualquer coisa; não te alies aos moralmente inferiores; não receies corrigir teus erros."

Confúcio

  

Linda Quarta Sunset

 

Um abençoado feriado !!!!!

Acima - Eu e Cássia

Uma baiana linda que gostei muito de conhecer!

Embaixo - Eu e Ceres

Ceres é de uma tranquilidade incrível!!!

©Todos os direitos reservados

RobertoFaria©2010

Visite: www.robertofaria.com.br

robertofaria@atarde.com.br

71 9966-0470

  

Temos sempre a necessidade de definir as coisas, as pessoas, as situações... A vida...

Tudo que olhamos tentamos interpretar, conhecer, entender...

Será mesmo necessário? Será que tudo tem que ser definido ou entendido?

Sentir, cheirar, provar, ouvir... Curtir acima de tudo...

Escrever com a luz é a grande viagem do fotógrafo... Quando se mistura Luz e cor, chega-se ao êxtase da criação... Criar com luz e cor, é chegar perto do Divino... É transcender...

O que vc vê nessa foto? Não vê nada? Não sabe o que é isso? Onde foi feita?... Relaxe... Curta, sinta, ouça, veja... É para isso que a fotografia serve... Aguçar nossos sentidos...

Imaginário... Deixe-se levar pelas cores e pela luz...

  

Estação da Luz

Alceu Valença

 

Lá vem chegando o verão

No trem da estação da luz

É um pintor passageiro colorindo o mundo inteiro

Derramando seus azuis

Lá vem chegando o verão

Lá vem chegando o verão

No trem da estação da luz

Com seu fogo de janeiro colorindo o mundo inteiro

Derramando seus azuis

Pintor chamado verão

Tão nobre é sua aquarela

Papoulas vermelhas

A rosa amarela

O verde dos mares

As cores da terra

Me faz bem moreno

Para os olhos dela....

Esta capela (na foto acima) fica situada no Largo de São Silvestre. É uma capela de fundação muito antiga, tendo no início da sua formação um só altar, o do orago, passando depois a possuir mais dois, o de Nossa Senhora do Socorro e o de Santa Eufémia. Provavelmente edificada no séc. XVI, no arrabalde da vila, junto às Portas do Sol. Apresenta características maneiristas vernaculares, de planta longitudinal, composta por uma nave única e uma capela-mor mais estreita com cobertura de madeira. A fachada principal surge com um portal de verga reta. Sofreu em 1728 obras de restauro, durante as quais foi reparado o altar-mor onde se podia admirar a imagem do orago ladeada pelas imagens se S. Lopo e Nossa Senhora do Socorro. Em 1956, foi doada à Misericórdia para funcionar como capela mortuária; em 1967 reabriu novamente ao público unicamente como altar-mor.

 

Patrono, orago ou padroeiro é um santo ou anjo a quem é dedicada uma localidade, povoado, templo, capela ou igreja etc… A palavra orago deriva de oráculo. Na legislação que estabelece a simbologia associada às freguesias portuguesas, surgem frequentemente menções aos oragos dessas freguesias. Este facto tem dois significados: por um lado, tem o significado religioso de estender a proteção do santo para lá do templo, a toda a freguesia; por outro lado é um arcaísmo que reflete nos nossos dias as origens antigas das freguesias. Com efeito, embora hoje uma freguesia seja uma instituição de carácter político e administrativo, exclusivamente subordinada aos poderes civis, a sua origem é a paróquia católica, que constituiu em tempos a malha mais fina da administração em Portugal.

 

O topónimo da Covilhã estará relacionado com uma lenda. Segundo esta, o Conde Julião, governador de Ceuta, teria permitido a passagem dos mouros, por vingança, pelo facto da sua filha, Florinda, se ter enamorado por Rodrigo, o último rei dos Godos. Após a morte deste, numa batalha contra Tariq, esta ter-se-á refugiado nos Montes Hermínios e, pela sua astúcia e formosura, mereceu o respeito dos mouros e o nome de Cova. Seria o lugar da Cova Juliana ou Covaliana, a origem do nome da Covilhã. Há ainda quem conte que foram as condições em que a Covilhã se insere, com zonas de pastagens e refúgio do gado na Serra da Estrela que lhe deram o nome. Inicialmente conhecida como o Covil da Lã, hoje denomina-se Covilhã.

 

Esta linda cidade está situada na vertente sudeste da Serra da Estrela e é um dos centros urbanos de maior relevo da região juntamente com Coimbra, Aveiro, Viseu e Figueira da Foz. O seu núcleo urbano estende-se entre os 450 e os 800 m de altitude. O ponto mais alto de Portugal Continental, a Torre 1 993 m, pertence às freguesias de Unhais da Serra (Covilhã), São Pedro (Manteigas), Loriga (Seia) e Alvoco da Serra (Seia), sendo, por isso, pertença de três municípios: Covilhã, Manteigas e Seia, mas dista cerca de 20 km do núcleo urbano da Covilhã, sendo a Covilhã, por isso, a cidade portuguesa mais próxima do ponto mais alto de Portugal Continental. É uma cidade de características próprias desde há séculos, conjugando em simultâneo factos interessantes da realidade portuguesa. Num estudo elaborado pelo jornal Expresso, sobre a qualidade de vida nas cidades portuguesas, a Covilhã ocupa a 14ª posição, situando-se à frente das restantes cidades do interior do país. O passado da Covilhã remonta aos tempos da romanização da Península Ibérica, quando foi castro proto-histórico, abrigo de pastores lusitanos e fortaleza romana conhecida por Cava Juliana ou Silia Hermínia. Quem mandou erguer as muralhas do seu primitivo castelo foi D. Sancho I que em 1186 concedeu foral de vila à Covilhã e mais tarde, foi D. Dinis quem mandou construir as muralhas do admirável bairro medieval das Portas do Sol. Era já na Idade Média uma das principais "vilas do reino", situação em seguida confirmada pelo facto de grandes figuras naturais da cidade ou dos arredores se terem tornado determinantes em todos os grandes Descobrimentos dos séculos XV e XVI: o avanço no Oceano Atlântico, o caminho marítimo para a Índia, as descobertas da América e do Brasil e a primeira viagem de circum-navegação da Terra. A expansão para além-mar iniciou-se com a conquista de Ceuta em 1415. Personalidades da Covilhã como Frei Diogo Alves da Cunha, que se encontra sepultado na Igreja da Conceição, participaram no acontecimento. A presença de Covilhanenses em todo o processo prolonga-se com Pêro da Covilhã (primeiro português a pisar terras de Moçambique e que enviou notícias a D. João II sobre o modo de atingir os locais onde se produziam as especiarias, preparando o Caminho Marítimo para a Índia) João Ramalho, Fernão Penteado e outros. Em plena expansão populacional quando surge o Renascimento, o sector económico tinha particular relevo na agricultura, pastorícia, fruticultura e floresta. O comércio e a indústria estavam em franco progresso. O Infante D. Henrique, conhecendo bem esta realidade, passou a ser "senhor" da Covilhã. A gesta dos Descobrimentos exigia verbas avultadas e as gentes da vila e o seu concelho colaboraram não apenas através dos impostos, mas também com o potencial humano.

 

Infelizmente nos dias que correm não temos responsáveis políticos com essa visão, e o resultado negativo da politica atual ou da falta dela, bem mostra que nem tudo são rosas, aliás nos tempos que correm são certamente mais os espinhos a encravar a já difícil vida do povo que vive no interior do Pais e que cada vez mais, tende a cair no esquecimento dos nossos governantes que mal se apanham no poleiro logo tratam de encher os bolsos desrespeitando de forma sistemática as obrigações para as quais foram eleitos. Que pena que eu sinto de viver num tempo onde os responsáveis políticos tao miseravelmente tratam o seu povo e o seu próprio Pais sem nunca serem responsabilizados ou punidos por os graves erros que cometem durante os seus mandatos, portajando de uma forma maciça a única estrada digna desse nome que dá acesso ao interior e que ainda por sima foi paga com fundos comunitários mas que agora serve para poder roubar mais um pouco um Pais que por si só já tem muito pouco para dar, e desta forma privar não só o povo Português mas também o povo de Espanha de visitar e poder contemplar toda a beleza das cidades e aldeias do interior, que pena que sinto e ao mesmo tempo até vergonha de ser governado por um grupo de burocratas incompetentes, egoístas e não raras vezes corruptos que teimam em engordar-se a si próprios e a meia dúzia de amigos roubando o pouco que resta aos que já muito pouco têm para dar, tudo isto em seu próprio beneficio, esquecendo-se muito rapidamente do verdadeiro motivo pelo qual o povo os elegeu e lhes paga ordenados chorudos e reformas ainda mais gordas ao fim de meia dúzia de anos em que a única coisa que fizeram foi engordar e nada fazer, deixando assim a nação cada vez mais pobre e um interior que podia muito bem aproveitar os seus recursos naturais em beneficio do seu crescimento e desenvolvimento mas que desta forma se sente cada vez mais abandonado e mais desprezado no seu próprio Pais…

 

Mais uma vez gostaria de dizer que toda esta importância corre um grave risco de se perder num curto espaço de tempo se a administração central não tomar medidas que contrariem a decadência e a desertificação a que todo o interior do pais está sujeito com tão graves medidas que estão a ser tomadas todos os dias por quem tao pouco conhece da realidade desta região e que corta com régua e esquadro sem qualquer critério os poucos benefícios que tão bem estavam atribuídos a este povo que tanto deles precisam para poderem subsistir a estes tempos difíceis que se avizinham…Um grande bem-haja para o povo da Covilhã…

   

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Uma jornada curta, mas custosa, a 5 mil metros acima do nível do mar.

Beija-flor Tesoura (Eupetomena macroura) - Swallow-tailed-Hummingbird

A text In English:

The Swallow-tailed Hummingbird, so called from its forked tail, is one of the largest hummingbirds in cities and gardens, but it also occurs in gallery forests, bushy pastures and edges of woods or coppices. It is green, except for the blue head and upper breast, turning to iridescent purple according to the direction of light; it has dark wings and a heavy black bill. The tail is dark blue with the external feathers longer than central ones. It is very aggressive and attacks other hummingbirds that dare to visit flowers in certain trees. Where the flowers are available for many months, the individual is fiercely territorial, but generally needs to search soon for other flowering plants. It flies to catch small insets on or under leaves in the gallery forests or woodlands. The female builds a small cup-shaped nest saddled on a branch, not far from the main trunk in the shade of leaves. Perched on favorite branches, the male can utter long but low chirps. Once in a while, it interrupts these singing sessions to feed, and flies back for more song or to clean the plumage. They occur from the Guianas and Amazon River to Paraguay and southeastern Peru. They can get along with partially deforested zones, but may disappear with intensive agriculture and with the development of treeless cities.

 

Um texto em Português:

Beija-flor Tesoura (Eupetomena macroura), fotografado em Brasília-DF, Brasil.

Eupetomena macroura (Gmelin, 1788): tesoura; swallow-tailed hummingbird c.

Destaca-se das espécies estudadas pelo maior porte e pela cauda comprida e bifurcada, o que lhe valeu o nome popular. Como é comum entre os beija-flores, é uma espécie agressiva que disputa com outras o seu território e fontes de alimento.

Nidificação: o ninho, em forma de tigela, é assentado numa forquilha de arbusto ou árvores, a cerca de 2 a 3 m do solo. O material utilizado na construção é composto por fibras vegetais incluindo painas, musgos e liquens, aderidos externamente com teias de aranhas.

Hábitat: capoeiras, cerrados, borda de matas e jardins.

Tamanho: 17,0 cm

A SEGUIR UM TEXTO ENCONTRADO E REPRODUZIDO DO ENDEREÇO nationalgeographic.abril.uol.com.br/ng/edicoes/83/reporta... DA NATIONAL GEOGRAFIC:

 

Prodígios da micro-engenharia, os beija-flores são os campeões dos pesos-leves entre as aves

Uma faísca safira, um frêmito de asas, e o minúsculo pássaro - ou seria um inseto? - some como miragem fugaz. Reaparece instantes depois, agora num ângulo melhor. É pássaro mesmo, um dervixe do tamanho do meu polegar com asas que batem 80 vertiginosas vezes por segundo, produzindo um zumbido quase inaudível. As penas da cauda, à guisa de leme, delicadamente direcionam o vôo em três direções. Ele fita a trombeta de uma vistosa flor alaranjada e do bico fino como agulha projeta uma língua delgada feito linha. Um raio de Sol ricocheteia de suas penas iridescentes. A cor refletida deslumbra como uma pedra preciosa contra uma janela ensolarada. Não admira que os beija-flores sejam tão queridos e que tanta gente já tenha tropeçado ao tentar descrevê-los. Nem mesmo circunspectos cientistas resistem a termos como "belo", "magnífico", "exótico".

Surpresa maior é o fato de o aparentemente frágil beija-flor ser uma das mais resistentes criaturas do reino animal. Cerca de 330 espécies prosperam em ambientes diversos, muitos deles brutais: do Alasca à Argentina, do deserto do Arizona à costa de Nova Scotia, da Amazônia à linha nevada acima dos 4,5 mil metros nos Andes (misteriosamente, essas aves só são encontradas no Novo Mundo).

"Eles vivem no limite do que é possível aos vertebrados, e com maestria", diz Karl Schuchmann, ornitólogo do Instituto Zoológico Alexander Koenig e do Fundo Brehm, na Alemanha. Schuchmann ouviu falar de um beija-flor que viveu 17 anos em cativeiro. "Imagine a resistência de um organismo de 5 ou 6 gramas para viver tanto tempo!", diz ele espantado. Em média, o minúsculo coração de um beija-flor bate cerca de 500 vezes por minuto (em repouso!). Assim, o desse pequeno cativo teria batido meio bilhão de vezes, quase o dobro do total de uma pessoa de 70 anos.

