The Homeless - The Segregation of Poverty by Populisms and the Far Right
The Homeless - The Segregation of Poverty by Populisms and the Far Right
O Sem Abrigo - A Segregação da Pobreza Pelos Populismos e a Extrema Direita by Daniel Arrhakis (2025)
Em Portugal como em muitos países onde ascendem as teorias do Liberalismo Económico, de um Oligarquismo Tecnológico ou de uma Extrema Direita começam a surgir de novo os discursos populistas contra os mais pobres, os mais frágeis e excluídos.
Num discurso falacioso, tendencioso, ignóbil e sem escrúpulos morais, certos líderes como Trump, Milei ou partidos como o chega e André Ventura em Portugal segregam uma franja de cidadãos com fracos recursos e que necessitam de ser apoiados pelo Estado como bandidos, usurpadores ou preguiçosos que não querem trabalhar, sem distinção!
Para além do corte de fundos para ajudar os que mais precisam no Planeta como foi o fecho da USAID (United States Agency for International Development) feito por Trump estes políticos populistas pretendem ainda cortar ou simplesmente terminar com subsídios e abonos que sustentam neste momento uma parte significativa da franja da população mais pobre.
A taxa de pobreza na Argentina, que andava em torno dos 40% quando Milei tomou posse, disparou ao longo do ano e atingiu uns impressionantes 52,9% no final de 2024, o que significa que, só nesse ano, 3,4 milhões de argentinos foram empurrados para a pobreza.
Em Portugal o discurso segregacionista do Chega e de André Ventura coloca estas franjas da população mais fragilizada numa situação de suspeição geral de uso indevido de subsídios e abonos do estado e tem conduzido a uma revolta latente e crescente contra elas, ao ponto de se verificarem ataques a quem vive nas ruas!!
Se juntarmos a isto uma crescente inflação com grande incidência nos bens alimentares e no preço das casas e das rendas, muitas pessoas mesmo empregadas viram-se nos últimos tempos na iminência de ir para as ruas e engrossar o número dos que já lá vivem e dos que precisarão de apoio.
A Pobreza atinge hoje novos grupos, designadamente jovens à procura de primeiro emprego, trabalhadores com baixos salários e trabalhadores em geral a que se juntam os grupos tradicionais como pensionistas com baixas reformas, desempregados e incapacitados.
O discurso de ódio tem vindo a ganhar cada vez mais espaço dentro dos diferentes países da Europa e em Portugal não é exceção e apresenta-se como uma crescente ameaça à coesão social e aos valores da solidariedade. Em certas zonas e regiões as doações têm decrescido em virtude da desconfiança crescente!
A Retórica Populista em Portugal promete redistribuição de riqueza, mas as suas políticas favorecem elites económicas em detrimento dos mais frágeis como aliás vimos em países como os Estados Unidos ou Argentina.
E Mesmo neste último alguma recuperação foi feita á custa dos despedimentos de milhares de trabalhadores e das privatizações do sector do estado, cujo dinheiro da venda não se repetirá.
Urge, portanto, defender as políticas económicas e sociais que salvaguardem a coesão social e a proteção dos mais desfavorecidos contra um populismo indiferente.
Termino com uma frase minha que é também um desejo:
"Para enfrentar a crise da pobreza é necessário enfrentar a crise da desigualdade, da desinformação e da Indiferença!"
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The Homeless - The Segregation of Poverty by Populism and the Far Right
In Portugal, as in many countries where theories of Economic Liberalism, Technological Oligarchy or the Far Right are on the rise, populist discourses against the poorest, the most vulnerable and the excluded are beginning to emerge again.
In a fallacious, biased, despicable and unscrupulous discourse, certain leaders such as Trump, Milei or parties such as Chega and André Ventura in Portugal segregate a fringe of citizens with weak resources and who need to be supported by the State as bandits, usurpers or lazy people who do not want to work, without distinction!
In addition to cutting funds to help those most in need on the planet, such as Trump's closure of USAID (United States Agency for International Development), these populist politicians also intend to cut or simply end subsidies and benefits that currently support a significant part of the poorest segment of the population.
The poverty rate in Argentina, which was around 40% when Milei took office, soared throughout the year and reached an impressive 52.9% at the end of 2024, which means that, in that year alone, 3.4 million Argentines were pushed into poverty.
In Portugal, the segregationist discourse of Chega and André Ventura places these most vulnerable segments of the population in a situation of general suspicion of misuse of state subsidies and benefits and has led to a latent and growing revolt against them, to the point of attacks on those living on the streets!!
If we add to this growing inflation, with a major impact on food and housing and rent prices, many people, even those with jobs, have recently found themselves on the verge of taking to the streets and swelling the ranks of those already living there and those who will need support.
Poverty is now affecting new groups, notably young people looking for their first job, low-wage workers and workers in general, along with traditional groups such as pensioners with low pensions, the unemployed and the disabled.
Hate speech has been gaining more and more ground in the various countries of Europe, and Portugal is no exception, and it presents itself as a growing threat to social cohesion and the values of solidarity. In certain areas and regions, donations have been decreasing due to growing distrust!
Populist rhetoric in Portugal promises redistribution of wealth, but its policies favor economic elites to the detriment of the most vulnerable, as we have seen in countries such as the United States and Argentina.
And even in the latter, some recovery was achieved at the cost of laying off thousands of workers and selling off state sector privatizations, the money from which will not be returned.
Therefore, it is urgent to defend economic and social policies that safeguard social cohesion and protect the most disadvantaged against indifferent populism.
I will end with a phrase of mine that is also a wish:
"To face the crisis of poverty, we must face the crisis of inequality, misinformation and indifference!"
