Back to photostream

Cigarra - Carineta fasciculata

O termo cigarra é a designação comum aos insetos da família dos cicadídeos, que reúne os maiores representantes da ordem. Existem mais de 1.500 espécies conhecidas deste insetos (sendo que a Carineta fasciculata pode ser considerada como a espécie-tipo brasileira). São notáveis devido à cantoria entoada pelos machos, diferente em cada espécie e que é ouvida no período quente do ano. Os machos destes insetos possuem aparelho estridulatório, situado nos lados do primeiro segmento abdominal, emitindo cada espécie som característico.

As cigarras também são reconhecidas pela forma característica e pelo tamanho grande, que varia cerca de 15 milímetros até pouco mais de 65 milímetros de comprimento e atingindo até 10 cm de envergadura. Possuem um "bico" comprido para se alimentar da seiva de árvores e plantas onde normalmente vivem.

A importância da cigarra no ecossistema é positiva, por um lado, por servir de alimento para os predadores e, negativa, por outro, porque constitui-se em pragas de algumas culturas. As suas ninfas vivem alimentando-se da seiva das raízes das plantas, causando sensíveis prejuízos pela quantidade de líquidos vitais que retiram e pelos ferimentos causados às raízes, facilitando a penetração de fungos e bactérias.

Muitas espécies de cigarra têm períodos diferentes de amadurecimento, com ciclos vitais de duração variada, enquanto as larvas ficam sob a terra. Mas sete espécies do gênero Magicicada têm uma característica adicional: elas são sincronizadas, ou seja, saem do chão todas ao mesmo tempo, para cerca de duas semanas de canto ensurdecedor, acasalamento e postura de ovos.

Índice [esconder]

1 Etimologia

2 Características

3 Ciclo de vida

3.1 Hábitos

3.1.1 O "canto" da cigarra

3.1.2 Alimentação

3.1.3 A "urina da cigarra"

3.2 Fases do ciclo de vida

4 Classificação científica

4.1 Família Cicadidae

4.1.1 Subfamília Cicadinae

4.1.2 Tibicininae

4.2 Tettigarctidae

5 Gêneros - lista geral

6 Principais tipos

6.1 Japão

6.2 Outros países

7 Benefícios e perdas

7.1 Benefícios

7.2 Perdas

8 Cultura

9 Uso culinário

10 Obras de arte

10.1 Literatura

11 Referências

Etimologia[editar | editar código-fonte]

 

"Cigarra" origina-se do termo latino cigada1 .

Características[editar | editar código-fonte]

 

Existem mais de 1 500 tipos diferentes de cigarra. Já foram detectados exemplares desde vinte milímetros até 130 milímetros de comprimento. Normalmente, são encontrados em regiões de florestas tropicais, mas também podem ser encontrados em outros tipos de vegetações.

No compartimento interno da barriga do macho, desenvolvem-se os músculos e os elementos que soltam o som do canto da cigarra, que serve para atrair a fêmea. Além disso, ele também canta quando é atacado ou capturado por inimigos naturais.

De outro lado, o compartimento da barriga da fêmea fica lotado de ovos e a parte traseira desenvolve-se como ovulador.

Ciclo de vida[editar | editar código-fonte]

 

 

Uma cigarra em processo de ecdise.

A cigarra é um inseto de metamorfose incompleta (Hemimetabolismo). Ovo→Ninfa→Inseto adulto

Fêmeas põem seus ovos e morrem logo depois. Os ovos eclodem.

Os insetos jovens (ou “ninfas”) caem no chão e entram na terra.

As ninfas vivem na terra por 1 a 17 anos (depende da espécie) se alimentando da seiva de raízes.

Depois desse período, elas cavam túneis, sobem nas árvores e sofrem uma metamorfose, a ecdise, se tornando adultas e prontas para o acasalamento.

O acasalamento ocorre geralmente durante os meses quentes do ano, o que varia de acordo com a região geográfica.