Mas esses passarinhos são duráveis apenas em vida. Quando morrem, seus ossos delicados e ocos quase nunca se fossilizam. Daí o assombro causado pela recente descoberta de um amontoado de fósseis de aves que talvez inclua um beija-flor ancestral de 30 milhões de anos. Como os beija-flores modernos, os espécimes fósseis tinham o bico longo e fino e os ossos superiores das asas mais curtos, terminando em uma saliência arredondada que talvez lhes permitisse fazer a rotação na articulação do ombro e parar no ar.

A outra surpresa foi o local do achado: no sul da Alemanha, longe do território dos beija-flores atuais. Para alguns cientistas, essa descoberta mostra que já existiram beija-flores fora das Américas, mas se extinguiram. Ou quem sabe os fósseis não fossem de beija-flor. Os céticos, entre eles Schuchmann, afirmam que muitas vezes, ao longo da evolução, outros grupos de aves adquiriram características semelhantes às do beija-flor. Os verdadeiros beija-flores, diz Schuchmann, evoluíram nas florestas do leste do Brasil, onde competiam com insetos pelo néctar das flores.

"O Brasil foi o laboratório do protótipo", diz o ornitólogo. "E o modelo funcionou." O beija-flor tornou-se a obra-prima da microengenharia da natureza. Aperfeiçoou sua habilidade de parar no ar há dezenas de milhões de anos para competir por parte das flores do Novo Mundo.

"Eles são uma ponte entre o mundo das aves e o dos insetos", diz Doug Altshuler, da Universidade da Califórnia em Riverside. Altshuler, que estuda o vôo dos beija-flores, examinou os movimentos das asas do pássaro. Observou que, nele, os impulsos elétricos propulsores dos músculos das asas lembram mais os dos insetos que os das aves. Talvez por isso o beija-flor produza tanta energia por batida de asas: mais, por unidade de massa, que qualquer outro vertebrado. Altshuler também analisou os trajetos neurais do beija-flor, que funcionam com a mesma vertiginosa velocidade encontrada nas aves mais ágeis, como seu primo mais próximo, o andorinhão. "São incríveis; uns pequenos Frankesteins", compara.

Certamente eles sabem intimidar: grama por grama, talvez sejam os maiores confrontadores da natureza. "O vocabulário do beija-flor deve ser 100% composto de palavrões", graceja Sheri Williamson, naturalista do Southeastern Arizona Bird Observatory. A agressão do beija-flor nasce de ferozes instintos territoriais moldados à necessidade de sugar néctar a cada poucos minutos. Os beija-flores competem desafiando e ameaçando uns aos outros. Postam-se face a face no ar, rodopiam, mergulham na direção da grama e voam de ré, em danças de dominância que terminam tão subitamente quanto começam.

O melhor lugar para vermos tais batalhas é nas montanhas, especialmente no Equador, em que ricos ecossistemas se apresentam em suas várias altitudes. Sheri supõe que o sentido norte-sul das cordilheiras americanas também crie rotas favoráveis à migração para onde haja constante suprimento de flores. O que contrasta, diz ela, com as barreiras naturais que se estendem de leste a oeste na África, como o Saara e o Mediterrâneo.

Algumas espécies de beija-flor, porém, adaptaram-se a atravessar vastidões planas, onde o alimento é escasso. Antes de sua intrépida migração da primavera para os Estados Unidos e o Canadá, os beija-flores-de-garganta-vermelha reúnem-se no México e empanturram-se de insetos e néctar. Armazenam gordura e duplicam de peso em uma semana. Em seguida, atravessam o golfo do México, voando 800 quilômetros sem escalas por 20 horas, até a costa distante.

A região próxima à linha do equador é um reino de beija-flores. Quem sai do aeroporto de Quito, no Equador, pode ser logo saudado por um cintilante beija-flor-violeta, com pintura de guerra de manchas púrpura iridescentes nos lados da face. A leste da cidade, nas cabeceiras da bacia Amazônica, o beija-flor-bico-de-espada esvoaça na mata portando o bico mais longo de todas as aves em proporção a seu tamanho: mais de metade do comprimento total do animal. Nas encostas do Cotopaxi, um vulcão ao sul de Quito, o beija-flor-do-chimborazo foi avistado acima dos 4,5 mil metros. Ali ele passa a noite entorpecido em cavernas, pois desacelera seu ritmo metabólico o suficiente para não morrer de fome antes de amanhecer. Mais tarde, aquecido pelo Sol, ele recomeça a se alimentar.

"Quem estuda beija-flores fica irremediavelmente enfeitiçado", diz Sheri Williamson. "São criaturinhas sedutoras. Tentei resistir, mas agora tenho sangue de beija-flor correndo nas veias."

Canon EOS Digital D50

  

Text, in english, from Wikipedia, the free encyclopedia

"Trumpet tree" redirects here. This term is occasionally used for the Shield-leaved Pumpwood (Cecropia peltata).

Tabebuia

Flowering Araguaney or ipê-amarelo (Tabebuia chrysantha) in central Brazil

Scientific classification

Kingdom: Plantae

(unranked): Angiosperms

(unranked): Eudicots

(unranked): Asterids

Order: Lamiales

Family: Bignoniaceae

Tribe: Tecomeae

Genus: Tabebuia

Gomez

Species

Nearly 100.

Tabebuia is a neotropical genus of about 100 species in the tribe Tecomeae of the family Bignoniaceae. The species range from northern Mexico and the Antilles south to northern Argentina and central Venezuela, including the Caribbean islands of Hispaniola (Dominican Republic and Haiti) and Cuba. Well-known common names include Ipê, Poui, trumpet trees and pau d'arco.

They are large shrubs and trees growing to 5 to 50 m (16 to 160 ft.) tall depending on the species; many species are dry-season deciduous but some are evergreen. The leaves are opposite pairs, complex or palmately compound with 3–7 leaflets.

Tabebuia is a notable flowering tree. The flowers are 3 to 11 cm (1 to 4 in.) wide and are produced in dense clusters. They present a cupular calyx campanulate to tubular, truncate, bilabiate or 5-lobed. Corolla colors vary between species ranging from white, light pink, yellow, lavender, magenta, or red. The outside texture of the flower tube is either glabrous or pubescentThe fruit is a dehiscent pod, 10 to 50 cm (4 to 20 in.) long, containing numerous—in some species winged—seeds. These pods often remain on the tree through dry season until the beginning of the rainy.

Species in this genus are important as timber trees. The wood is used for furniture, decking, and other outdoor uses. It is increasingly popular as a decking material due to its insect resistance and durability. By 2007, FSC-certified ipê wood had become readily available on the market, although certificates are occasionally forged.

Tabebuia is widely used as ornamental tree in the tropics in landscaping gardens, public squares, and boulevards due to its impressive and colorful flowering. Many flowers appear on still leafless stems at the end of the dry season, making the floral display more conspicuous. They are useful as honey plants for bees, and are popular with certain hummingbirds. Naturalist Madhaviah Krishnan on the other hand once famously took offense at ipé grown in India, where it is not native.

Lapacho teaThe bark of several species has medical properties. The bark is dried, shredded, and then boiled making a bitter or sour-tasting brownish-colored tea. Tea from the inner bark of Pink Ipê (T. impetiginosa) is known as Lapacho or Taheebo. Its main active principles are lapachol, quercetin, and other flavonoids. It is also available in pill form. The herbal remedy is typically used during flu and cold season and for easing smoker's cough. It apparently works as expectorant, by promoting the lungs to cough up and free deeply embedded mucus and contaminants. However, lapachol is rather toxic and therefore a more topical use e.g. as antibiotic or pesticide may be advisable. Other species with significant folk medical use are T. alba and Yellow Lapacho (T. serratifolia)

Tabebuia heteropoda, T. incana, and other species are occasionally used as an additive to the entheogenic drink Ayahuasca.

Mycosphaerella tabebuiae, a plant pathogenic sac fungus, was first discovered on an ipê tree.

Tabebuia alba

Tabebuia anafensis

Tabebuia arimaoensis

Tabebuia aurea – Caribbean Trumpet Tree

Tabebuia bilbergii

Tabebuia bibracteolata

Tabebuia cassinoides

Tabebuia chrysantha – Araguaney, Yellow Ipê, tajibo (Bolivia), ipê-amarelo (Brazil), cañaguate (N Colombia)

Tabebuia chrysotricha – Golden Trumpet Tree

Tabebuia donnell-smithii Rose – Gold Tree, "Prima Vera", Cortez blanco (El Salvador), San Juan (Honduras), palo blanco (Guatemala),duranga (Mexico)

A native of Mexico and Central Americas, considered one of the most colorful of all Central American trees. The leaves are deciduous. Masses of golden-yellow flowers cover the crown after the leaves are shed.

Tabebuia dubia

Tabebuia ecuadorensis

Tabebuia elongata

Tabebuia furfuracea

Tabebuia geminiflora Rizz. & Mattos

Tabebuia guayacan (Seem.) Hemsl.

Tabebuia haemantha

Tabebuia heptaphylla (Vell.) Toledo – tajy

Tabebuia heterophylla – roble prieto

Tabebuia heteropoda

Tabebuia hypoleuca

Tabebuia impetiginosa – Pink Ipê, Pink Lapacho, ipê-cavatã, ipê-comum, ipê-reto, ipê-rosa, ipê-roxo-damata, pau d'arco-roxo, peúva, piúva (Brazil), lapacho negro (Spanish); not "brazilwood"

Tabebuia incana

Tabebuia jackiana

Tabebuia lapacho – lapacho amarillo

Tabebuia orinocensis A.H. Gentry[verification needed]

Tabebuia ochracea

Tabebuia oligolepis

Tabebuia pallida – Cuban Pink Trumpet Tree

Tabebuia platyantha

Tabebuia polymorpha

Tabebuia rosea (Bertol.) DC.[verification needed] (= T. pentaphylla (L.) Hemsley) – Pink Poui, Pink Tecoma, apama, apamate, matilisguate

A popular street tree in tropical cities because of its multi-annular masses of light pink to purple flowers and modest size. The roots are not especially destructive for roads and sidewalks. It is the national tree of El Salvador and the state tree of Cojedes, Venezuela

Tabebuia roseo-alba – White Ipê, ipê-branco (Brazil), lapacho blanco

Tabebuia serratifolia – Yellow Lapacho, Yellow Poui, ipê-roxo (Brazil)

Tabebuia shaferi

Tabebuia striata

Tabebuia subtilis Sprague & Sandwith

Tabebuia umbellata

Tabebuia vellosoi Toledo

 

Ipê-do-cerrado

Texto, em português, da Wikipédia, a enciclopédia livre.

Ipê-do-cerrado

Classificação científica

Reino: Plantae

Divisão: Magnoliophyta

Classe: Magnoliopsida

Subclasse: Asteridae

Ordem: Lamiales

Família: Bignoniaceae

Género: Tabebuia

Espécie: T. ochracea

Nome binomial

Tabebuia ochracea

(Cham.) Standl. 1832

Sinónimos

Bignonia tomentosa Pav. ex DC.

Handroanthus ochraceus (Cham.) Mattos

Tabebuia chrysantha (Jacq.) G. Nicholson

Tabebuia hypodictyon A. DC.) Standl.

Tabebuia neochrysantha A.H. Gentry

Tabebuia ochracea subsp. heteropoda (A. DC.) A.H. Gentry

Tabebuia ochracea subsp. neochrysantha (A.H. Gentry) A.H. Gentry

Tecoma campinae Kraenzl.

ecoma grandiceps Kraenzl.

Tecoma hassleri Sprague

Tecoma hemmendorffiana Kraenzl.

Tecoma heteropoda A. DC.

Tecoma hypodictyon A. DC.

Tecoma ochracea Cham.

Ipê-do-cerrado é um dos nomes populares da Tabebuia ochracea (Cham.) Standl. 1832, nativa do cerrado brasileiro, no estados de Amazonas, Pará, Maranhão, Piauí, Ceará, Pernambuco, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e Paraná.

Está na lista de espécies ameaçadas do estado de São Paulo, onde é encontrda também no domínio da Mata Atlântica[1].

Ocorre também na Argentina, Paraguai, Bolívia, Equador, Peru, Venezuela, Guiana, El Salvador, Guatemala e Panamá[2].

Há uma espécie homônima descrita por A.H. Gentry em 1992.

Outros nomes populares: ipê-amarelo, ipê-cascudo, ipê-do-campo, ipê-pardo, pau-d'arco-do-campo, piúva, tarumã.

Características

Altura de 6 a 14 m. Tronco tortuso com até 50 cm de diâmetro. Folhas pilosas em ambas as faces, mais na inferior, que é mais clara.

Planta decídua, heliófita, xerófita, nativa do cerrado em solos bem drenados.

Floresce de julho a setembro. Os frutos amadurecem de setembro a outubro.

FloresProduz grande quantidade de sementes leves, aladas com pequenas reservas, e que perdem a viabilidade em menos de 90 dias após coleta. A sua conservação vem sendo estudada em termos de determinação da condição ideal de armazenamento, e tem demonstrado a importância de se conhecer o comportamento da espécie quando armazenada com diferentes teores de umidade inicial, e a umidade de equilíbrio crítica para a espécie (KANO; MÁRQUEZ & KAGEYAMA, 1978). As levíssimas sementes aladas da espécie não necessitam de quebra de dormência. Podem apenas ser expostas ao sol por cerca de 6 horas e semeadas diretamente nos saquinhos. A germinação ocorre após 30 dias e de 80%. As sementes são ortodoxas e há aproximadamente 72 000 sementes em cada quilo.

