Osvaldo Santos Lima
Eu, no tempo em que aprendia mais rápido.
Faz muitos anos desde que fui a minha primeira exposição de fotografias. Tantos que não posso recordar. A sensação foi a mesma de quando entrei a primeira vez no Teatro Guaíra, quando vi a Bibi Ferreira em Piaf, quando li “O estrangeiro” do Camus, quando ouvi “Palhaço”, do disco Circense do Egberto Gismonti, quando, em suma, sofri pela obra do destino aquilo que se chama de fratura estética.
Em todos esses momentos algo se quebrou dentro de mim. Deixei de ser para ser além do que era. Apreendi o outro por meio dos seus discursos artísticos, visuais ou não. E, ao apreender, aprendi. Para Camus e sua angustiante história fui levado pela mão de Cristovão Tezza, meu professor de literatura. Para o Guaíra e consequentemente a Bibi pela mão de minha mãe. Egberto Gismonti pelo bom gosto musical de meu irmão. Culpo a todos estes seres por terem me transformado. Culpo-lhes por ser assim, cada dia um diferente, triturado pelas inúmeras fraturas estéticas da vida. São eles meus professores e responsáveis por ser eu também um professor.
Parabéns aos meus alunos por me mostrarem que continuo no caminho certo, o de ensinar a amar o que amo tanto: Aprender.
saudações fotográficas,
Osvaldo Santos Lima
Eu, no tempo em que aprendia mais rápido.
Faz muitos anos desde que fui a minha primeira exposição de fotografias. Tantos que não posso recordar. A sensação foi a mesma de quando entrei a primeira vez no Teatro Guaíra, quando vi a Bibi Ferreira em Piaf, quando li “O estrangeiro” do Camus, quando ouvi “Palhaço”, do disco Circense do Egberto Gismonti, quando, em suma, sofri pela obra do destino aquilo que se chama de fratura estética.
Em todos esses momentos algo se quebrou dentro de mim. Deixei de ser para ser além do que era. Apreendi o outro por meio dos seus discursos artísticos, visuais ou não. E, ao apreender, aprendi. Para Camus e sua angustiante história fui levado pela mão de Cristovão Tezza, meu professor de literatura. Para o Guaíra e consequentemente a Bibi pela mão de minha mãe. Egberto Gismonti pelo bom gosto musical de meu irmão. Culpo a todos estes seres por terem me transformado. Culpo-lhes por ser assim, cada dia um diferente, triturado pelas inúmeras fraturas estéticas da vida. São eles meus professores e responsáveis por ser eu também um professor.
Parabéns aos meus alunos por me mostrarem que continuo no caminho certo, o de ensinar a amar o que amo tanto: Aprender.
saudações fotográficas,
Osvaldo Santos Lima