Mundo Ara
Victorique, Alina Doll-love
Dando continuidade ao "projeto" Histórias da Victorique, tem um tempão que não posto nada sobre os BJDs, falar um pouquinho, a Victorique não é de contar sobre suas origens, mas ela adora escrever, então sempre que pode ela escreve, na falta de livros, porque não usar a própria imaginação? Se as histórias são sobre ela ou não, nunca vamos saber! Mas esse é o penúltimo capítulo de seu conto!
__________________
Histórias da Victorique 5
Uma semana havia se passado desde o fiasco de sua fuga, durante esse tempo ela não recebeu visitas do Major, ele havia ido a uma viajem ou coisa do tipo, ela não se importava. A Madrasta ainda vinha almoçar com ela e pro vezes jantar, vigiava constante mente sua galinha dos ovos de ouro.
Ela estava em um dos andares mais baixos da torre onde uma planta subia pelas paredes úmidas florescendo. O sol aquecia a pedra do peitoril onde ela se sentava lendo um de seus livros. Era uma dessas historias de aventura onde o mocinho desbrava florestas em busca de tesouros e desvendando mistérios, isso era o que ela gostava! O som do trote de um cavalo a trouxe para a realidade.
E lá vinha ele, montado em um fogoso cavalo branco com sua capa vermelha ao vento, cabelos dourados de raio de sol, olhos azuis como pedras preciosas . Uma espada reluzente presa em suas vestes ricamente adornadas. Uma das mãos ele segurava firme as rédeas de seu corcel indomável e com a outra um imenso buquê de flores silvestres recém colhidas.
“Flores? Flores? Ele acha que eu quero flores? Definitivamente ele não me conhece e precisa disso tudo, essas roupas escandalosas, ele acha que eu estou lendo o que? Um conto de fadas?” a garota resmungava rindo por dentro da atitude do Major.
“Flores para a mais bela das flores do reino” o Major gritou fazendo uma reverencia após descer do cavalo.
“Mais belas seriam plantadas na terra onde viveriam por muito tempo, em um vazo elas morrerão em menos de uma semana.”
“Mas assim como eu poderia lhe oferecer elas?”
“Plantadas num vazo. Logo se percebe que não entende nada de jardinagem ou qualquer coisa do tipo.” Falou descendo pela grande sacada.
“Mil perdões minha senhora, por ser um homem rude que não está aos pés de sua delicadeza e sabedoria, lhe peço humildemente que me mostre o caminho do seu coração.”
“ Pois espere sentado que não admiro esse tipo de galanteio, na verdade nunca suportei príncipes e essas melosidades de contos de fadas, seja direto e fale logo por que veio aqui tão cedo sem ser devidamente anunciado.”
A essa altura os dois já estavam no mesmo patamar, a poucos passos da saída, a garota subitamente teve vontade de correr pelos campos, seus pés ansiavam em tocar a grama, mas e a Madrasta o que eu ela pensaria? E a criada ela estaria em maus lençóis! Ela respirou fundo, pegou as flores deu meia volta e tentou voltar pra dentro da torre, mas antes que percebesse ele a tomou um de seus braços e a puxou para o campo a erguendo no ar e rodopiando enquanto ria, falando que sentia saudades de estar com ela.
“Me largue agora mesmo, seu bruto!! Quando te dei tamanha ousadia e liberdade!! Me largue já!”
Inesperada mente ela sentiu-se voando em liberdade um sentimento de pânico a tomou, mas rapidamente foi substituído pela dor, sim ele havia soltado ela no ar e agora ela estava no chão jogada em um campo verdejante. Era como ela imaginava, não era macio nem confortável, tinha o cheiro peculiar de terra misturado com flores, borboletas voavam ao seu redor e dava para ouvir claramente os pássaros próximos a uma arvore.
“E agora está feliz? Não estão plantadas num vazo, mas lhe trago essas flores.”
“Maluco” resmungou ela.
Ela sentou-se curiosa, o que havia dado nele afinal? Ele não era assim... quem era esse Major de agora? Ela ficou olhando para ele curiosa enquanto ele estendia no chão uma toalha e sobre ela depositava uma cesta que exalava o aroma doce de bolos e doces, um piquenique. Era de se esperar, mas aquilo não devia ter sido planejado por ele, ele era muito bruto para tamanha delicadeza.