O desenvolvimento da planta é rápido.

Como outros ipês, a madeira é usada em tacos, assoalhos, e em dormentes e postes. Presta-se também para peças torneadas e instrumento musicais.

 

Tabebuia alba (Ipê-Amarelo)

Texto, em português, produzido pela Acadêmica Giovana Beatriz Theodoro Marto

Supervisão e orientação do Prof. Luiz Ernesto George Barrichelo e do Eng. Paulo Henrique Müller

Atualizado em 10/07/2006

 

O ipê amarelo é a árvore brasileira mais conhecida, a mais cultivada e, sem dúvida nenhuma, a mais bela. É na verdade um complexo de nove ou dez espécies com características mais ou menos semelhantes, com flores brancas, amarelas ou roxas. Não há região do país onde não exista pelo menos uma espécie dele, porém a existência do ipê em habitat natural nos dias atuais é rara entre a maioria das espécies (LORENZI,2000).

A espécie Tabebuia alba, nativa do Brasil, é uma das espécies do gênero Tabebuia que possui “Ipê Amarelo” como nome popular. O nome alba provém de albus (branco em latim) e é devido ao tomento branco dos ramos e folhas novas.

As árvores desta espécie proporcionam um belo espetáculo com sua bela floração na arborização de ruas em algumas cidades brasileiras. São lindas árvores que embelezam e promovem um colorido no final do inverno. Existe uma crença popular de que quando o ipê-amarelo floresce não vão ocorrer mais geadas. Infelizmente, a espécie é considerada vulnerável quanto à ameaça de extinção.

A Tabebuia alba, natural do semi-árido alagoano está adaptada a todas as regiões fisiográficas, levando o governo, por meio do Decreto nº 6239, a transformar a espécie como a árvore símbolo do estado, estando, pois sob a sua tutela, não mais podendo ser suprimida de seus habitats naturais.

Taxonomia

Família: Bignoniaceae

Espécie: Tabebuia Alba (Chamiso) Sandwith

Sinonímia botânica: Handroanthus albus (Chamiso) Mattos; Tecoma alba Chamisso

Outros nomes vulgares: ipê-amarelo, ipê, aipê, ipê-branco, ipê-mamono, ipê-mandioca, ipê-ouro, ipê-pardo, ipê-vacariano, ipê-tabaco, ipê-do-cerrado, ipê-dourado, ipê-da-serra, ipezeiro, pau-d’arco-amarelo, taipoca.

Aspectos Ecológicos

O ipê-amarelo é uma espécie heliófita (Planta adaptada ao crescimento em ambiente aberto ou exposto à luz direta) e decídua (que perde as folhas em determinada época do ano). Pertence ao grupo das espécies secundárias iniciais (DURIGAN & NOGUEIRA, 1990).

Abrange a Floresta Pluvial da Mata Atlântica e da Floresta Latifoliada Semidecídua, ocorrendo principalmente no interior da Floresta Primária Densa. É característica de sub-bosques dos pinhais, onde há regeneração regular.

Informações Botânicas

Morfologia

As árvores de Tabebuia alba possuem cerca de 30 metros de altura. O tronco é reto ou levemente tortuoso, com fuste de 5 a 8 m de altura. A casca externa é grisáceo-grossa, possuindo fissuras longitudinais esparas e profundas. A coloração desta é cinza-rosa intenso, com camadas fibrosas, muito resistentes e finas, porém bem distintas.

Com ramos grossos, tortuosos e compridos, o ipê-amarelo possui copa alongada e alargada na base. As raízes de sustentação e absorção são vigorosas e profundas.

As folhas, deciduais, são opostas, digitadas e compostas. A face superior destas folhas é verde-escura, e, a face inferior, acinzentada, sendo ambas as faces tomentosas. Os pecíolos das folhas medem de 2,5 a 10 cm de comprimento. Os folíolos, geralmente, apresentam-se em número de 5 a 7, possuindo de 7 a 18 cm de comprimento por 2 a 6 cm de largura. Quando jovem estes folíolos são densamente pilosos em ambas as faces. O ápice destes é pontiagudo, com base arredondada e margem serreada.

As flores, grandes e lanceoladas, são de coloração amarelo-ouro. Possuem em média 8X15 cm.

Quanto aos frutos, estes possuem forma de cápsula bivalvar e são secos e deiscentes. Do tipo síliqua, lembram uma vagem. Medem de 15 a 30 cm de comprimento por 1,5 a 2,5 cm de largura. As valvas são finamente tomentosas com pêlos ramificados. Possuem grande quantidade de sementes.

As sementes são membranáceas brilhantes e esbranquiçadas, de coloração marrom. Possuem de 2 a 3 cm de comprimento por 7 a 9 mm de largura e são aladas.

Reprodução

A espécie é caducifólia e a queda das folhas coincide com o período de floração. A floração inicia-se no final de agosto, podendo ocorrer alguma variação devido a fenômenos climáticos. Como a espécie floresce no final do inverno é influenciada pela intensidade do mesmo. Quanto mais frio e seco for o inverno, maior será a intensidade da florada do ipê amarelo.

As flores por sua exuberância, atraem abelhas e pássaros, principalmente beija-flores que são importantes agentes polinizadores. Segundo CARVALHO (2003), a espécie possui como vetor de polinização a abelha mamangava (Bombus morio).

As sementes são dispersas pelo vento.

A planta é hermafrodita, e frutifica nos meses de setembro, outubro, novembro, dezembro, janeiro e fevereiro, dependendo da sua localização. Em cultivo, a espécie inicia o processo reprodutivo após o terceiro ano.

Ocorrência Natural

Ocorre naturalmente na Floresta Estaciobal Semidecicual, Floresta de Araucária e no Cerrado.

Segundo o IBGE, a Tabebuia alba (Cham.) Sandw. é uma árvore do Cerrado, Cerradão e Mata Seca. Apresentando-se nos campos secos (savana gramíneo-lenhosa), próximo às escarpas.

Clima

Segundo a classificação de Köppen, o ipê-amarelo abrange locais de clima tropical (Aw), subtropical úmido (Cfa), sutropical de altitude (Cwa e Cwb) e temperado.

A T.alba pode tolerar até 81 geadas em um ano. Ocorre em locais onde a temperatura média anual varia de 14,4ºC como mínimo e 22,4ºC como máximo.

Solo

A espécie prefere solos úmidos, com drenagem lenta e geralmente não muito ondulados (LONGHI, 1995).

Aparece em terras de boa à média fertilidade, em solos profundos ou rasos, nas matas e raramente cerradões (NOGUEIRA, 1977).

Pragas e Doenças

De acordo com CARVALHO (2003), possui como praga a espécie de coleópteros Cydianerus bohemani da família Curculionoideae e um outro coleóptero da família Chrysomellidae. Apesar da constatação de elevados índices populacionais do primeiro, os danos ocasionados até o momento são leves. Nas praças e ruas de Curitiba - PR, 31% das árvores foram atacadas pela Cochonilha Ceroplastes grandis.

ZIDKO (2002), ao estudar no município de Piracicaba a associação de coleópteros em espécies arbóreas, verificou a presença de insetos adultos da espécie Sitophilus linearis da família de coleópteros, Curculionidae, em estruturas reprodutivas. Os insetos adultos da espécie emergiram das vagens do ipê, danificando as sementes desta espécie nativa.

ANDRADE (1928) assinalou diversas espécies de Cerambycidae atacando essências florestais vivas, como ingazeiro, cinamomo, cangerana, cedro, caixeta, jacarandá, araribá, jatobá, entre outras como o ipê amarelo.

A Madeira

A Tabebuia alba produz madeira de grande durabilidade e resistência ao apodrecimento (LONGHI,1995).

MANIERI (1970) caracteriza o cerne desta espécie como de cor pardo-havana-claro, pardo-havan-escuro, ou pardo-acastanhado, com reflexos esverdeados. A superfície da madeira é irregularmente lustrosa, lisa ao tato, possuindo textura media e grã-direita.

Com densidade entre 0,90 e 1,15 grama por centímetro cúbico, a madeira é muito dura (LORENZI, 1992), apresentando grande dificuldade ao serrar.

A madeira possui cheiro e gosto distintos. Segundo LORENZI (1992), o cheiro característico é devido à presença da substância lapachol, ou ipeína.

Usos da Madeira

Sendo pesada, com cerne escuro, adquire grande valor comercial na marcenaria e carpintaria. Também é utilizada para fabricação de dormentes, moirões, pontes, postes, eixos de roda, varais de carroça, moendas de cana, etc.

Produtos Não-Madeireiros

A entrecasca do ipê-amarelo possui propriedades terapêuticas como adstringente, usada no tratamento de garganta e estomatites. É também usada como diurético.

O ipê-amarelo possui flores melíferas e que maduras podem ser utilizadas na alimentação humana.

Outros Usos

É comumente utilizada em paisagismo de parques e jardins pela beleza e porte. Além disso, é muito utilizada na arborização urbana.

Segundo MOREIRA & SOUZA (1987), o ipê-amarelo costuma povoar as beiras dos rios sendo, portanto, indicado para recomposição de matas ciliares. MARTINS (1986), também cita a espécie para recomposição de matas ciliares da Floresta Estacional Semidecidual, abrangendo alguns municípios das regiões Norte, Noroeste e parte do Oeste do Estado do Paraná.

Aspectos Silviculturais

Possui a tendência a crescer reto e sem bifurcações quando plantado em reflorestamento misto, pois é espécie monopodial. A desrrama se faz muito bem e a cicatrização é boa. Sendo assim, dificilmente encopa quando nova, a não ser que seja plantado em parques e jardins.

Ao ser utilizada em arborização urbana, o ipê amarelo requer podas de condução com freqüência mediana.

Espécie heliófila apresenta a pleno sol ramificação cimosa, registrando-se assim dicotomia para gema apical. Deve ser preconizada, para seu melhor aproveitamento madeireiro, podas de formação usuais (INQUE et al., 1983).

Produção de Mudas

A propagação deve realizada através de enxertia.

Os frutos devem ser coletados antes da dispersão, para evitar a perda de sementes. Após a coleta as sementes são postas em ambiente ventilado e a extração é feita manualmente. As sementes do ipê amarelo são ortodoxas, mantendo a viabilidade natural por até 3 meses em sala e por até 9 meses em vidro fechado, em câmara fria.

A condução das mudas deve ser feita a pleno sol. A muda atinge cerca de 30 cm em 9 meses, apresentando tolerância ao sol 3 semanas após a germinação.

Sementes

Os ipês, espécies do gênero Tabebuia, produzem uma grande quantidade de sementes leves, aladas com pequenas reservas, e que perdem a viabilidade em poucos dias após a sua coleta. A sua conservação vem sendo estudada em termos de determinação da condição ideal de armazenamento, e tem demonstrado a importância de se conhecer o comportamento da espécie quando armazenada com diferentes teores de umidade inicial, e a umidade de equilíbrio crítica para a espécie (KANO; MÁRQUEZ & KAGEYAMA, 1978).

As levíssimas sementes aladas da espécie não necessitam de quebra de dormência. Podem apenas ser expostas ao sol por cerca de 6 horas e semeadas diretamente nos saquinhos. A quebra natural leva cerca de 3 meses e a quebra na câmara leva 9 meses. A germinação ocorre após 30 dias e de 80%.

As sementes são ortodoxas e há aproximadamente 87000 sementes em cada quilo.

Preço da Madeira no Mercado

O preço médio do metro cúbico de pranchas de ipê no Estado do Pará cotado em Julho e Agosto de 2005 foi de R$1.200,00 o preço mínimo, R$ 1509,35 o médio e R$ 2.000,00 o preço máximo (CEPEA,2005).

A Pedra da Gávea é um monólito de gnaisse cujo ponto culminante situa-se na Barra da Tijuca, estendendo-se pelos bairros do Joá, do Itanhangá e de São Conrado, Rio de Janeiro, Brasil. Com topo de granito subindo 842 metros acima do nível do mar, é o maior bloco de pedra a beira mar do planeta.

 

O batismo da Pedra da Gávea remonta à épica expedição do capitão Gaspar de Lemos, iniciada em 1501, de que participou igualmente Américo Vespúcio, e na qual também o Rio de Janeiro recebeu sua denominação. Foi a primeira montanha carioca a ser batizada com um nome em português, após ter sido avistada, no primeiro dia de janeiro de 1502 pelos seus marujos, que reconheceram em sua silhueta o formato de um cesto de gávea, dando origem ao termo usado para toda a região da Gávea Pequena e para o atual bairro da Gávea (wikipedia)

 

Esta foto foi tirada na Pedra Bonita no Sabado Passado quando uma frente fria chegou a cidade do Rio cobrindo de nuvens ate onde a vista alcançava, deixando apenas os picos das montanhas mais altas da cidade acima das nuvens, mas o que me chamou mais atenção nesta foto foi a sombra que a Pedra da Gávea fazia acima das nuvens

 

Diferente da Pedra da Gávea que o Grau de dificuldade é bem maior, para subir a Pedra Bonita não há muita diculdade, basta apenas um pouco de disposição e boa vontade de subir por um trilha que comeca proxima a rampa de salto de Asa Delta.

 

Erroneamente muitas pessoas acham que a Rampa de Salto esta na Pedra Bonita, talvez pela proximidade dela, mas a Rampa fica 176 metros abaixo e fora do Monólito, como podemos ver perfeitamente na captura de tela que esta na sequencia.