As cigarras masculinas começam a cantar com um ruído zumbindo agudo, alto para atrair fêmeas. As fêmeas também fazem um pequeno som mas bem baixo. As cigarras masculinas cantam vibrando as membranas no lado de baixo do primeiro segmento abdominal. As cigarras masculinas são também capazes de fazer um grito alto quando perturbadas. Acredita-se que tal gritar pode ser eficaz em determinados predadores.

No caso do Japão, normalmente as cigarras adultas aparecem no verão, mas também existem tipos de cigarra que aparecem na primavera como o Haru Zemi - Terpnosia, e os que aparecem no Outono como a cigarra Coreana Suisha coreana. Com o aquecimento global avançando nestes anos, já está até comum encontrar cigarras cantando nos meses de Outubro. O normal é a forma adulta viver entre 1 a 2 semanas, mas isso era devido à dificuldade natural de maturação mas nos campos, diz-se que as cigarras sobrevivem por quase 1 mês.2

Alem disso, o período como ninfa vivendo dentro da terra é entre 3 a 17 anos e no caso do ABURA ZEMI (Graptopsaltria nigrofuscataé de 6 anos) e ao contrário do que se pensa de ter uma sobrevivência curta, é na realidade uma das mais longas entre os insetos.

Hábitos[editar | editar código-fonte]

O "canto" da cigarra[editar | editar código-fonte]

Entre os insetos, as cigarras são as únicas que produzem o som estridente que todos conhecem. Algumas das espécies maiores conseguem atingir os 120 decibéis com facilidade,3 enquanto outras menores realizam a proeza de alcançar uma sonoridade tão aguda que seu canto simplesmente não é percebido pelo ouvido humano, embora cães e outros animais possam chegar a uivar de dor por causa dele.

Após o acasalamento, as fêmeas depositam os ovos em rachaduras nos caules de plantas hospedeiras. Depois que os ovos eclodem, as ninfas, fase jovem da cigarra, descem por fios de seda até o solo, onde elas ficam a maior parte da vida. No Brasil, o ciclo de vida desses insetos dura um ou dois anos, sendo apenas dois ou três meses fora do solo. Em outros países, como os Estados Unidos, o ciclo de vida das cigarras pode chegar até 17 anos.

Até mesmo as cigarras se protegem contra o volume intenso de seu próprio canto. Tanto o macho como a fêmea dessa espécie de insetos possuem um par de grandes membranas que funcionam como orelhas. Elas são os tímpanos, conectados ao órgão auditivo por um pequeno tendão que reage quando o macho canta, dobrando-os para que o som alto não lhes provoque danos.

A crença de que as cigarras "explodem" quando cantam não é verdadeira. A "casca" da cigarra que encontramos presas as árvores são o exoesqueleto do inseto que realizou a última muda ou ecdise, concluindo sua forma adulta. A população antiga acredita que o canto da cigarra é o sinal que ela está chamando chuva, por isso seus cantos em dias quentes.

Alimentação[editar | editar código-fonte]

As cigarras não se alimentam de moscas, vermes ou grãos. Enquanto jovens, elas sugam a seiva das plantas pela raiz e injetam toxinas. Na fase adulta elas também se alimentam da seiva, mas, desta vez, sugada pelo caule e folhas das plantas. Para algumas culturas, as cigarras são pragas de grande importância. Segundo o professor do Departamento de Entomologia Agrícola, Marcelo Picanço, em alguns casos as plantas morrem ou ficam depauperadas, podendo ser encontradas milhares de ninfas nas raízes. A ingazeira, os eucaliptos e abacateiros são exemplos de plantas hospedeiras prejudicadas pelas cigarras, mas é na cultura de café que as cigarras causam maiores danos. Em Minas, o ataque das cigarras aos cafezais é mais freqüente na região sul do estado. A depauperação da planta causa descoloração e queda precoce das folhas, sendo mais preocupantes nas épocas de seca. As conseqüências são quebra significante da produção e até mesmo perda total da lavoura se não for controlada a tempo.

Para controlar a praga são utilizados inseticidas aplicados na fase chuvosa para melhor absorção das raízes e para que as ninfas sejam combatidas logo que furam os solos. Também é possível fazer o controle com o fungo metarhizium. Mas o controle biológico é mais eficaz quando associado ao uso de inseticidas, porque o fungo tem mais facilidade de penetrar nas ninfas debilitadas.