“Quem mandou você fazer isso, foi a Madrasta? Foi ela eu sei, saiba que não me surpreendeu nem um pouco, mas agradeço pelos instantes fora da torre.”
“ Sim foi ela... voltei ontem de viajem, fui para uma cidade próxima tratar de negócios. Vossa Majestade pediu para eu ir ao palácio ontem e deu essa ideia... não toda é claro... ela quer mesmo que nos apaixonemos e essas coisas.... pelo menos somos só nós dois hoje não me sinto a vontade com ela....”
“Ela que espere sentada, não quero participar de seus planos, não sou moeda de troca! Se ela que tanto unir os dois reinos ela que se case com você!”
Eles ficaram em silencio por um tempo, comendo, nossa como ele come, já já vou ficar sem doces, pensou ela depois de pegar o vento deixado pelo bolinho que ele havia pego. Pelo mesmo estou aqui fora, mesmo que ainda presa por correntes invisíveis...
“O que você fez durante essa semana?” Perguntou ele meio que sem jeito esperando uma má resposta.
“O de sempre, acordei, tomei banho, comi, estudei, comi, dormi, estudei, li, comi, tomei banho e dormi...” Ela abriu os braços enquanto se jogava de costas na grama. “ e tédio de sempre... os livros bons estão acabando...”
“Eu ia te comprar um livro, sei que você gosta deles, mas não sei de que tipo de livros você gosta... nunca tive o habito da leitura, sempre me deram livros sobre a guerra e táticas militares essas coisas, não eram divertidos...”
Olhando para o lado ele a viu dormindo, os cabelos espalhados pela grama, segurando um punhado de flores, ele não queria nada dela além de sua amizade se possível, toda aquela situação constrangedora o irritava, porque não podiam ser uma pessoa normal? Os plebeus sim que tinham uma boa vida sem preocupações desse porte... reinos, governo...
_____________________
Mas eu adorei essa foto! a tempos não tirava uma foto que eu gostasse tanto kkkkk
Victorique, Alina Doll-love
Dando continuidade ao "projeto" Histórias da Victorique, tem um tempão que não posto nada sobre os BJDs, falar um pouquinho, a Victorique não é de contar sobre suas origens, mas ela adora escrever, então sempre que pode ela escreve, na falta de livros, porque não usar a própria imaginação? Se as histórias são sobre ela ou não, nunca vamos saber! Mas esse é o penúltimo capítulo de seu conto!
__________________
Histórias da Victorique 5
Uma semana havia se passado desde o fiasco de sua fuga, durante esse tempo ela não recebeu visitas do Major, ele havia ido a uma viajem ou coisa do tipo, ela não se importava. A Madrasta ainda vinha almoçar com ela e pro vezes jantar, vigiava constante mente sua galinha dos ovos de ouro.
Ela estava em um dos andares mais baixos da torre onde uma planta subia pelas paredes úmidas florescendo. O sol aquecia a pedra do peitoril onde ela se sentava lendo um de seus livros. Era uma dessas historias de aventura onde o mocinho desbrava florestas em busca de tesouros e desvendando mistérios, isso era o que ela gostava! O som do trote de um cavalo a trouxe para a realidade.
E lá vinha ele, montado em um fogoso cavalo branco com sua capa vermelha ao vento, cabelos dourados de raio de sol, olhos azuis como pedras preciosas . Uma espada reluzente presa em suas vestes ricamente adornadas. Uma das mãos ele segurava firme as rédeas de seu corcel indomável e com a outra um imenso buquê de flores silvestres recém colhidas.
“Flores? Flores? Ele acha que eu quero flores? Definitivamente ele não me conhece e precisa disso tudo, essas roupas escandalosas, ele acha que eu estou lendo o que? Um conto de fadas?” a garota resmungava rindo por dentro da atitude do Major.
“Flores para a mais bela das flores do reino” o Major gritou fazendo uma reverencia após descer do cavalo.
“Mais belas seriam plantadas na terra onde viveriam por muito tempo, em um vazo elas morrerão em menos de uma semana.”
