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Série sobre a Cidade do Vaticano - Series about the Vatican's City - 09-01-2009 - IMG_20090109_9999_137

Domitian, Museu Chiaramonti, Braccio Nuovo.

 

Following, a text, in english, from Wikipedia, the free encyclopedia:

Titus Flavius Domitianus (24 October 51 – 18 September 96), commonly known as Domitian, was a Roman Emperor who reigned from 14 September 81 until his death. Domitian was the last emperor of the Flavian dynasty, which ruled the Roman Empire between 69 and 96, encompassing the reigns of Domitian's father Vespasian (69–79), his elder brother Titus (79–81), and that of Domitian himself.

Domitian spent much of his youth and early career in the shadow of his brother Titus, who gained military renown during the First Jewish-Roman War. This situation continued under the rule of Vespasian, who became emperor on 21 December 69, following a year of civil war known as the Year of the Four Emperors. While Titus effectually reigned as co-emperor with his father, Domitian was left with honours but no responsibilities. Vespasian died on 23 June 79 and was succeeded by Titus, whose own reign came to an unexpected end when he was struck by a fatal illness on 13 September 81. The following day Domitian was declared emperor by the Praetorian Guard, commencing a reign which lasted more than fifteen years—longer than any man who had governed Rome since Tiberius.

As emperor, Domitian strengthened the economy by reevaluating the Roman coinage, expanded the border defenses of the Empire, and initiated a massive building programme to restore the damaged city of Rome. In Britain, Gnaeus Julius Agricola expanded the Roman Empire as far as modern day Scotland, while in Dacia, Domitian was unable to procure a decisive victory in the war against the Dacians. On 18 September 96, Domitian was assassinated by court officials, and with him the Flavian dynasty came to an end. The same day he was succeeded by his friend and advisor Nerva, who founded the long-lasting Nervan-Antonian dynasty. His memory was condemned to oblivion by the Roman Senate, with which he had a notoriously difficult relationship throughout his reign. Senatorial authors such as Tacitus, Pliny the Younger and Suetonius published histories after his death, propagating the view of Domitian as a cruel and paranoid tyrant. Modern history has rejected these views, instead characterising Domitian as a ruthless but efficient autocrat, whose cultural, economic and political program was a precursor to the peaceful 2nd century, rather than the twilight of the tumultuous 1st century.

See much more at the wikipedia address: en.wikipedia.org/wiki/Domitian

 

A seguir um texto, em português, da Wikipédia, a Enciclopédia livre:

 

Domiciano

Tito Flávio Domiciano (em latim Titus Flavius Domitianus) (24 de outubro de 51 – 18 de setembro de 96) foi imperador romano de 81 a 96. Tito Flávio Domiciano era filho de Vespasiano com sua mulher Domitila e irmão de Tito Flávio, a quem ele sucedeu.

Quando Tito, o último dos Flávios, era ainda jovem, o pai Vespasiano impôs-lhe uma vida modesta, enquanto que o seu irmão Tito, mais velho, por seu turno, era educado na corte e vivia de forma mais faustosa. Ainda que privado de cargos e de prestígio, Domiciano não deixou de ser uma pessoa ambiciosa e sedenta de poder, embora, na opinião de seu pai, não tivesse capacidade para o gerir. Chocado com o comportamento arrogante e imprudente de Domiciano em Roma no turbulento ano de 69, Vespasiano - que não deixava de gracejar com o filho dizendo-lhe que estava disposto a designar o próximo imperador para que ele pudesse demonstrar o seu poder e prestígio - limitou-se a conferir-lhe um poder meramente formal, não o associando demasiadamente ao governo.

Sucedeu a seu irmão Tito em 81 no Império, concluindo a seguir a conquista da Bretanha, em 79-80, que seu irmão quase terminara. Na Germânia, anexou os Campos Decúmanos depois de 89, organizou provincialmente os territórios na margem esquerda do Reno e na Mésia, alcançando também acordos com outros povos, como os Dácos. Venceu também os quados, caledônios e dácios.