  

Foto: Pedra da Gávea vista da Pedra Bonita - Rio de Janeiro - Brasil

  

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Atalhos, descendo trilhas de Rio Acima-Minas Gerais..

Morro Dois Irmãos é uma formação rochosa no bairro do Vidigal, no Rio de Janeiro. Seu topo com 533 metros de altitude acima do nível do mar é mais alto que o Pão de Açúcar (395 m) porém inferior ao Corcovado (704 m) este pode ser atingido por meio de uma trilha de 1,5 km de extensão. Também no parque se encontram uma escultura assinada por Oscar Niemeyer e um memorial dedicado pela Air France em homenagem às vítimas do voo AF-447.

O morro atrai turistas que desejam seguir pela trilha que leva ao seu topo. Do alto é possível ver toda a extensão das praias do Leblon, Ipanema e Copacabana, a Lagoa Rodrigo de Freitas, a Gávea, o Cristo Redentor, a comunidade da Rocinha e o bairro de São Conrado. O acesso à trilha se situa próximo ao Campo do Vidigal e do Anfiteatro Vila Olímpica, e o trajeto até o topo dura em torno de 50 minutos.

Em seu entorno foi criado, em 1992, o Parque Natural Municipal do Penhasco Dois Irmãos, que ocupa uma área de 39,55 hectares. As terras vizinhas, que haviam sido utilizadas nos séculos XV e XVI como pastos e lavouras, e em seguida transformadas em canaviais até o século XIX, foram loteadas para ocupação urbana na década de 1930. As casas e edifícios construídos na região deram origem ao que ficou conhecido como Alto Leblon. Desde 2011 o parque é autossuficiente energeticamente, graças à instalação de painéis de energia solar.

Text: pt.wikipedia.org/wiki/Morro_Dois_Irm%C3%A3os_(Rio_de_Janeiro)

 

Morro Dois Irmãos es una formación rocosa en el barrio de Vidigal, en Rio de Janeiro. Su cima se encuentra a 533 msnm, es más alto que el Pan de Azúcar (395 m) pero inferior al Corcovado (704 m). Se puede recorrer mediante un sendero de 1,5 km de extensión. También en el parque se encuentran una escultura firmada por Oscar Niemeyer y un monumento dedicado por Air France en homenaje a las víctimas del vuelo AF-447.

El morro atrae a turistas que desean seguir el camino que conduce a su cima. Desde la misma misma es posible ver toda la extensión de las playas de Leblon, Ipanema y Copacabana, la laguna Rodrigo de Freitas, el barrio Gávea, el Cristo redentor, la comunidad de Rocinha y el barrio de São Conrado. El acceso al sendero se sitúa próximo al Campo de Vidigal y al Anfiteatro Villa Olímpica y el trayecto hasta la cima se realiza en unos 50 minutos de caminata en promedio.

  

La Morro Dois Irmãos, toponyme portugais signifiant littéralement en français « Colline des Deux Frères », est une montagne du Brésil dominant de 533 mètres le Sud de la ville de Rio de Janeiro et faisant face à l'océan Atlantique. Composé de deux masses rocheuses en forme de pain de sucre, il constitue la toile de fond du paysage de la plage d'Ipanema.

 

Como mostra a foto acima, as corujas conseguem girar a cabeça a 180°, virando a cabeça toda para trás. Virando o pescoço para um lado de cada vez, elas conseguem olhar para todo o espaço ao redor sem mexer o corpo. A coruja virando a cabeça impressiona porque seu pescoço parece grosso, em razão da plumagem. Por baixo das penas, porém, ele é mais fino e flexível.

Essa habilidade integra a sensível visão à audição apurada, ou seja, ao virar a cabeça, visão e audição estão apontadas para mesma direção. Além disso, o disco facial, sempre bem destacado pela plumagem, funciona como uma antena parabólica, que capta e amplia os menores ruídos. Para completar, os ouvidos são desalinhados e assim permitem a esse predador da noite a localização precisa do alvo.

 

fonte de consulta: revistagalileu.globo.com/Galileu/0,6993,ECT625292-1716-2,...

A text In English:

The Swallow-tailed Hummingbird, so called from its forked tail, is one of the largest hummingbirds in cities and gardens, but it also occurs in gallery forests, bushy pastures and edges of woods or coppices. It is green, except for the blue head and upper breast, turning to iridescent purple according to the direction of light; it has dark wings and a heavy black bill. The tail is dark blue with the external feathers longer than central ones. It is very aggressive and attacks other hummingbirds that dare to visit flowers in certain trees. Where the flowers are available for many months, the individual is fiercely territorial, but generally needs to search soon for other flowering plants. It flies to catch small insets on or under leaves in the gallery forests or woodlands. The female builds a small cup-shaped nest saddled on a branch, not far from the main trunk in the shade of leaves. Perched on favorite branches, the male can utter long but low chirps. Once in a while, it interrupts these singing sessions to feed, and flies back for more song or to clean the plumage. They occur from the Guianas and Amazon River to Paraguay and southeastern Peru. They can get along with partially deforested zones, but may disappear with intensive agriculture and with the development of treeless cities.

 

Um texto em Português:

Beija-flor Tesoura (Eupetomena macroura), fotografado em Brasília-DF, Brasil.

Eupetomena macroura (Gmelin, 1788): tesoura; swallow-tailed hummingbird c.

Destaca-se das espécies estudadas pelo maior porte e pela cauda comprida e bifurcada, o que lhe valeu o nome popular. Como é comum entre os beija-flores, é uma espécie agressiva que disputa com outras o seu território e fontes de alimento.

Nidificação: o ninho, em forma de tigela, é assentado numa forquilha de arbusto ou árvores, a cerca de 2 a 3 m do solo. O material utilizado na construção é composto por fibras vegetais incluindo painas, musgos e liquens, aderidos externamente com teias de aranhas.

Hábitat: capoeiras, cerrados, borda de matas e jardins.

Tamanho: 17,0 cm

A SEGUIR UM TEXTO ENCONTRADO E REPRODUZIDO DO ENDEREÇO nationalgeographic.abril.uol.com.br/ng/edicoes/83/reporta... DA NATIONAL GEOGRAFIC:

 

Prodígios da micro-engenharia, os beija-flores são os campeões dos pesos-leves entre as aves

Uma faísca safira, um frêmito de asas, e o minúsculo pássaro - ou seria um inseto? - some como miragem fugaz. Reaparece instantes depois, agora num ângulo melhor. É pássaro mesmo, um dervixe do tamanho do meu polegar com asas que batem 80 vertiginosas vezes por segundo, produzindo um zumbido quase inaudível. As penas da cauda, à guisa de leme, delicadamente direcionam o vôo em três direções. Ele fita a trombeta de uma vistosa flor alaranjada e do bico fino como agulha projeta uma língua delgada feito linha. Um raio de Sol ricocheteia de suas penas iridescentes. A cor refletida deslumbra como uma pedra preciosa contra uma janela ensolarada. Não admira que os beija-flores sejam tão queridos e que tanta gente já tenha tropeçado ao tentar descrevê-los. Nem mesmo circunspectos cientistas resistem a termos como "belo", "magnífico", "exótico".

Surpresa maior é o fato de o aparentemente frágil beija-flor ser uma das mais resistentes criaturas do reino animal. Cerca de 330 espécies prosperam em ambientes diversos, muitos deles brutais: do Alasca à Argentina, do deserto do Arizona à costa de Nova Scotia, da Amazônia à linha nevada acima dos 4,5 mil metros nos Andes (misteriosamente, essas aves só são encontradas no Novo Mundo).

"Eles vivem no limite do que é possível aos vertebrados, e com maestria", diz Karl Schuchmann, ornitólogo do Instituto Zoológico Alexander Koenig e do Fundo Brehm, na Alemanha. Schuchmann ouviu falar de um beija-flor que viveu 17 anos em cativeiro. "Imagine a resistência de um organismo de 5 ou 6 gramas para viver tanto tempo!", diz ele espantado. Em média, o minúsculo coração de um beija-flor bate cerca de 500 vezes por minuto (em repouso!). Assim, o desse pequeno cativo teria batido meio bilhão de vezes, quase o dobro do total de uma pessoa de 70 anos.

Mas esses passarinhos são duráveis apenas em vida. Quando morrem, seus ossos delicados e ocos quase nunca se fossilizam. Daí o assombro causado pela recente descoberta de um amontoado de fósseis de aves que talvez inclua um beija-flor ancestral de 30 milhões de anos. Como os beija-flores modernos, os espécimes fósseis tinham o bico longo e fino e os ossos superiores das asas mais curtos, terminando em uma saliência arredondada que talvez lhes permitisse fazer a rotação na articulação do ombro e parar no ar.

A outra surpresa foi o local do achado: no sul da Alemanha, longe do território dos beija-flores atuais. Para alguns cientistas, essa descoberta mostra que já existiram beija-flores fora das Américas, mas se extinguiram. Ou quem sabe os fósseis não fossem de beija-flor. Os céticos, entre eles Schuchmann, afirmam que muitas vezes, ao longo da evolução, outros grupos de aves adquiriram características semelhantes às do beija-flor. Os verdadeiros beija-flores, diz Schuchmann, evoluíram nas florestas do leste do Brasil, onde competiam com insetos pelo néctar das flores.

"O Brasil foi o laboratório do protótipo", diz o ornitólogo. "E o modelo funcionou." O beija-flor tornou-se a obra-prima da microengenharia da natureza. Aperfeiçoou sua habilidade de parar no ar há dezenas de milhões de anos para competir por parte das flores do Novo Mundo.

"Eles são uma ponte entre o mundo das aves e o dos insetos", diz Doug Altshuler, da Universidade da Califórnia em Riverside. Altshuler, que estuda o vôo dos beija-flores, examinou os movimentos das asas do pássaro. Observou que, nele, os impulsos elétricos propulsores dos músculos das asas lembram mais os dos insetos que os das aves. Talvez por isso o beija-flor produza tanta energia por batida de asas: mais, por unidade de massa, que qualquer outro vertebrado. Altshuler também analisou os trajetos neurais do beija-flor, que funcionam com a mesma vertiginosa velocidade encontrada nas aves mais ágeis, como seu primo mais próximo, o andorinhão. "São incríveis; uns pequenos Frankesteins", compara.

Certamente eles sabem intimidar: grama por grama, talvez sejam os maiores confrontadores da natureza. "O vocabulário do beija-flor deve ser 100% composto de palavrões", graceja Sheri Williamson, naturalista do Southeastern Arizona Bird Observatory. A agressão do beija-flor nasce de ferozes instintos territoriais moldados à necessidade de sugar néctar a cada poucos minutos. Os beija-flores competem desafiando e ameaçando uns aos outros. Postam-se face a face no ar, rodopiam, mergulham na direção da grama e voam de ré, em danças de dominância que terminam tão subitamente quanto começam.

O melhor lugar para vermos tais batalhas é nas montanhas, especialmente no Equador, em que ricos ecossistemas se apresentam em suas várias altitudes. Sheri supõe que o sentido norte-sul das cordilheiras americanas também crie rotas favoráveis à migração para onde haja constante suprimento de flores. O que contrasta, diz ela, com as barreiras naturais que se estendem de leste a oeste na África, como o Saara e o Mediterrâneo.

Algumas espécies de beija-flor, porém, adaptaram-se a atravessar vastidões planas, onde o alimento é escasso. Antes de sua intrépida migração da primavera para os Estados Unidos e o Canadá, os beija-flores-de-garganta-vermelha reúnem-se no México e empanturram-se de insetos e néctar. Armazenam gordura e duplicam de peso em uma semana. Em seguida, atravessam o golfo do México, voando 800 quilômetros sem escalas por 20 horas, até a costa distante.

A região próxima à linha do equador é um reino de beija-flores. Quem sai do aeroporto de Quito, no Equador, pode ser logo saudado por um cintilante beija-flor-violeta, com pintura de guerra de manchas púrpura iridescentes nos lados da face. A leste da cidade, nas cabeceiras da bacia Amazônica, o beija-flor-bico-de-espada esvoaça na mata portando o bico mais longo de todas as aves em proporção a seu tamanho: mais de metade do comprimento total do animal. Nas encostas do Cotopaxi, um vulcão ao sul de Quito, o beija-flor-do-chimborazo foi avistado acima dos 4,5 mil metros. Ali ele passa a noite entorpecido em cavernas, pois desacelera seu ritmo metabólico o suficiente para não morrer de fome antes de amanhecer. Mais tarde, aquecido pelo Sol, ele recomeça a se alimentar.

"Quem estuda beija-flores fica irremediavelmente enfeitiçado", diz Sheri Williamson. "São criaturinhas sedutoras. Tentei resistir, mas agora tenho sangue de beija-flor correndo nas veias."

Canon EOS 50D

www.flickr.com/map/?&fLat=-15.827534&fLon=-47.928...

Ipê Amarelo, Tabebuia [chrysotricha or ochracea].

Text, in english, from Wikipedia, the free encyclopedia

"Trumpet tree" redirects here. This term is occasionally used for the Shield-leaved Pumpwood (Cecropia peltata).

Tabebuia

Flowering Araguaney or ipê-amarelo (Tabebuia chrysantha) in central Brazil

Scientific classification

Kingdom: Plantae

(unranked): Angiosperms

(unranked): Eudicots

(unranked): Asterids

Order: Lamiales

Family: Bignoniaceae

Tribe: Tecomeae

Genus: Tabebuia

Gomez

Species

Nearly 100.