“Mas assim como eu poderia lhe oferecer elas?”
“Plantadas num vazo. Logo se percebe que não entende nada de jardinagem ou qualquer coisa do tipo.” Falou descendo pela grande sacada.
“Mil perdões minha senhora, por ser um homem rude que não está aos pés de sua delicadeza e sabedoria, lhe peço humildemente que me mostre o caminho do seu coração.”
“ Pois espere sentado que não admiro esse tipo de galanteio, na verdade nunca suportei príncipes e essas melosidades de contos de fadas, seja direto e fale logo por que veio aqui tão cedo sem ser devidamente anunciado.”
A essa altura os dois já estavam no mesmo patamar, a poucos passos da saída, a garota subitamente teve vontade de correr pelos campos, seus pés ansiavam em tocar a grama, mas e a Madrasta o que eu ela pensaria? E a criada ela estaria em maus lençóis! Ela respirou fundo, pegou as flores deu meia volta e tentou voltar pra dentro da torre, mas antes que percebesse ele a tomou um de seus braços e a puxou para o campo a erguendo no ar e rodopiando enquanto ria, falando que sentia saudades de estar com ela.
“Me largue agora mesmo, seu bruto!! Quando te dei tamanha ousadia e liberdade!! Me largue já!”
Inesperada mente ela sentiu-se voando em liberdade um sentimento de pânico a tomou, mas rapidamente foi substituído pela dor, sim ele havia soltado ela no ar e agora ela estava no chão jogada em um campo verdejante. Era como ela imaginava, não era macio nem confortável, tinha o cheiro peculiar de terra misturado com flores, borboletas voavam ao seu redor e dava para ouvir claramente os pássaros próximos a uma arvore.
“E agora está feliz? Não estão plantadas num vazo, mas lhe trago essas flores.”
“Maluco” resmungou ela.
Ela sentou-se curiosa, o que havia dado nele afinal? Ele não era assim... quem era esse Major de agora? Ela ficou olhando para ele curiosa enquanto ele estendia no chão uma toalha e sobre ela depositava uma cesta que exalava o aroma doce de bolos e doces, um piquenique. Era de se esperar, mas aquilo não devia ter sido planejado por ele, ele era muito bruto para tamanha delicadeza.
“Quem mandou você fazer isso, foi a Madrasta? Foi ela eu sei, saiba que não me surpreendeu nem um pouco, mas agradeço pelos instantes fora da torre.”
“ Sim foi ela... voltei ontem de viajem, fui para uma cidade próxima tratar de negócios. Vossa Majestade pediu para eu ir ao palácio ontem e deu essa ideia... não toda é claro... ela quer mesmo que nos apaixonemos e essas coisas.... pelo menos somos só nós dois hoje não me sinto a vontade com ela....”
“Ela que espere sentada, não quero participar de seus planos, não sou moeda de troca! Se ela que tanto unir os dois reinos ela que se case com você!”
Eles ficaram em silencio por um tempo, comendo, nossa como ele come, já já vou ficar sem doces, pensou ela depois de pegar o vento deixado pelo bolinho que ele havia pego. Pelo mesmo estou aqui fora, mesmo que ainda presa por correntes invisíveis...
“O que você fez durante essa semana?” Perguntou ele meio que sem jeito esperando uma má resposta.
“O de sempre, acordei, tomei banho, comi, estudei, comi, dormi, estudei, li, comi, tomei banho e dormi...” Ela abriu os braços enquanto se jogava de costas na grama. “ e tédio de sempre... os livros bons estão acabando...”
“Eu ia te comprar um livro, sei que você gosta deles, mas não sei de que tipo de livros você gosta... nunca tive o habito da leitura, sempre me deram livros sobre a guerra e táticas militares essas coisas, não eram divertidos...”
Olhando para o lado ele a viu dormindo, os cabelos espalhados pela grama, segurando um punhado de flores, ele não queria nada dela além de sua amizade se possível, toda aquela situação constrangedora o irritava, porque não podiam ser uma pessoa normal? Os plebeus sim que tinham uma boa vida sem preocupações desse porte... reinos, governo...
_____________________
Mas eu adorei essa foto! a tempos não tirava uma foto que eu gostasse tanto kkkkk