O fotógrafo e retratista Arô Ribeiro nos exibe uma incrível galeria replena de instantâneos urbanos e de fácies, que buscam, de feitio dramático, retratar os extremos casuais e minoritários de uma sociedade atual e complexa. A sua galeria nos deixa - quase sempre - coagidos a ter que parar para observar, surpresos, o… Read more

O fotógrafo e retratista Arô Ribeiro nos exibe uma incrível galeria replena de instantâneos urbanos e de fácies, que buscam, de feitio dramático, retratar os extremos casuais e minoritários de uma sociedade atual e complexa. A sua galeria nos deixa - quase sempre - coagidos a ter que parar para observar, surpresos, o encontro da luz e da realidade em cada rosto retratado, indagando, a nós mesmos, quem seriam eles ou o que estariam eles ajuizando. É uma galeria refletiva de uma sociedade com múltiplas faces e multe estratificada, pela qual ele nos força a trafegar entre seus planos conduzidos pelas suas fotos, nas quais predomina a arte do B&W, desenhada em tons que vão dos cinzas mais escuros ao negro, acarretando o revelar do lado dramático da alma humana rodeada de mistério, solidão e sombra. Não é uma galeria para se alegrar, mas para ver, refletir e se emocionar. Se é ela perfeita na arte fotográfica é para mim difícil de julgar, mas, com a mais absoluta das certezas, ela é perfeita na sua capacidade de deixar impressa o sentimento que embala a alma agigantada do artista Arô. Parabéns pelo seu trabalho e que continue nos brindando, de maneira tão gratuita, com os frutos estéticos da sua alma, da sua percepção, do seu olhar e da sua impecavelmente direcionada lente. Flávio Jota de Paula

Grande! Foi num acaso que pude conferir seu trabalho: me joguei pra virada cultural e lá, em dado momento... fui até a Cultura pra checar o que tinha de novo (pra mim, que moro no interior longe). E aí encontro o belíssimo Flexões e daí são poucos dias para conseguir me concentrar e conectar com toda a experiência que … Read more

Grande! Foi num acaso que pude conferir seu trabalho: me joguei pra virada cultural e lá, em dado momento... fui até a Cultura pra checar o que tinha de novo (pra mim, que moro no interior longe). E aí encontro o belíssimo Flexões e daí são poucos dias para conseguir me concentrar e conectar com toda a experiência que se abriu naquelas poucas horas lá e em toda a arte que pude presenciar e está materializada no livro! É muito tesão e amor pra pouco tempo... Mas quero deixar aqui este testemunho, já que fez a graça de me adicionar também... que estou aqui por admiração-contemplação. Obrigado!