Tabebuia is a neotropical genus of about 100 species in the tribe Tecomeae of the family Bignoniaceae. The species range from northern Mexico and the Antilles south to northern Argentina and central Venezuela, including the Caribbean islands of Hispaniola (Dominican Republic and Haiti) and Cuba. Well-known common names include Ipê, Poui, trumpet trees and pau d'arco.

They are large shrubs and trees growing to 5 to 50 m (16 to 160 ft.) tall depending on the species; many species are dry-season deciduous but some are evergreen. The leaves are opposite pairs, complex or palmately compound with 3–7 leaflets.

Tabebuia is a notable flowering tree. The flowers are 3 to 11 cm (1 to 4 in.) wide and are produced in dense clusters. They present a cupular calyx campanulate to tubular, truncate, bilabiate or 5-lobed. Corolla colors vary between species ranging from white, light pink, yellow, lavender, magenta, or red. The outside texture of the flower tube is either glabrous or pubescentThe fruit is a dehiscent pod, 10 to 50 cm (4 to 20 in.) long, containing numerous—in some species winged—seeds. These pods often remain on the tree through dry season until the beginning of the rainy.

Species in this genus are important as timber trees. The wood is used for furniture, decking, and other outdoor uses. It is increasingly popular as a decking material due to its insect resistance and durability. By 2007, FSC-certified ipê wood had become readily available on the market, although certificates are occasionally forged.

Tabebuia is widely used as ornamental tree in the tropics in landscaping gardens, public squares, and boulevards due to its impressive and colorful flowering. Many flowers appear on still leafless stems at the end of the dry season, making the floral display more conspicuous. They are useful as honey plants for bees, and are popular with certain hummingbirds. Naturalist Madhaviah Krishnan on the other hand once famously took offense at ipé grown in India, where it is not native.

Lapacho teaThe bark of several species has medical properties. The bark is dried, shredded, and then boiled making a bitter or sour-tasting brownish-colored tea. Tea from the inner bark of Pink Ipê (T. impetiginosa) is known as Lapacho or Taheebo. Its main active principles are lapachol, quercetin, and other flavonoids. It is also available in pill form. The herbal remedy is typically used during flu and cold season and for easing smoker's cough. It apparently works as expectorant, by promoting the lungs to cough up and free deeply embedded mucus and contaminants. However, lapachol is rather toxic and therefore a more topical use e.g. as antibiotic or pesticide may be advisable. Other species with significant folk medical use are T. alba and Yellow Lapacho (T. serratifolia)

Tabebuia heteropoda, T. incana, and other species are occasionally used as an additive to the entheogenic drink Ayahuasca.

Mycosphaerella tabebuiae, a plant pathogenic sac fungus, was first discovered on an ipê tree.

Tabebuia alba

Tabebuia anafensis

Tabebuia arimaoensis

Tabebuia aurea – Caribbean Trumpet Tree

Tabebuia bilbergii

Tabebuia bibracteolata

Tabebuia cassinoides

Tabebuia chrysantha – Araguaney, Yellow Ipê, tajibo (Bolivia), ipê-amarelo (Brazil), cañaguate (N Colombia)

Tabebuia chrysotricha – Golden Trumpet Tree

Tabebuia donnell-smithii Rose – Gold Tree, "Prima Vera", Cortez blanco (El Salvador), San Juan (Honduras), palo blanco (Guatemala),duranga (Mexico)

A native of Mexico and Central Americas, considered one of the most colorful of all Central American trees. The leaves are deciduous. Masses of golden-yellow flowers cover the crown after the leaves are shed.

Tabebuia dubia

Tabebuia ecuadorensis

Tabebuia elongata

Tabebuia furfuracea

Tabebuia geminiflora Rizz. & Mattos

Tabebuia guayacan (Seem.) Hemsl.

Tabebuia haemantha

Tabebuia heptaphylla (Vell.) Toledo – tajy

Tabebuia heterophylla – roble prieto

Tabebuia heteropoda

Tabebuia hypoleuca

Tabebuia impetiginosa – Pink Ipê, Pink Lapacho, ipê-cavatã, ipê-comum, ipê-reto, ipê-rosa, ipê-roxo-damata, pau d'arco-roxo, peúva, piúva (Brazil), lapacho negro (Spanish); not "brazilwood"

Tabebuia incana

Tabebuia jackiana

Tabebuia lapacho – lapacho amarillo

Tabebuia orinocensis A.H. Gentry[verification needed]

Tabebuia ochracea

Tabebuia oligolepis

Tabebuia pallida – Cuban Pink Trumpet Tree

Tabebuia platyantha

Tabebuia polymorpha

Tabebuia rosea (Bertol.) DC.[verification needed] (= T. pentaphylla (L.) Hemsley) – Pink Poui, Pink Tecoma, apama, apamate, matilisguate

A popular street tree in tropical cities because of its multi-annular masses of light pink to purple flowers and modest size. The roots are not especially destructive for roads and sidewalks. It is the national tree of El Salvador and the state tree of Cojedes, Venezuela

Tabebuia roseo-alba – White Ipê, ipê-branco (Brazil), lapacho blanco

Tabebuia serratifolia – Yellow Lapacho, Yellow Poui, ipê-roxo (Brazil)

Tabebuia shaferi

Tabebuia striata

Tabebuia subtilis Sprague & Sandwith

Tabebuia umbellata

Tabebuia vellosoi Toledo

 

Ipê-do-cerrado

Texto, em português, da Wikipédia, a enciclopédia livre.

Ipê-do-cerrado

Classificação científica

Reino: Plantae

Divisão: Magnoliophyta

Classe: Magnoliopsida

Subclasse: Asteridae

Ordem: Lamiales

Família: Bignoniaceae

Género: Tabebuia

Espécie: T. ochracea

Nome binomial

Tabebuia ochracea

(Cham.) Standl. 1832

Sinónimos

Bignonia tomentosa Pav. ex DC.

Handroanthus ochraceus (Cham.) Mattos

Tabebuia chrysantha (Jacq.) G. Nicholson

Tabebuia hypodictyon A. DC.) Standl.

Tabebuia neochrysantha A.H. Gentry

Tabebuia ochracea subsp. heteropoda (A. DC.) A.H. Gentry

Tabebuia ochracea subsp. neochrysantha (A.H. Gentry) A.H. Gentry

Tecoma campinae Kraenzl.

ecoma grandiceps Kraenzl.

Tecoma hassleri Sprague

Tecoma hemmendorffiana Kraenzl.

Tecoma heteropoda A. DC.

Tecoma hypodictyon A. DC.

Tecoma ochracea Cham.

Ipê-do-cerrado é um dos nomes populares da Tabebuia ochracea (Cham.) Standl. 1832, nativa do cerrado brasileiro, no estados de Amazonas, Pará, Maranhão, Piauí, Ceará, Pernambuco, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e Paraná.

Está na lista de espécies ameaçadas do estado de São Paulo, onde é encontrda também no domínio da Mata Atlântica[1].

Ocorre também na Argentina, Paraguai, Bolívia, Equador, Peru, Venezuela, Guiana, El Salvador, Guatemala e Panamá[2].

Há uma espécie homônima descrita por A.H. Gentry em 1992.

Outros nomes populares: ipê-amarelo, ipê-cascudo, ipê-do-campo, ipê-pardo, pau-d'arco-do-campo, piúva, tarumã.

Características

Altura de 6 a 14 m. Tronco tortuso com até 50 cm de diâmetro. Folhas pilosas em ambas as faces, mais na inferior, que é mais clara.

Planta decídua, heliófita, xerófita, nativa do cerrado em solos bem drenados.

Floresce de julho a setembro. Os frutos amadurecem de setembro a outubro.

FloresProduz grande quantidade de sementes leves, aladas com pequenas reservas, e que perdem a viabilidade em menos de 90 dias após coleta. A sua conservação vem sendo estudada em termos de determinação da condição ideal de armazenamento, e tem demonstrado a importância de se conhecer o comportamento da espécie quando armazenada com diferentes teores de umidade inicial, e a umidade de equilíbrio crítica para a espécie (KANO; MÁRQUEZ & KAGEYAMA, 1978). As levíssimas sementes aladas da espécie não necessitam de quebra de dormência. Podem apenas ser expostas ao sol por cerca de 6 horas e semeadas diretamente nos saquinhos. A germinação ocorre após 30 dias e de 80%. As sementes são ortodoxas e há aproximadamente 72 000 sementes em cada quilo.

O desenvolvimento da planta é rápido.

Como outros ipês, a madeira é usada em tacos, assoalhos, e em dormentes e postes. Presta-se também para peças torneadas e instrumento musicais.

 

Tabebuia alba (Ipê-Amarelo)

Texto, em português, produzido pela Acadêmica Giovana Beatriz Theodoro Marto

Supervisão e orientação do Prof. Luiz Ernesto George Barrichelo e do Eng. Paulo Henrique Müller

Atualizado em 10/07/2006

 

O ipê amarelo é a árvore brasileira mais conhecida, a mais cultivada e, sem dúvida nenhuma, a mais bela. É na verdade um complexo de nove ou dez espécies com características mais ou menos semelhantes, com flores brancas, amarelas ou roxas. Não há região do país onde não exista pelo menos uma espécie dele, porém a existência do ipê em habitat natural nos dias atuais é rara entre a maioria das espécies (LORENZI,2000).

A espécie Tabebuia alba, nativa do Brasil, é uma das espécies do gênero Tabebuia que possui “Ipê Amarelo” como nome popular. O nome alba provém de albus (branco em latim) e é devido ao tomento branco dos ramos e folhas novas.

As árvores desta espécie proporcionam um belo espetáculo com sua bela floração na arborização de ruas em algumas cidades brasileiras. São lindas árvores que embelezam e promovem um colorido no final do inverno. Existe uma crença popular de que quando o ipê-amarelo floresce não vão ocorrer mais geadas. Infelizmente, a espécie é considerada vulnerável quanto à ameaça de extinção.

A Tabebuia alba, natural do semi-árido alagoano está adaptada a todas as regiões fisiográficas, levando o governo, por meio do Decreto nº 6239, a transformar a espécie como a árvore símbolo do estado, estando, pois sob a sua tutela, não mais podendo ser suprimida de seus habitats naturais.

Taxonomia

Família: Bignoniaceae

Espécie: Tabebuia Alba (Chamiso) Sandwith

Sinonímia botânica: Handroanthus albus (Chamiso) Mattos; Tecoma alba Chamisso

Outros nomes vulgares: ipê-amarelo, ipê, aipê, ipê-branco, ipê-mamono, ipê-mandioca, ipê-ouro, ipê-pardo, ipê-vacariano, ipê-tabaco, ipê-do-cerrado, ipê-dourado, ipê-da-serra, ipezeiro, pau-d’arco-amarelo, taipoca.

Aspectos Ecológicos

O ipê-amarelo é uma espécie heliófita (Planta adaptada ao crescimento em ambiente aberto ou exposto à luz direta) e decídua (que perde as folhas em determinada época do ano). Pertence ao grupo das espécies secundárias iniciais (DURIGAN & NOGUEIRA, 1990).

Abrange a Floresta Pluvial da Mata Atlântica e da Floresta Latifoliada Semidecídua, ocorrendo principalmente no interior da Floresta Primária Densa. É característica de sub-bosques dos pinhais, onde há regeneração regular.

Informações Botânicas

Morfologia

As árvores de Tabebuia alba possuem cerca de 30 metros de altura. O tronco é reto ou levemente tortuoso, com fuste de 5 a 8 m de altura. A casca externa é grisáceo-grossa, possuindo fissuras longitudinais esparas e profundas. A coloração desta é cinza-rosa intenso, com camadas fibrosas, muito resistentes e finas, porém bem distintas.

Com ramos grossos, tortuosos e compridos, o ipê-amarelo possui copa alongada e alargada na base. As raízes de sustentação e absorção são vigorosas e profundas.

As folhas, deciduais, são opostas, digitadas e compostas. A face superior destas folhas é verde-escura, e, a face inferior, acinzentada, sendo ambas as faces tomentosas. Os pecíolos das folhas medem de 2,5 a 10 cm de comprimento. Os folíolos, geralmente, apresentam-se em número de 5 a 7, possuindo de 7 a 18 cm de comprimento por 2 a 6 cm de largura. Quando jovem estes folíolos são densamente pilosos em ambas as faces. O ápice destes é pontiagudo, com base arredondada e margem serreada.

As flores, grandes e lanceoladas, são de coloração amarelo-ouro. Possuem em média 8X15 cm.

Quanto aos frutos, estes possuem forma de cápsula bivalvar e são secos e deiscentes. Do tipo síliqua, lembram uma vagem. Medem de 15 a 30 cm de comprimento por 1,5 a 2,5 cm de largura. As valvas são finamente tomentosas com pêlos ramificados. Possuem grande quantidade de sementes.

As sementes são membranáceas brilhantes e esbranquiçadas, de coloração marrom. Possuem de 2 a 3 cm de comprimento por 7 a 9 mm de largura e são aladas.

Reprodução

A espécie é caducifólia e a queda das folhas coincide com o período de floração. A floração inicia-se no final de agosto, podendo ocorrer alguma variação devido a fenômenos climáticos. Como a espécie floresce no final do inverno é influenciada pela intensidade do mesmo. Quanto mais frio e seco for o inverno, maior será a intensidade da florada do ipê amarelo.

As flores por sua exuberância, atraem abelhas e pássaros, principalmente beija-flores que são importantes agentes polinizadores. Segundo CARVALHO (2003), a espécie possui como vetor de polinização a abelha mamangava (Bombus morio).

As sementes são dispersas pelo vento.

