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sin perder la ternura

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Os grandes oligopólios que controlam a eletricidade e os equipamentos elétricos, os minérios e a metalurgia, o agronegócio, o petróleo e o gás, a celulose e papel, estão há algumas décadas estudando minuciosamente as possibilidades de novas fontes desses materiais e energias e esquadrinhando com métodos sofisticados os novos territórios onde produzir tais mercadorias. Anunciam investimentos similares ao mesmo tempo em todos os lugares, por exemplo, hidrelétricas para barrar todos os rios ainda barráveis em muitos países, incluindo até mesmo alguns dos países mais antigos e mais ricos, como os europeus. Por exemplo, anunciam a abertura de novas minas de ferro, manganês, ou de níquel, cobre, zinco, cromo, mas principalmente minas de ouro, prata, platina e metais mais raros como o nióbio, em várias regiões do mundo ao mesmo tempo.

 

O primeiro passo para conseguir concretizar cada um desses investimentos – ao contrário do que muitos argumentam, não é o financiamento, pois de algum modo sobra capacidade de investir no sistema global – é a conquista dos territórios. Que em geral, já tem ocupantes, donos e usuários anteriores, em alguns casos, muito antigos, grupos humanos secularmente estabelecidos. Suas terras devem ser agora “liberadas” para barragens, novas minas, ou grandes plantios de eucaliptos ou palmeiras ou soja, e estradas e ferrovias que os conectem ao mercado mundial. Aí, os moradores e os vizinhos desses locais escolhidos pelo grande capital devem ser expropriados e transformados em proletários, uma parte deles em assalariados, que somente conseguirão sobreviver no mercado e para o mercado. Essa é a ofensiva.

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para ler na íntegra, clique aqui - Entrevista com Prof. Oswaldo Sevá, Unicamp

 

Comunidade Riacho de Santo Antônio | Sento Sé | Bahia | Serra do Mimoso

 

28 09 10

 

Pro quí, pro lí, pro culá | Coletivo Morena Foto

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Uploaded on February 28, 2011
Taken on September 28, 2010