Eliana Barros, também há quem lhe chame Ni ou mesmo Eli. Uma pessoa como tantas outras, um ser humano defeituoso e virtuoso, como os outros. Somos todos iguais, apesar das diferenças. Somos todos artistas de outros palcos, cada um com os seus brilhos e valores. Eu tenho os meus. Com os meus gostos, os meus defeitos e virtudes, a minha etnia, a minha raça, os meus objectivos e conquistas, tenho o meu estilo e forma de vestir, estar e ser.
Pessoa de emoções fortes e variadas. Ora dou sol, ora dou chuva. Sou agressiva por natureza, tal como qualquer ser humano. Na verdade penso que o homem é o maior animal que existe, uma besta por natureza. Agressivo e mau. Procuro saber quem sou. Não me conheço. Impossível conhecer tudo. Mas um pouco chega, quero saber contornar me, como se faz com o lápis no papel, ou um pincel na tela.
Sou o que sou e sou como sou. São poucas as pessoas que me compreendem e sabem como sou realmente, na verdade, também que não me interesso pelo que pensam de mim.
Há pessoas que perdem o tempo comigo, gastam-no a falar mal de mim. Por mim, tudo bem. Quando falam é sinal que lhes interesso. Não me orgulho de mim, mas sou o que sou e não posso, nem vou mudar por ninguém. Se mudar é única e exclusivamente por mim. Portanto, aceitem-me… Quem gosta. Gosta. Quem não gosta. Não gosta. Queres criticar? Tudo bem critíca. Aceito criticas. Aliás, agradeço criticas. Desde que saibam criticar com moderação.
Os meus gostos, são normais, são meus. Gosto de cada pessoa como ela é. Completa por si mesma. Gosto de quem gosta de mim. Não odeio, nem desgosto ou detesto quem não gosta de mim, ou mesmo quem não se interessa por mim. Óbvio que odeio certas pessoas. E odeio tanto quanto amo. Gosto de ser amada ou adorada, tal como gosto de amar e adorar. Não gosto de violência, nem agressividade. Gosto muito de fotografia, arte, música, motas, moda. Enfim, gosto da vida.
Já fiz cócegas a um amigo só para que deixasse de chorar, já me queimei a brincar com uma vela, já fiz um balão com a pastilha que se me colou na cara, já dancei em frente ao espelho. Já quis ser dançarina, pianista e estrela de cinema, já me escondi atrás da cortina e deixei os pés de fora.
Já roubei e também já me roubaram um beijo, já confundi os sentimentos, já tomei um caminho errado e ainda o sigo caminhando pelo desconhecido. Já raspei o fundo da panela onde se cozinhou a aletria, já chorei ao ouvir aquela música. Já tentei esquecer algumas pessoas e descobri que são as mais difíceis de esquecer. Já atravessei uma vedação para roubar fruta, já cai por uma escada. Já fugi de minha casa para sempre e voltei no instante seguinte. Já corri para não deixar alguém a chorar, já fiquei sozinha no meio de mil pessoas sentindo a falta de uma única. Já vi o pôr-do-sol mudar do rosado ao alaranjado, já bebi álcool até sentir os lábios dormentes. Já senti medo da escuridão, já tremi de nervos, já acordei a meio da noite e senti medo de me levantar.
Foram tantas as coisas que fiz, tantos os momentos fotografados pela lente da emoção e guardados nesse baú chamado coração.
- JoinedJuly 2008
- OccupationEstudante
- HometownArcos de Valdevez
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