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Francisco Ramos (Secretário de Estado Adjunto e da Saúde) na apresentação dos resultados do primeiro "Estudo da prevalência da Diabetes em Portugal"
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por Paulo José Miranda
za portugalsko neakademsko filozofsko revijo ::: para a revista não-académica filosófica portuguesa ::: for a portuguese non-academic philosophic magazine
Na mesma época retratada no filme "O Discurso do Rei" (década de 30), uma pesquisa feita por Mary Tudor, estudante de psicologia clínica da Universidade de Iowa, nos Estados Unidos, tentou provar que as pessoas podiam ser "convencidas" a se tornarem gagas.
Orientada por Wendell Johnson, professor da universidade e portador de gagueira desde os 6 anos de idade, Tudor trabalhou com 22 crianças -- 10 delas diagnosticadas com gagueira antes do experimento --, durante seis meses de 1939.
Divididas em grupos, as crianças órfãs sem gagueira eram levadas a acreditar que tinham problemas de fala. Já parte daquelas com o distúrbio de verdade eram convencidas de que falavam normalmente. A intenção era provar a crença de Wendell Johnson de que a gagueira nascia de causas psicológicas, em vez de causas físicas.
Mas o experimento de Tudor falhou completamente, deixando uma grande interrogação em relação à causa da gagueira. Se ela não é um comportamento aprendido, o que ela é afinal? Apenas no início do século XXI, com o advento de métodos avançados de neuroimagem que possibilitaram a investigação da microestrutura da matéria branca do cérebro (a parte conectiva do tecido neural), a ciência começou a dispor de instrumentos adequados para responder esta pergunta.
A aplicação dessas novas ferramentas de pesquisa aos estudos sobre gagueira tornou realidade algo que anteriormente se julgava impossível: a descoberta de um substrato neurológico para o distúrbio. Utilizando um tipo especial de ressonância magnética conhecido como DTI (diffusion tensor imaging), neurocientistas encontraram rupturas microscópicas nas conexões de matéria branca situadas logo abaixo de regiões do córtex cerebral importantes para a produção da fala (pontos em vermelho na imagem acima).
Este impressionante achado sepultou outra premissa fundamental da teoria de Wendell Johnson: a de que a gagueira não comportava uma base física.
(Fonte da imagem: Sommer et al. Disconnection of speech-relevant brain areas in persistent developmental stuttering. The Lancet, August 3, 2002; 360: 380‐383.)
apenas rabiscos descompromissados...
Maio, 2008.
ver em fundo preto ("on black")
Desenho: Gabriel Fernandes
Estudo: Gabriel Fernandes, Adriana Cruz et alli.