Ale Lx.
Lavadeira-mascarada / Masked Water-Tyrant / Fluvicola nengeta (Linnaeus, 1766)
A lavadeira-mascarada (Fluvicola nengeta), também conhecida como lavadeira, noivinha, viuvinha (Zona da Mata Mineira), maria-branca, maria-lencinho, bertolinha ou pombinho-das-almas e senhorinha, é uma ave passeriforme sul-americana pertencente a família dos tiranídeos. Em alguns lugares no Nordeste também é conhecida pelo nome de Lavadeira-de-Deus e Andorinha(Ceará).
Nome Científico:
Seu nome científico significa: do (latim) fluvius, fluvii = rio; e do (tupy) nheengetá = pássaro sussurrando. ⇒ Pássaro ribeirinho que sussurra.
Características:
Mede Entre 14,5 e 16 centímetros de comprimento e pesa de 14-20 gramas.
Sua coloração é principalmente branca contrastando com uma estreita faixa transocular preta que termina em uma leve curvatura para baixo logo após região auricular. A testa, coroa e nuca são brancas. O manto apresenta coloração clara levemente castanho-acinzentado. As asas apresentam coloração escura com tons castanho-acinzentado mais escuros que o manto. O uropígio e as penas supracaudais são brancas. A cauda é preta e apresenta a porção distal com manchas brancas. A garganta, peito, ventre, crisso e infracaudais são brancos.
O bico é curto fino e preto. Tarsos e pés são pretos. A íris também é preta.
Os jovens da espécie são similares aos adultos e apresentam uma leve comissura labial de coloração amarelo pálido.
Subespécies
Possui duas subespécies:
Fluvicola nengeta nengeta (Linnaeus, 1766) - ocorre no Leste do Brasil, do estado do Maranhão até o estado de Minas Gerais e no Nordeste do estado de São Paulo;
Fluvicola nengeta atripennis (P. L. Sclater, 1860) - ocorre do Sudoeste do Equador até o Noroeste do Peru na região de Tumbes. Esta subespécie apresenta a coloração das asas mais pretas que a subespécie nominal com as penas de voo situadas no segmento basal da asa de cor branca com franjas (Ridgely, 1989). (Clements checklist, 2014).
Distribuição Geográfica:
A distribuição desta ave é curiosa, pois existem duas populações muito distantes, uma no leste brasileiro e outra no noroeste da América do Sul. A população brasileira, antigamente restrita a açudes e rios no Sertão e Agreste da região Nordeste, está em expansão. A Mata Atlântica, que aparentemente representava uma barreira natural para esta espécie, foi perdendo espaço para pastagens e culturas que se assemelham mais ao semi-árido do que à floresta umbrófila, possibilitando assim a expansão desta espécie. Outras explicações envolvem o aumento no número de rios represados na região Sudeste e mudanças climáticas. O fato é que esta simpática ave está sendo registrada cada dia mais ao sul. Na década de 90 foram feitos os primeiros registros da espécie no interior de São Paulo e hoje em dia já são registradas aves se reproduzindo em Santa Catarina.
Fonte: Wiki Aves.
Lavadeira-mascarada / Masked Water-Tyrant / Fluvicola nengeta (Linnaeus, 1766)
A lavadeira-mascarada (Fluvicola nengeta), também conhecida como lavadeira, noivinha, viuvinha (Zona da Mata Mineira), maria-branca, maria-lencinho, bertolinha ou pombinho-das-almas e senhorinha, é uma ave passeriforme sul-americana pertencente a família dos tiranídeos. Em alguns lugares no Nordeste também é conhecida pelo nome de Lavadeira-de-Deus e Andorinha(Ceará).
Nome Científico:
Seu nome científico significa: do (latim) fluvius, fluvii = rio; e do (tupy) nheengetá = pássaro sussurrando. ⇒ Pássaro ribeirinho que sussurra.
Características:
Mede Entre 14,5 e 16 centímetros de comprimento e pesa de 14-20 gramas.
Sua coloração é principalmente branca contrastando com uma estreita faixa transocular preta que termina em uma leve curvatura para baixo logo após região auricular. A testa, coroa e nuca são brancas. O manto apresenta coloração clara levemente castanho-acinzentado. As asas apresentam coloração escura com tons castanho-acinzentado mais escuros que o manto. O uropígio e as penas supracaudais são brancas. A cauda é preta e apresenta a porção distal com manchas brancas. A garganta, peito, ventre, crisso e infracaudais são brancos.
O bico é curto fino e preto. Tarsos e pés são pretos. A íris também é preta.
Os jovens da espécie são similares aos adultos e apresentam uma leve comissura labial de coloração amarelo pálido.
Subespécies
Possui duas subespécies:
Fluvicola nengeta nengeta (Linnaeus, 1766) - ocorre no Leste do Brasil, do estado do Maranhão até o estado de Minas Gerais e no Nordeste do estado de São Paulo;
Fluvicola nengeta atripennis (P. L. Sclater, 1860) - ocorre do Sudoeste do Equador até o Noroeste do Peru na região de Tumbes. Esta subespécie apresenta a coloração das asas mais pretas que a subespécie nominal com as penas de voo situadas no segmento basal da asa de cor branca com franjas (Ridgely, 1989). (Clements checklist, 2014).
Distribuição Geográfica:
A distribuição desta ave é curiosa, pois existem duas populações muito distantes, uma no leste brasileiro e outra no noroeste da América do Sul. A população brasileira, antigamente restrita a açudes e rios no Sertão e Agreste da região Nordeste, está em expansão. A Mata Atlântica, que aparentemente representava uma barreira natural para esta espécie, foi perdendo espaço para pastagens e culturas que se assemelham mais ao semi-árido do que à floresta umbrófila, possibilitando assim a expansão desta espécie. Outras explicações envolvem o aumento no número de rios represados na região Sudeste e mudanças climáticas. O fato é que esta simpática ave está sendo registrada cada dia mais ao sul. Na década de 90 foram feitos os primeiros registros da espécie no interior de São Paulo e hoje em dia já são registradas aves se reproduzindo em Santa Catarina.
Fonte: Wiki Aves.