FOTOGRAFIAS COM HISTÓRIA
Portugal - Vila do Conde – Este Aqueduto é a sua imagem de marca, e o ponto de partida para descobrirmos a história desta linda Cidade.
O aqueduto de Vila do Conde é um canal artificial construído desde o Convento de Santa Clara até à nascente, que no inicio era formado por 999 arcos. Do conjunto resta ainda uma grande parte da estrutura inicial, embora já muito fraccionada, sendo o troço da Igreja de Santa Clara até ao limite do Concelho de Vila do Conde o que melhor conservação apresenta, numa extensão de 500m, num total de cerca de quatro quilómetros. Possui uma arcaria de envergadura e altura decrescente, com arcos quebrados e perfil superior do canal arredondado. Em 1626 - A abadessa D. Maria de Meneses compra terrenos e contrata mestres para a construção de um aqueduto que trouxesse águas de uma nascente em Terroso, na Póvoa de Varzim, para abastecimento do Mosteiro; No ano de 1636 foram interrompidas as obras devido à descoberta de um desnivelamento, tornando assim inútil todo o trabalho realizado ate então. Em 1705, a 19 de Dezembro dá-se o reinício das obras, culminando com a chegada da água ao chafariz do claustro em 20 de Outubro de 1714. Entre o ano de 1929 / 1932 – dá-se o derrube intencional de cinco arcos, aquando das obras de restauro da Igreja de Santa Clara, para melhor visualização da abside. Desde o início da sua construção que existiam dificuldades no abastecimento de água ao convento. Ao princípio, as freiras remediavam-se com uma cisterna; depois contrataram serviços de aguadeiros; e mais tarde, recorreram a uma grande arca de água, feita aquando da fundação do Convento, ao qual se acedia por dilatados degraus de pedraria. Os lanços do aqueduto que passam no concelho da Póvoa de Varzim encontram-se em pior estado de conservação visto não terem ainda recebido obras de restauro. Por exemplo, na freguesia de Argivai, restam apenas as aduelas dos antigos arcos dentro de uma propriedade; na freguesia de Beiriz já caíram oito arcos e outros, devido à sua inclinação e desgaste, ameaçam ruir. Que pena sentimos, quando olhamos para os aquedutos de Segóvia (Espanha). Ou Nimes (França) é que vemos o quão desprezado está muito do nosso património.
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Portugal - Vila do Conde – Este Aqueduto é a sua imagem de marca, e o ponto de partida para descobrirmos a história desta linda Cidade.
O aqueduto de Vila do Conde é um canal artificial construído desde o Convento de Santa Clara até à nascente, que no inicio era formado por 999 arcos. Do conjunto resta ainda uma grande parte da estrutura inicial, embora já muito fraccionada, sendo o troço da Igreja de Santa Clara até ao limite do Concelho de Vila do Conde o que melhor conservação apresenta, numa extensão de 500m, num total de cerca de quatro quilómetros. Possui uma arcaria de envergadura e altura decrescente, com arcos quebrados e perfil superior do canal arredondado. Em 1626 - A abadessa D. Maria de Meneses compra terrenos e contrata mestres para a construção de um aqueduto que trouxesse águas de uma nascente em Terroso, na Póvoa de Varzim, para abastecimento do Mosteiro; No ano de 1636 foram interrompidas as obras devido à descoberta de um desnivelamento, tornando assim inútil todo o trabalho realizado ate então. Em 1705, a 19 de Dezembro dá-se o reinício das obras, culminando com a chegada da água ao chafariz do claustro em 20 de Outubro de 1714. Entre o ano de 1929 / 1932 – dá-se o derrube intencional de cinco arcos, aquando das obras de restauro da Igreja de Santa Clara, para melhor visualização da abside. Desde o início da sua construção que existiam dificuldades no abastecimento de água ao convento. Ao princípio, as freiras remediavam-se com uma cisterna; depois contrataram serviços de aguadeiros; e mais tarde, recorreram a uma grande arca de água, feita aquando da fundação do Convento, ao qual se acedia por dilatados degraus de pedraria. Os lanços do aqueduto que passam no concelho da Póvoa de Varzim encontram-se em pior estado de conservação visto não terem ainda recebido obras de restauro. Por exemplo, na freguesia de Argivai, restam apenas as aduelas dos antigos arcos dentro de uma propriedade; na freguesia de Beiriz já caíram oito arcos e outros, devido à sua inclinação e desgaste, ameaçam ruir. Que pena sentimos, quando olhamos para os aquedutos de Segóvia (Espanha). Ou Nimes (França) é que vemos o quão desprezado está muito do nosso património.
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