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Fim de tarde em SP, com a melhor vista de Congonhas na minha opinião.
Dia de trabalho terminado com a sensação de missão cumprida e a ansiedade de rever o aconchego do lar após 5 dias fora.
Que venha Agosto agora! Bom termino de semana a todos!!
O sol na Bolívia era algo inexplicável! Um eterno sol do meio dia que dificultava bastante na hora de fotografar pessoas. Porém, quando se punha... incrível!
Em algum lugar do deserto boliviano.
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br.youtube.com/watch?v=5dAM5C3ZJRI
Naquele dia, aproveitei a suave brisa do fim de tarde e libertei a minha mente. Larguei-a, e rapidamente ela se foi afastando. Subindo, como que reclamando uma liberdade que à muito ansiava. Quanto mais eu soltava os fios, mais alto parecia ela querer voar. Serpenteando por entre os sopros do vento, eu podia vê-la, lá em cima. Parecia feliz. Tomara, estava livre. Pelo menos pensava ela que estava livre. O que é certo, é que nunca me passou sequer pela cabeça, soltar os fios completamente. O controlo final, esse, teria de estar sempre nas minhas mãos. Mas lá andava ela de um lado para o outro, como uma gaivota que esvoaça nas ultimas horas do dia. Eu, limitava-me a observar tamanho contentamento. O sol, já lá não estava. O mar deslizava com uma suavidade invulgar para um dia de inverno, mas o frio não deixava enganar. A noite aproximava-se rapidamente. Então, os seus voos começaram a ser mais baixos, e mais baixos, e cada vez mais baixos, até que de repente, o choque com a areia foi inevitável. A seguir, a imobilidade, a quietude. Então, num movimento uniforme, foi enrolando novamente os fios ao paço que me aproximava dela. Quando a alcancei, peguei-lhe com cuidado. Sacudi a réstia de areia que a sujava, guardeia no saco e voltei para casa. Foi bom que por breves momentos, ela pudesse voar livremente e à distância, mas agora, era hora de voltar ao seu lugar.
Figueira da Foz
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