af0810_6990
Ausência by John Donne, in Poemas Divinos,1607
“(...)
Ausência, escuta o meu protesto
Contra a tua força,
Distância e duração;
Para os corações constantes
Ausência é presença;
O tempo espera.
Meus sentidos querem seu movimento para fora,
Os quais, agora dentro,
A razão vence,
Redobrada pela secreta imagem dela;
Tal como os ricos que sentem prazer
Mais em esconder que em manipular tesouros.
Pela ausência este bom recurso ganhei:
Que posso alcançá-la
Onde ninguém a pode ver,
Em algum recanto fechado do meu cérebro:
Ali a abraço e a beijo;
E assim apreciá-la, e ninguém sente falta dela."
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Ausência by John Donne, in Poemas Divinos,1607
“(...)
Ausência, escuta o meu protesto
Contra a tua força,
Distância e duração;
Para os corações constantes
Ausência é presença;
O tempo espera.
Meus sentidos querem seu movimento para fora,
Os quais, agora dentro,
A razão vence,
Redobrada pela secreta imagem dela;
Tal como os ricos que sentem prazer
Mais em esconder que em manipular tesouros.
Pela ausência este bom recurso ganhei:
Que posso alcançá-la
Onde ninguém a pode ver,
Em algum recanto fechado do meu cérebro:
Ali a abraço e a beijo;
E assim apreciá-la, e ninguém sente falta dela."