A planta é hermafrodita, e frutifica nos meses de setembro, outubro, novembro, dezembro, janeiro e fevereiro, dependendo da sua localização. Em cultivo, a espécie inicia o processo reprodutivo após o terceiro ano.

Ocorrência Natural

Ocorre naturalmente na Floresta Estaciobal Semidecicual, Floresta de Araucária e no Cerrado.

Segundo o IBGE, a Tabebuia alba (Cham.) Sandw. é uma árvore do Cerrado, Cerradão e Mata Seca. Apresentando-se nos campos secos (savana gramíneo-lenhosa), próximo às escarpas.

Clima

Segundo a classificação de Köppen, o ipê-amarelo abrange locais de clima tropical (Aw), subtropical úmido (Cfa), sutropical de altitude (Cwa e Cwb) e temperado.

A T.alba pode tolerar até 81 geadas em um ano. Ocorre em locais onde a temperatura média anual varia de 14,4ºC como mínimo e 22,4ºC como máximo.

Solo

A espécie prefere solos úmidos, com drenagem lenta e geralmente não muito ondulados (LONGHI, 1995).

Aparece em terras de boa à média fertilidade, em solos profundos ou rasos, nas matas e raramente cerradões (NOGUEIRA, 1977).

Pragas e Doenças

De acordo com CARVALHO (2003), possui como praga a espécie de coleópteros Cydianerus bohemani da família Curculionoideae e um outro coleóptero da família Chrysomellidae. Apesar da constatação de elevados índices populacionais do primeiro, os danos ocasionados até o momento são leves. Nas praças e ruas de Curitiba - PR, 31% das árvores foram atacadas pela Cochonilha Ceroplastes grandis.

ZIDKO (2002), ao estudar no município de Piracicaba a associação de coleópteros em espécies arbóreas, verificou a presença de insetos adultos da espécie Sitophilus linearis da família de coleópteros, Curculionidae, em estruturas reprodutivas. Os insetos adultos da espécie emergiram das vagens do ipê, danificando as sementes desta espécie nativa.

ANDRADE (1928) assinalou diversas espécies de Cerambycidae atacando essências florestais vivas, como ingazeiro, cinamomo, cangerana, cedro, caixeta, jacarandá, araribá, jatobá, entre outras como o ipê amarelo.

A Madeira

A Tabebuia alba produz madeira de grande durabilidade e resistência ao apodrecimento (LONGHI,1995).

MANIERI (1970) caracteriza o cerne desta espécie como de cor pardo-havana-claro, pardo-havan-escuro, ou pardo-acastanhado, com reflexos esverdeados. A superfície da madeira é irregularmente lustrosa, lisa ao tato, possuindo textura media e grã-direita.

Com densidade entre 0,90 e 1,15 grama por centímetro cúbico, a madeira é muito dura (LORENZI, 1992), apresentando grande dificuldade ao serrar.

A madeira possui cheiro e gosto distintos. Segundo LORENZI (1992), o cheiro característico é devido à presença da substância lapachol, ou ipeína.

Usos da Madeira

Sendo pesada, com cerne escuro, adquire grande valor comercial na marcenaria e carpintaria. Também é utilizada para fabricação de dormentes, moirões, pontes, postes, eixos de roda, varais de carroça, moendas de cana, etc.

Produtos Não-Madeireiros

A entrecasca do ipê-amarelo possui propriedades terapêuticas como adstringente, usada no tratamento de garganta e estomatites. É também usada como diurético.

O ipê-amarelo possui flores melíferas e que maduras podem ser utilizadas na alimentação humana.

Outros Usos

É comumente utilizada em paisagismo de parques e jardins pela beleza e porte. Além disso, é muito utilizada na arborização urbana.

Segundo MOREIRA & SOUZA (1987), o ipê-amarelo costuma povoar as beiras dos rios sendo, portanto, indicado para recomposição de matas ciliares. MARTINS (1986), também cita a espécie para recomposição de matas ciliares da Floresta Estacional Semidecidual, abrangendo alguns municípios das regiões Norte, Noroeste e parte do Oeste do Estado do Paraná.

Aspectos Silviculturais

Possui a tendência a crescer reto e sem bifurcações quando plantado em reflorestamento misto, pois é espécie monopodial. A desrrama se faz muito bem e a cicatrização é boa. Sendo assim, dificilmente encopa quando nova, a não ser que seja plantado em parques e jardins.

Ao ser utilizada em arborização urbana, o ipê amarelo requer podas de condução com freqüência mediana.

Espécie heliófila apresenta a pleno sol ramificação cimosa, registrando-se assim dicotomia para gema apical. Deve ser preconizada, para seu melhor aproveitamento madeireiro, podas de formação usuais (INQUE et al., 1983).

Produção de Mudas

A propagação deve realizada através de enxertia.

Os frutos devem ser coletados antes da dispersão, para evitar a perda de sementes. Após a coleta as sementes são postas em ambiente ventilado e a extração é feita manualmente. As sementes do ipê amarelo são ortodoxas, mantendo a viabilidade natural por até 3 meses em sala e por até 9 meses em vidro fechado, em câmara fria.

A condução das mudas deve ser feita a pleno sol. A muda atinge cerca de 30 cm em 9 meses, apresentando tolerância ao sol 3 semanas após a germinação.

Sementes

Os ipês, espécies do gênero Tabebuia, produzem uma grande quantidade de sementes leves, aladas com pequenas reservas, e que perdem a viabilidade em poucos dias após a sua coleta. A sua conservação vem sendo estudada em termos de determinação da condição ideal de armazenamento, e tem demonstrado a importância de se conhecer o comportamento da espécie quando armazenada com diferentes teores de umidade inicial, e a umidade de equilíbrio crítica para a espécie (KANO; MÁRQUEZ & KAGEYAMA, 1978).

As levíssimas sementes aladas da espécie não necessitam de quebra de dormência. Podem apenas ser expostas ao sol por cerca de 6 horas e semeadas diretamente nos saquinhos. A quebra natural leva cerca de 3 meses e a quebra na câmara leva 9 meses. A germinação ocorre após 30 dias e de 80%.

As sementes são ortodoxas e há aproximadamente 87000 sementes em cada quilo.

Preço da Madeira no Mercado

O preço médio do metro cúbico de pranchas de ipê no Estado do Pará cotado em Julho e Agosto de 2005 foi de R$1.200,00 o preço mínimo, R$ 1509,35 o médio e R$ 2.000,00 o preço máximo (CEPEA,2005).

I am being taught the theory of peace. I need only choose to listen. Birdsong draws back my wandering attention and re-calls me to task. I chose birdsong as my wake-up call, my chosen reminder.

 

Theory is just that. First comes a small dawning. Practice will follow. There will be no shortage of opportunities. My only option is how long this will take.

 

Everyone believes in what he made, for it was made by his believing it. The world must be looked at differently. Nothing real changes, what seems to change is not real. How often do i choose changing illusions?

 

I choose how i would see the world, i do it in my sleep and in my waking. I do it unconsciously although i mistake it for awareness. This choice is a mighty strength awaiting my true understanding of its powerfulness.

 

You are not where you are by accident.

 

In every one you see but the reflection of what you choose to have him be to you. I can choose to unite with him and join him in innocence and peace.

 

I must lay down all else but the vision of peace. Peace is impossible to those who look on war. I must choose to see peace. It is there, seen differently, seen through quiet eyes, through forgiving eyes.

 

Peace can only be shared.

 

Time is only there for learning purposes. There is no doubt that we will reach our goal.

Um pouco mais acima da Cascatinha de Taunay e no meio da Floresta da Tijuca surge ao visitantes um linda Capela cor de Rosa.

 

Foi atraves da minha foto do interior da capela que acabei conhecendo o Tri Neto de Antonio Jose Alves Souto, o Visconde de Souto que foi o responsavel pela construçao da mesma.

Ele me pediu a autorizaçao de usar esta foto do interior da capela ( na sequencia) na Biografia que ele e sua prima estao fazendo sobre a vida do Visconde de Souto.

 

Na epoca ate me espantei, pois essa foto foi feita atraves do vidro da porta da capela que estava fechada.

 

Abaixo segue o texto que ja publiquei no passado, e que foi escrito por Francisco Souto Neto exclusivamente para postar no meu flickr.

 

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No transcorrer do século XX a história da Capela Mayrink vinha sendo contada com grandes erros. Até mesmo Raymundo Ottoni de Castro Maya, que foi diretor da Floresta da Tijuca no biênio 1943-1944, afirmava no seu livro “A Floresta da Tijuca”, publicado em 1967, que a Capela Mayrink teria sido erguida na segunda metade do século XX, “no sítio da Baronesa de Rouhan”. A informação era errada. Autores como Carlos Manes Bandeira (em “Parque Nacional da Tijuca”), Francisco de Paula Mayrink Lessa (em “Vida e Obra do Conselheiro Mayrink”) e Brasil Gerson (no apêndice do livro “O ouro, o café e o Rio”), dentre inúmeros outros, afirmam que seu construtor foi o Visconde de Souto.

   

Diz Souto Neto que uma das primeiras pesquisadoras a divulgar pela imprensa contemporânea que o oratório hoje conhecido como Capela Mayrink fora mandado construir pelo Visconde de Souto, foi a jornalista Maria Therezinha C. L. de Oliveira, na página 8 da edição de 12 de outubro de 1968, do jornal O Globo.

   

Em prol da verdade histórica e da exatidão dos fatos, informa Francisco Souto Neto que a Fazenda Bela (ou Boa) Vista foi propriedade, respectivamente, do Conde de Gestas, Visconde de Souto (que mandou construir a capela) Conde de Bonfim, Barão de Mesquita, Francisca Elisa de Mesquita e conselheiro Mayrink. Em 1897 a propriedade foi a última a ser desapropriada, para compor o Parque Nacional da Tijuca. Quando o Visconde de Souto era dono da Fazenda Bela Vista, a região chamava-se "Serra da Tijuca" e era uma área cafeeira. Depois do reflorestamento ordenado por D. Pedro II, os cafezais desapareceram e nasceu a atual Floresta da Tijuca. Somente a Capela Mayrink foi poupada, e hoje deve a sua existência ao IPHAN.

   

A data da construção da capela vinha constando em diversos livros como se fosse 1860. Graças às pesquisas efetuadas no IPHAN por Francisco Souto Neto e Lúcia Helena Souto Martini, e também com base em Francisco de Paula Mayrink Lessa, neto do Conselheiro Mayrink, descobriu-se que a data correta era 1850. Ao mesmo tempo, a museóloga Ana Cristina P. Vieira, atual Coordenadora de Cultura do Parque Nacional da Tijuca, também pesquisava a história da Capela Mayrink e descobriu que não era correta a data que estava inscrita na estrela branca de oito pontas que existe no centro do frontão da capela. E teve a feliz iniciativa de corrigir o erro, alterando a data do frontão para 1850.

   

O livro que Francisco Souto Neto e Lúcia Helena Souto Martini estão escrevendo chama-se:

“Visconde de Souto – Ascensão e ‘Quebra’ no Rio de Janeiro Imperial”.

 

Francisco Souto Neto

   

Foto: Capela Mayrink - Floresta da Tijuca - Rio de Janeiro - Brasil

 

As fotos da segunda sequencia estão abertas pois ja foram postadas anteriormente e na ultima foto ha o gentil comentario do Tri Neto do Visconde de Souto

 

According to Law 9.610/98, it is prohibited the partial or total commercial reproduction without the previous written authorization of the author (article 29). ® All rights are reserved.

 

Conforme a Lei 9.610/98, é proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial ou não sem a autorização prévia e expressa do autor (artigo 29). ® Todos os direitos reservados.

Acima das Nuvens na Cabeça de Dragão, Três Picos

(...) Mas acima de tudo eu só queria ser uma coisa. Eu queria ser a pessoa em quem você pensa antes de dormir.

 

A intenção da foto era aparecer só essa frase, mas acabei gostando mais dessa foto que não mostra o que estou escrevendo hehe Não é um diário, é apenas uma agenda (onde eu anoto um monte de coisa) mas deu vontade de escrever um textinho (mesmo não tendo talento para tal).

 

Ainda estou sem muitas idéias. Quer dizer, idéias eu tenho mas não tenho ânimo para tentar colocá-las em prática. Eu só ando estudando e daqui duas semanas já começam as provas. Alguém me salva?

 

Estou com mais duas fotos novas no explore, estou tão feliz!!! Valeu gente :)))

The only reference I could find about Near-Death Experiences in A Course in Miracles. Photo is PUBLIC DOMAIN from www.SpiritualCosmicAwakening.Net.

 

Estórias de Mário Costa Santos -

uma grande poça que se enchia de água no inverno e primavera.

Durante o tempo que morei em Leça da Palmeira na Rua Brito Pais logo acima da Rua Sacadura Cabral da Lininha da escola pré-infantil, do Tony dos Carvalhos, do garageiro da Amorosa, do Tó Neves dos Mouras, dos Ratinhos, da Amélinha dos Gatos, da ilha da Bruxa e da "loja do Sr. António Trafulha", mais tarde "Adega da Bruxa" várias foram as vezes que lá me desloquei só ou acompanhado. Eu, por altura da minha infancia, pertencia à seita da Aldeia Nova era bastante conhecido e popular com muitos amigos e vizinhos que vou agora recordar, sabendo,desde já, que nem todos vão aqui ser registados.

