moitas61
Olivais, vistos de Ouguela - Alentejo
Olivais do Alentejo
Conjuntamente com o vinho e o pão, o azeite é parte integrante da célebre trilogia alimentar do mediterrâneo. O azeite é um produto alentejano com uma forte imagem no mercado resultante das especificidades que lhe concedem as peculiares condições edafo-climáticas regionais.
Tem o Alentejo reconhecidas três Denominações de Origem Protegida de azeites.
Azeite de Moura (DOP): produto com odor e sabor a fruta, proveniente das variedades Galega, Verdeal e Cordovil, com cor amarelo esverdeada e acidez baixa ou muito baixa, qualificado pela regulamentação comunitária de virgem extra e virgem, abrange a sua área de produção as freguesias dos concelhos de Moura e Serpa, bem como a freguesia da Granja no Concelho de Mourão.
Azeites do Norte Alentejano (DOP): produtos ligeiramente espessos, frutados, com cor amarelo ouro, por vezes ligeiramente esverdeados, obtidos a partir de azeitonas das variedades Galega, Blanqueta, e Cobrançosa, com dominância da variedade Galega, a sua baixa acidez permitem-lhe a qualificação virgem extra e virgem pela regulamentação comunitária, geograficamente a sua área de produção estende-se aos concelhos de Alter do Chão, Arronches, Aviz, Borba, Campo Maior, Castelo de Vide, Crato, Estremoz, Elvas, Fronteira, Marvão, Monforte, Redondo, Portalegre, Sousel, Vila Viçosa, Alandroal, Nisa e Reguengos de Monsaraz e a algumas freguesias de Évora e Mourão.
Azeite do Interior Alentejano (DO em fase terminal de Protecção): produto de cor amarela dourada ou esverdeada, aroma suave e frutado, alcançado a partir dos frutos das variedades Galega Vulgar, presente em larga percentagem, e ainda Cordovil de Serpa e Cobrançosa, sendo toleradas outras variedades num máximo de 5% com exclusão absoluta das variedades Picual e Maçanilha, estando circunscrita a produção aos concelhos de Portel, Vidigueira, Cuba, Alvito, Viana do Alentejo, Ferreira do Alentejo e Beja, bem como às freguesias de S. João de Negrilhos, Ervidel, Entradas, Alcaria Ruiva e Torrão dos concelhos de Aljustrel, Castro Verde, Mértola e Alcácer do Sal.
O azeite, produto estratégico para a economia regional, maltratado ao longo das últimas décadas por políticas erróneas de quem não conhece a sensatez – até subsidiaram o arranque do olival -, está agora a erguer-se deste longo calvário. Existem uns largos milhares de hectares de quota disponível para o plantio de olival no Alentejo. Assim os agricultores alentejanos o queiram. Os agricultores espanhóis demonstram já a crença que nós titubeamos.
Joaquim Pulga
Confraria Gastronómica do Alentejo
IN: Alentejanando
Olivais, vistos de Ouguela - Alentejo
Olivais do Alentejo
Conjuntamente com o vinho e o pão, o azeite é parte integrante da célebre trilogia alimentar do mediterrâneo. O azeite é um produto alentejano com uma forte imagem no mercado resultante das especificidades que lhe concedem as peculiares condições edafo-climáticas regionais.
Tem o Alentejo reconhecidas três Denominações de Origem Protegida de azeites.
Azeite de Moura (DOP): produto com odor e sabor a fruta, proveniente das variedades Galega, Verdeal e Cordovil, com cor amarelo esverdeada e acidez baixa ou muito baixa, qualificado pela regulamentação comunitária de virgem extra e virgem, abrange a sua área de produção as freguesias dos concelhos de Moura e Serpa, bem como a freguesia da Granja no Concelho de Mourão.
Azeites do Norte Alentejano (DOP): produtos ligeiramente espessos, frutados, com cor amarelo ouro, por vezes ligeiramente esverdeados, obtidos a partir de azeitonas das variedades Galega, Blanqueta, e Cobrançosa, com dominância da variedade Galega, a sua baixa acidez permitem-lhe a qualificação virgem extra e virgem pela regulamentação comunitária, geograficamente a sua área de produção estende-se aos concelhos de Alter do Chão, Arronches, Aviz, Borba, Campo Maior, Castelo de Vide, Crato, Estremoz, Elvas, Fronteira, Marvão, Monforte, Redondo, Portalegre, Sousel, Vila Viçosa, Alandroal, Nisa e Reguengos de Monsaraz e a algumas freguesias de Évora e Mourão.
Azeite do Interior Alentejano (DO em fase terminal de Protecção): produto de cor amarela dourada ou esverdeada, aroma suave e frutado, alcançado a partir dos frutos das variedades Galega Vulgar, presente em larga percentagem, e ainda Cordovil de Serpa e Cobrançosa, sendo toleradas outras variedades num máximo de 5% com exclusão absoluta das variedades Picual e Maçanilha, estando circunscrita a produção aos concelhos de Portel, Vidigueira, Cuba, Alvito, Viana do Alentejo, Ferreira do Alentejo e Beja, bem como às freguesias de S. João de Negrilhos, Ervidel, Entradas, Alcaria Ruiva e Torrão dos concelhos de Aljustrel, Castro Verde, Mértola e Alcácer do Sal.
O azeite, produto estratégico para a economia regional, maltratado ao longo das últimas décadas por políticas erróneas de quem não conhece a sensatez – até subsidiaram o arranque do olival -, está agora a erguer-se deste longo calvário. Existem uns largos milhares de hectares de quota disponível para o plantio de olival no Alentejo. Assim os agricultores alentejanos o queiram. Os agricultores espanhóis demonstram já a crença que nós titubeamos.
Joaquim Pulga
Confraria Gastronómica do Alentejo
IN: Alentejanando