www.sarobeira.com

Hi! I'm a photographer and hiking guide from the state of Goiás, Brazil. I was born in the city of Goiânia, and now I live in the region of Chapada dos Veadeiros, a hotspot of biodiversity of Cerrado biome.

Since my earliest memories, there was my mother with that huge Sharp video camera, recording everyday scenes of my sister, me, and our year-end trips. My father also always carried a film-roll camera over his shoulder. Later came the Polaroid he gave her as a birthday present—the kind that spits the photo out instantly and develops right in front of your eyes. To me, that was magic, and I wanted that magic for myself.

When I was nine, I got my first camera. On the way to a family barbecue, we stopped at a supermarket we had never been to before to pick up something, and they gave us a promotional gift—which ended up with me. All of a sudden, I felt very important, though I wasn’t sure why. Now I understand that with this tool, I can tell all kinds of stories.

Through comings and goings, I studied Photography and Image in Goiânia and worked photographing everything from motorcycle races to cultural festivals.

Today, I carry out my visual research under the name Sarobeira. In Goiás, we call a saroba a dense, tangled thicket that’s hard to get through. It may seem worthless to the unknowing, but there’s a lot of medicine in a saroba—along with thorns too. Remedies often come with thorns. These are plants that withstand drought, heat, and poor soil. There’s great variety, and many of them are edible. Japecanga, guanxuma, cansanção, capim-navalha, dormideira, carrapicho, negramina, timbó, assa-peixe, vergateza, velame-branco. It’s tough to get through, but the view is better on the other side.

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Oi! Eu sou um fotógrafo e condutor de turismo de aventura de Goiás, Brasil. Nasci em Goiânia, e agora vivo na região da Chapada dos Veadeiros, um "hotspot" do bioma Cerrado muito rico em biodiversidade.

Desde minhas primeiras lembranças lá estava minha mãe com aquela câmera de vídeo Sharp enorme gravando cenas cotidianas da minha irmã, eu e as viagens de fim de ano. Meu pai também levava a tiracolo uma câmera fotográfica de rolo de filme. Depois veio a Polaroid que ele deu como presente de aniversário pra ela, daquelas que a foto sai na hora e se revela ao vivo na sua frente. Pra mim era mágica, e eu queria aquela magia.

Com nove anos ganhei minha primeira câmera. A caminho de um churrasco de família, paramos num supermercado que nunca tínhamos ido pra comprar alguma coisa e eles deram esse brinde que acabou ficando comigo. E de repente me senti muito importante, não sabia bem o porquê. Hoje entendo que com essa ferramenta posso contar várias histórias.

Entre idas e vindas, cursei Fotografia e Imagem em Goiânia, trabalhei fotografando desde corrida de moto até festival de cultura.

Hoje faço minha pesquisa de imagem com o nome Sarobeira. Em Goiás chamamos de saroba um matagal denso e difícil de ser atravessado. De pouco valor aos desavisados, tem muito remédio na saroba, mas espinhos também, geralmente remédios com espinhos. São plantas resistentes à seca, calor e solo com poucos nutrientes. A diversidade é grande e várias delas podem ser consumidas por nós. Japecanga, guanxuma, cansanção, capim-navalha, dormideira, carrapicho, negramina, timbó, assa-peixe, vergateza, velame-branco. É complicado de atravessar, mas a vista é melhor do outro lado.