Lidia Luz
Amor de Outono, colar de crochê
“Amor, quantos caminhos até chegar a um beijo,
que solidão errante até tua companhia!
Seguem os trens sozinhos rodando com a chuva.
Em tal não amanhece ainda a primavera.
Mas tu e eu, amor meu, estamos juntos;
juntos desde a roupa às raízes;
juntos de outono, de água, de quadris,
até ser só tu, só eu juntos.
Pensar que custou tantas pedras que leva o rio
à desembocadura da água de Boroa.
Pensar que separados por trens e nações,
tu e eu tínhamos que simplesmente amar-nos
com todos confundidos, com homens e mulheres,
com a terra que implanta e educa cravos.” (Pablo Neruda).
Beijos, Amor, Paz e Luz!
Amor de Outono, colar de crochê
“Amor, quantos caminhos até chegar a um beijo,
que solidão errante até tua companhia!
Seguem os trens sozinhos rodando com a chuva.
Em tal não amanhece ainda a primavera.
Mas tu e eu, amor meu, estamos juntos;
juntos desde a roupa às raízes;
juntos de outono, de água, de quadris,
até ser só tu, só eu juntos.
Pensar que custou tantas pedras que leva o rio
à desembocadura da água de Boroa.
Pensar que separados por trens e nações,
tu e eu tínhamos que simplesmente amar-nos
com todos confundidos, com homens e mulheres,
com a terra que implanta e educa cravos.” (Pablo Neruda).
Beijos, Amor, Paz e Luz!