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The Homeless - The Segregation of Poverty by Populisms and the Far Right
The Homeless - The Segregation of Poverty by Populisms and the Far Right
O Sem Abrigo - A Segregação da Pobreza Pelos Populismos e a Extrema Direita by Daniel Arrhakis (2025)
Em Portugal como em muitos países onde ascendem as teorias do Liberalismo Económico, de um Oligarquismo Tecnológico ou de uma Extrema Direita começam a surgir de novo os discursos populistas contra os mais pobres, os mais frágeis e excluídos.
Num discurso falacioso, tendencioso, ignóbil e sem escrúpulos morais, certos líderes como Trump, Milei ou partidos como o chega e André Ventura em Portugal segregam uma franja de cidadãos com fracos recursos e que necessitam de ser apoiados pelo Estado como bandidos, usurpadores ou preguiçosos que não querem trabalhar, sem distinção!
Para além do corte de fundos para ajudar os que mais precisam no Planeta como foi o fecho da USAID (United States Agency for International Development) feito por Trump estes políticos populistas pretendem ainda cortar ou simplesmente terminar com subsídios e abonos que sustentam neste momento uma parte significativa da franja da população mais pobre.
A taxa de pobreza na Argentina, que andava em torno dos 40% quando Milei tomou posse, disparou ao longo do ano e atingiu uns impressionantes 52,9% no final de 2024, o que significa que, só nesse ano, 3,4 milhões de argentinos foram empurrados para a pobreza.
Em Portugal o discurso segregacionista do Chega e de André Ventura coloca estas franjas da população mais fragilizada numa situação de suspeição geral de uso indevido de subsídios e abonos do estado e tem conduzido a uma revolta latente e crescente contra elas, ao ponto de se verificarem ataques a quem vive nas ruas!!
Se juntarmos a isto uma crescente inflação com grande incidência nos bens alimentares e no preço das casas e das rendas, muitas pessoas mesmo empregadas viram-se nos últimos tempos na iminência de ir para as ruas e engrossar o número dos que já lá vivem e dos que precisarão de apoio.
A Pobreza atinge hoje novos grupos, designadamente jovens à procura de primeiro emprego, trabalhadores com baixos salários e trabalhadores em geral a que se juntam os grupos tradicionais como pensionistas com baixas reformas, desempregados e incapacitados.
O discurso de ódio tem vindo a ganhar cada vez mais espaço dentro dos diferentes países da Europa e em Portugal não é exceção e apresenta-se como uma crescente ameaça à coesão social e aos valores da solidariedade. Em certas zonas e regiões as doações têm decrescido em virtude da desconfiança crescente!
A Retórica Populista em Portugal promete redistribuição de riqueza, mas as suas políticas favorecem elites económicas em detrimento dos mais frágeis como aliás vimos em países como os Estados Unidos ou Argentina.
E Mesmo neste último alguma recuperação foi feita á custa dos despedimentos de milhares de trabalhadores e das privatizações do sector do estado, cujo dinheiro da venda não se repetirá.
Urge, portanto, defender as políticas económicas e sociais que salvaguardem a coesão social e a proteção dos mais desfavorecidos contra um populismo indiferente.
Termino com uma frase minha que é também um desejo:
"Para enfrentar a crise da pobreza é necessário enfrentar a crise da desigualdade, da desinformação e da Indiferença!"
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The Homeless - The Segregation of Poverty by Populism and the Far Right
In Portugal, as in many countries where theories of Economic Liberalism, Technological Oligarchy or the Far Right are on the rise, populist discourses against the poorest, the most vulnerable and the excluded are beginning to emerge again.
In a fallacious, biased, despicable and unscrupulous discourse, certain leaders such as Trump, Milei or parties such as Chega and André Ventura in Portugal segregate a fringe of citizens with weak resources and who need to be supported by the State as bandits, usurpers or lazy people who do not want to work, without distinction!
In addition to cutting funds to help those most in need on the planet, such as Trump's closure of USAID (United States Agency for International Development), these populist politicians also intend to cut or simply end subsidies and benefits that currently support a significant part of the poorest segment of the population.
The poverty rate in Argentina, which was around 40% when Milei took office, soared throughout the year and reached an impressive 52.9% at the end of 2024, which means that, in that year alone, 3.4 million Argentines were pushed into poverty.
In Portugal, the segregationist discourse of Chega and André Ventura places these most vulnerable segments of the population in a situation of general suspicion of misuse of state subsidies and benefits and has led to a latent and growing revolt against them, to the point of attacks on those living on the streets!!
If we add to this growing inflation, with a major impact on food and housing and rent prices, many people, even those with jobs, have recently found themselves on the verge of taking to the streets and swelling the ranks of those already living there and those who will need support.
Poverty is now affecting new groups, notably young people looking for their first job, low-wage workers and workers in general, along with traditional groups such as pensioners with low pensions, the unemployed and the disabled.
Hate speech has been gaining more and more ground in the various countries of Europe, and Portugal is no exception, and it presents itself as a growing threat to social cohesion and the values of solidarity. In certain areas and regions, donations have been decreasing due to growing distrust!
Populist rhetoric in Portugal promises redistribution of wealth, but its policies favor economic elites to the detriment of the most vulnerable, as we have seen in countries such as the United States and Argentina.
And even in the latter, some recovery was achieved at the cost of laying off thousands of workers and selling off state sector privatizations, the money from which will not be returned.
Therefore, it is urgent to defend economic and social policies that safeguard social cohesion and protect the most disadvantaged against indifferent populism.
I will end with a phrase of mine that is also a wish:
"To face the crisis of poverty, we must face the crisis of inequality, misinformation and indifference!"
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