Sempre gostei de fotografia, mas faz pouco que comecei me dedicar a essa arte, chego a pensar que fui resgatado através dessa escolha, pois vivia uma busca incessante por algo que desse algum sentido à minha vida, além do trabalho e família. Assim, durante os últimos quinze anos procurei me encontrar em diversas formas de arte, passando pela pintura, saxofone e harmônica, mas consciente que ainda faltava algo que mantivesse a motivação de querer mais, de continuar buscando e seguir em frente. Agora sei que o que me faltava era aquela vontade de registrar o momento perfeito e fazer sempre uma fotografia melhor.

 

Hoje me considero um amador autodidata, um eterno aprendiz, apaixonado por imagens simples, inusitadas e por ângulos diferentes. Gosto de pensar que a melhor definição de minha relação com a fotografia está presente numa linda música do grande mestre Tom Jobim:

 

Eu sou apenas um pobre amador

Apaixonado

Um aprendiz do teu amor