Nenhuma obra fotográfica autoral se sustenta pelo fato de seu criador olhar o mundo como se fosse uma bola de sorvete tutti-fruti. A dor e a inadequação sempre serão partes intransferíveis do processo de criação. Revejo o que August Sander e Diane Arbus criaram e me dá aquela vontade de perguntar: quem realmente acha que a fotografia faz desse mundo um lugar melhor? De onde vem tamanha ingenuidade?