 

Na Rua General Carmona hoje em dia Rua General Humberto Delgado , ao começar a rua no cruzamento com a Av. dos Combatentes da Grande Guerra moravam :

O Venâncio, (cujo pai Sr. Venâncio era Construtor Naval e até tinha um estaleiro à beira , expressão típica de Leça, da Ponte Tavares, mais ou menos no enfiamento da intersecção da Quinta de Santiago com a Quinta da Conceição, terminava aqui o porto a nascente da ponte móvel , com as obras de ampliação do Porto de Leixões teve que mudar para a Telegrafia, tendo os Fèrrinhas mudado para a Rua Hintze Ribeiro), junto à loja da Milheira e da ilha do Lima, sobrinho da velha glória do Basket de Leça , da "Adega dos Paivas" dos armazéns de vinho , o Manuel Faustino , mais acima o Nelson filho do Sr. António, da Fábrica das Cordas do Quintas & Quintas, que uma vez me apanhou sentado a comer morangos na Quinta do Rangel pegada à Fabrica e que ele guardava,o Carlose o Mário Foma e irmão mais velho banheiro, o Quim da Birra e irmão, o Zézinho das pombas, os Rabumbas ( 2 rapazes e uma rapariga) que pertenciam ao Rabumba o "Aveiro" com busto no jardim junto à Capela de Ruas dos Franciscanos , o Zé Manel dos Jeovás, a Sãozinha que o pai estava para a Venezuela, a Alzirinha Cardona catequista, o Manel da Guida dos Caetanos sendo que dois deles o Zé António e o irmão o Xico Caetano jogaram nos Leões da Agra,o Zé Quitolas e o irmão Adriano das Gagas, peixeiras, o Quim Farrameco, das Pichorras :o Zeca Taira e o Berto fundadores dos Santistas clube de futebol amador e que depois de terem regressado do Ultramar emigraram para o Luxemburgo, o Berto Choiças, filho do Monteiro dos Táxis, O Zé Henrique e irmão Zé Fim filhos do Sr. João Sá Pereira que chegou a ter uma Confeitaria na Rua Fresca em frente à loja do Manel Sem Pila, , todos eles me conheciam bem e carinhosamente me tratavam pelo nosso Mário "Gato" ou Mário Brazuca, que nunca foi ao Brasil mas tinha lá o pai e o irmão Nélinho Gato .

Todos nós nos conhecíamos pelas alcunhas próprias ou das familias.

 

Na minha Rua de Brito Pais residiam ainda, o Fernando Garcia filho da Ireninha, enfermeira, o Desidério Rato, O Jesus Cambey, cunhado do Té, morava, com o "papi" o Sr. Eugénio da Fábrica Ramirez e "mani"em frente à minha casa naquela que fora a casa da Dona Zaida e prof. Dona Beatriz de Portugal do Externato Avé Maria à beira da Capela de Ruas, dos Pissas Rotas : o Manel Reis , a Ana e o irmão Tone Cholas, o Edgar Lima " Shalouza",filho do Sub chefe da Policia o Sr. Lima, o meu senhorio que morava por cima de mim o Sr. António das Flores e que foi jardineiro em casa do Conde de Leça Nogueira Pinto que fez uma estufa toda em vidro e tinha sempre, gladíolos, avenca, crisantemos, dálias rosas, tulipas e todo o tipo de flores que vendia para o mercado Municipal de Matosinhos para a loja do florista do Sr. Joaquim das Flores,que podia observar do meu quintal e tinha tambem um cão chamado LULU, o Zé Luis " o Vaca espantada" que era neto da Gracindinha mãe do nosso Zé Luis dos Leões, o Sr. Constantino,sapateiro, (dono de um cão o JOLIE que levávamos - o Mário, o Zé Luis, o Tone Larangeira, o Xico Caetano - na caça aos gatos até à Rua Nogueira Pinto no Corpo Santo) e que naquele tempo tratava das chuteiras colocando-lhes as travessas a oficina era pegada à loja do Sr. Alexandre,(junto à casa do Sr. Arquitecto Bruno Reis que projectou a Residência Paroquial e o Salão para a Igreja do Padre Alcino como nós dizíamos), no lado oposto um talho de esquina em frente na que foi casa de arquitecto nasceu a que foi mais tarde a sede da Portuguesa de Leça na Rua Direita ( a mais torta de Leça) esquina com a Congosta do Abade.

 

No Constantino sapateiro trabalhou também o Zé da Padeirinha que morava na Rua Humberto Cruz em frente da casa do Fernando, da Maria Aurora, que vendia hortaliça na loja de esquina com Rua Sarmento Beires e, que chegou a correr ciclismo na Ambar, o pai era marmorista e tinha estabelecimento já na subida para Santana mas próximo à porta de baixo do cemitério, nesta rua mais abaixo ficava a loja do Sr. Alfredo e mais acima no mesmo passeio e depois de passar a loja e "Mercearia do Sr. Francisco" ficava a do irmão " "Mercearia do Sr. Artur",a loja de electrodomésticos do Fernando Santos, " o bóia", pai do Fernando Santos do CAL,ficava em frente à loja " Mercearia da Emilinha" esposa do Sr. Alfredo.

 

Na Rua Sarmento Beires morava a D. Mariazinha do Edgar (sogra do Venãncio) e irmão, havia uma carpintaria de limpos,a loja do Sr. José , " Adega do Policia " cunhado do Sr. Alexandre que tinha uma loja no Monte," Adega do Alexandre", o Fernando Chanana,o Quim do Monte,do outro lado depois de atravessar a Rua General Carmona ,o Lúcio, que foi guarda redes dos Magiares e do Leixões,o Carlos Vinhal, o ZéZé, os Bentos,os Maganinhos : o Tone e o Quim que foi dos leões, o irmão adoptivo Zé Maria e o Corsário , o Josué Maravalhas dos Magiares que foi trabalhar para a Facar, o Artur Lopes, ao virar para o largo do monte logo a seguir à quinta da Rangel e ao quintal do Sr. Alexandre da loja tinhamos para um lado a casa dos Barquinhos junto à cabine da luz, para poente a casa do sapateiro e o campo dos arames para a seca do bacalhau em frente a casa do Miguel e Edison Mota e do Manel e Zé Henriques dos "Casquinhas" .

 

Na Rua Manuel Gouveia o Zé Viana e os sobrinhos Manuel João e o irmão Albano cujo pai trabalhava na APDL, o Américo "Vai-Sempre", os " grilos" Quim , Tone e Candido Grilo, o José Tatarita que era cunhado do Malhão casado com a Arminda Araca e que moravam todos na ilha dos Grilos e na esquina o dono da Tipografia Arteal depois de passar a General Carmona para o outro lado residiam o Joaquim Viana e na mesma casa os Ritas em frente a Ção Pichorra casada mais tarde com o Fernando Monteiro que chegou a Presidente do Leça Futebol Clube e assim chegados à Rua Humberto Cruz íamos encontrar a casa dos Chaves, Américo Belém, Zé do Carmo, Zé Pimpim, o Pepe carpinteiro que era guarda redes, o Quim Marrassol, o Joãozinho, jogou nos Leões de Leça e da Agra e no Leça F C.

 

Na Rua Coronel Sarsfield, os "Grulhas" : Benjamim, Jaime e Tone e mais tarde aqui abriu a "Adega do David", na Travessa da Agra havia a " Adega do Barriguinha", o " Talho do Senhor José" e mais tarde abriu o " Tone das Francesinhas ", o Rafael Carvalho e o irmão Fernando Fufas, que era padeiro na Padaria Luanda, onde de madrugada íamos ao pão, o Manel Gavina "Poveirinho", que morava na ilha da Chica à Nora, o Manuel Silvério da "Francesa", os Neivas, o Tone e o Manel, o Heitor, barbeiro e do Teia e o irmão Rogério e dando a volta para baixo, ao passar pela "Adega do Avelino" onde se cantava o Fado.

 

Aí ficava o larguinho da Aldeia Nova local onde o Teia tocava nas rifas de S. João, tinhamos o "Café Laika" do Sr. António onde jogávamos aos matraquilhos, snooker, ao 31 com 3 bolas de bilhar, à sueca , ao dominó ao belga, à bisca de seis neste jogo era frequente o Inocêncio Rato pegar-se com o Artur ( eram os dois estivadores), o Marta, o Quim Grilo, o João Frasco e o irmão Manel Frasco, o Zé Viana formavam a equipa mais apreciada, o Sr. Páscoa da GNR, que nos perdoava as multas ao jogar à bola na Rua, morava aqui bem como o António Lima "Brites", o Madalena e o irmão Nélinho "Toydd", que gostava muito de filmes de Karaté quando os 1ºs foram exibidos no Salão Paroquial, na ilha dos Larotes, logo abaixo do Café Laika morava o Quim Mascote quase em frente à loja do Sr. Ribeiro que tinha na montra uma lousa de escola onde escrito a giz se podia ler : "Adega o Ribeiro é Aqui " . Todos os dias à tarde, com ordens de ir para bordo às 10 da noite,os camaradas, contra mestres e mestres de traineiras, arrastões de pesca ou rebocadores da APDL vizinhos reuniam-se aqui para jogar ao "Twist", "Sueca", "Damas" e "Domino" quase sempre quem perdia e teria que pagar para todos uma receita de vinho e cerveja,cheguei a comer lá uma " caldeirada de lulas pequeninas" preparada por pescadores amigos, foi comer e chorar por mais.Clientes: João Tatarita, Malhão,mestre João Algarvio ( pai do Helder de Cabanas e tio do Varinho ), que viviam junto ao José Rato das pombas de concurso, o Valente ,o Tone Norinha irmão do Zé Nora e pai do Norinha que foi do Teia e eis que chegamos de novo à Rua Manuel Gouveia onde iniciamos o caminho para o rio.

 

Começa na Travessa do Monte flanqueamos a casa do Zé Viana entramos na Quelha, por onde o lavrador Sr.Abóbora, proprietário dos campos, fazia ir e vir a carroça dos bois para transporte de tudo, à direita as hortas dos vizinhos com todo o tipo de hortaliças e mais alguma, bem tratadas até chegar ao larguinho da Aldeia Nova à esquerda o pinhal de pinheiros bravos e mansos do abóbora.Seguimos em frente e paramos junto à Nora, aproveitamos e comemos uvas americanas já maduras, amoras e com a fisga de borrachas virgens atiramos a algumas flausinhas difìceis de atingir mas que nunca fogem tornando-se um alvo de caça apetecível,Quando a terra a nascente até à viela que vai para Rodão ,outrora campo de milho, está lavrada atira-se aos pardais ou armamos com ratoeiras a fogo às chirinas o lagarto da espiga do milho era o isco, Do lado poente até à Rua da Telegrafia um grande lameiro com choupos e espaço aberto até ao Rio Quá-Quá onde nós armamos aos Pintassilgos com cardos e varetas de visgo, tinha êxito, sucesso na caça quem tivesse o canário-travesso mais cantador para chamar ao visgo os pintassilgos.

Chegados ao Quá-Quá o chilrar das rãs, as colheres de pau fazem recordar as tardes solarengas de sábado e domingo onde a seita da aldeia nova cujos nomes quase todos aqui citei confraternizava jogando ao Quino ( Bingo), ouviam relatos de futebol e combinavam encontros de futebol.A cabine de Alta tensão cercada a muros com arame farpado era ponto de referência a norte deste local.Aqui recordo uma ocasião que tendo levado comigo o cão "LULU" que não me pertencia a passear o atirei a este "Rio".Como o pensei ver atrapalhado atirei-me todo vestido á água do Rio de Quá-Quá para o salvar e o devolver direitinho ao seu legitimo dono o meu senhorio o Sr. António das Flores.

 

Aquele "sitio" onde socialmente tudo acontecia era o Café.

Leça fervia de movimento nos anos 60/70 .

Junto à Igreja Matriz situava-se, para alguns, o centro com a Junta de Freguesia, correios, bombas de gasolina Shell e Sacor e a paragem términus do autocarro 76 dos STCP com o quisosque onde se registava o totobola e compravam os jornais : Comércio do Porto, 1º Janeiro, JN, A Republica, o Diário Popular, Diário de Lisboa, Norte Desportivo, Bola, Record, revistas e tabaco :

SG,PORTO,RITZ,MONSERRATE,KENTUCKY,PORTUGUÊS SUAVE,AVINTES,PROVISÓRIOS, DEFINITIVOS,ETC...

As empresas de transporte de passageiros da RESENDE e CASTELO DA MAIA com carreira para norte: Perafita, Lavra, Angeiras,..também tinham aqui a sua paragem, junto à actual praça de Taxis.

A actividade laboral era intensa : Facar(fábrica de tubos metálicos, de servente na Galvanização da 1/2 noite às 06:00 H da manhã,soldador de fita para tubo na máquina R20, turno das 6 às 15 H e 15 às 24 H alternadamente por semana, a despenseiro na Cantina no turno da noite, 15 ás 24 ).

Por essa altura, deu-se início à construção, nos terrenos da "areia de same", da Refinaria da Sacor. Então, por cá, viam-se muitos estrangeiros trabalhadores qualificados das principais empresas que a construiram : Foster Wheeler (USA); Comsip (FR) ; Snamprogetti (IT) . Da participação lusa ( é o nosso destino : sempre tarefeiros dos poderosos da Europa) recordo os subempreiteiros de mão de obra pouco qualificada : a Mecanomar (Leça) e F.Mocho (Matosinhos). Por altura das paragens qualquer um de nós podia arranjar trabalho numa destas empresas. Aos rapazes, enquanto não tivessem a tropa feita era quase impossível uma colocação no mundo do trabalho.

