Santuário do Imaculado Coração de Maria - Cerejais - Portugal
Este santuário está
implementado numa vasta
área consagrada ao culto
Mariano e constitui um pólo
de dinamização de
numerosas actividades de
espiritualidade, recolhimento
e apoio social. Na sua
génese, está a resposta das
populações do nordeste
transmontano à mensagem
de Fátima, através de uma
acção liderada por um
sacerdote natural da região: o
P. Manuel Joaquim Ochôa.
Começou a ser edificado em
1961. Para a sua construção
foi necessária a colaboração
de todo o povo de Cerejais,
homens e mulheres; eles com
quatrocentos carros de bois
de pedra e elas com o transporte de toda a água necessária à construção,
muita da qual foi transportada em cântaros, à cabeça.
Além da capela principal, fazem parte do conjunto do santuário:
l O Calvário (fig.1.1) com uma capelinha onde se encontra um conjunto
escultórico, em tamanho natural, que representa o encontro da Mãe
Dolorosa com o seu Divino Filho.
l Uma Via-sacra que percorre o caminho entre a Capela e o Calvário e
cujas cruzes foram esculpidas em granito da aldeia de Romeu.
Dois anos mais tarde, em 28 de Maio de 1967, celebrou-se a “festa dos
Bispos” como ficou conhecida a inauguração dos quinze Mistérios do
Rosário, que estão representados por outras tantas figuras esculpidas que
se distribuem à beira do caminho entre a capela e a Loca do Cabeço. Com
efeito, nas cerimónias desta inauguração, estiveram presentes os bispos
de Bragança-Miranda, Leiria, Lamego e Dili.
Em 1976 foi edificado o primeiro pavilhão da Casa dos Pastorinhos e foi
ampliada a torre sineira.
1977 foi o ano da comemoração do 60º aniversário das aparições em
Fátima e o Santuário dos Cerejais foi o ponto central das comemorações
na diocese de Bragança-Miranda.
seu desejo ao rei que logo pensou juntar o útil ao agradável: fez a vontade
à esposa e aproveitou o pretexto para construir uma fortificação militar nas
proximidades, dado que se tratava de um local estratégico para a
segurança do reino.
A administração da capela e dos seus folgados proventos determinados
por D. Dinis foi entregue aos frades beneditinos do mosteiro do Castro da
Avelãs, que se localiza a cerca de 30 km de distância, próximo a Bragança.
No reinado de D. João III, foi construída a catedral de Miranda, que passou
a ser a sede da diocese para quem passou a administração do santuário.
Durante todos estes anos, as actividades de culto foram promovidas pela
confraria que contava sempre com um mordomo castelhano, o que
confirma a grande influência que o santuário exerce do outro lado da
fronteira. Do lado espanhol o Santuário é designado por “La Ribeiriña”.
Apesar da grande quantidade de romeiros e da celebração anual das
grandes romarias, o templo chegou ao final do século XIX num estado de
apreciável degradação. Providencialmente surgiu um benemérito, próspero
emigrante no Brasil, natural de Castrelos, de seu nome António do Carmo
Pires.
5l-henrique.blogspot.pt/2013/06/alfandega-da-fe-cerejais-...
Santuário do Imaculado Coração de Maria - Cerejais - Portugal
Este santuário está
implementado numa vasta
área consagrada ao culto
Mariano e constitui um pólo
de dinamização de
numerosas actividades de
espiritualidade, recolhimento
e apoio social. Na sua
génese, está a resposta das
populações do nordeste
transmontano à mensagem
de Fátima, através de uma
acção liderada por um
sacerdote natural da região: o
P. Manuel Joaquim Ochôa.
Começou a ser edificado em
1961. Para a sua construção
foi necessária a colaboração
de todo o povo de Cerejais,
homens e mulheres; eles com
quatrocentos carros de bois
de pedra e elas com o transporte de toda a água necessária à construção,
muita da qual foi transportada em cântaros, à cabeça.
Além da capela principal, fazem parte do conjunto do santuário:
l O Calvário (fig.1.1) com uma capelinha onde se encontra um conjunto
escultórico, em tamanho natural, que representa o encontro da Mãe
Dolorosa com o seu Divino Filho.
l Uma Via-sacra que percorre o caminho entre a Capela e o Calvário e
cujas cruzes foram esculpidas em granito da aldeia de Romeu.
Dois anos mais tarde, em 28 de Maio de 1967, celebrou-se a “festa dos
Bispos” como ficou conhecida a inauguração dos quinze Mistérios do
Rosário, que estão representados por outras tantas figuras esculpidas que
se distribuem à beira do caminho entre a capela e a Loca do Cabeço. Com
efeito, nas cerimónias desta inauguração, estiveram presentes os bispos
de Bragança-Miranda, Leiria, Lamego e Dili.
Em 1976 foi edificado o primeiro pavilhão da Casa dos Pastorinhos e foi
ampliada a torre sineira.
1977 foi o ano da comemoração do 60º aniversário das aparições em
Fátima e o Santuário dos Cerejais foi o ponto central das comemorações
na diocese de Bragança-Miranda.
seu desejo ao rei que logo pensou juntar o útil ao agradável: fez a vontade
à esposa e aproveitou o pretexto para construir uma fortificação militar nas
proximidades, dado que se tratava de um local estratégico para a
segurança do reino.
A administração da capela e dos seus folgados proventos determinados
por D. Dinis foi entregue aos frades beneditinos do mosteiro do Castro da
Avelãs, que se localiza a cerca de 30 km de distância, próximo a Bragança.
No reinado de D. João III, foi construída a catedral de Miranda, que passou
a ser a sede da diocese para quem passou a administração do santuário.
Durante todos estes anos, as actividades de culto foram promovidas pela
confraria que contava sempre com um mordomo castelhano, o que
confirma a grande influência que o santuário exerce do outro lado da
fronteira. Do lado espanhol o Santuário é designado por “La Ribeiriña”.
Apesar da grande quantidade de romeiros e da celebração anual das
grandes romarias, o templo chegou ao final do século XIX num estado de
apreciável degradação. Providencialmente surgiu um benemérito, próspero
emigrante no Brasil, natural de Castrelos, de seu nome António do Carmo
Pires.
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