Também é possível o controle cultural, eliminando os pés de café infectados e plantando outros no local após três anos e evitando o plantio de outras plantas hospedeiras do inseto próximo às plantações.

As cigarras estão presentes em quase todas as regiões do mundo, tanto em climas quentes como frios, e têm poucos predadores. Na fase adulta, são alimento para pássaros e enquanto ninfas são atacadas por besouros, alguns mamíferos, como o tatu, e quem diria, por formigas predadoras que vivem nos solos.

A "urina da cigarra"[editar | editar código-fonte]

Quando falhamos ao tentar pegar uma cigarra, na hora que ela foge, ela costuma "urinar". No ditado popular, diz-se que ela "dá o troco pela tentativa"; entretanto, muitos dizem que na realidade, na hora que ela levanta voo, ela elimina o excesso de líquidos para deixar o corpo mais leve e facilitar a fuga, outros dizem que seu ventre é fraco e o impulso do voo, faz com que elimine o que está armazenado. Na realidade ela esta eliminando a seiva retirada da árvore e não necessariamente pondo em alvo quem a ataca e por isso, não só acontece na hora do voo, mas mesmo durante a extracção da seiva isso vem a ocorrer.

Mesmo assim, após analises, foi verificado que a substância excretada (a popular "urina da cigarra") praticamente só possui água, não sendo constatada praticamente quase nenhum resíduo tóxico.

Fases do ciclo de vida[editar | editar código-fonte]

 

 

Sequência de fotos de uma cigarra realizando ecdise em Ohio, EUA.

Após o acasalamento, a fêmea faz cortes na casca de um galho para depositar os seus ovos. Ela pode fazer isso repetidamente, até que ela colocou várias centenas de ovos. Quando os ovos eclodem, as ninfas recém-nascidas caem no chão. A maioria das cigarras passa por um ciclo de vida que dura de dois a cinco anos. Algumas espécies têm ciclos de vida muito mais longo, como o gênero norte-americano, Magicicada, que tem um número distinto de "crias" que passam por qualquer um de 17 anos ou, no Sul dos EUA, um ciclo de vida de 13 anos. Estes ciclos de vida longos, talvez, desenvolvidos como uma resposta a predadores, como a vespa assassina de cigarras e louva-deus. Um predador com um menor ciclo de vida de pelo menos dois anos não pode de forma confiável depredar as cigarras. As cigarras vivem no subsolo como ninfas a maior parte da sua vida, em profundidades que variam de cerca de 30 cm até 2,5 m. A alimentação das ninfas é o suco da raiz e têm fortes patas dianteiras para cavar. No final ínstar ninfal, elas constroem um túnel de saída para a superfície e emergem. Elas, então, mudam (trocam de pele), em uma planta por perto para a última hora e emergem como adultos. As peles permanecem abandonadas, continuam agarradas à casca das árvores.

 

Ovos depositados nos cortes dessa árvore

 

 

 

Período de transformação desde ninfa até adulto

 

 

 

Saindo da casca rachada

 

 

 

Sai totalmente

 

 

 

Pendurada pelas patas e esticando as asas

 

 

 

A casca permanece presa

 

Classificação científica[editar | editar código-fonte]

 

Família Cicadidae[editar | editar código-fonte]

Subfamília Cicadinae[editar | editar código-fonte]

