Iniciei as minhas atividades em 1997, envolvido com a cultura Hip Hop da zona sul de São Paulo/SP. Observava pessoalmente a ação de alguns escritores locais. Observava também, detalhes fotográficos de revistas especializadas em graffiti e quando me sentia inspirado, esboçava algumas letras Wild Style no meu caderno de rascunhos. Fazia experimentos com tinta spray automotiva nas paredes do quintal da minha casa, no meu solitário período de aprendizagem. Rod é uma abreviação do nome Rodrigo e, Vepea, é a forma escrita das letras: "V" (ve), "P" (pe) e a letra "A". Significa: Vertente Pura da Autoafirmação. Atuante nas ruas desde 1999, prossigo escrevendo nos dias atuais, não tão constante na cena. O graffiti não é meu sustento financeiro, mas posso dizer que é uma das coisas que mais gosto de fazer. O meu trabalho se caracteriza pelo desenho entrelaçado das letras no muro. Composto de linhas verticais, curvas, linhas horizontais, diagonais e que constroem ou não formas geométricas. Letras distorcidas geralmente em três dimensões com peças que se sobrepõem, tendo em sua criação, a pintura interna da letra e o contorno com tinta spray. Tinta látex também pode ser utilizada no preenchimento interno das letras e do volume. Minha forma de atuação principal é escrever meu codinome nos muros e esta ação se traduz em autoafirmação. A atitude de escrever por escrever, não me prende a justificativas conceituais, propositais ou sentimentais e, justifica sim, a necessidade de se expressar. A existência do graffiti na rua, consequentemente expõe uma obra de arte que pode ser apreciada e interpretada por qualquer pessoa, que entenda ou que não entenda de arte.

 

CONTEXTO:

Em 27 de setembro de 2006, foi promulgada em São Paulo, a Lei Cidade Limpa. Esta, determina regras e punições para o funcionamento da publicidade dentro do território paulistano. Após implementação, a prefeitura iniciou uma serie de reformulações que implicou na retirada de grandes painéis de cartazes de publicidade, apagamento de graffiti e pixo. O apagamento de diversas letras e personagens que eu fiz em grandes avenidas, me trouxe um prejuízo histórico permanente. Partindo desta lamentável consequência, intensifiquei a minha preocupação em fazer o registro fotográfico das minhas obras. A única câmera acessível naquele momento, foi uma Kodak 177XF analógica. Tive que aprender todo o funcionamento na prática, pois não havia o manual de instruções e nem acesso à internet para ajuda. Posteriormente obtive uma Olympus Trip 500, também analógica e somente após alguns anos, obtive uma câmera digital, Fujifilm FinePix A800. Atualmente uso apenas Smartphones com sistema Android.

 

FERRAMENTAS DE EDIÇÃO:

É notável que algumas fotos tem a assinatura de ferramentas de edição de imagem. O Picasa integrou o Google fotos por algum tempo e é possível perceber que em algumas fotos que recortei, herdaram uma assinatura desta ferramenta. Não me recordo exatamente se já usei algum outro editor online. Não tenho muito conhecimento em edição de imagens além do nível básico. Eu uso a ferramenta Gimp, para tentar corrigir ou melhorar o enquadramento, além de tentar corrigir ou melhorar os níveis de luz, saturação, brilho e contraste.

 

Os trabalhos expostos aqui podem ser apreciados como material de portfólio, no entanto, não seguem o fluxo imediatista e efêmero das redes sociais. Se possível, marque uma foto como favorita, comente ou simplesmente visualize as obras. Agradeço pela visita.

 

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Prévias

  • JoinedAugust 2007
  • HometownSão Paulo
  • Current citySão Paulo
  • CountryBrasil
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