Aventureiro, expedicionário, pensador, "self made man"... Difícil definir. Não sou muito afeito a rótulos. Seriedade, objetividade, franqueza e imparcialidade são algumas das minhas muitas características e que costumam chocar as pessoas num primeiro contato. Junte-se a isso um ecletismo singular e me distancio ainda mais do que se pode chamar de "convencional" apesar de me considerar uma pessoa simples...

Não faço amizades por interesse que não seja a própria amizade e que não tenham intenção de serem verdadeiras. Para mim, o equilíbrio e a lealdade estão acima de tudo.

A inquietude, a aventura, o desafio e a paixão pelo desconhecido correm nas veias com o sangue... Por isso a mochila nas costas e o jipe na estrada. Mochileiro sim, viajante e expedicionário! Sempre disposto a alcançar os recônditos mais distantes do Brasil e do mundo.

Me move a aventura na sua acepção mais pura e simples, a busca por novas visões do horizonte, além dos mares, vales e do outro lado das montanhas. Por isso tanto me fascinam os esportes ditos "radicais" ou "da natureza" como a escalada, o trekking, o rafting, o mergulho e outros. Não como fim em si mesmos, mas como meios de alcançar os lugares onde gosto de estar...

Desafiam-me o vento no rosto, as estradas mais distantes, as alturas das montanhas, a lama, a mata, o sol... e o instante, que levo a viajar pelas lembranças dos lugares por onde já andei!

... Só vamos brigar se você me chamar de turista!...

A seguir, uma citação que aprecio e considero bastante oportuna:

“Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu. Para um dia plantar suas próprias árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para desfrutar do calor. E o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o próprio teto. Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser... é preciso questionar o que se aprendeu. É preciso ir tocá-lo”. Amyr Klink (Mar sem Fim)