♫Claudia Pinelli♫
Samsara
Ela, aqui, vive triste e a chorar
Ele, soturno, entregue à solidão
entre eles
um imenso
profundo e negro abismo denso
disposto a, velozmente, silenciar
para sempre toda aquela paixão
Os risos já raros de tanto sofrer
cerraram seus lábios com agonia
de repente
um criador
desmedido, agudo e grave de dor
abre nossos olhos e nos deixa ver
a mais óbvia e intensa melancolia
Eles sabem que nada é definitivo
e que é notória a impermanência
do viver
e assim
até aquele infame e temeroso fim
aparentemente cruel e destrutivo
dá luz à uma renovada existência.
Claudia Fernandes
Boa sexta.
Bjo.
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Samsara
Ela, aqui, vive triste e a chorar
Ele, soturno, entregue à solidão
entre eles
um imenso
profundo e negro abismo denso
disposto a, velozmente, silenciar
para sempre toda aquela paixão
Os risos já raros de tanto sofrer
cerraram seus lábios com agonia
de repente
um criador
desmedido, agudo e grave de dor
abre nossos olhos e nos deixa ver
a mais óbvia e intensa melancolia
Eles sabem que nada é definitivo
e que é notória a impermanência
do viver
e assim
até aquele infame e temeroso fim
aparentemente cruel e destrutivo
dá luz à uma renovada existência.
Claudia Fernandes
Boa sexta.
Bjo.
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