Família Platypleurini

Gênero Platypleura

Platypleura kaempferi

Platypleura kuroiwae

Platypleura miyakona

Platypleura yayeyamana

Platypleura albivannata

Gênero Suisha

Suisha coreana

Família Tibicenini

Gênero Tibicen

Tibicen auletes

Tibicen aurifera

Tibicen bihamatus

Tibicen bifida

Tibicen canicularis

Tibicen chiricahua

Tibicen chisosensis

Tibicen chloromera

Tibicen cultriformis

Tibicen davisi

Tibicen dealbata

Tibicen dorsata

Tibicen duryi

Tibicen figurata

Tibicen inauditus

Tibicen linnei

Tibicen longiopercula

Tibicen lyricen

Tibicen montezuma

Tibicen ochreoptera

Tibicen parallela

Tibicen pruinosa

Tibicen resh

Tibicen resonans

Tibicen robinsoniana

Tibicen similaris

Tibicen superba

Tibicen texanus

Tibicen townsendii

Tibicen variegata

Tibicen walkeri

Gênero Cryptotympana

Cryptotympana facialis

Cryptotympana yayeyamana

Cryptotympana atrata

Gênero Chremistica

Chremistica biloba

Chremistica bimaculata

Chremistica borneensis

Chremistica brooksi

Chremistica echinaria

Chremistica guamusangensis

Chremistica hollowayi

Chremistica kecil

Chremistica malayensis

Chremistica minor

Chremistica nesiotes

Chremistica niasica

Chremistica pontianaka

Chremistica sumatrana

Chremistica tagalica

Chremistica tridentigera

Chremistica umbrosa

Família Polyneurini

Gênero Graptopsaltria

Graptopsaltria nigrofuscata

Graptopsaltria bimaculata

Gênero Formotosena

Família Cicadini

Gênero Leptosemia

Gênero Terpnosia

Terpnosia vacua

Terpnosia nigricosta

Gênero Euterpnosia

Euterpnosia chibensis

Gênero Tanna

Tanna japonensis

Tanna japonensis ishigakiana

Gênero Pomponia

Semia

Purana

Taiwanosemia

Formocicada

Família Oncotympanini

Gênero Oncotympana

Oncotympana maculaticollis

Gênero Dundubiini

Gênero Meimuna

Meimuna opalifera

Platylomia

Platylomia constanti

Platylomia maxima

Macrosemia

Família Moganniini

Gênero Nipponosemia

Gênero Mogannia

Tibicininae[editar | editar código-fonte]

Família Cicadettini

Gênero Cicadetta

Família Mudini

Gênero Muda

Huechysini

Scieroptera

Huechys

Tettigarctidae[editar | editar código-fonte]

Gênero Tettigarcta

Gêneros - lista geral[editar | editar código-fonte]

 