Estaleiros Navais ( Férrinha), Conserveiras (Ramirez, Eifel,..),Fábrica de Cordas do Quintas & Quintas, APDL ( oficinas gerais), Porto de Leixões com cais de carga e descarga com os seus muitos Guindasteiros e estivadores, Madeireiros , Transitários, Pescadores ( arrasto, artesanal, traineira ) , Pilotos de Barra ( que saiam do cais do relógio ) , devido à actividade maritima os tripulantes dos navios mercantes encontravam em Leça o "STELLA MARIS" para alguns e para outros os bares de alterne: Cubata,Cervejaria Pinto,Cabana,Esporão,onde se podiam relaxar, divertir...e pôr a conversa em dia.

Os mais novos enquanto estudantes frequentavam : as escolas primárias públicas (d'Amorosa, da Praia (duas), do Corpo Santo (só para meninas), e os privados colégios Stº António e externato Avé Maria ; no ensino secundário : Liceu Nacional D.Manuel II ( secção de Matosinhos - ao jardim Basílio Teles ) e Escola Industrial e Comercial de Matosinhos os alunos, quase todos na sua maioria, deslocavam-se para as aulas a pé, atravessando a Ponte Móvel seguindo pela Rua Conde Alto Mearim até às escolas 4 vezes ao dia demorando em cada percurso cerca de 45mn ( horário para almoço 2 horas!).

  

No Desporto o acontecimento foi o Campeonato do Mundo de Futebol de 1966 assisti ao jogo Portugal 5 - Coreia do Norte 3 num dos poucos cafés com Televisão ( Preto/Negro ) o "Café Leça" propriedade de uma antiga glória do ciclismo o Sr. Agostinho Brás.

 

Outros cafés : Café Nacala,Conf. Briosa,Café da Ponte, Café Laika,Café Titã, Café Maravista,Marimanda,Café do Florival eram tambem ponto de encontro para se pôr a conversa em dia ou estudar. As horas mais procuradas eram : a) Intervalo para almoço ; b) Tardinha saída de trabalho ; c) Após jantar até 22:30 H.

 

O cinema começa aparecer, primeiro, com a construção do Salão Paroquial da Igreja de Leça e, mais tarde, com a inauguração do cinema Chaplin junto ao café da Ponte e confeitaria Star, à ponte móvel.

 

Os mais velhos, já reformados, nas salas de jogos entretinham-se jogando ao Dominó ( ao Belga e Passe ) ou cartas ( sueca, copas e bisca ) e os mais novos ao Bilhar snooker ( por vezes ao "matos" ) e bilhar livre ( ao 31 ) até à hora do jogo do Leça FC ( sempre às 15:00 H de domingo ).

Os cafés enchiam de gente que íam ver os encontros antes e depois do jogo.

Bolas de snooker

 

Nas noites de sábado os jovens deixavam-se estar no café até mais tarde ( quem pagasse a licença poderia fechar às 2:00 H da madrugada ) e, então, no meu caso no Café Leça, era habitual e sistemático, por volta da 1/2 noite, o pedido : " Quero um Fino, uma Francesinha e um Cimbalino, por favor" ( Menu = 300$00= 1,5€ ).Os empregados na altura eram : O gerente António (Tone das Francesinhas), ao balcão: o João, às mesas ; o Agrelos, o Manel, e o Zé ( irmão do fadista César Morgado) que muito me aturaram e que recordo com a amizade .

  

Há coisas que acontecem quando as palavras galgam as margens do nosso rio e correm vagarosamente até ao grande oceano da amizade .... afinal parece que o rio Quá-Quá ainda não secou. Pelos vistos continua a debitar caudais enormes de memórias e a construir pontes entre amigos que não de peito mas de vivências enormes nos mesmos lugares de infância e juventude. . . não perder os lugares, as coisas, os relatos, as memórias das pessoas que se moldaram entre si, moravam nas mesmas ruas e que conheciam as casas onde cada uma delas habitava, as suas famílias quase como numa aldeia qualquer onde todos conheciam o Rio de Quá-Quá, fonte de energia, amizade e conhecimento na antiga Leça da Palmeira.

 

(*****)"Fui visitar o teu Blogue, lendo com especial atenção teu Rio Quá-Quá da nossa infância. Quanta saudade.

Fiz uns acrescentos ao teu texto que levarás ou não em consideração porque te esqueceste de alguma malta, ligeiramente mais velha do que tu.

 

Por exemplo o meu primo Horácio Anselmo que morava na Rua Sarmento Beires em frente aos Maganinhos e que jogou basket no Leça apesar de não ser muito alto. Julgo que foi pupilo do Cláudio e contemporâneo do Artur que morava na Rua Coronel Sarsfield.

 

Esqueceste-te do António Andrade que morava na esquina de Humberto Cruz com Sarmento Beires, por cima do Manel Edgar (o pai chamava-se Hildegardo, mas era conhecido por senhor Edgar) tio dos António Caetano Soares, Zé António e Xico (o terror dos gatos).

 

Na Rua Humberto Cruz, quase pegado à loja do senhor Alfredo e da Emilinha, morava o Santos "morre ao sol" que jogou futebol no Leça e na APDL.

 

Na esquina da Rua General Carmona com Sarmento Beires, moraram dois amigos, o Manuel Bonito e o Filipe, lembras-te deles? A carpintaria na Rua Sarmento Beires, de que falas, era do senhor Bernardino casado com a Candidinha, pais de três filhas.

 

Não falas da tua quase vizinha Adelaide e do seu irmão ( Zé) Pedro, filhos do senhor Cardoso e da Glorinha, que moravam entre a casa da Mariazinha e a casa do senhor Monteiro, pai do Berto.

 

O senhor Alexandre da loja da Rua Manuel Gouveia é irmão (não cunhado) do senhor José Polícia.

 

Antes que me esqueça, lembro-me perfeitamente do cão que referes ( o cão preto chamado LATAGÃO ), que eu julgava ser teu, que fugia aos apanhadores de cães vadios da câmara. Era um espectáculo com vocês a ajudar a complicar a vida aos homens ajudando o cão a fugir.

 

....Na Rua do Sol Poente, mesmo no sítio do "falecido" Campo do Leça, assim a olho, no local onde era a tasquinha e havia uma porta de saída ( e uma cabine eléctrica ) para o Monte. Estás lembrado?

 

A propósito, julgo que no Monte nunca se secou bacalhau, mas sim redes de pesca."

 

Joguei à bola no Campo das Varas

  

Leça da Palmeira. Anos 60. A paixão do Futebol. Jogo de onze contra onze. Acordo entre as equipes. Muda aos 6 acaba aos 12. Os adolescentes e jovens que o praticavam adoptavam regras muito simples. Não havia árbitro , nem marcação de campo. As balizas eram duas pedras. O jogo era interrompido, maioria das vezes por consenso, quando a bola ía fora ou então se havia mão na bola. O

" corner " era assinalado mas o " Off side " não. Se algum jogador se magoava também se interrompia a contenda para o assistir . Não se utilizavam equipamentos a diferenciar as equipes. Nada de camisolas, calções, meias, caneleiras, joelheiras ou chuteiras. Havia até quem jogasse descalço. Geralmente estes jogos realizavam se nos vários campos pelados existentes à época.

No Corpo Santo, logo a seguir à Quinta dos Ingleses, na Rua Nogueira Pinto havia o chamado " Campo dos Trolhas ". Era ocupado pelos rapazes que frequentavam a Marimanda ou a Capela de Ruas. Terminou quando lá construíram um prédio a que puseram o nome do "Hospital" por ser forrado a azulejo branco. Próximo o " Campo das Varas ", o mais importante, a catedral do futebol, onde as diversas seitas apresentavam as suas melhores equipes. Os proprietários a seita de Fuselhas e da " Ilha da Cona Bicanca". Em disputa estava sempre uma quantidade volumosa de figurinhas, cromos da bola. Cada equipe apresentaria uma certa quantidade. O vencedor do jogo acabaria por levar todas que estavam à guarda de um fiel depositário. Deste campo, no fim dos jogos, ía-se directamente à "praia da freiras" tomar banho era só atravessar a rua da praia. A " Praia das freiras " fica na margem esquerda da Piscina das Marés, do arquitecto Siza Vieira, na margem direita fica a " Praia da Meia Laranja ". Nesta, no paredão de suporte à rua, existia o buraco que indicava uma conduta de água que vinha do " Campo Vadio " . Como adolescente e rapaz da rua, da seita da Aldeia Nova, atravesseis-o muitas vezes e não tive medo dos grandes ratos de àgua que por lá apareciam. Era todo coragem. Este campo sendo relvado, diferente do da terra preta e dura do das Varas, era macio e húmido. Tinha dono. A seita do Sardoal e dos da Boa Nova. Saía daqui para casa atravessando as bouças do Sardoal, passava , com curiosidade e medo, pelo abrigo da " Reclame " que aí dedicando-se há mais velha profissão do mundo recebia : criança, jovem, menos jovem e velho. A todos acenava. Passando a Rua do Sardoal, subia os quintais arrendados, também

Ao meu tio Zeca, Guarda Republicana, lavrador nas horas livres. Entrava no Monte da Seca do Bacalhau, com esteios e arames. Lá em cima ao chegar à casa do sapateiro , mas antes da casa dos Barquinhos havia outro campo - " 0 Bordeiro " . Ficava no topo norte do antigo Campo do Leça Futebol Clube nos terrenos do seu proprietário o Sr. Joaquim Abóbora. Nos Sábados à tarde disputavam se os principais jogos, o jogo dos mais velhos, a modos de 1* Categoria, era vê-los. O Zeca Taira, o Bierre ( irmão do Domingos ) , o Marta, o Quím Grilo, o Eduardo, o João e o irmão , que moravam na Ilha do Larote, junto ao Café Laika, e tantos outros , todos eles da seita da Aldeia Nova.

Estes eram os Campos...a formação em todas as ruas até que chegasse o grito da mãe a chamar pelo filho para ir jantar.....

Acima de nós só Deus humilde né não?

Saúde: plin, mulher e muito som

Na foto acima no canto esquerdo podemos ver os dois prédios que desabaram na noite desta quarta-feira dia 25 de Janeiro de 2012.

 

Segundo relatos o edifício de n° 44 da Avenida Treze de Maio no Centro do Rio de Janeiro, fez muito barulho e logo após desabou levando com ele os dois prédios menores e vizinhos de parede.

 

Eu lembro bem dos prédios que desabaram e tenho fotos deles. Na Manhã desta quinta-feira eu vejo se acho novas fotos para publicar aqui porque veremos muitas notícias sensacionalistas falando de fotos e vídeos na hora do acidente, mas nada até agora apareceu na mídia do momento exato da queda do prédio.

 

A TV Globo e outros órgãos de imprensa estão até fazendo uso do Google Maps e do Street Views, mas foi a primeira coisa que olhei e não tinha ângulo favorável porque o carro não passou fotografando esta avenida;

 

Achei incrível o Metrô do Rio não ter sido afetado, pois ele passa exatamente no local onde caíram os escombros dos prédios e segue por toda Avenida Treze e Cinelândia.

Se o desabamento fosse em horário comercial a tragédia teria proporções monumentais, porque é um local muito movimentado.

 

Para os cariocas se localizarem. Os prédios ficavam acima de um restaurante, um fast food e uma Agência do Banco Itaú. Para os que não vão há muitos anos no centro do Rio, o prédio de 20 andares é que ficava acima de uma antiga padaria e ente a antiga Loja Econômica e uma sapataria.

 

Muito triste é a condições dos familiares dos desaparecidos que trabalhavam no prédio e os onzes feridos achados até agora.

 

Fatos lamentáveis.

Acima Mariana Pinol

Fotografa e dirigida por mim.

Produção Geral : Frederico Santos

Produção de Moda: Vivi Ruiz

Assistente de fotografia: Marcelo Brigato

Assessor Geral: Pedro Leão

Make up e cabelo: Pedro Augusto (Platino)

Acima,à direita,a porta da frente.

Abaixo,à esquerda,a porta dos fundos.

Acima Marcela Araki

Fotografa e dirigida por mim.

Produção Geral : Frederico Santos

Produção de Moda: Vivi Ruiz

Assistente de fotografia: Marcelo Brigato

Assessor Geral: Pedro Leão

Make up e cabelo: Pedro Augusto (Platino)

Acima Marcela Araki

Fotografa e dirigida por mim.

Produção Geral : Frederico Santos

Produção de Moda: Vivi Ruiz

Assistente de fotografia: Marcelo Brigato

Assessor Geral: Pedro Leão

Make up e cabelo: Pedro Augusto (Platino)

Heaven is not a place or a condition. It is merely an awareness of perfect oneness.

*ACIM

Bem acima de tudo eu queria pedir milhões de desculpas pro maycon, eu viajei, depois eu fiquei lotada com o colégio (período integral é TERRÍVEL) enfim, só hoje consegui terminar mesmo a blend..

 

- Curiosidades sobre mim -

01. Eu sou bv porque eu dou fora em todos os caras que chegam em mim.

02. Eu detesto preconceito, qualquer mesmo(cor, sexo, religião..), já briguei com várias pessoas defendendo outras

03. Eu tenho mais amigos virtuais que ao vivo.

 

04. Meu maior sonho é dar um abraço na Drew B. ela é minha maior diva

05. Eu coleciono etiquetas de roupas, já encontrei algumas tão fodas, aiai.

 

Eu indico Manux3, Gui ea Dary '

 

Proponho a blendarem a Drew Barrymore

*só eu e o hugo blendamos ela poxa*

 

Acima de Nós só Deus, porque aqui somos todos iguais meu irmão, Ninguém é mais que ninguém, Absolutamente!

 

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