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Pablo Picasso
A VERACIDADE FOTOGRÁFICA
Pablo Picasso e sua Leica, Barcelona 1962
Referência Direta da Vida Real.
Embora a câmera possa ser usada para construir imagens, particularmente no trabalho em estúdio, a maior força da fotografia está de fato de o mundo a nossa volta ser a fonte de material. Isso eleva a importância do assunto, o evento.
E o relatar disso é algo em que a fotografia se destaca. Ao mesmo tempo, essa facilidade de captura reduz o valor da representação fiel, porque ela
virou lugar comum.
Bem diferente daquela visão mais antiga da pintura, quando Leonardo da Vinci escreveu em seus cadernos que “mais valorosa é a pintura que seja mais semelhante à coisa representada”. Em vez disso, o modo como os fotógrafos documentam – o estilo o tratamento – torna-se mais significativo.
Em um nível mais profundo, há um paradoxo inerente entre representar a realidade e ainda assim ser algo à parte enquanto imagem autônoma.
Outras artes, como a pintura, a poesia e a música, claramente são construtos. Na cabeça de ninguém há confusão quanto a um poema ou uma música terem origem em outro lugar que não na mente de seu criador e que a experiência de vida a que eles se referem foi filtrada por uma imaginação e de que isso levou algum tempo para ser feito.
Nesse respeito, as fotografias criam confusão. A imagem é, na maioria dos casos, tão claramente uma imagem de uma cena real, objeto ou pessoa, mas ainda assim continua a ser apenas uma imagem que pode ser vista em diferentes circunstâncias.
Ela é da vida real e ao mesmo tempo separada. Essa contradição dá muitas possibilidades para exploração. Uma quantidade considerável da fotografia fine-art contemporânea faz exatamente isso, inclusive construções para imitar conteúdo da vida real.
É Rápida e Fácil.
A fotografia pode explorar e capturar todos os aspectos da vida – e cada vez mais, á medida que o equipamento melhora. Um exemplo disso é a melhor sensibilidade à luz dos sensores, que possibilitou a criação de imagens noturnas e em pouca luz. Essa é uma poderosa força motriz por trás da imensa popularidade de fotografia.
É preciso pouco ou nenhum reparo para capturar uma imagem, o que quer dizer que existem muitas possibilidades para expressão criativa. Com as câmeras digitais facilitando e tecnicamente tornando isso mais preciso, elas também concentram mais e mais atenção sobre a composição e na visão particular de cada pessoa.
Ou pelo menos deveriam, contanto que não nos deixemos levar pelo lado do “brinquedo novinho em folha” da fotografia. “A fotografia é a mais fácil das artes”, escreveu a fotografia Lisette Model. “o que talvez faça dela a mais difícil”.
É questionável que a fotografia demande menos mão de obra técnica no sentido de tempo e esforço físico necessário a outras artes visuais, algo que deixa muitos profissionais na defensiva. Mas, em seu lugar, o ato de criação é estendido e levado adiante na avaliação e seleção de imagens já capturadas. Além da edição como é chamada essa etapa, o processamento e impressão das imagens também uma parte posterior e importante do processo.
Pablo Picasso
A VERACIDADE FOTOGRÁFICA
Pablo Picasso e sua Leica, Barcelona 1962
Referência Direta da Vida Real.
Embora a câmera possa ser usada para construir imagens, particularmente no trabalho em estúdio, a maior força da fotografia está de fato de o mundo a nossa volta ser a fonte de material. Isso eleva a importância do assunto, o evento.
E o relatar disso é algo em que a fotografia se destaca. Ao mesmo tempo, essa facilidade de captura reduz o valor da representação fiel, porque ela
virou lugar comum.
Bem diferente daquela visão mais antiga da pintura, quando Leonardo da Vinci escreveu em seus cadernos que “mais valorosa é a pintura que seja mais semelhante à coisa representada”. Em vez disso, o modo como os fotógrafos documentam – o estilo o tratamento – torna-se mais significativo.
Em um nível mais profundo, há um paradoxo inerente entre representar a realidade e ainda assim ser algo à parte enquanto imagem autônoma.
Outras artes, como a pintura, a poesia e a música, claramente são construtos. Na cabeça de ninguém há confusão quanto a um poema ou uma música terem origem em outro lugar que não na mente de seu criador e que a experiência de vida a que eles se referem foi filtrada por uma imaginação e de que isso levou algum tempo para ser feito.
Nesse respeito, as fotografias criam confusão. A imagem é, na maioria dos casos, tão claramente uma imagem de uma cena real, objeto ou pessoa, mas ainda assim continua a ser apenas uma imagem que pode ser vista em diferentes circunstâncias.
Ela é da vida real e ao mesmo tempo separada. Essa contradição dá muitas possibilidades para exploração. Uma quantidade considerável da fotografia fine-art contemporânea faz exatamente isso, inclusive construções para imitar conteúdo da vida real.
É Rápida e Fácil.
A fotografia pode explorar e capturar todos os aspectos da vida – e cada vez mais, á medida que o equipamento melhora. Um exemplo disso é a melhor sensibilidade à luz dos sensores, que possibilitou a criação de imagens noturnas e em pouca luz. Essa é uma poderosa força motriz por trás da imensa popularidade de fotografia.
É preciso pouco ou nenhum reparo para capturar uma imagem, o que quer dizer que existem muitas possibilidades para expressão criativa. Com as câmeras digitais facilitando e tecnicamente tornando isso mais preciso, elas também concentram mais e mais atenção sobre a composição e na visão particular de cada pessoa.
Ou pelo menos deveriam, contanto que não nos deixemos levar pelo lado do “brinquedo novinho em folha” da fotografia. “A fotografia é a mais fácil das artes”, escreveu a fotografia Lisette Model. “o que talvez faça dela a mais difícil”.
É questionável que a fotografia demande menos mão de obra técnica no sentido de tempo e esforço físico necessário a outras artes visuais, algo que deixa muitos profissionais na defensiva. Mas, em seu lugar, o ato de criação é estendido e levado adiante na avaliação e seleção de imagens já capturadas. Além da edição como é chamada essa etapa, o processamento e impressão das imagens também uma parte posterior e importante do processo.