Abagazara

Abricta

Abroma

Adeniana

Aestuansella

Afzeliada

Ahomana

Akamba

Albanycada

Aleeta

Ambragaeana

Amphipsalta

Anapsaltodea

Angamiana

Arcystasia

Arenopsaltria

Arfaka

Arunta

Auta

Ayuthia

Azanicada

Babras

Baeturia

Balinta

Bavea

Beameria

Becquartina

Bijaurana

Birrima

Brevisiana

Burbunga

Buyisa

Cacama

Calopsaltria

Calyria

Capcicada

Carineta

Chinaria

Chlorocysta

Chonosia

Chremistica

Chrysocicada

Cicada

Cicadatra

Cicadetta

Cicadivetta

Cigarra

Clidophleps

Coata

Conibosa

Cornuplura

Cosmopsaltria

Crassisternata

Cryptotympana

Cyclochila

Cystopsaltria

Cystosoma

Daza

Decebalus

Derotettix

Diceroprocta

Diceropyga

Diemeniana

Dilobopyga

Dinarobia

Dorachosa

Dulderana

Dundubia

Durangona

Elachysoma

Euryphara

Euterpnosia

Fidicina

Formotosena

Fractuosella

Froggattoides

Gaeana

Gazuma

Gerodi

Glaucopsaltria

Graptotettix

Guaranisaria

Gudanga

Guineapsaltria

Gymnotympana

Hemidictya

Henicopsaltria

Henicotettix

Herrera

Higurashi

Hilaphura

Hovana

Huechys

Hylora

Illyria

Imbabura

Inyamana

Ioba

Iruana

Jacatra

Jafuna

Jassopsaltria

Jiraiya

Kanakia

Karenia

Katoa

Kikihia

Klapperichicen

Kobonga

Koma

Kongota

Koranna

Kumanga

Lacetas

Lembeja

Lemuriana

Leptopsalta

Leptopsaltria

Ligymolpa

Lisu

Luangwana

Lycurgus

Lyristes

Macrosemia

Macrotristria

Magicicada

Malagasia

Malgachialna

Malgotilia

Maoricicada

Mapondera

Mardalana

Marteena

Masupha

Maua

Mauricia

Megapomponia

Meimuna

Melampsalta

Mendozana

Mogannia

Monomatapa

Mouia

Muda

Musimoia

Musoda

Munza

Nabalua

Nablistes

Nelcynadana

Neocicada

Neomuda

Neoplatypedia

Nosola

Notopsalta

Novemcella

Okanagana

Okanagodes

Orapa

Orientopsaltria

Oudeboschia

Owra

Oxypleura

Pacarina

Paectira

Pagiphora

Paharia

Panka

Paragudanga

Paranistria

Parnisa

Parnkalla

Parvittya

Pauropsalta

Pinheya

Platylomia

Platypedia

Platypleura

Plautilia

Pomponia

Prasia

Procollina

Prosotettix

Prunasis

Psallodia

Psaltoda

Psilotympana

Purana

Puranoides

Pycna

Quesada

Quintilia

Rhinopsalta

Rhodopsalta

Rustia

Salvazana

Sapantanga

Saticula

Scieroptera

Selymbria

Severiana

Sinosena

Sinotympana

Soudaniella

Spoerryana

Stagea

Stagina

Stellenboschia

Subpsaltr

Systophlochius

Tacua

Taipinga

Takapsalta

Talainga

Tamasa

Taphura

Tanna

Terengganua

Terpnosia

Tettigades

Tettigarcta

Tettigetta

Tettigomyia

Tettigotoma

Thaumastopsaltria

Thopha

Tibicen

Tibicina

Tibicinoides

Tosena

Toxopeusella

Trismarcha

Tryella

Tugelana

Tympanistalna

Ueana

Urabunana

Venustria

Viettealna

Xosopsaltria

Xossarella

Zammara

Zouga

Principais tipos[editar | editar código-fonte]

 

Japão[editar | editar código-fonte]

No total, existem aproximadamente 30 tipos conhecidos, entretanto os 3 tipos Cicadetta radiator, Cicadetta yezoensis, Baeturia kuroiwae são Tibicininae e todos os demais estão classificados como Cicadoidae.

Quanto ao canto da cigarra, por ser complexa a forma de expressar a sua onomatopéia escrita, mesmo sendo da mesma espécie, pode ter formas diferentes de expressão.

Terpnosia vacua

Euterpnosia chibensis

Mogannia minuta

Platypleura kaempferi

Tanna japonensis

Meimuna opalifera

Oncotympana maculaticollis

Tibicen japonicus

Graptopsaltria nigrofuscata

Cryptotympana fucialis

エゾハルゼミ T.nigricosta.JPG

エゾハルゼミ

 

 

 

Euterpnosia chibensis

 

 

 

Mogannia minuta

 

 

W niiniizemi4071.jpg

Platypleura kaempferi

 

 

 

Tanna japonensis

 

 

 

Meimuna opalifera

 

 

 

Oncotympana maculaticollis

 

 

 

コエゾゼミ

 

 

 

Graptopsaltria nigrofuscata

 

 

 

Cryptotympana fucialis

 

Outros países[editar | editar código-fonte]

Brasil

Carineta fasciculata Cigarra do cafeeiro

Cigarinha do milho (Dalbulus maidis ) Cigarra carineta (Carineta fasciculata ) Cigarra do cafeeiro (Fidicina spp) Cigarra do cafeeiro (Quesada gigas) Cigarra fidicina (Ficidina pullata, F. drewseni e F. mannifera ) Cigarra quesada (Quesada gigas e quesada sodalis ) Cigarrinha (Oncometopia facialis) Cigarrinha (Mahanarva fimbriolata) Cigarrinha (Agallia albidula ) Cigarrinha (Deois flavopicta) Cigarrinha (Deois incompleta) Cigarrinha (Zulia entreriana) Cigarrinha (Acrogonia terminalis ) Cigarrinha verde (Empoasca kraemeri) Cigarrinha da folha (M. rubicunda identata) Cigarrinha das raízes (Mahanarva fimbriolata) Cigarrinha das cruciferas (Aethalion reticulatum ) Cigarrinha das folhas (Mahanarva posticata) Cigarrinha do CVC (Dilobopterus costalimai) Cigarrinhas das pastagens (Decis flavopicta) Cigarrinhas das pastagens (Deois schach) Cigarrinhas das pastagens (Tomaspia sp)

Sudeste Asiático

 

 

Pomponia imperatoria

 

 

Periodical cicada

Pomponia imperatoria

Comprimento 80 mm, com as asas 130 mm, abertura 200 mm, é considerada a maior cigarra do mundo. A cor do corpo é avermelhada e as asas transparentes.

