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rose. e

- Adeus, disse ele à flor.

 

Mas a flor não respondeu.

 

- Adeus, repetiu ele.

 

A flor tossiu. Mas não era por causa do resfriado.

 

- Eu fui uma tola, disse por fim. Peço-te perdão. Trata de ser feliz.

 

A ausência de censuras o surpreendeu. Ficou parado, inteiramente sem jeito, com a redoma no ar. Não podia compreender essa calma doçura.

 

- É claro que eu te amo, disse-lhe a flor. Foi por minha culpa que não soubeste de nada. Isso não tem importância. Foste tão tolo quanto eu. Trata de ser feliz... Mas pode deixar em paz a redoma. Não preciso mais dela.

 

- Mas o vento...

 

- Não estou assim tão resfriada... O ar fresco da noite me fará bem. Eu sou uma flor.

 

- Mas os bichos...

 

- É preciso que eu suporte duas ou três larvas se quiser conhecer as borboletas. Dizem que são tão belas! Do contrário, quem virá visitar-me? Tu estarás longe... Quanto aos bichos grandes, não tenho medo deles. Eu tenho as minhas garras.

 

E ela mostrava ingenuamente seus quatro espinhos. Em seguida acrescentou:

 

- Não demores assim, que é exasperante. Tu decidiste partir. Vai-te embora!

 

Pois ela não queria que ele a visse chorar. Era uma flor muito orgulhosa...

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Uploaded on December 20, 2008
Taken on January 19, 2009