O temperamento desconfiado e irascível de Domiciano - que desde sempre, por exemplo, teve um grande fascínio pela personalidade e governação de Tibério - e a sua cobiça do poder fizeram, todavia, com que o seu reinado fosse marcado por uma tirania intolerante. O poder, de fato, foi imediatamente concentrado nas suas mãos. Considerando-se deus e patrono supremo, aboliu todas as formalidades imperiais, que serviam para esconder o poder absoluto do príncipe.

Domiciano reformou a administração romana, recompôs Roma a partir das ruínas provocadas pelos incêndios de 64 e de 80, e cobriu a fronteira danubiana com uma linha de fortificações. Expulsou de Roma filósofos e matemáticos, e perseguiu os cristãos. Com Domiciano deu-se a segunda perseguição aos cristãos, numerosos foram condenados à morte, ao desterro ou à confiscação de seus bens.

Domiciano aterrorizou a aristocracia e atraiu o ódio do Senado por sua intenção de dominá-lo. Subjugou, cruel e violentamente, quaisquer formas de contestação ou rebelião (como a do legado Antônio Saturnino, em Janeiro de 89, à frente de duas legiões revoltosas na Germânia), para além de ofender sucessivas vezes senadores e conselheiros (favorecendo os cavaleiros, sua base de apoio, em detrimento daqueles) e de ver suspeitos e inimigos por todo o lado. Esta espiral de suspeição e de repressão terminou com o assassinato de Domiciano em Setembro de 96, perpetrado por membros da sua própria família, entre os quais a sua mulher, Domícia Longina, e instigado por senadores. Foi o último dos doze césares.

Domiciano, portanto, não fez um bom governo.

Segundo a tradição Judaico-Cristã, e pelo que nos guarda a tradição da católica, exilou o Apóstolo João na Ilha de Patmos, no mar Egeu. Seu ódio aos cristãos levou à morte elementos convertidos da aristocracia romana, como fora o caso de um cônsul que, depois de degolado, fora vingado por um parente seu (tratava-se da família Cesário convertida às pregações de São Pedro em Roma). Domiciano morrera assim apunhalado.

A moralização imperial levada a efeito pelos imperadores que sucederam a Domiciano, foi sempre elogiada e louvada por todos quantos sobreviveram ao reinado de terror do filho de Vespasiano. Os seus excessos de absolutismo da seu governo tornaram-no comparável, principalmente pelos seus opositores, aos imperadores Calígula e Nero. Plínio e Tácito, dois grandes historiadores romanos do seu tempo, criticaram-no duramente, embora não tenham deixado de lhe reconhecer uma certa habilidade política, marcada por boas opções em termos de conduta do Estado, por toda uma energia e empenho em resolver os problemas militares que afligiam sempre a fronteira do Danúbio, para além do rigor das suas medidas de natureza econômica. Neste âmbito, por exemplo, deixou refrear a tendência de sobreprodução que fazia baixar os preços agrícolas, revelando perspicácia, como sucede também no estreitar de relações comerciais com a China e principalmente a Índia. As províncias foram também bastante urbanizadas no seu principado. Foi, na verdade, um homem de cultura e com rasgos de humanismo notáveis, como sucedeu quando proibiu a castração de escravos. Ainda que mórbido e impiedoso, egocêntrico e cruel, em termos de atitudes políticas ou públicas, face ao seu desrespeito pelas altas magistraturas romanas e de certo modo pela tradição, não deixou de ser um Flávio em termos de governação, afastando-se por isso do extravagante Calígula ou do "criminoso" Nero. Como Flávio, notabilizou-se também nas obras públicas: concluiu o fórum que seu pai, Vespasiano, começara; edificou o Palatino; e mandou construir o enorme Palácio Flávio. A sua obra mais célebre, contudo, foi o estádio com o seu nome, que está na origem da atual Piazza Navona, um recinto que desde Domiciano era usado para espectáculos naumáquicos (representação ou simulação dum combate naval).

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Uploaded on February 27, 2009
Taken on January 9, 2009