Comummente encontrada no Sudeste Asiático. À noite, canta com um som parecido com o do Sapo Boi. É uma espécie próxima da Tanna japonensis.

Voam para dentro do fogo.

América do Norte

Magicicada sp.

Não é uma espécie em específico, M. decim, M. cassini, M. decula mas o resumo de 3 espécies. Mede de 30 a 40 mm e é considerada pequena. Comum na região central e Leste da América do Norte, e na região norte aparece uma vez a cada 17 anos, na região Sul em 13 anos.

Existem pessoas que comem esta cigarra quando adulta e quando dão como praga, são fáceis de apanhar, tanto que os seus predadores naturais ficam empanturrados de tanto comer. Conhecida como Periodical cicada.

Benefícios e perdas[editar | editar código-fonte]

 

Benefícios[editar | editar código-fonte]

Perdas[editar | editar código-fonte]

As cigarras normalmente botam seus ovos nos vãos das árvores, mas já foram detectados casos no Japão em que elas ovularam por engano em fios eléctricos e em cabos de fibra óptica, causando interferências nas telecomunicações. Em específico na região Oeste do Japao, uma fêmea do Cryptotympana facialis ovulou numa fibra óptica e o cabo acabou sendo danificado.

No Norte dos Estados Unidos, houve uma grande infestação de cigarras e elas sugaram toda a seiva da árvore, acabando com a vida do vegetal.

Cultura[editar | editar código-fonte]

 

 

A era EdoCapitulo Final, de autoria de Masuyama Yuki.

Com um canto especial, a cigarra que sai para o mundo morre bem rapidamente, é motivo de emoção e interpretação do belo desde os remotos tempos no Japão representando a sensibilidade pelas coisas óbvias da natureza. Os restos da cigarra se diz UTSU-SEMI (transferir a cigarra) e deu nome a uma técnica Ninja de desaparecimento UTSU-SEMI no JUTSU deixando um pedaço de tora (tronco de árvore) em seu lugar.

Uso culinário[editar | editar código-fonte]

 

As cigarras têm sido comidas por humanos na China, Malásia, Birmânia, América Latina, no Congo e nos Estados Unidos. No Norte da China, as cigarras são assadas ou fritas como guloseima.

Obras de arte[editar | editar código-fonte]

 

Literatura[editar | editar código-fonte]

Genshi Monogatari, cap. "Cigarra Vazia"

Haiku e Universo

Tranquilidade, entrando profundo na rocha pela voz da cigarra (Matsuo Basho)

O canto da cigarra não envergonha o calor do casal (Ihara Seisaku)

A cigarra já foi dormir, enquanto dobrava o quimono (Yosa Buson)

O canto da cigarra no pinheiro visto pelas pessoas lá de casa (Mukai Kyorai)

Haikus:

"No por do sol, a cigarra voa reto" (Masaoka Shiki)

"A cigarra canta na curva do pinheiro, atrás o Rio Chikuma" (Terada Torahiko)

Referências

 

Ir para cima ↑ FERREIRA, A. B. H. Novo Dicionário da Língua Portuguesa. Segunda edição. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986. p.404

Ir para cima ↑ Yomiuri TV Scramble 「Este ano deu a louca nas cigarras!? Descobrindo os misterios das cigarras」(2007/8/3)

www.ytv.co.jp/ns/special/bn/2007/08/asx/sp070803.asx

Ir para cima ↑ How Stuff Works - Cigarra

9,745 views
1 fave
0 comments
Uploaded on March 22, 2014
Taken on October 8, 2012